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sociologia “Rejeitamos a sabedoria e o

conhecimento, porque eles vêm


diretamente do Criador e da

DA EDUCAÇÃO criação, enquanto as fantasias


e a imaginação vêm de nosso
narcisismo e egocentrismo”.
JOÃO LÉO PINTO LIMA - VALDEMIR BEZERRA DA SILVA -
N. Keppe, A Libertação pelo Conhecimento – A
MARIA REGINA TEIXEIRA WECKWERTH
Idade da Razão, 2ª. ed. 2001, p. 16
SUPERVISÃO CIENTÍFICA
CLÁUDIA BERNHARDT DE SOUZA PACHECO

Educação e Pedagogia
JOÃO LÉO PINTO LIMA
VALDEMIR BEZERRA DA SILVA
MARIA REGINA TEIXEIRA WECKWERTH

sociologia
DA EDUCAÇÃO

São Paulo
Proton Editora e Tecnologia Ltda
2023

3
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Lima, João Léo Pinto


Sociologia da Educação [livro eletrônico] / João
Léo Pinto Lima, Valdemir Bezerra da Silva, Maria
Regina Teixeira Weckwerth ; organização Luciara
Batista Avelino ; Cláudia Bernhardt de Souza Pacheco
; Mara Lúcia Szankowski ; Renata Cristina Macedo. --
São Paulo : Proton Editora e Tecnologia Ltda., 2023.
ePDF

ISBN 978-65-5789-074-5

1. Educação - Sociologia I. Silva, Valdemir


Bezerra da. II. Weckwerth, Maria Regina Teixeira.
III. Avelino, Luciara Batista. IV. Pacheco, Cláudia
Bernhardt de Souza. V. Szankowski, Mara Lúcia. VI.
Macedo, Renata Cristina. VII. Título.

23-143603 CDD-306.43
Índices para catálogo sistemático:

1. Sociologia da educação 306.43

Eliane de Freitas Leite - Bibliotecária - CRB 8/8415

4
JOÃO LÉO PINTO LIMA
VALDEMIR BEZERRA DA SILVA
MAURÍCIO GONÇALVES DOMINGUES

sociologia
DA EDUCAÇÃO

5
Supervisora Científica
Cláudia Bernhardt de Souza Pacheco

Autores
João Léo Pinto Lima
Valdemir Bezerra da Silva
Maria Regina Teixeira Weckwerth

Capa e Projeto Gráfico


Renata Cristina Macedo

Ilustração da Capa
Fonte https://movinovacaonaeducacao.org.br/noticias/inovacao-para-garantir-di-
reito-a-educacao/

Diagramação
Mara Lúcia Szankowski

Impressão
Gráfica Energética Ltda.
Rua Pirajussara 413 – Butantã
05510-020 – São Paulo – SP

ISBN 978-65-5789-074-5

Copyright © 2023 Proton Editora e Tecnologia Ltda


Todos os Direitos Reservados

1ª edição, 2023

6
sumário

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 09
2. OBJETIVOS E MÉTODOS EDUCACIONAIS ..................................................................... 12
3. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ........................................................................................ 13
3.1 A filosofia de vida social ............................................................................................... 13
3.2 Psico-sócio-patologia ................................................................................................... 13
3.2.1 Psicopatologia ........................................................................................................... 13
3.2.2 Sociopatologia .......................................................................................................... 13
4. CONCEPÇÃO PSICANALÍTICA TRILÓGICA DA SOCIEDADE ........................................ 14
5. ALGUNS FILÓSOFOS RELEVANTES NA HISTÓRIA DENTRO DA ÁREA
DA EDUCAÇÃO .............................................................................................................. 18
6. EDUCAÇÃO INCLUSIVA SEGUNDO A UNESCO ........................................................... 23
7. ALGUNS TEMAS RELACIONADOS À SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO .......................... 24
7.1 Teoria crítica ................................................................................................................. 24
7.2 Igualdade ....................................................................................................................... 25
7.3 Luta de classes .............................................................................................................. 25
8. FATORES PSICOLÓGICOS ALÉM DO ELEMENTO SOCIAL NA EDUCAÇÃO ............... 27
9. FATORES PSÍQUICOS E SOCIOLÓGICOS NA EDUCAÇÃO .......................................... 27
10. A FINALIDADE DA EDUCAÇÃO ................................................................................... 31
11. DIRETRIZES BÁSICAS PARA UMA EDUCAÇÃO CORRETA ......................................... 32
12. O PAPEL DA VONTADE ............................................................................................... 34
13. SENTIMENTO, PENSAMENTO E AÇÃO NO BEM ...................................................... 36
14. EDUCAÇÃO TRILÓGICA .............................................................................................. 37
15. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 39
16. ADENDOS .................................................................................................................... 40
16.1 Notas ............................................................................................................................ 40
16.2 Lista das imagens ....................................................................................................... 42
16.3 Lista dos vídeos .......................................................................................................... 44

SOBRE OS AUTORES ......................................................................................................... 45


SOBRE AS FACULDADES TRILÓGICAS ............................................................................. 47

7
8
1

Introdução

9
10
A Sociologia fazia parte da Filosofia antes de o filósofo francês Augusto Comte (1798-
1857) cunhar esse termo, fazendo-a surgir então como ciência independente e separa-
da das demais disciplinas humanas em 1838. Ele a dividiu em dois ramos principais: 1.
estatística social (ou estudo das forças que mantêm a sociedade unida; e 2. dinâmica
social (ou estudo das causas das mudanças sociais)1.

Figura 1:
Augusto Comte

A sociologia em geral, estuda a sociedade e seus fenômenos culturais, econômicos,


religiosos e outros. Ela enfoca a sociedade principalmente quanto à sua estrutura, seus
grupos, a família, as classes em que é dividida e a compõem, bem como os papeis que
os indivíduos nela desempenham2.

Figura 2:
Karen Lynn

E quanto à Sociologia da Educação, também conhecida como Fundamentos Sociais


da Educação, o que é e do que trata?

11
É a área da educação, ou da sociologia, que estuda os fatores sociais que influenciam
e que são influenciados por todas as estruturas e processos educacionais. Ela abrange
vários tópicos, como a teoria crítica, o pós-modernismo, igualdade e excelência, gênero,
diversidade cultural, educação multicultural e alienação, entre outros3.

Tarefas tradicionalmente associadas ao ensino, como desenvolvimento de habili-


dades, treinamento cognitivo, reprodução cultural e preparo para a cidadania, entre
outras, com a Sociologia da Educação, passaram a encarar novas perspectivas educa-
cionais, tais como a vida social na escola, formas de interação, as influências da família,
do grupo de amigos e da sociedade por ocasião em que a criança se torna um ser social
(socialização), a mobilidade e interação entre classes sociais, raça e gênero nos am-
bientes educacionais, o papel da influência, do poder e da riqueza, o papel das elites e
classes dominantes, bem como outros aspectos sociais que influem na educação.

Por outro lado, visando também corrigir alguns inconvenientes da educação elitista
e classista, que proporcionava educação para uma sociedade dividida entre uma elite
privilegiada e o ‘povo’, os objetivos da sociologia da educação passam a ser: igualdade,
riqueza e status para todos, para minimizar a luta entre classes, as tensões políticas e
antagonismo econômico entre ricos e pobres, a exploração das classes menos privile-
giadas em favor das dominantes, e, consequentemente, minimização dos conflitos.

Figura 3:
Educação inclusiva

2. Objetivos e métodos educacionais (fatores determinantes de sua es-


colha)

No Fórum Preliminar da Associação STOP a Destruição do Mundo, realizado de 27 a


30 de maio de 1993 em Lisboa, um grupo de educadores da Escola Norberto Keppe, de
Portugal, apresentou um trabalho sobre como dar um STOP à destruição da educação4.

Nele, a pedagoga e psicoterapeuta Hatch mostrou, juntamente com uma equipe de


colaboradores, que os objetivos e métodos educacionais são escolhidos com base nos
seguintes fatores: 1. Concepção da educação; 2. Filosofia de vida social; e 3. Psicosso-
ciopatologia.

12
3. Concepção da educação

3.1 A filosofia de vida social

Diz Keppe: “O setor educacional é derivado diretamente da filosofia de vida da nação


– e, se for errôneo, levará as novas gerações e o país a um total declínio”5.

A concepção de mundo de cada educador, pensador ou cientista sofre influência da


filosofia de vida predominante na sociedade em que está inserido, a qual pode conter
maior ou menor grau de acertos e erros. Porém, nem sempre se consegue distinguir
bem o certo do enganoso na busca do verdadeiro conhecimento.

3.2 Psico-sócio-patologia (fator de maior influência)

Por sua vez, tanto a concepção individual de educação como a filosofia de vida so-
cial sofrem a influência da psicossociopatologia, ou seja, os fatores patológicos da vida
psicossocial. Por esse motivo, ela precisa ser bem conhecida, para que possa ser neu-
tralizada.

3.2.1 Psicopatologia

Os problemas psicológicos individuais, como a inveja, a inversão, a ira, a megaloma-


nia e a teomania (esta última explicada mais adiante), o desejo de corromper, omitir,
negar ou distorcer a realidade, etc., quando não conscientizados, têm levado suces-
sivos autores do campo educacional a falhar na concepção do real, a ter concepções
fantasiosas (fora do conhecimento genuíno) e a organizar, mesmo sem perceber cla-
ramente, um trabalho inadequado à natureza humana, que se torna prejudicial a si
mesmos e aos demais. Admitir perceber a psicopatologia em si mesmo e nos outros é,
portanto, fator fundamental para que se possa gradualmente neutralizá-la, na medida
do possível, visando uma correção dos erros passados e uma realização educacional
cada vez mais aperfeiçoada no futuro.

