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PEF 2303 ESTRUTURAS DE CONCRETO l

e Introdução ao Concreto Estrutural


l Materiais de Construção
2 Concreto
2. 1. Cimento
2.2 . Agregados
2.3. Características princpais do concreto simples
2.4. O concreto estrutural
2.4.1.ConcretoArmado
2.4.2.Concreto Protendido
3 Notação Internacional
4 Normas
5 Unidades
6 Aplicações no ConcretoArmado
6.1. Vigas
6.2.Lajes
6.3.Pilares
PEF 2303 Introdução ao Concreto Estrutural

Introdução ao Concreto Estrutural

1) Materiais de construção

Diversos são os materiais utilizados nas construções: concreto estrutural, alvenaria de tijolos e
blocos, aço, alumínio, madeira, etc. O concreto estrutural pode ser de concreto armado (CA) e
de concreto protendido (CP).

2) ÇoncrçtQ

Trata-se de material composto, preparado por ocasião de sua aplicação. E constituído por uma
mistura de um aglomerante hidráulico com materiais inertes e água. Apresenta vantagens
diversas como moldabilidade (concretado sobre formas), durabilidade, facilidade executiva
(mão de obra normal) e baixo custo. O concreto simples é composto de

cim ente l
f --> pasta
agua J -> argamassa
) concreto simples
agregado miudo --
agregadograudo -

O concreto simples é associado a armaduras originando o concreto estrutural

concreto simples l
' . f9 concreto armado ;
armadura passivaJ

concreto simplesl
' f -) concreto protendido
armadura atava l

A proporção entre os diversos componentesconstituem o traço do concreto, por exemplo,


traço 1:2:3 (cimento:areia:pedra). O fator água/cimento (a/c) constitui parâmetro de grande
importância para o concreto pois influi diretamente na suaresistência. A fluidez é
caracterizado pelo abatimento do tronco de cone padronizado.

Podem ser acrescentados aditivos diversos para acentuar características específicas: acelerador
de pega, super fluidificante, etc.

2. 1. Cimento

Os tipos de cimento são

CP - cimento Portland (NBR 5732); ex.: CP 25, CP 32, CP 40;


AF - de alto forno (NBR 5735);ex.: AF 25, AF 32;
ARI - alta resistência inicial (NBR 5733);
ARS - alta resistência a sulfatos (NBR 5737);
MRS - moderada resistência a sulfatos (NBR 5737);
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POZ - pozolânico (NBR 5736)

É usual o emprego do cimento Portland

2.2. Agregados(Especificação EB-4)

Podem ser de origem natural (areia e pedregulho) ou artificial (pedrisco e pedra brotada)

Consideram-se

e agregado miúdo: quando é retido menosdo que 5% do total na peneira com malha de
aberturade 4.8mm;
e agregado graúdo: quando passa menos do que 5% do total na peneira com malha de
abertura de 4,8mm.

A pedra brotada é classificada pelo seu diâmetro máximo nominal. Assim, tem-se

brita diâmetro nominal


(mm)
0 4,8 a 9,5
l 9,5 a 19
2 19 a 25
3 25 a 50
4 50 a 76
5 76 a 100

Normalmente, são utilizadas as brutas l e 2

2.3. Caraterísticas principais do concreto simples

' pressão, f. (tensão normal de ruptura a compressão), normalmente,


variando entre 10 MPa (l kN/cm') e 40 MPa (4 kN/cm'). Por exemplo, uma barra curta
comprimida de seção quadrada de 20 cm de lado resistiria a

20 x 20 x 1,0 400kN (; 40tf 000kgf)

equivalente ao pêso de mais de 40 veículos de passeio

e
Baixa resistência a trarão, f.t (tensão normal de ruptura a tração), da ordem de f../1 0.
Esta baixa resistência a tração torna o concreto simples inadequado para peças sujeitas a
flexão. De fato, considere-seuma viga de 4 m de vão (/ sujeito a uma carga
uniformemente distribuída p Guio valor máximo será determinado; concreto de resistências
fm = 10 MPa e f.t - l MPa; e de seção retangular de dimensõesusuaisde 20 cm por 30 cm
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Figura 2.3.1

