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filosofia

Felippe Ro mero - 111.152.23 4 -02


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Questão 1 Conhecimento A Filosof ia Grega Filosof ia T eoria do conhecimento em Platão

Sócrates:
(...)
A verdade, em suma, é que nenhum desses elementos admite explicação; só podem ser nomeados; é só o que tem: nome.
Diferentemente se passa com os compostos desses elementos: por serem complexos, são expressos por uma
combinação de nomes, pois a essência da de nição consiste numa combinação de nomes. A esse modo, as letras são
inexplicáveis e desconhecidas, porém percebidas pelos sentidos, ao passo que as sílabas são conhecíveis, explicáveis e
podem ser objeto da opinião verdadeira. Por isso, quando alguém forma opinião verdadeira de qualquer objeto, sem a
racional explicação, ca sua alma de posse da verdade a respeito desse objeto, porém sem conhecê-lo. Pois quem não
sabe nem dar nem receber explicação de alguma coisa, carece do conhecimento dessa coisa...

Platão. Teeteto (o conhecimento) (Portuguese Edition) (Locais do Kindle 929-934). Edição do Kindle.

De acordo com o trecho, a linguagem é capaz de

A demonstrar a verdade incontestável.

B nomear os elementos antes desconhecidos.

C estimular a busca da verdade interior.

D ligar explicação e opinião verdadeira.

E possibilitar o conhecimento da verdade.

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Questão 2 Présocráticos Conhecimento A Filosof ia Grega Filosof ia

A música, com efeito, é o melhor exemplo do que queriam dizer os pitagóricos. A música, como tal, só existe em nossos
nervos e em nosso cérebro; fora de nós ou em si mesma (no sentido de Locke), compõe-se somente de relações
numéricas quanto ao ritmo, se se trata de sua quantidade, e quanto à tonalidade, se se trata de sua qualidade, conforme se
considere o elemento harmônico ou o elemento rítmico. No mesmo sentido, poder-se-ia exprimir o ser do universo, do
qual a música é, pelo menos em certo sentido, a imagem, exclusivamente com o auxílio de números. E tal é, estritamente, o
domínio da química e das ciências naturais. Trata-se de encontrar fórmulas matemáticas para as forças absolutamente
impenetráveis.

(Nitzsche. In: Os pré-socráticos: vida e obra (Os pensadores). São Paulo: Nova Cultural Ltda, 1996)

Nesse fragmento, Nietzsche aproxima a perspectiva pitagórica com a das ciências naturais . Essa perspectiva manifesta um
pressuposto, a
A mutação ontológica dos entes.

B compreensão da realidade a partir da quantidade.

C impossibilidade do conhecimento transcendente.

D sistematização crítica da racionalidade.

E aplicação da estética à epistemologia.

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Questão 3 Ética Filosof ia Sócrates Platão e Aristóteles

Entrega-te, pois, a mim, como o lho de uma parteira que também é parteiro, e quando eu te formular alguma questão,
procura responder a ela do melhor modo possível. E se no exame de alguma coisa que disseres, depois de eu veri car que
não se trata de um produto legítimo mas de algum fantasma sem consistência, que logo arrancarei e jogarei fora, não te
aborreças como o fazem as mulheres com seu primeiro lho. Alguns, meu caro, a tal extremo se zangaram comigo, que
chegaram a morder- me por os haver livrado de um que outro pensamento extravagante. Não compreendiam que eu só
fazia aquilo por bondade. Estão longe de admitir que de jeito nenhum os deuses podem querer mal aos homens e que eu,
do meu lado, nada faço por malquerença pois não me é permitido em absoluto pactuar com a mentira nem ocultar a
verdade.

Platão. Teeteto (o conhecimento) (Portuguese Edition) (Locais do Kindle 136-141). Edição do Kindle.

Nesse fragmento, Sócrates explica o que seria a maiêutica, que pode ser associada à prática de

A ironizar o oponente.

B sofismar com a verdade.

C debater visando a aporia.

D estimular o cuidado de si.

E desprezar as ideias do outro.

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Questão 4 Conhecimento A Filosof ia Grega Aristóteles Metaf ísica

A sapiência é a mais perfeita das ciências. Quem a detém deve saber não só o que deriva dos princípios, mas também a
verdade acerca dos princípios. Assim, a sapiência pode ser chamada ao mesmo tempo de intelecto e ciência, e,
encabeçando todas as ciências, será a ciência das coisas mais excelentes.

ARISTÓTELES, Metafísica. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

Nesse fragmento, Aristóteles, ao falar da sabedoria, manifesta sua concepção sobre a ciência mais elevada. Segundo ele,
tal conhecimento teria caráter
A contemplativo.

B ativo.

C cético.

D epistemológico.

E transcendente.

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Questão 5 Présocráticos Introdução à Filosof ia Pensamento científ ico

“Não se trata do fogo (ou do quente ou do calor) que percebemos em nossa experiência. O fogo-quente-calor de nossa
experiência é uma das qualidades determinadas em múltiplas do mundo, juntamente com o frio, o seco, o úmido. O fogo
primordial – que Heráclito também chama de logos – é aquilo que, por sua própria natureza e força interna, se transforma
em todas as outras e é nelas transformados sem cessar.”