3.2.2 Sociopatologia

A mesma conscientização deverá ocorrer também com a sociopatologia (os pro-


blemas sociais), que é constituída basicamente pelos seguintes fatores: 1. A obsessão
dos indivíduos mais patológicos em adquirir poder; 2. O agravamento de sua patologia
quando conseguem adquirir o poder que procuram; 3. O perigo em que colocam toda
a sociedade através de sua atitude mórbida (ira, inveja, ódio, megalomania, etc.); 4. O
pacto que a população faz com os poderosos da economia (devido à própria patologia
não conscientizada de cada membro do povo), no sentido de apoiá-los em suas atitudes
destrutivas.

13
A existência da sociopatologia faz com que a educação seja conduzida de maneira
a não atingir seus fins mais elevados, mas, em vez disso, servir os interesses escusos
daqueles no poder, e os das populações com eles pactuadas, dominados ambos pela
psicopatologia não percebida, não conscientizada.

Por fim, o grupo de pesquisadores conclui sua comunicação no Fórum, reforçando


que tudo isso ocorre em meio inconscientizado e, por isso mesmo, deve ser conhecido,
para que sua correção seja levada a efeito.

Figura 4:
N. Keppe

4. Concepção psicanalítica trilógica da sociedade

O psicanalista e cientista social N. R. Keppe realiza em sua obra uma análise psicanalí-
tica da sociedade, constatando seus valores, bem como as atitudes patologias que a dis-
torcem. Para ele, como “a aparelhagem psíquica do ser humano está desarranjada, ele
construiu uma organização social errônea, que está levando a civilização à destruição”6.

A sociedade é fruto de uma interação entre o indivíduo, com sua vida psíquica, e o
conjunto das pessoas, que constitui a sociedade que o homem cria. Diz ele em seu livro
A Libertação dos Povos, a Patologia do Poder:

O fato social é um fato psicológico; se Durkheim tivesse falado assim, teríamos


encontrado a base para o conhecimento da sociedade, porque ela é a mani-
festação coletiva da consciência individual, O que o ser humano esconde no
recesso de seu lar e dentro das instituições, aparece com clareza na vida social;
por este motivo, não há quem não se interesse pelos acontecimentos políticos,
econômicos ou religiosos, mas poucos conseguem estabelecer relação entre o
externo e o interno. Com a Ciência Trilógica, isto se tornou possível, devido ao
acerto que houve a respeito da psicopatologia (inveja, megalomania, narcisis-
mo, teomania)7.

No entanto, completa ele que, em sua origem “a sociedade em si é boa e só deixa de


ser assim depois que é deformada, negada ou omitida em sua realidade...”8.

14
Diz o psicanalista que o verdadeiro equilíbrio advém da sociedade, formada por ho-
mens, mulheres, crianças e idosos, funcionando como um todo – e o desequilíbrio acon-
tece em grupos que são organizados diferente desse conjunto de fatores, por exemplo,
os que vivem à parte da sociedade em si9.

E continua ele, dizendo que originalmente a sociedade era perfeita. Porém, devido à
sociopatologia, ela está sempre sendo omitida, negada ou deturpada em sua estrutura
original. Embora o ser humano tenha se colocado como vítima da sociedade (o ser hu-
mano nasce bom, e a sociedade o corrompe, como falou o filósofo francês Jean-Jacques
Rousseau), o que não deixa de ser verdade, até certo ponto; o mais importante consiste
em perceber uma influência mútua: o homem ajudando ou corrompendo a sociedade,
e a vida social protegendo ou destruindo o ser vivente.

Para Keppe, o que existe é um processo dialético, pois o indivíduo é o espelho de seu
grupo social, e a sociedade é espelho também das pessoas que a compõem. Acredita
ele que é fundamental agora conscientizar o pacto de alienação que foi feito entre os
seres humanos e suas instituições, entre as famílias e os grupos sociais10.

Em sua análise, afirma que na sociedade há dois tipos de organizações: uma, que
está a serviço da grande sociedade, para desenvolvê-la e aperfeiçoá-la, e outra que
cuida de seus próprios interesses, tentando aproveitar o que pode, mas só para os seus
membros, sendo nociva para o bem-estar humano em geral. Da mesma forma o povo,
por sua vez, em sua maioria também deseja usar a sociedade e suas instituições para
seu próprio proveito, colocando-se acima das organizações sociais, das quais depende.

Escreve o psicanalista que o campo da patologia contém duas áreas que não podem
ser confundidas: uma é a da psicopatologia e outra da sociopatologia. A primeira diz
respeito aos problemas internos (intrapsíquicos), que devem ser analisados psicolo-
gicamente. Afirma que, nesse nível individual, a pessoa é vítima de si mesma, de seus
problemas. A segunda área diz respeito às dificuldades sociais. Aqui, a pessoa se torna
vítima da sociedade doente.

Figura 5:
Vitimas de sociedade
doente

O autor explica que o indivíduo é invertido, ou seja, negligencia sua natureza autên-
tica, que é constituída originalmente pelo bem, verdade e beleza (na criação), e valoriza
atitudes de megalomania (teomania) e inveja (que são atitudes artificiais, adotadas con-
tra a sua essência original criada). Agindo assim, a pessoa desenvolve uma vida na qual

15
seu sentimento, pensamento e ações são invertidos, e em seguida, cria também uma
sociedade com as mesmas características.

Veja como Keppe explana tal situação:

Vídeo 1:

Figura 6:
STOP Indivíduo e
sociedade invertidos
(6’23”)

Divide a vida social em dois tipos de pessoas; o primeiro, composto daquelas que
procuram viver as suas idéias a priori (baseadas em suas fantasias e imaginações, ten-
tando fazer com que tudo gire ao redor de seus pensamentos); e o segundo tipo, cons-
tituído pelas pessoas que procuram se adaptar à realidade e reconhecem que é funda-
mental organizar sua vida em função do mundo exterior.

Para o psicanalista, “quanto mais sã é a pessoa, mais sofre por causa dos males so-
ciais, e quanto mais doente ela é, mais faz sofrer a vida social”11.

Em seguida, alerta para a necessidade de se ter consciência da existência desses dois


tipos de males da humanidade: a patologia individual, e a social (mais perigosa ainda).

O indivíduo doente psiquicamente leva à construção de uma sociedade igualmente


problemática, como no esquema abaixo:

Figura 7:
Indivíduo e sociedade

16
O indivíduo expandiu para a grande sociedade seus problemas psicológicos pesso-
ais, como, entre outros, seu desejo de poder e domínio de outras pessoas (megaloma-
nia e teomania), sua inveja, sua inversão de valores, de modo que a humanidade está
com sua estrutura ao contrário, causando todo tipo de problema em todos os setores,
educacional, de saúde, econômico e outros. Desse modo, é apontada então, a necessi-
dade de se realizar uma terapia da sociedade – uma socioterapia.

A psicanalista Cláudia Pacheco assim explica tal situação:


Vídeo 2:

Figura 8:
Programa O Homem
Universal 348
Sociopatologia 2’21”

Na questão do Direito, aponta Keppe que a atitude de indulgência com maus pen-
samentos e maus sentimentos, reflete-se na sociedade, que se forma com base nessas
inversões.

Assim comenta o advogado Rodrigo Pacheco:


Vídeo 3

Figura 9:
STOP 383, O efeito social
do pensar mal 0’47”

Finalmente, exorta para o processo de conscientização tanto dos enganos individu-


ais e como sociais, para que a civilização possa se desenvolver em todos os setores
fundamentais que a constituem: o conhecimento, a cultura, as artes, a economia e a
educação, entre outros. Tal conscientização na sociedade é sua terapia, denominada
Socioterapia, que inclui, entre outros aspectos, a correção das leis injustas e invertidas,
bem como o desenvolvimento de uma economia participativa e não impositiva e explo-
radora.

17
Assista à apresentação do Prof. Ortiz no vídeo abaixo:
Vídeo 4

Figura 10:
HU 348 Sociopatologia e
Socioterapia (1’13”)

5. Alguns filósofos relevantes na história dentro da área da Educação

Cada país ou cultura adota uma postura educacional de acordo com a filosofia em
que se baseia.

Os gregos costumavam ver as coisas de maneira unificada. Para eles, a educação era
inicialmente comum a todos, e evoluía no espírito da ética, ou seja, o homem deveria
desenvolver-se moral, intelectual e fisicamente de forma integrada12.

Platão integrou a educação à ética e à política, apregoando que ela devia visar a
formação educacional para o exercício do hábito e da formação do caráter, bem como
desenvolvimento das aptidões individuais e das virtudes e a elevação da alma humana,
através do domínio dos desejos e paixões13.

Figura 11:
Platão

Aristóteles acreditava que a educação devia fornecer treinamento intelectual, para


os cidadãos da democracia poderem melhor exercer seu papel na vida política, que era
considerada essencial para o ser humano, já que ele era visto como um ser cível, isto é,
um cidadão. Segundo ele, a razão, que diferencia os homens dos outros animais, é que
o primeiro devia levar a uma vida virtuosa, tanto no sentido moral como intelectual. A
educação deve preparar o indivíduo para o desenvolvimento da virtude intelectual.