A seção mais solicitada à flexão é a do meio do vão. Tem-se

.:pe 8

A carga máxima resulta da condição

.:Pr. 6

Substituindo, tem-se

p g ''ljlÍ- . fó = jilill:ii::-- -o,l = o,O15kN / cm

ou

p É 1,5kN/ m 0,15tf / m = 150kgf / m

O peso específico do concreto é da ordem de 25 kN/m3 = 25 x 10'ó kN/cm3. Assim, o peso


próprio da viga, por cm de extensão,é dado por:

g = (25 x 10'õ).bh (25 x 10'ó).20.30 0,015kN/ cm

Pode-se concluir, neste exemplo, que só o peso da vigajá pode provocar a ruptura da seção
por tração. Dessaforma, a viga não teria utilidade prática por não apresentarreserva de
resistência para suportar carga útil adicional.

Esta deficiência do concreto, por causa de sua baixa resistência à tração, é contornada
através de sua associação com armaduras; resulta, assim, o concreto estrutural.

e Módulo de elasticidade

E. - (20000 MPa a 35000 MPa)


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© CQç8ciente de dilatação témuca

a. : 10-s.' C-i

Os efeitos da variação de temperatura são importantes. Chegam a exigir a utilização de


juntas de dilatação. Considere-seuma variação de temperatura AT = 15'C, usualmente
admitida no projeto de estruturas; tem-se a seguinte deformação:

AZ= r (ct. -AT) = / - 8.


8t =(it AT= 10-S .15 = 0,15.10'3 = 0,15mm/m

Se esta deformação for impedida, as tensões normais correspondentes seriam da ordem de


at: E. 8t =20000.(0,15.10';)= eMPa.

Tensões desta ordem, quando de tração (queda de temperatura com deformação impedida),
podem levar a peça à ruptura por tração. Por outro lado, a corçanormal resultante, dada
por (at A.) seria muito grande apor exemp]o, para uma seção retangu]ar de 20 cm por 30
cm, Nt - at A. - (3. 103). 0,2.0,3 = 180 kN ; 18 tf= 18000 kgfl. Estes problemas são
atenuados através dejuntas de dilatação e, de apoios com vínculos criteriosamente
definidos. Estas juntas reduzem os comprimentos dos trechos contínuos e,
consequentemente, os deslocamentos impostos aos seus apoios. Estes por sua vcz são
prqetados de modo a reduzir o impedimento à deformação livre da estrutura.

Para se ter uma idéia da distância entre essasjuntas, imagine-sea deformação axial livre
com variação das aberturas limitadas a cerca de 5 mm. Resultaria, então, distâncias da
ordem de

Z 8. = 5mm
g = ÕIÍi-:ÍÕ=- = 33333,3mm ; 33m

e Retração do concreto

Em ambiente normal, o concreto sofre diminuição de volume no decorrer do tempo,


independente de qualquer solicitação. Este fenómeno é denominado retração do concreto e
dependede vários fatores: umidade do meio ambiente, espessuradas peças, etc. Em peças
livres alongadas,resulta em deformação de encurtamento, com valor assintótico no tempo
infinito, da ordem de e; --1 5. 10's ("shrinkage"). Costuma-se relacionar este encurtamento
com uma variação (queda) equivalente de temperatura; obtém-se

T:B
's 15'C
(X't

No cálculo das estruturas, esta variação equivalente de temperatura deve ser adicionada à
variação de temperatura propriamente dita. Em casosde queda de temperatura, poder-se-ia
chegar a um efeito global da ordem de (-30 'C)
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e Fluência do concreto

C)concreto quando solicitado permanentemente,apresentaum incremento adicional de


deformação (8«) ao longo do tempo. Este fenómeno é conhecido por fluência do concreto
("creep"). Normalmente, admite-se que esta deformação seja proporcional à deformação
imediata ou inicial, e...

8cç' Q 8co

onde, q),denominado coeficiente de fluência, é crescenteassintoticamentepara valores da


ordem de 2 a 3 no tempo infinito (q)« - 2 a 3). Este coeílciente é função de vários fatores:
umidade do meio ambiente, tipo de cimento, espessurasdas peças, etc.