Heráclito foi um filósofo pré-socrático. Sobre os filósofos pré-socráticos, é correto afirmar que:

A Não são considerados os primeiros filósofos da Grécia.

B São conhecidos como filósofos da metafísica.

C Tinham a natureza como objeto de investigação.

D Acreditavam na imutabilidade do ser.

E Diziam ser a água a arkhé do universo.

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Questão 6 Présocráticos Dialética moderna Hegel e Marx Filosof ia

Tanto Nietzsche quanto Hegel tiveram papel importante em pôr em evidência o valor de Heráclito. O vir-a-ser do lósofo
grego encantou os dois alemães. Tendo em vista os comentários dos dois pensadores modernos em relação a Heráclito,
pode-se dizer que

A os dois valorizam Heráclito pela descoberta da dialética.

B Hegel pretende mostrar que o filósofo grego desenvolvera uma noção próxima de sua dialética.

C Nietzsche se vale do filósofo grego para contra-argumentar em relação ao fundamentalismo presente desde
Heráclito.

D Tanto Nietzsche quanto Hegel destacam a mudança para ressaltar a vontade de potência.

E Nietzsche se vale da argumentação de Heráclito para refutar Platão e seu idealismo.

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Questão 7 Conhecimento A Filosof ia Grega Filosof ia T eoria do conhecimento em Platão

“Em A República, Platão parte do princípio segundo o qual o conhecimento é proporcional ao ser, de modo que aquilo que
é ser em grau máximo pode, com exclusividade, ser perfeitamente conhecido, posto que o não - ser é absolutamente
incognoscível. Entretanto, como existe uma realidade intermediária entre o ser e o não- ser, isto é, o sensível, que é uma
mescla de ser e não-ser enquanto sujeito ao devir, Platão acaba por concluir que também desse "intermediário" existe um
conhecimento igualmente intermediário entre ciência e ignorância: um tipo de conhecimento que não se identi ca com o
conhecimento verdadeiro, cujo nome é "opinião" (doxa).”

A partir desse fragmento de um comentador e das ideias de Platão, são feitas as seguintes afirmações:

I. As ideias, por serem perfeitas e imateriais, não podem ser conhecidas, somente intuídas.

II. A opinião é um conhecimento intermediário, no qual verdade e falsidade se mesclam.

III. O mundo em que vivemos, sensível, também é intermediário.

IV. A opinião é apropriada ao mundo sensível; o conhecimento, ao mundo inteligível.

Assinale a alternativa correta.

A Somente a afirmativa III é verdadeira.

B Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.

C Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.

D Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

E As afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras

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Questão 8 Présocráticos Conhecimento A Filosof ia Grega Filosof ia

“Em Heráclito já emerge uma série de elementos relativos à verdade e ao conhecimento. É preciso estar atento em relação
aos sentidos, pois estes se detêm na aparência das coisas. E também é preciso se precaver quanto às opiniões dos
homens, que se baseiam nas aparências. A Verdade consiste em captar, para além dos sentidos, a inteligência que governa
todas as coisas. E Heráclito sente-se como que o profeta dessa inteligência, daí o caráter oracular de suas sentenças e o
caráter hierático de seu discurso.”

(Reale, G & Antiseri, D. “História da Filosofia”, vol.I. São Paulo: Paulus, 1990)

Para Heráclito, para poder apreender o logos universal (verdade), é preciso:

A confiar nas intuições oraculares.

B certificar-se de que os outros pensam como nós.

C seguir as opiniões dos mais sábios.

D afastar-se do empiricismo.

E aceitar que o conhecimento é duvidoso e incerto.

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Questão 9 Présocráticos Conhecimento A Filosof ia Grega Filosof ia

A maior parte dos primeiros lósofos considerava como os únicos princípios de todas as coisas os que são da natureza da
matéria. Aquilo de que todos os seres são constituídos, e de que primeiro são gerados e em que por m se dissolvem. Pois
deve haver uma natureza qualquer, ou mais do que uma, donde as outras coisas se engendram, mas continuando ela a
mesma.

ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

O texto aristotélico, ao recorrer à cosmogonia dos pré- -socráticos, salienta a preocupação desses filósofos com a

A mutação ontológica dos entes.

B alteração estética das condutas.

C transformação progressiva da ascese.

D sistematização crítica do conhecimento.

E modificação imediata da espiritualidade.

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Questão 10 Conhecimento A Filosof ia Grega Filosof ia T eoria do conhecimento em Platão

(...) eu não me satis z com a vossa exposição sobre a justiça e a injustiça. Desejo conhecer a sua natureza e qual o poder
próprio de cada uma, considerada em si mesma, na alma em que reside, sem considerar as recompensas que proporcionam
e as suas consequências. (Platão. A República (p. 43). Edição do Kindle.)