18
Figura 12:
Aristóteles

Erasmo de Roterdã (1466-1536), trouxe a ideia de que a educação deve começar


desde cedo, pois a criança tem condições de compreender a natureza, as virtudes e
a piedade. Quando treinada, ela pode transformar a sociedade. A educação não deve
usar de castigos, mas de elogios e incentivos. Descreve suas ideias em seu livro O elogio
da Loucura.

Figura 13:
Erasmo de Roterdã

Juan Amos Comenius (1592-1670), da Movávia, defendeu que a educação deveria


ser para todos, não somente para os nobres e clérigos. De acordo com o autor, deve-
ria haver uma união entre a educação dada pela família e a das instituições escolares.
Apregoou a necessidade de haver um método ordenado, para o processo educativo ser
ministrado em fases progressivas para melhor atingir suas finalidades.

Figura 14:
Juan Amos Comenius

19
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), descreve em seu Contrato Social, que a socie-
dade corrompe o homem, que nasce bom na natureza. Para ele, cada idade apresenta
suas características e a educação deve ser apropriada para cada fase, visando um retor-
no à pureza original e natural do homem.

Figura 15:
Rousseau

Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827) achava que a educação pode elevar o ser
humano a um nível superior. Para ele, o lar é o local ideal para tal atividade, então as
escolas devem proporcionar um ambiente semelhante, a fim de que o ensino seja con-
fortável, prático e consequentemente eficaz.

Figura 16:
Pestalozzi

Ao contrário de Max Weber, que se concentrava no que motivava as ações individu-


ais (individualismo), o sociólogo francês, Émile Durkheim (1858-1917), falava que a so-
ciedade é mais do que a soma de suas partes, e fazia o estudo dos ‘fatos sociais’, termo
que criou para se referir aos fenômenos coletivos e não individuais. Para ele, Os fatos
sociais são independentes e mais objetivos que as ações do indivíduo, e são entendidos
a partir de outros fatores sociais, tais como a região em que se encontra o grupo social,
o governo estabelecido, e outros. Em sua visão, o fato social se refere a maneiras de
agir, de pensar e de sentir, que têm influência na sociedade (Brainly.com. br, acesso em
7 dezembro 2022).

No que diz respeito à educação, Durkheim acreditava que estudar a educação é es-
tudar como as gerações passadas transmitem a cultura a novas gerações14. Karl Man-

20
nheim critica que ela é muitas vezes usada como ferramenta na luta por status e poder,
e então propõe a democratização da cultura15.

Figura 17:
Durkheim

John Dewey (1859-1952) deu ênfase à prática. Em sua opinião, a educação deve co-
locar em prática e inserir na vida diária os conceitos teóricos aprendidos. Pretendia
também ao desenvolvimento do espírito crítico.

Figura 18:
Dewey

A médica e educadora italiana, Maria Montessori (1870-1952), notou e incentivou


a liberdade e a ação em seu método educacional, no qual a criança é encorajada a
aprender por si mesma e em seu próprio ritmo. Para a pedagoga, é essencial o ensino
científico, somático e psíquico. O objetivo é desenvolver a autonomia para aplicar em
sua experiência diária os conhecimentos adquiridos e resolver problemas em seu nível
apropriado.

Montessori atribuiu à criança duas habilidades: a primeira, chamada de “aquisição


espontânea”; e a segunda de “mente absorvente”. Aquisição espontânea refere-se à
grande facilidade que a criança tem de aprender. Mente absorvente diz respeito à ca-
pacidade de aprender de acordo com o período de interesse despertado nas diferentes
faixas etárias16. O que se nota é que esse método não considera a possibilidade de a
criança rejeitar o estudo. Montessori coloca em fatores educacionais (portanto, exterio-
res), a causa desse problema.

21
Figura 19:
Montessori

O educador suíço Jean Piaget (1896-1980) acreditava que a criança tem um modo
particular de aprender, diferente do adulto, e ela mesma constrói seu próprio apren-
dizado. Daí seu método ser chamado de ‘construtivismo’. Concentrou-se no estudo
das habilidades intelectuais da criança, descrevendo um processo de desenvolvimento
através de estágios, em que um era pré-requisito para o seguinte. O primeiro estágio
é o sensório-motor (dos 0 aos 2 anos), com ênfase no reconhecimento dos objetos e
cognição rudimentar. O segundo é denominado pré-operacional (dos 2 aos 7 anos), no
qual se inicia o desenvolvimento da memória e do raciocínio. O terceiro é o das ope-
rações concretas (dos 7 aos 11 anos), quando conceitos começam a ser interiorizados
e surge a capacidade de interiorização e entendimento de matemática. E o quarto é o
das operações formais (dos 11 anos aos 14 anos), no qual se inicia o raciocínio lógico e
autonomia intelectual.

Figura 20:
Piaget

Paulo Freire (1921-1997)

O educador Paulo Freire propõe uma educação que não se limite a ensinar portu-
guês e matemática, mas incentive a criatividade do aluno. Para ele, o objetivo da edu-
cação era humanizar a pessoa, treinando-a a ouvir e ter mais contato com o outro, ser
democrático, sem impor as próprias ideias. Era de opinião de que nenhuma educação
é neutra e sempre segue uma linha política. Criticava o capitalismo e simpatizava com o
marxismo. Dentro dessa linha, era contra a educação que reprime a capacidade crítica
e visa adaptar os alunos à situação dominadora vigente, que seria a chamada ‘educação
bancária’, opressora. Ao mesmo tempo, propunha libertar os oprimidos, através de um
processo de despertar sua consciência, através da chamada ‘educação problematiza-

22
dora’, que visava a superação da situação opressor-oprimido. Em seu livro Pedagogia
do Oprimido, explica que quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido
torna-se o de ser o opressor17.

Figura 21:
Paulo Freire

Lev Vigotsky - Interação social e desenvolvimento cognitivo

O educador russo, Lev Vigotsky, dizia que é a interação social que é responsável pelo
desenvolvimento cognitivo da criança. Esse modelo de educação dá, portanto, ênfase à
interação e comunicação social entre as pessoas e o meio, onde ocorre troca de ideias
e experiências. A formação da personalidade também é vista como decorrente de tal
interação e atividades sociais.

Figura 22:
Vigotsky (1896-1934)

6. Educação inclusiva segundo a UNESCO

Tal interação social é aplicada também na chamada Educação Inclusiva da UNESCO,


que é uma abordagem pedagógica que visa respeitar a diversidade e atender às neces-
sidade de todos os alunos, sem distinção de nenhuma espécie. Trata-se de um processo
que fornece educação de qualidade a todos os alunos em igualdade de condições, espe-
cialmente aos que se encontram em situação de maior exclusão. A educação inclusiva
favorece a participação ativa do aluno no processo de aprendizagem, e preocupa-se em
fornecer respostas adequadas a toda a gama de necessidades educacionais em con-
textos pedagógicos, escolares e extracurriculares, como por exemplo, comparecimento

23
em eventos culturais e outros. Para desenvolver a tolerância, o respeito e a empatia
entre as pessoas, o método é aplicado em um meio ambiente diversificado, comum a
todas as crianças, independentemente de suas diferenças pessoais, socioeconômicas
ou culturais18.

7. Alguns temas relacionados à Sociologia da Educação

7.1 Teoria crítica

Figura 23:
Teoria Crítica

Uma teoria é considerada crítica quando procura libertar os seres humanos das
circunstâncias que os escravizam. Parte do princípio que os problemas sociais sejam
decorrentes das estruturas sociais e pressupostos culturais e não de indivíduos. Nes-
sa visão, as ideologias são um obstáculo para a libertação social. Por isso, critica as
estruturas de poder. Faz parte de uma escola de pensamento, cujo grupo de filósofos
é denominado de Escola de Frankfurt e tem como principais representantes Herbert
Marcuse, Theodor Adorno, Walter Benjamin, Erich Fromm, Max Horkheimer e Jurgen
Habermas. A Educação deve dar respostas filosóficas, políticas e pedagógicas às cir-
cunstâncias do mundo real, e buscar mudar os propósitos, escopo, objetivos e entrega
da educação sem hegemonias, para viabilizar a transformação cultural e social através
do crescimento progressivo e igualitário dos indivíduos.

Sem fazer parte da teoria crítica, Keppe mostra em sua pesquisa psicanalítica a ati-
tude de grupos que galgam o poder e mantêm o povo dominado, como uma forma
moderna, velada, de escravidão. Diz ele

Desde que nascemos estamos a serviço, não do próximo, mas de pessoas (as
mais doentes), que dominam a humanidade, para prejudicá-la; e um fato in-
teressante é que sempre esse grupo de indivíduos esteve ligado ao poder eco-
nômico-social: banqueiros, capitalistas e comunistas atualmente, reis e nobres,
anteriormente; bispos e religiosos, na Idade Média — e o motivo é o fato de o
dinheiro exercer o papel de dar poder e de controlar a vida social, ou seja, de
negar, omitir ou deturpar a sociedade19.

A Educação trilógica visa através da conscientização da patologia tanto social como


individual, libertar a essência humana (que é boa, bela e verdadeira) das amarras neu-
róticas, para a realização do indivíduo e o enriquecimento da vida social em geral.