Portanto, em cada instante, a deformação total é dada por

8 + 8« ' e« (l + q))

chegando-sea até quadruplicar a deformação inicial

2.4. O concreto estrutural

Uma das característicasdo concreto simples é a sua baixa resistência à tração. Ela inviabiliza o
seu uso em certas peças, como nos tirantes e nas vigas. Para contornar esta deficiência, surge a
idéia de associar o concreto simples ao aço, que apresentaótima resistênciaà tração. Este aço
constitui a armadura do material composto, concreto estrutural. Esta associaçãoé obtida
moldando-se o concreto com a armadura adequadamenteposicionadana peça

A ligação dos materiais (trabalho conjunto) é garantida pela aderência entre o concreto e a
armadura.

Em princípio, o alinhamentodas barras que compõem a armaduradeve seguir a trajetória das


tensõesprincipais de tração. Assim, ao ocorrer a ruptura do concreto da zona tracionada da
seção, a armadura tem condições de "costurar" as partes resultantes, restando apenasuma
fissura como registro desta ruptura. Pode-se, assim, garantir a capacidadeportanto do
elemento estrutural à custa da armadura com a presença de fissuras (fissuração).

Quando é utilizada na composição da peça a armadura livre de solicitações iniciais, tem-se o


ÇQ!!ç!©e..ê11aêde.Caso, contrário, isto é, quando a armadura é aplicada já com certo
estiramento inicial, tem-se o ÇQ!!çrsl9..p!.pls!!dlde. Neste caso, quando as condições de
endurecimentodo concreto permitir, ele, também, é submetidoa tensões iniciais. Estas
solicitações iniciais se contrapõem aquelas provenientes da aplicação das cargas.

2.4. 1. Concreto armado

Para a viabilização do concreto armado concorrem três fatores

© :Adsliê!!çiaentre o concreto e a armadura. Este fator é muito importante pois permite a


mobilização da armadura imersa na massade concreto. Em geral, são aplicadasmossase
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saliênciastornando a conformação superficial da barra apropriada para garantir a aderência

As vigas adequadamenteprqetadas apresentam,junto à borda tracionada, fissuras discretas


de pequena abertura que introduzem aí um comportamento singular. Contudo, observa-se o
estabelecimento de um panorama de üssuração estabilizado com um comportamento,
também,estabilizado.Isto permite, do ponto de vista microscópico, admitir que a aderência
possa ser consideradaperfeita, semescorregamento aparenteentre os materiais. Esta
consideração constitui uma das hipóteses básicas da teoria de solicitações normais no
concreto armado

e
PliQlççãeda armadura pelo concreto. A armadura é protegida pelo concreto que a envolve,
atenuando o efeito de suacorrosão. As fissuras de pequenaabertura, praticamente, não
a6etama corrosão. Daí, a importância em se garantir a presençade fissuras de pequena
abertura e o envolvimento eficiente das armaduras. Procura-se atender estas necessidades
através da observância de aberturas limites para as fissuras e, de um cobrimento mínimo das
armaduras, valores estes determinados experimentalmente

e Coeficientes de dilatação térmica de valores próximos. Os elementosestruturais estão


sujeitos a variação de temperatura. O concreto e o aço que constituem o concreto
estrutural, tendem a apresentardeformações, dadas pelo produtos da variação de
temperatura (AT) pelos respectivos coeficientes de dilatação térmica. Estas deformações
poderiam provocar o aparecimento de tensões internas, eventualmente, destruindo a ligação
entre o concreto e o aço, ou sda, eliminado a aderência,de fiindamental importância para o
concreto armado. Felizmente, este problema é praticamente eliminado pelo fato dos
coeficientes de dilatação dos dois materiais apresentarem valores muito próximos entre si.

Considere-se a viga de 4 m de vão sujeita à carga distribuída uniforme p ' 6 kN/m. Imagine-se
a utilização de armadura CA50 composta de 2 $ 12,5 mm posicionadajunto à borda
tracionada com 1,5 cm de cobdmento e concreto de resistênciaf.k ; 15 MPa. Tem-se valores
como os indicados a seguir:

tensão máxima de compressãono concreto: = 7,3 MPa


(cerca de 49% da resistência característica fck)
tensão máxima de tração na armadura ; 191 MPa
(cerca de 38% da resistência característica fvk
momento de inércia efetivo à flexão ; 10800 cm4
(cercade 4, 1vezesmenordo que o valor usualbh3/ 12 - 45000 cm4)
flecha em torno de 7,3 mm ; / /550
(a flechaadmissível
= r/300 = 13,3mm)
abertura de âssura w = 0. 15 mm
(abertura admissível entre 0,1 e 0,3 mm).
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p ' 6 kN/m

Figura 2.4.1

Como se pode observar, a deficiência gerada pela baixa resistência do concreto a tração, é
contornada com o uso de armaduraconvenientemente posicionadana peça. O concreto
armado pode, assim, constituir material estrutural de ampla aplicação.

