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Turma:3º anos
Unidade:
Disciplina: FILOSOFIA Data: / /
Professor(a): LEONARDO AUGUSTO SILVÉRIO Aula remota nº :
Aluno (a):
As Fontes do Conhecimento
Um dos temas tratados na teoria do conhecimento – e que se enquadra no problema das fontes do
conhecimento – é a relação entre sensação, crença e conhecimento. O professor Newton Carneiro da
Costa, especialista em lógica e teoria do conhecimento científico, defende, por exemplo, que todo
conhecimento é crença, mas nem toda crença é conhecimento. Explica Da Costa:
O Sr. X pode acreditar (crer) que há vida em Netuno e ser um fato que em tal planeta haja
vida,inclusive análoga a da Terra. Todavia, ainda não se tem conhecimento em acepção
estrita, a menos que X possua justificação para sua crença.” (DA COSTA, 1997, p. 22)
O que se passa neste caso é que pode haver uma coincidência entre a crença do Sr. X e a
realidade da existência objetiva de vida em Netuno. Mas o Sr. X não sabe em que condições há vida lá,
que procedimentos foram usados para se constatar isso, etc. Da Costa afirma que, pelo menos em ciência –
mas, defendemos nós, igualmente em teoria do conhecimento – para se ter conhecimento é preciso ter
uma crença justificada. Isso quer dizer que, se o tópico é da área de matemática pura, você precisará
demonstrar aquele ponto que diz conhecer, se for um caso de física ou economia, terá que mostrar
conhecimento das leis que governam tais áreas, ter acesso aos testes críticos, etc.
O que foi dito acima nos leva a constatar que uma pessoa tem basicamente três níveis de
consciência, cada qual correspondendo a uma perspectiva que dá corpo a sua visão do mundo. Esses três
níveis são: sensação, crença e conhecimento. A sensação é o nível em que nosso contato com o mundo é
puramente físico ou emocional. A crença, por seu lado, é um estado mental, uma representação de um
determinado estado de coisas. Segundo Moser (2004), a crença fornece ao indivíduo uma espécie de
esquema do mundo. Nesse sentido, ela mantém uma conexão importante com o conhecimento, como
veremos. Por fim, o conhecimento propriamente dito é a capacidade de justificarmos e validarmos
nossas sentenças sobre as coisas.
1) Quais são os elementos principais que impulsionam todo o esforço das teorias do conhecimento?
2) Com suas palavras, explique a afirmativa do professor: “todo conhecimento é crença, mas nem toda
crença é conhecimento”.
3) De acordo com professor, o que se entende como crença justificada ?
4) Explique o que é sensação, crença e conhecimento.
5) Quem foi Platão? E Protágoras? Faça uma breve pesquisa de cada um.
6) Ao dizermos que “(...)o homem é a medida de todas as coisas, das que são e das que não são. (Teeteto,
152c)., Protágoras inaugura uma forma de relativismo. Com base nisso responda: O relativismo pode ser
desenvolvido como uma forma de conhecimento?
7) Por que Protágoras é considerado o primeiro relativista da história?