24
7.2 Igualdade

Figura 24:
Igualdade

Outro fator valorizado na Sociologia da Educação é a igualdade, que se mostra ne-


cessária para que os alunos tenham as mesmas oportunidades, incluindo ajustes para
abrir espaço a estudantes que possam precisar de ajuda e atenção extras. A igualdade
atenta para diferenças raciais, religiosas, culturais, políticas, de gênero, cor, nível econô-
mico, necessidades especiais e outras, promovendo ambiente de respeito pela plurali-
dade e diversidade, sem estereótipos, preconceitos ou exclusões.

Os filósofos do iluminismo europeu do século XVIII (1715-1789) também ressaltavam


a idéia da igualdade. Rousseau dizia que os homens eram iguais por pertencerem ao
gênero humano, embora com diferentes características físicas e intelectuais. Em sua
obra Emílio, sustenta ele que para o homem continuar bom, como o é de nascença, e
não se perverter, o que é ocasionado pela sociedade, deve receber uma educação que
não reprima suas tendências naturais, mas incentive sua expressão e desenvolvimento.

Keppe exorta todos os indivíduos bem-intencionados, os verdadeiros líderes, a agir


de modo que os países consigam atingir seu grande sonho de igualdade e liberdade20.
Veja-se a seguinte frase de sua autoria:

Figura 25:
N. Keppe - Liberdade

7.3 Luta de classes

A educação não deve favorecer classes de elite e limitar a dispensa do conhecimento


para seus membros privilegiados, em detrimento dos outros. Ela deve abrir o acesso a
todo cidadão, sem limitação à formação de mão de obra e difusão dos interesses das
classes dominantes, que dominam os meios de produção.

25
Figura 26:
Luta de classes

No entanto, não se trata de culpar um sistema econômico, ou outro, pela divisão da


sociedade em classes. Keppe explica em seu estudo sobre a patologia do poder, que
a questão é consequência da tomada de poder por um pequeno grupo, que subjuga
a maioria. Isso é motivado pela teomania desses poucos, que galgam o poder porque
querem dominar a população em seu próprio benefício. Essa é uma patologia, que se
encontra em todos os lados, não sendo específica de um determinado setor político
ou outro. Quando uma pessoa de poder é derrubada, é substituída por outra com a
mesma intenção, ou às vezes até pior. Assim, é necessária consciência desse desejo
doentio por poder.

Em seu livro ABC da Trilogia Analítica – Psicanálise Integral, Pacheco explica que por
trás das estruturas sociais, políticas e econômicas, de todas as leis, que o povo tanto
respeita e admira, existe uma grande doença, repleta de más intenções, inveja, desejo
de poder, exploração e manipulação21.

Figura 27:
C. Pacheco, ABC da
Trilogia Analítica,
2ª. ed., p. 18

O poder é necessário, mas não o poder doentio. Falando sobre o verdadeiro poder,
Keppe explica:

O poder deveria ser igual ao de Deus, que o usa no sentido de criar o bem, o que
é certo e bonito; estou dizendo que tem de existir o poder, mas não como está sendo

26
usado: egoisticamente, para beneficiar só os que têm autoridade e os poderes sociais.
Assim sendo, deverá haver uma substituição gradativa, mas total, de todo o poder: em
lugar de servir a si mesmo, tem de servir ao povo, isto é, deixar de ser diabólico. E o
povo tem de compreender que só ele poderá modificar tal situação, seguindo novos
líderes que sejam humildes, normais22.

8. Fatores psicológicos além do elemento social na educação

Ao lado das questões sociais que estão envolvidas e influem no processo educacio-
nal, há também os aspectos psicológicos, que não podem ser ignorados, pois, afinal,
a própria sociedade é construída por seres humanos, que a desenvolvem com base
nesses fatores basicamente psíquicos.

Figura 28:
Indivíduo e
sociedade

9. Fatores psíquicos e sociológicos na Educação

Em sua análise sobre o ser humano e a sociedade por ele criada, a Trilogia Analítica,
desenvolvida por N. Keppe, considera tanto os fatores psicológicos individuais como
também seus efeitos na sociedade.

Uma das descobertas do psicanalista N. Keppe é seu conceito de inversão. Explica


ele em seu livro A Glorificação, que “no ano de 1977, depois de imensas dificuldades no
trato dos indivíduos em psicanálise, começou a notar um fator, que se tornou funda-
mental na percepção da atitude neurótica: o processo de Inversão”23. E continua:

O primeiro passo, para a percepção da origem da psicopatologia, foi o fator da


inversão psicológica, através do qual tentamos colocar tudo ao contrário em
nosso interior: a fantasia excelente, a realidade nociva; o amor, um prejuízo, e
o ódio um bem; a paciência, um desgaste, e a intolerância, o progresso, etc.. A
própria ciência do psicopatológico nasceu invertida, por causa disso — aliás,
como todas as outras coisas da civilização; porém, ela está conseguindo (o que
as outras não conseguiram) corrigir-se por si mesma. S. Freud não falou que o
mundo está de pernas para o ar?24.

Em suas pesquisas sobre a vida psicológica, notou que

o homem fez uma inversão em seus conceitos, principalmente sobre a vida, a

27
verdade — querendo vê-las como algo iníquo para si mesmo — e passando
mesmo a acreditar que seriam produtoras de grande sofrimento. Deste modo,
criou um sistema social invertido (seja no âmbito político, econômico, etc.), que
se tornou um pesado fardo para si mesmo25.

Em seguida, mostra que

A inversão que o ser humano realiza é sempre em relação à verdade, não a


aceitando. Isto acontece toda vez que negamos, omitimos, ou alteramos a rea-
lidade. Queremos pensar que, para permanecer no bem, teremos de sofrer os
“açoites” da realidade — como se ela fosse um castigo imposto pela vida sobre
nós. Tentamos pensar ainda que o mundo precisa de nós, que a humanidade
perderia muito, com a nossa morte (Nero), que até o próprio Criador se benefi-
cia com a nossa existência26.

E conclui que

A inversão acontece tanto na projeção da insanidade na sanidade, como na


colocação da sanidade na insanidade. Exemplificando: ninguém pode ser alegre
com a doença; no entanto, coloca na visão de suas dificuldades, (que é a sanida-
de), o motivo de sua moléstia — sendo esta atitude a única chave possível para
resolver seus problemas27.

A causa de muitas dificuldades educacionais encontra-se em fatores psicológicos,


isto é, atitudes que o aluno tem perante o estudo e à vida. São maneiras de pensar e
sentir, que resultam em atitudes improdutivas e debilitantes.

O conceito de inversão, por exemplo, conforme acima citado, aplicado à Educação, é


encontrado nas premissas educacionais, nos educadores e nos alunos, em vários graus
e circunstâncias.

Em comunicação realizada no II Congresso Internacional de Trilogia Analítica em Nova


Iorque, 1984, a pesquisadora norte-americana, Lisa Daumas, afirmou que “a utilização
de métodos e conceitos invertidos é a causa da situação crítica em que se encontra a
Educação e, consequentemente, a sociedade”28. Em seu trabalho, Daumas compara a
atitude de alunos produtivos e improdutivos, e explica que a real causa dessa diferença
era principalmente o problema da inversão, pois os alunos improdutivos se dedicam ao
que os desvia dos estudos: levam muito tempo para fazer suas tarefas e não querem
estudar, demonstrando que se opõem ao desenvolvimento e ao mesmo tempo ficam
envolvidos em suas fantasias.

Além da inversão, o educador Luiz Carlos Netto Chamadoira aponta também, no


livro Educação Integral pela Trilogia Analítica, outras atitudes psicopatológicas, que in-
terferem no processo de aprendizagem: a atitude de superioridade e arrogância (de-
nominada de teomania, isto é uma mania de ser superior, até a Deus), bem como a de
inveja (destruição dos bens), que aparecem, entre outras situações:

28
y muitas vezes os alunos não ouvem o que é bom para eles. Agem assim porque
acham que já sabem muito e não precisam aprender mais. Acham também que são
mais espertos que o professor.

y outras vezes, os alunos se esquecem do material escolar, ou o trazem em desor-


dem, sabotando, assim, seu próprio desenvolvimento e o dos outros. Com essa ati-
tude, atacam sua aprendizagem, em uma atitude de inveja não conscientizada. Tal
desordem no material revela que têm uma mesma postura interna, psicológica, com
o que o estudo representa, que é o bem, a vida, o trabalho e o desenvolvimento.

y não raro, demonstram falta de respeito para com os outros, não respeitando, as-
sim, suas próprias qualidades. Trata-se de uma atitude invertida, de não valorizar o
que é bom para eles, buscando o que os prejudica. Negam e se opõem ao afeto para
com os colegas, professores e a escola.

y falta de cuidado e até destruição do próprio material. Em sua inversão, acreditam


que assim agridem os pais, professores e a escola, não notando que prejudicam a si
próprios.

y dispersão e falta de concentração. Essa busca pela fantasia revela a ideia de que
podem ser o que quiserem, tentando criar um mundo próprio onde possa “realizar”
seus desejos invertidos, megalômanos e invejosos.

y dificuldade em aceitar as frustrações ao verem o menor erro em si mesmos ou


nos outros. Ficam desanimados, agitados ou agressivos e assumem uma postura de
indisciplina, que impede a aprendizagem.

Porém, Chamadoira e Daumas apontam, que essas dificuldades psicológicas que in-
fluenciam no ambiente e processo de aprendizagem, podem ser trabalhadas através
da conscientização.