2.4.2. Concreto Drotendido

Considere-se a viga de concreto, moldada com a bainha contendo a armadura, conforme


mostra a figura. Esta bainha tem a unção de evitar a aderênciaentre o concreto e a armadura

Após o endurecimento do concreto, é aplicada à armadura um estiramento (corça de protensão


P) através de macacos apoiados na peça. Em uma seção qualquer tem-se o estado de tensão
esquematizado na figura, onde, junto à borda inferior, a tensão normal é de compressão (a.,iM).

O momento correspondente a aplicação de cargas, por exemplo, o peso próprio da viga, gera
tensão normal de tração junto a borda inferior (aM,iK). Nota-se que a tensão normal total
(at.t,iM)pode variar em fiinção da força de pretensão P (e, também, da excentricidade de
protensão ep)podendo-se reduzir ou eliminar a presença de tensão final de tração. Desta
forma, pode-se contornar a condição imposta pela baixa resistência do concreto à tração e,
através do diagrama final essencialmente de compressão, explorar a boa resistência do
concreto a compressão.

Após a aplicação da pretensão, a bainha (metálica) pode ser injetada com nata de cimento
tornando a armadura aderenteao concreto através da bainha.Devido à tensão inicial
provocada pelo estiramento, a armadura de protensão, também, é chamada de alil11Bdl4ia:.a!!va
em contraposição à armadura de concreto armado que é chamada de passiva.

«:T ; ..w-:;qF:-.; l:;BI


..w;;::;'= ; .-u:i;l ,;!eli! l
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bainha + amladura

Figura 2.4.2

Exemplo: b =20 cm ; h= 60 cm ; M= 150 kN.m


P - 600 1dq ; ep' 18 cm

g;:L:$.
..(=) bh W
]..[.;!=.]
bhl hl
4MPa )
\

dh .[:; T]
0,6 : (::::=' L--14000kN/ m'.,J 14MPaJ

r'--12500kN / m2 = -12,5MPa)
..l=) +-- = +--i;i;;- = +.Õj:-ã6a l..i2500kN / m' : 12,5MPa J

..«l=)
'.(" '...)
h

...(=) ---!--.[-600:F 'r 0-600.0,18'1]


0,2 0,õ l o,õ l
r-8500kN / m: 8,5MPa
1..--i500kIN / m : 1,5MPa

3) Notação internacional

Trata-se de uma notação recomendada pelo CEB (Comité Européen du Béton) a serem
empregadas no prqeto de estruturas. Um símbolo destinado a designar um termo ou uma
grandeza é constituída de uma letra principal, com índices descritivos conforme a necessidade
de esclarecimento. A construção de um símbolo deve ser feita conforme as seguintes regras
gerais

a) a letra principal deve ser escolhida conforme


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e a tabela l que fornece o guia para a escolha do seu tipo; e


e as tabelas 2 a 5 que fornecem o seusignificado;

b) os índices mais comuns são indicados nastabelas 6 a 8

c) algarismos podem ser usados como índices;

d) pode haver mais de um índice (separadosou não por vírgulas) num mesmo símbolo; neste
caso, o primeiro índice indica a situação e os índices seguintes a causa;

e) não havendo possibilidade de confissão, índices podem ser omitidos, por exemplo,
f... (resistência do concreto à compressão em valor de cálculo - "design")--> f.d

f) convenciona-se o sinal (+) para a tração e o sinal (-) para a compressão

TABELAI Guia para a escolha do tipo da letra principal (CEB/72)

Tioo de letra Significado


Maiúscula romana e Força cortante, força normal, carga concentrada,
carga total, reação, momento
B Área, momento estático, momento de inércia
8 Módulo de deformação, temperatura
Minúscula romana e Momentopor unidadede largura,forçaou cargapor
unidade de comprimento
e Dimensões !ineares
e Resistência
e Tempo, frequência, velocidade, aceleração
. Índices
Maiúscula grega e Exoressões matemáticas
Minúscula grega e Coeficientes e relações adimensionais
e Deformações
e Ângulos
e Densidade
e Tensões
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TABELA 2 - Significados dasletras maiúsculas romanas(CEB/72)