Nesse trecho do livro I. de A República, o interlocutor de Sócrates, demonstra que sua curiosidade em de nir justiça é
marcada pelo

A relativismo

B essencialismo

C casuísmo

D empirismo

E cinismo

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Questão 11 Conhecimento A Filosof ia Grega Introdução à Filosof ia Filosof ia

As histórias da loso a emprenham-se em mostrar a riqueza das variações sobre esse tema idealista. Esquecem que o
problema não está na variação mas no eterno refrão do velho serrote musical do tem. Certamente, Platão não é Descartes,
que não é Kant, mas esses três, partilhando vinte séculos de mercado idealista, açambarcaram a loso a, ocupam todo o
lugar, e não deixam nada para o adversário, nem mesmo migalhas.

(Onfray, M. Contra-história da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2009)

Nesse trecho, o autor expressa uma crítica em relação ao tipo de loso a fundada por Platão. No texto, o autor menciona
que os lósofos adversários foram calados pela loso a o cial. Uma loso a quemanifestasse o contrário do idealismo
platônico deveria ter como traço o(a)
A materialismo sensualista.

B metafísica naturalista.

C empirismo transcendental.

D racionalismo a priori.

E idealismo cético.

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Questão 12 Conhecimento A Filosof ia Grega Filosof ia T eoria do conhecimento em Platão

Conhecer, diz Platão, é recordar a verdade que já existe em nós; é despertar a razão para que ela se exerça por si mesma.
Por isso, Sócrates fazia perguntas, pois, através delas, as pessoas poderiam lembrar-se da verdade e do uso da razão. Se
não nascêssemos com a razão e com a verdade, indaga Platão, como saberíamos que temos uma ideia verdadeira ao
encontrá-la? Como poderíamos distinguir o verdadeiro do falso, se não nascêssemos conhecendo essa diferença?

(Chauí, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000).

Nesse fragmento, Marilena Chauí, explica qual a concepção de conhecimento que rege a doutrina platônica. Assinale a
alternativa que manifesta a doutrina e a consequente forma de atingir a verdade.

A inatismo e reminiscência.

B racionalismo e método.

C idealismo e iluminação divina.

D materialismo e empirismo .

E fé e graça.

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Questão 13 Conhecimento A Filosof ia Grega Aristóteles Filosof ia

É da memória que deriva aos homens a experiência: pois as recordações repetidas da mesma coisa produzem efeito duma
única experiência, e a experiência quase se parece com a ciência e a arte. Na realidade, porém, a ciência e a arte (técnica)
vêm aos homens por intermédio da experiência, porque a experiência, como a rma Polos, e bem, criou a arte, e a
inexperiência, o acaso. E a arte aparece quando, de um complexo de noções experimentadas, se exprime um único juízo
universal dos [casos] semelhantes. (ARISTÓTELES. Metafísica I,

V. II, São Paulo, 1984, adaptado).

Nesse fragmento, Aristóteles diz que


A a ciência baseada na técnica é o fim último do homem.

B a técnica baseada na experiência leva ao caos.

C experiência e memória são degraus para o conhecimento técnico

D sem um juízo universal sobre as coisas não há experiência.

E somente a experiência basta para o conhecimento das coisas.

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Questão 14 Conhecimento A Filosof ia Grega Filosof ia Sócrates e os sof istas

“Os deveres variam segundo o momento, a idade, a característica social; uma mesma ação pode ser boa ou má
dependendo do seu sujeito. Está claroqueessetrabalho teorético, feito sem bases metafísicas e sem princípios absolutos,
comporta uma ampla aceitação de opiniões correntes: e isso explica aquela estranha mistura de novo e tradicional que
encontramos em Górgias"

(Reale, G & Antiseri, D. “História da Filosofia”, vol.I. São Paulo: Paulus, 1990)

No fragmento, acima, cita-se um estudioso dos sofistas, M. Migliori que explica as ideias de Górgias. No fragmento, expõe-
se a concepção ética desse sofista, que podemos classificar como

A moralista

B metafísica

C apriorística

D situacionista

E utilitária

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Questão 15 Présocráticos Conhecimento A Filosof ia Grega Filosof ia

A música, com efeito, é o melhor exemplo do que queriam dizer os pitagóricos. A música, como tal, só existe com nossos
nervos e nosso cérebro; fora de nós ou em si mesma (...),compõem-se somente de relações numéricas quanto ao ritmo, se
se trata de sua quantidade, e quanto à tonalidade, se se trata de sua qualidade, conforme se considere o elemento
harmônico ou o rítmico. No mesmo sentido, poder-seia exprimir o ser do universo, do qual a música é, pelo menos em
certo sentido, a imagem, exclusivamente com o auxílio de números.

NIETZSCHE, F. “Os Pitagóricos”. In: Os Pensadores – Pré-socráticos. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

A Pitágoras atribui-se a consideração de arqué como sendo


A porção mínima da matéria.

B o princípio de indeterminação.

C qualidade única dos seres, uma essência imutável.

D extensão dos corpos percebidos pelos sentidos.

E substrato quantitativo e qualitativo dos elementos da physis.

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Respostas:

1 D 2 B 3 D 4 A 5 C 6 B 7 C 8 D 9 A 10 B 11 A

12 A 13 C 14 D 15 E

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