Como isso pode ser realizado?

Essa conscientização é feita quando pais ou educadores mostram às crianças as cau-


sas de suas atitudes agressivas ou de oposição no desenrolar das atividades educativas.

Conscientizando as atitudes que formam citadas acima, podemos dizer que:

Alunos que não ouvem o que é bom para eles agem assim porque acham que já sa-
bem muito e não precisam aprender mais. Acham também que são mais espertos que o
professor. Conforme acima mencionado, tais atitudes são relacionadas à teomania (teo
= Deus) ou seja, julgam-se superiores), e à inveja (destruir os bens).

Os que esquecem seu material ou o trazem em desordem estão sabotando seu pró-
prio desenvolvimento e o dos outros, por causa da inveja (atacam sua aprendizagem)
não conscientizada. A desordem que mostram no estudo reflete a desorganização in-
terna, psíquica dessas crianças. Mostram também com essa atitude a oposição que
fazem à vida, ao trabalho. Não querem ver que negam o estudo, fazem isso para não

29
ter essa consciência. Estão mostrando a omissão que fazem à realidade, deixando de
fazer o que é bom para elas. O próprio esquecimento já é uma omissão e o aluno não
quer ver isso. Acha-se vítima do esquecimento.

Os alunos que não têm respeito pelos outros, não têm respeito por suas próprias
qualidades. Trata-se de alunos extremamente invertidos, que não dão valor ao que é
bom para eles, mas ao que os prejudica. Eles negam e se opõem muito ao afeto.

Quem destrói seus materiais escolares também está em uma atitude de inveja, pois
não quer reconhecer aquilo que pode ajuda-lo no desenvolvimento. Pensa que assim
está agredindo os pais e os professores, não percebendo que está se prejudicando.
Conscientizando-se disso, o aluno muda de conduta. Os alunos dispersivos adoram a
fantasia e veem vantagem nisso, recusando a realidade, por causa da teomania. Bus-
cam a fantasia porque assim pensam que podem “ser” o que quiserem, criando um
mundo próprio, no qual “realizam” suas manias de grandeza.

Os que não sabem lidar com frustrações não aceitam ver o menor erro em si mes-
mos e, por causa disso, tornam-se angustiados. São crianças que não têm disciplina e
temperança para fazer um trabalho sério, não querem “sacrifícios” momentâneos para
depois terem as compensações. Esses alunos não percebem que a humildade é uma
condição básica para o ser humano aceitar suas frustrações.

Já os alunos que não se relacionam, colocam-se contra qualquer manifestação de


afetividade. São muito censurados e normalmente muito censuradores também, têm
medo de errar – ou melhor, têm medo de ver que erram – não querem dar afeto porque
pensam que se prejudicam. Por causa da inveja, rejeitam também o afeto que os outros
lhes oferecem. São crianças extremamente hipócritas, preocupadas com a aparência,
com a máscara.

Aqueles que mentem, ou apresentam sempre justificativas para seus erros, têm pa-
vor da consciência, pois, se admitirem que estão errados, terão que abrir mão de suas
fantasias. Julgam-se perfeitos e então fazem o possível para não admitir o erro – enga-
nam, mentem, colam, são desonestos.

É necessário notar, entretanto, outro fator na educação: os pactos.

Pactos são acordos tácitos realizados entre as pessoas, com a finalidade de não aca-
tarem alguma consciência, que, devido à inversão, julgam ser prejudiciais, quando na
verdade são essenciais para a aprendizagem e, em geral, a sanidade psíquica e social
como um todo.

Isso ocorre, quando os educandos muitas vezes mantêm pactos de alienação com
pais e professores. Por causa dos pactos, não se fala a verdade aos alunos ou aos filhos
e, com isso, estes não são conscientizados de seus erros. Por exemplo, pais telefonam
para a escola justificando o comportamento indisciplinado ou improdutivo de seus fi-
lhos, exigindo que o diretor e o professor aceitem sua atitude patológica (que o prejudi-
ca e seria corrigida pela conscientização, para benefício do aluno).

30
Desta forma, Chamadoira e Daumas observam que o processo educativo brasileiro
realiza um abafamento da consciência do aluno, uma vez que as atitudes errôneas não
são mostradas para ele. Toda criança que apresenta problemas de aprendizagem é
isenta de culpa, sendo considerada vítima. A desculpa é colocada fora da criança: no
relacionamento com os pais, nos professores, na sociedade. E, assim, a criança perde o
contato com a realidade e consigo mesma, em virtude dessa recusa que faz ao desen-
volvimento. Embora os educadores não percebam claramente, ela é criada para a deso-
nestidade e para a destruição, trazendo consequências desastrosas para a sociedade. É
necessária uma educação que trabalhe com a consciência dos erros.

10. A finalidade da educação

Figura 29:
Finalidade da educação

Em seguida, Chamadoira e Daumas afirmam que os educadores não têm realizado a


verdadeira finalidade da Educação.

Segundo os autores, alguns filósofos têm intuição de que o processo educativo pode
provocar incríveis transformações no ser humano. E citam Karl Jaspers, que diz, por
exemplo, que: “Ninguém conhece [...] as potencialidades humanas [...] daí poder a Edu-
cação fazer aquilo que ninguém jamais suspeitaria. O efeito que qualquer Educação
nova produz é [...] imprevisível; ela há de ter efeitos em que nunca se pensara!29 Apesar
de sua visão ampla, ele não diz exatamente quais são e nem como alcançar tais objeti-
vos ou como canalizar bem os efeitos de uma educação nova.

E continuam dizendo que acreditam que a finalidade da Educação tenha sido esque-
cida na prática educativa errônea. Em seus estudos, concluíram que a Educação deva
ser voltada para os aspectos essenciais do homem: como diz o padre Theodore Martin
Hesburgh, reitor da Universidade de Notre Dame, “é liberar a pessoa para o caminho
que conduz à verdadeira humanização”30.

E o que significaria levar a uma verdadeira humanização? É educar o aluno para acei-
tar a consciência de seus erros, com afeto, com tolerância, com persistência. Desta for-
ma, a criança vai se relacionando com o que existe de bom pois não perceber os erros é
um empecilho para o contato com o conhecimento, com a inteligência e principalmente
com o verdadeiro sentimento, isto é, o afeto. Mediante esse contato, é que o ser huma-
no se desenvolve e alcança a produtividade e a realização.

Para facilitar esse contato com o conhecimento, com a inteligência e com o afeto,
o educador, além de conscientizar as crianças de seus erros, também deve mostrar a

31
elas os benefícios dessa conscientização: amor à verdade, sede pelo conhecimento, paz
interior e élan pela vida.

Os educadores também devem mostrar ao aluno que, se este não está buscando
esses objetivos, é porque está numa oposição a Deus, à vida.

11. Diretrizes básicas para uma educação correta

Figura 30:
Educação correta

Quais seriam as diretrizes básicas para uma metodologia educacional que leve à
conscientização? A história da Educação tem-se caracterizado por uma série de erros e
acertos que estamos analisando.

Seguem algumas propostas:

1. Falar a verdade ao aluno em todo e qualquer momento da aula, na presença


deste e encorajando a participação da classe – A criança desde a mais tenra idade pre-
cisa ser orientada a fim de permanecer na verdade. Ela necessita dessa orientação e
sentir-se-á grata ao recebe-la.

2. Mostrar ao educando que é na conscientização dos erros que está a verdadeira


demonstração de afeto e a verdadeira Educação. Essa conscientização apresenta dois
aspectos: -- um é a consciência dos erros e outro é o contato com o que é bom, as virtu-
des, e as nossas potencialidades e valores.

3. Incentivar o aluno ao afeto e à espiritualidade e ensinar como isso se concretiza


no amor ao próximo e no valor dado ao trabalho, à produtividade, à ciência, ao conhe-
cimento e a Deus. O afeto e a espiritualidade fazem parte da essência do ser humano.
É mediante o contato com esses elementos que ele vai servir ao próximo e dedicar sua
existência ao trabalho, buscando assim a realização.

4. Ensinar o aluno a aceitar frustrações uma vez que elas são causadas por sua
própria conduta errônea, e mostrar a alegria e grandeza proporcionadas pelo desenvol-
vimento de suas capacidades essenciais: -- amor, Inteligência, bondade.

32
5. Dar responsabilidade ao aluno e incentivá-lo a cumpri-las com alegria, desde
cedo.

6. Conduzir a Educação a um maior desenvolvimento dos sentimentos, visto que


a conscientização se realiza no plano afetivo, portanto minimizar a valorização exces-
siva do intelecto, pois isso incentiva a megalomania do educando porque, pelo pensa-
mento ele acredita que pode realizar o que quiser.

7. Seja qual for a matéria, sempre se deverá ensinar o aluno a pensar de forma
clara, lógica, profunda e ampla sobre uma diversidade de importantes questões huma-
nas, aproveitando-se do contexto e utilizando exemplos da própria matéria.

Por outro lado, perguntas sobre os aspectos básicos da existência, podem também
ser feitas, como:

- Qual o significado e propósito da vida humana?

- Por que o ser humano, ao invés de sentir amor, cultura e o ódio?

- Por que, ao invés de viver pela paz para o ser humano opta pela guerra,

inclusive no contexto familiar?

- O que é a verdade? Existem verdades absolutas?

- O que leva o ser humano a aceitar ou negar a Deus?

Se o ser humano não se preocupa com o que é básico, preferindo as coisas

superficiais, está numa conduta invertida com relação à vida e em direta

oposição a Deus, tornando a existência sem sentido.

8. Ensinar o educando a valorizar o estudo da história, da literatura, da etologia


e da filosofia, pois aí estão particularizadas, concretizadas e personalidade todas as
questões humanas31.

9. Levar o aluno a exercitar a humanidade, colocando-se em confronto com pes-


soas de valor, obras de arte, com a própria grandeza da natureza e magnificência de
Deus.

10. E por último, conscientizar o aluno de que sobretudo a vontade e o livre arbítrio
têm valor decisivo e que ele não é vítima da situação social, familiar, política ou econô-
mica.

33
11. O papel da vontade

Figura 31:
A vontade

Em seu livro Sociopatologia, Keppe diz que são três os elementos fundamentais da
vida do ser humano e da sociedade: a vontade, o sentimento e a inteligência, e exata-
mente na ordem em que estão. Eles formam um triângulo responsável por toda reali-
zação ou descalabro humano ou social. O sentimento e a inteligência são comandados
praticamente pela vontade, que por sua vez é formada pelo que a pessoa sabe e sen-
te32.

Afirma ser significativo que a filosofia em geral não tenha dado atenção ao elemento
da vontade; tanto o iluminismo (platonismo) como o racionalismo (Aristóteles, Aquino,
Descartes) tentaram explicar tudo através do pensamento, esquecendo que as emo-
ções também estão situadas no cérebro, mesmo que se manifestem mais sensivelmen-
te no coração. Este fato deu origem a um tipo de ciência parcial, um misto de fantasia
e de intelectualismo; basta ver a orientação pedagógica (Piaget), a psicologia (Skiner,
James, Wundt), a psicanálise (Freud, Jung, Adler), a economia (Smith, Ricard, Bentham),
a sociologia (Durkheim, Weber).

E exorta que temos de saber, em primeiro lugar, se nossa vontade está invertida
ou correta, pois uma pessoa pode querer o sofrimento como se fosse recomendável
e procurar o infortúnio e a desonra; outra pessoa acreditar que a alegria é um mal, e
destruir o bem-estar e a vida. É necessário perceber também se não estamos alienados
(pela vontade invertida) a um tipo inútil de existência; e finalmente conscientizar o que
seria a verdadeira vida, suas incríveis possibilidades e realizações. Só desta maneira é
que construiremos rapidamente a Nova Civilização do 3o Milênio.

Figura 32:
A vontade no
comando

34
Portanto, a Trilogia Analítica considera sobretudo o fator vontade, o livre arbítrio do
ser humano. Poupar-se-á tempo se ensinar o exercício da temperança e autodisciplina
às crianças desde a tenra idade, ao lado da conscientização dos erros. A vontade pode
ser usada tanto para impulsionar o desenvolvimento como para impedi-lo. Isso acon-
tece porque as crianças podem adotar ou não atitudes de inveja, teomania e inversão,
que são as causas dos problemas.

Se a Educação passar a dar um enfoque marcante a esse aspecto, da vontade e ao


aspecto da conscientização dos erros, haverá uma mudança radical em toda a socieda-
de. Mas como isso acontece? Vejamos o esquema abaixo33:

De acordo com o esquema, se a pessoa usa a vontade para alimentar suas fantasias,
permanece alienada, no mundo irreal. Se, pelo contrário, usa-a para aceitar a consciên-
cia, a intuição, os sentimentos, permanece na realidade.

Figura 33:
Força de vontade

Enquanto a psicologia atual muitas vezes evita a frustração da criança, levando-a


a ver fora a causa de seus problemas, ou seja, nos pais, na escola, nos professores, a
Trilogia Analítica, pelo contrário, a leva à interiorização, a ver a origem dos problemas
em sua própria conduta invertida, que, por isso deve ser conscientizada. Isso a possibi-
lita a percepção de suas inversões, que, quando corrigidas, tornam possível o sucesso

35
no processo educacional, e de modo mais amplo, a influência positiva do indivíduo no
desenvolvimento da sociedade.

Figura 34:
Sociedade desenvolvida

13. Sentimento, pensamento e ação no bem

Em seus mais recentes trabalhos, Norberto Keppe tem mostrado que a ação (no
bem, no belo e no real) constitui a essência do ser humano. O sentimento de amor e o
pensamento equilibrado só passam e integra a existência quando há ação (boa).

Por exemplo, o amor só entra na existência quando é dado, e a verdade quando é


dita; só quem se esforça para aceitar e dar amor pela ação é que desenvolve seu afeto,
assim como só quem busca aceitar e falar a verdade torna-se verdadeiro e usufrui da
reta razão; a bondade e a verdade captadas pela essência só passam à existência quan-
do colocadas em ação.

Portanto, o ato puro no bem, na verdade e na beleza constitui a realização da natu-


reza humana, daquilo que nos é próprio, e através dele é que adquirimos o real conhe-
cimento e a vivência do amor.

Ao mesmo tempo, Keppe mostra a importância fundamental de introduzir a bonda-


de (generosidade, amor), ética (querer fazer o que é certo, aceitar a verdade, praticar a
virtude) e a estética (amor ao belo e ação na beleza) para o indivíduo e a civilização se
desenvolverem.

Figura 35:
N. Keppe – O bem e a
natureza humana

36
14. Educação Trilógica

Partindo dos conceitos acima citados, um grupo de educadores chegou à conclusão


no Fórum Preliminar STOP a Destruição do Mundo em 1993: a Educação precisa

y Basear-se na ação (boa, bela e real) e não só na teoria; ensinar ética, o estudo e o
trabalho pela prática e não apenas o aspecto teórico; encorajar a visão dos erros e
ações boas (éticas e virtuosas), verdadeiras e belas entre os alunos, pais, professores
e a grande sociedade;

y Ensinar trabalhos artísticos, como escultura, pintura, artesanato, teatro, roman-


ce, poesia, música (canto e instrumentos), pois, se aprendem fazendo (pela ação),
desenvolvem o gosto estético e o amor pela atividade (trabalho); é claro que foi com
base nas obras-primas dos grandes esteticistas é que a atividade artística atingiu seu
apogeu técnico e científico (no período renascentista e clássico, por exemplo).

y Ministrar aulas com atividades: por exemplo, ecologia com visitas ao jardim botâ-
nico e ao zoológico, comentando-se a importância dos animais e plantas e a neces-
sidade de trata-los bem; atividades de jardinagem, criação de animais, etc.; visita a
museus e galerias de arte; solicitação de trabalhos escritos, literários, poéticos ou
informativos sobre as atividades desenvolvidas; prática desportiva;

y Designar pequenos serviços, como reparos, limpeza, organização e cuidado com


as dependências da escola, cozinha, etc., que podem, com o tempo, ser remunera-
dos de acordo com a realização (quantidade e qualidade), para que a criança apren-
da a valorizar o trabalho em si e não pela exploração de outrem ou apenas pela
necessidade de um emprego.

y Oferecer psicoterapia para atender às necessidades das crianças mais problemá-


ticas. Se possível também, grupos de terapia, em que elas possam discutir seus pro-
blemas e ajudar umas às outras a controlar as psicopatologias e os conflitos sociais.

y Ministrar aulas sobre os valores, não no sentido moralista, mas para despertar
nelas sua sanidade. Por exemplo, o afeto, as virtudes, a importância da arte, da esté-
tica e da ética para desenvolver a intuição e os sentimentos; a importância de se ter
ideais e não se ater apenas aos aspectos materiais da existência; viver de maneira
participativa e não egoísta, que gera angústia; a finalidade da vida e da existência
humana.

y Obrigar a fazer o que é bom. Como pela própria vontade a criança está invertida,
a educação não deveria deixa-la decidir se vai estudar ou não, mas cobrar dela as
tarefas e atividades, provas, exercícios e leva-la a estudar.

y Avaliação integral, isto é, pelo sentimento, pensamento e ação, não apenas uma
avaliação dos conhecimentos intelectuais adquiridos. Avaliar o aluno quanto à sua
atitude positiva, capacidade afetiva, de praticidade, colaboração com os colegas e
disposição em realizar e ajudar.

37
y Ser tolerante diante dos erros. Problemas e erros sempre ocorrem. O importante
é ter uma atitude positiva diante deles, para formar seres humanos e não máquinas
pensantes. Os problemas devem ser mostrados e não censurados e abafados.

y Parar de parar. Como a criança e extremamente ativa, já que está mais próxima
de sua essência, e feliz, por estar mais perto do princípio vital, ela não deve ser re-
primida em sua energia vital, mas encorajada a canalizar tal força para atividades
construtivas e edificantes.

E, para concluir, podemos atentar para o gráfico abaixo, que denota que uma socie-
dade sadia adota uma educação para a sanidade, de acordo com os seguintes princí-
pios:

Figura 36:
Humildade e Sanidade

38
15. Bibliografia

BEZERRA, Juliana. TM Toda matéria. O que é Sociologia. Consulta 10 outu-


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16.1 Notas

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2. BEZERRA, Juliana. TM Toda matéria. O que é Sociologia. Con-


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8. KEPPE, N.R. A Libertação dos Povos – Patologia do Poder. São


Paulo: Próton Editora Ltda., 1987, p. 161.

9. Ib.

10. Ib.

11. Idem, p. 3.

12. OLIVEIRA, M. B. e PELLEGRINO, L. C. How has Education been


throughout History. In Effective Education through Consciousness. São
Paulo: Próton Editora Ltda, 1989.

13. PAVIANI, Jayme. Platão e a Educação. Belo Horizonte: Autênti-


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14. TORRES, C. A. & MITCHELL, T. R. Sociology of Education –
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15. MANNHEIM, Karl. Essays on the Sociology of Culture. Routled-


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16. BURKINSKI et al. Another look at Montessorian Path. In Effec-


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17. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra,


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18. (Todo sobre el alumnado, consulta em 7 dezembro 2022).

19. KEPPE, N.R. A Libertação dos Povos – Patologia do Poder. São


Paulo: Próton Editora Ltda., 1987, p. 42.

20. Idem, p. 12.

21. PACHECO, C. ABC da Trilogia Analítica – Psicanálise Integral.


2ª. ed. São Paulo: Próton Editora Ltda. 2001, p. 17.

22. Idem, p. 20.

23. KEPPE, N.R. A Libertação dos Povos – Patologia do Poder. São


Paulo: Próton Editora Ltda., 1987, 18.

24. Ibidem

25. Ibidem

26. Ibidem

27. Idem, p. 19.

28. DAUMAS, Lisa. Metodologia Educacional proposta pela Trilo-


gia Analítica. In II Congresso Internacional de Trilogia Analítica, Nova
Iorque, 1984.

29. Karl Jaspers Psicopatologia Geral, Edições Atheneu, 1979.

30. HESBURGH, Theodore Martin. O Futuro da Educação Liberal,


Revista Humanidades, n. 1, p. 42.

31. Idem, p. 45.

41
32. KEPPE, N.R. Sociopatologia – Estudo sobre a Patologia Social.
2ª. Ed. São Paulo: Próton Editora Ltda., 1989.

33. KEPPE, N.R. A Metafísica Educacional Cristã e a Psicanálise In-


tegral (Trilogia Analítica), p. 41.

16.2 Lista das imagens

1. Fonte: https://www.maiseducacao.blog.br/2018/11/augusto-
-comte-resumo-e-obras.html

2. Fonte: https://www.wychwoodart.com/shop/original-painting/
1-small-crowd/

3. Fonte: https://ecampusontario.pressbooks.pub/robsonsoced/
chapter/__unknown__-2/

4. Fonte: https://www.amazon.es/Norberto-R. Keppe/e/


B00J1X0IYU%3Fref=dbs_a_mng_rwt_scns_share

5. Fonte: https://alkeemia.delfi.ee/a/83712999

6. Fonte: Programa STOP 383 Indivíduo e sociedade invertidos


(6’23”)

7. Fonte: Keppe, Sociopatologia, São Paulo: Editora Próton Ltda.


2a Edição, 2002, p. 3

8. Fonte: Programa O Homem Universal 348 Sociopatologia


2’21”

9. Fonte: STOP 383 O efeito social do pensar mal 0’47”

10. Fonte: Programa O Homem Universal 348 Sociopatologia e


Socioterapia (1’13”)

11. Fonte: https://palavrastodaspalavras.wordpress.


com/2010/01/14/a-arte-no-conceito-de-platao-e-aristoteles-
-por-fernando-santoro/

12. Fonte: https://www.docsity.com/pt/aristoteles-140/4742485/

13. Fonte: https://aulazen.com/historia/erasmo-de-roterda-quem-


-foi-resumo-principais-obras/

42
14. Fonte: https://www.raciociniocristao.com.br/2018/08/racioci-
nios-jan-amos-comenius/

15. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau

16. Fonte: https://www.soescola.com/2018/10/pestalozzi.html

17. Fonte: http://www.sociologia.com.br/emile-durkheim-teoria-


-do-fato-social-e-a-teoria-do-suicidio/

18. Fonte: https://www.toolshero.com/toolsheroes/john-dewey/

19. Fonte: https://www.bing.com/search?-


q=maria%20montessori&FORM=AFHW01&PC=AFHW

20. Fonte: http://leandronazareth.blogspot.


com/2012/12/implicacoes-para-educacao-de-jean-piaget.html

21. Fonte: https://www.crub.org.br/ha-94-anos-nascia-o-educa-


dor-paulo-freire/

22. Fonte: https://exploringyourmind.com/lev-vygotsky-theory-of-


-cognitive-development/

23. Fonte: https://internacionaldaamazonia.com/2021/05/21/


uma-explanacao-sobre-teoria-critica-e-seus-autores/

24. Fonte: https://bemblogado.com.br/site/a-igualdade-de-opor-


tunidades-explicada-com-uma-macieira-quatro-quadrinhos-e-um-me-
me/

25. Fonte: N. Keppe, Programa de TV Imagem 23

26. Fonte: https://espacodemocratico.org.br/batalhadores/arti-


gos/no-mundo-atual-a-luta-de-classes-e-outra/

27. Fonte: C. Pacheco, ABC da Trilogia Analítica, 2ª. ed., p. 18

28. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=lOvH14k4tJY

29. Fonte: https://cealfabeto.com.br/gamificacao-na-educacao-


-basica-saiba-sua-atual-importancia/

30. Fonte: http://ekoaeducacao.com.br/blog/qual-a-forma-corre-


ta-de-se-referir-educador-fisico-professor-de-educacao-fisica-ou-pro-
fissional-de-educacao-fisica

43
31. Fonte: https://analiseinteligente.blogspot.com/2016/03/a-von-
tade-humana-e-acionada-pela-graca.html

32. Fonte: Keppe, Sociopatologia, São Paulo: Editora Próton Ltda.


2a Edição, 2002, p. 206

33. Fonte: https://www.awebic.com/entenda-como-acreditar-ape-


nas-na-forca-de- vontade-pode-estar-acabando-com-voce/

34. Fonte: https://pt.quora.com/O-que-é-que-é-uma-sociedade-


-desenvolvida

35. Fonte: N. Keppe, Programa de TV Imagem 49

36. Fonte: N. Keppe, Programa de TV Imagem 51

16.3 Lista dos vídeos

1. Programa STOP a Destruição do Mundo 383, trecho 6’23”

2. Programa O Homem Universal 348, Sociopatologia trecho 2’21”

3. Programa STOP a Destruição do Mundo 383, trecho com 0’47”

4. Programa O Homem Universal 348, Sociopatologia e Socioterapia (1’13”)

44
sobre os autores
João Leo Pinto Lima
Doutorando em Psicologia. Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do ABC.
Pós-graduado em Psicossociopatologia pelo Instituto Keppe & Pacheco e Instituto
Nacional de Pós-graduação. Bacharel, Licenciado e Psicólogo pela PUC/Campinas.
Extensão Universitária em Perspectivas do Pensamento Filosófico Contemporâneo
pela PUC/Campinas. Extensão Universitária em Introdução ao Pensamento de
Freud,
Melanie Klein, Relação Analítica e Forma pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de
São Paulo. Extensão Universitária sobre Aspectos atuais da Psicanálise, Psicologia
Social e Educacional pela PUC/Campinas. Especialização em Psicanálise Integral, com
prática clínica em Nova Iorque e Londres. Complementação sobre o Pensamento de
Henri Bergson pela USP. Complementação sobre Future Consciousness, Values and
Anticipation pela University of Turku, Finlândia. Complementação em Língua Inglesa pela
FATRI Faculdade Keppe & Pacheco. Tradutor e Intérprete internacional de conferências.
Autor do Capítulo “Psicodrama” do livro Psicoterapias Alienantes (Editora Próton). Autor
do Capítulo “Stop a Destruição da Educação” do livro Stop a Destruição do Mundo. Autor
de vários artigos científicos na Revista de Psicanálise Integral, Jornal Trilogia, Trilogy e
outras publicações. Revisor de inglês e português das publicações da Proton Editora.

Valdemir Bezerra da Silva


Possui Pós-Doutorado em Educação pela UNIB (2022), Doutorado em Psicologia
Educacional pelo UNIFIEO (2021), Mestrado em Psicologia Educacional pelo
UNIFIEO (2010); Especialização em: Literatura Contemporânea pelo UNIFIEO
(1999), Magistério do Ensino Superior pela PUC (2004), Psicopedagogia Clínica pelo
UNIFIEO (2008), Gestão da Psico-Sócio-Patologia pela UNIKP (2013), Teologia e
Nova Física pela UNIKP (2016), Gestão de Pessoas pela UNIKP (2018), Coordenação
Pedagógica pela FCE (2021); Graduação em Letras pelo UNIFIEO (1998), Graduação
em Pedagogia pelo CESPI (2012), Graduando em História pela FCE (atual), Graduando
em Teologia Clínica pela FATRI (atual). Exerce a função de Professor da Fundação
Bradesco e Professor Convidado da FATRI. Tem experiência nas áreas de Educação
de Jovens e Adultos (desde 2000). Coordena o Espaço Terapêutico Vida Integra
(desde 2015), Palestrante de Psicanálise Integral (desde 2003), Ministra Oficinas de
Biblioterapia (desde 2015).

Maria Regina Teixeira Weckwerth


Mestre em História Medieval da Península Ibérica pela Universidade Federal
de Alfenas (UNIFAL). Especialista em Gestão de Conflitos com orientação na
Psicossociopatologia pela FATRI. Psicóloga pela Universidade São Marcos.
Docente de História da Arte, Artes Visuais e Teologia na Faculdade Trilógica Keppe
& Pacheco (FATRI), em Cambuquira, MG. Articulista e membro da equipe editorial
da Revista de Psicanálise Integral. Participou de grupos analíticos terapêuticos

45
na Sociedade de Psicanálise Integral, hoje Sociedade Internacional de Trilogia
Analítica (SITA). Desenvolveu, acompanhou e implementou o Regimento,
Programa de acompanhamento e Orientação de crianças de zero a seis anos
para a Creche Dona Durvalina Teixeira Rosa, nos anos oitenta, em parceria
com o Rotary Club de Itaquaquecetuba. Atuou no projeto de geração de renda
e atendimento habitacional com a população do Terceiro Setor, pela CDHU, –
Companhia de Desenvolvimento e Habitação de São Paulo. Na Secretaria Social
de São Bernardo do Campo (SEDESC), desempenhou atividades de formação
pessoal para jovens e adultos do Terceiro Setor com vista ao mercado de
trabalho, bem como atividades de formação profissional em diferentes áreas de
atendimento e serviços.

46
sobre as faculdades trilógicas
KEPPE & PACHECO e NOSSA SENHORA DE TODOS OS
POVOS

As Faculdades Trilógicas têm suas raízes em 1970, com a fundação da Sociedade de


Psicanálise Integral pelo Psicanalista Norberto R. Keppe, com a participação de sua assis-
tente, a também psicanalista Cláudia Bernhardt de Souza Pacheco.

Em 1980, dado ao aprofundamento e abertura no campo da Psicanálise, Psicossomáti-


ca e Psicossociopatologia, passaram a chamar a essa, no campo científico interdisciplinar,
de Trilogia Analítica.

Desde então, os membros da nova Escola de Keppe e Pacheco, aplicam a ciência triló-
gica a uma variada gama de áreas humanas, científicas, tecnológicas e artísticas.

A Ciência da Trilogia Analítica foi difundida nas Américas (Norte, Central e Sul), além de
Europa, inclusive chegando à Rússia e ainda ao Oriente, na China.

Dentre tantas descobertas científicas da Trilogia Analítica, a Nova Física da Metafísica


Desinvertida possibilitou a Tecnologia Keppe Motor, desenvolvendo motores de alta efi-
ciência energética.

Os professores formados e capacitados em Psicossocioterapia, poderão treinar seus


alunos a enfrentar os conflitos psicossociais cada dia mais crescentes na sociedade atual.

y TEOLOGIA – SENTIMENTO

y CIÊNCIA – AÇÃO e

y FILOSOFIA – PENSAMENTO

O estudo unificado da Teologia, Filosofia e Ciência proporcionará aos alunos se cons-


cientizarem dos entraves (patologia) ao uso de sua riqueza interior, em grande parte
inativa. Através da desinversão de valores psicossociais, os alunos das Faculdades Triló-
gicas trabalharão para a preservação do mundo em harmonia com as leis da natureza
e da sua própria essência.

PÓS-GRADUAÇÕES

1) Nova Física e Tecnologia de Motores Ressonantes (Keppe Motors):

Este Curso oferece, a todos os interessados, a oportunidade de conhecer a mais nova


Tecnologia de motores elétricos aplicada a produtos de eficiência energética, através
do princípio de ressonância eletro-magnetomecânica: a Tecnologia Keppe Motor, pa-
tenteada em diversos países. Atingindo níveis de eficiência de até 90 por cento, o Keppe

47
Motor é uma tecnologia premiada no Brasil e internacionalmente, conhecida e procura-
da por engenheiros e técnicos de diversas áreas que desejam inovar ou obter soluções
mais eficientes, simples e de menor custo em eficiência energética motriz.

2) Gestão de Conflitos – Psicossociopatologia:

Fornece os instrumentos para o aluno atuar na gestão de conflitos em sua vida pes-
soal e profissional, onde exige-se cada vez mais equilíbrio para lidar com adversidades
e conflitos interpessoais. A partir do conhecimento de si e da sociedade, este curso é
composto por aulas teóricas e práticas e oficinas terapêuticas de autoconhecimento
(Gestão de Conflitos), visando a conscientização das causas mais profundas, psicosso-
ciais, muitas ainda inconscientes, que geram os atritos e problemas individuais e sociais.

3) Terapia em Sala de Aula: Educação e Conscientização:

O curso une a Psicanálise Integral (Trilogia Analítica) com a Pedagogia de forma única
e inovadora. Apresenta propostas práticas aplicadas com resultados no ambiente esco-
lar, por meio da conscientização. Fornece recursos para o educador realizar o trabalho
com maior satisfação e equilíbrio interno diante das situações de conflitos, stress e
angústias dos envolvidos, com aprofundamento na vida psíquica.

4) Psicossomática Integral – A Medicina Energética:

O curso visa desenvolver as competências para compreender cientificamente a ori-


gem emocional das doenças e como utilizar a medicina psicoenergética para corrigir a
estrutura doentia do ser humano e da sociedade.

5) O Divino nas Artes – Restaurando o Equilíbrio Psicossocial:

Este curso traz uma nova e transformadora visão da vida, através das Artes, por meio
do método inovador de ensino do psicanalista Norberto Keppe, que coloca o aluno em
contato com os princípios artísticos universais existentes, necessários para o cresci-
mento do indivíduo e o desenvolvimento sustentável da sociedade.

6) Post Graduation in English: Conflict Management:

Conducted in English, this course prepares social change agents to help solve con-
flicts, develop leadership strategies and manage people, businesses and sustainable
environments.

7) English Communication Management:

Para os que buscam desenvolver suas habilidades de comunicação, a partir do co-


nhecimento das causas das dificuldades internas (psicológicas e emocionais) que impe-
dem seu progresso.

As Faculdades Trilógicas também aplicam estes conceitos inovadores nos seguintes


cursos de Graduação:

48
GRADUAÇÕES PRESENCIAIS – Faculdade Trilógica Keppe & Pacheco

1) Gestão Ambiental (Superior Tecnológico):

O gestor ambiental pode atuar na gestão de programas de conscientização da popu-


lação e de empresas, por meio da educação ambiental e da propagação da importância
da conservação da natureza. Pode prestar consultorias em negócios ambientais e de-
senvolver projetos de preservação ambiental, nos setores: público (como servidor ou
prestador de serviço) ou privado. O curso também desenvolve o empreendedorismo
e prepara o gestor para atuar em ESCOs – Empresas de Serviços de Conservação de
Energia.

2) Artes Visuais (Bacharelado):

Curso transdisciplinar, em que os alunos aprenderão múltiplas artes: desenho, aqua-


rela, pintura em azulejos, literatura, teatro, cinema, artes gráficas, fotografia, música,
produção de vídeos, empreendedorismo, entre outras.

GRADUAÇÕES EAD – Faculdade Trilógica Nossa Senhora de Todos os Povos

1) Teologia Terapêutica (Bacharelado):

Única graduação de teologia trilógica, não confessional, que unifica a Ciência, Filoso-
fia e a Teologia. Aprenda como utilizar a psicoterapia na prática do teólogo. A PSIQUE
(alma) é um dos grandes objetivos deste bacharelado. Entenda porque a sociedade hu-
mana está dia a dia mais afastada do seu Criador com suas dramáticas consequências.

2) Pedagogia Trilógica (Licenciatura):

Através da conscientização da Psicossociopatologia e da Metafísica (estudo do SER),


proporciona uma visão integral do ser humano, em seu sentimento, pensamento e
ação, capacitando professores para conduzir seus alunos à realização boa, bela e ver-
dadeira, e para a formação de cidadãos universais.

49
FACULDADE TRILÓGICA KEPPE & PACHECO

Sede - Av. Nossa Senhora Aparecida, 59


37420-000 – Cambuquira – MG
Tel. (35) 3251-3800 / Whatsapp (35) 98872 3470
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FACULDADE TRILÓGICA
NOSSA SENHORA DE TODOS OS POVOS

Sede - Av. Rebouças, 3115


05401-400 – São Paulo – SP
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50
CENTRO DE LÍNGUAS DAS FACULDADES TRILÓGICAS - SP

Avenida Rebouças 3887


05401-450 São Paulo – SP
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51
Tanto Jean-Jacques Rousseau estava certo, ao dizer que o indivíduo nasce bom e
a sociedade o corrompe, como Norberto R. Keppe, ao notar a ação da psicopatologia
individual na distorção da energia sã do grupo social equilibrado. Há uma interação
entre o indivíduo e o grupo: ambos podem contribuir tanto para o equilíbrio como
para a deturpação da sanidade pessoal e social. Aqui entra o papel da conscientização,
que, trazendo à percepção tais desmandos, possibilita a correção dos desvios e a
restauração da estabilidade pessoal e coletiva. Sociedade e Educação são dois fatores
inseparáveis. Algumas de suas influências mútuas é o objeto deste livro didático.

“O que o ser humano esconde no recesso de seu lar


e dentro das instituições, aparece com clareza na vida
social; por este motivo, não há quem não se interesse pelos
acontecimentos políticos, econômicos ou religiosos, mas
poucos conseguem estabelecer relação entre o externo e o
interno”

(KEPPE, N. Sociopatologia, São Paulo: Editora Próton Ltda. 2a Edição, 2002, p. 3).

Educação e Pedagogia

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