Letra Significado
área
momento de inércia à torção
módulo de deformação
ação (cargas e defomtações impostas)
módulo de deformação transversal; carga permanente
momento de inércia
coeHlciente com dimensões
pode ser usado como "vão; comprimento de um elemento''
nolugarde /
momento íletor
esforço normal
força de protensão
carga variável
momento estático; esforço solicitante
momento de torção; temperatura
esforço cortante
carga de vento
reações e forças em geral, paralelas ao eixo x
reaçoes e forças em geral, paralelas ao eixo y
reaçõese forças em geral, paralelas ao eixo z
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TABELA 3 - Significado das letras minúsculas romanas(CEB/72)

Letra Sianiülcado
flecha; distância
[argura
cobrimento de concreto
altura útil; diâmetro
excentricidade
resistência
carga permanente distribuída; aceleração da gravidade
altura total; espessura
raio de giração
número de dias
coeficientes com dimensões
vão; comprimento de um elemento
momento íletor por unidade de comprimento ou de largura
corçanomlal por unidade de comprimento ou de largura

cargaacidentaldistribuida
raio
desvio padrão; afastamento; espaçamento
tempo; momento de torção por unidade de compríínento ou de largura
perímetro
força cortante por unidade de comprimento ou de largura
carga distribuída de vento; abertura de uma fissura
coordenada; altura da linha neutra
coordenada; altura do diagrama retangular
coordenada;braço de alavanca
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TABELA 4 - SignlHicados das letras gregas minúsculas (CEB/72)

Letra Símbolo Siani6icado


alfa a ângulo;relação;coeficiente
beta ângulo;relação;coeficiente
gama Y peso específico; deformação angular;
coeÊlciente de majoração ou redução
delta Õ coeütciente de variação; coeficiente
epsilon 8 deformação
zeta coeficiente
eta coeficiente de redução do esforço cortante
teta 0 rotação
lota l
kapa K
lambda L esbeltez;coeficiente
mu coeficiente de atrito; momento fletor relativo
nu V coeficiente de Poisson; esforço nom)al relativo
ksi coeficiente
omicron 0
PI n
ro porcentagem geoméüica de armadura
sigma a tensão normal
tau t tensão tangencial
upsilon D
â coeficiente de fluência
qui
psi coeÊíciente
omega CD porcentagem mecânica de armadura

TABELA 5 - Significado de símbolos matemáticos e especiais(CEB/72)

Símbolo Significado
= soma
A diferença; acréscimo
0 diâmetro de uma barra de armadura ou de
um cabo
( )' compressão (significado)
e 2,7172...
n 3,1415...
n numero
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TABELA 6 - Índices gerais (CEB/72)

Letra Signiülcados
recalque de apoio;adicional
aderência
concreto, compressão
valorde cálculo ("design")
elástico, efetivo
forças e outras ações;mesa; atrito
carga permanente
horizontal,gancho
inicial
número de dias
valorcaracterístico
longitudina]
valor médio; materiais

numero zero
protensão
carga acidental
fissuração ("riss")
aço ("steel'')
torção,tração;transversal
último
cisalhamento; vertical
vento ("wind")
coordenadalinear
escoamento; coordenada linear
coordenadalinear
valores oarticulares das quantidades

TABELA 7 - Índices para cargas e outras ações (CEB/72)

Letra Sianiâcado
carga permante
carga acidental
neve (''snow")
vento
empuxo de terra
tremor de tema
explosão
choque
decalque de apoio
protensão
fluência do concreto
retração do concreto
temoeratura
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TABELA 8 - Índices fomtados por abreviaturas (CEB/72)

Abreviatura Significado
admissível, tolerável
calculado
crítico
excepcional
extemo
inferior,abaixo
intimo
lateral
limite
máximo
mínimo
observado
superior, acima
total
variável

4) Normas

Os projetos envolvem uma série de critérios. É, altamente, desejável que eles soam
padronizados visando a uniformização do nível de qualidade da obra. Estes critérios
normatizados constituem as diversas Nomtas de Prometo.
Para o prometode estruturas de concreto interessam, diretamente, as seguintesNormas
Brasileiras:

e NBR-6 118 - Projeto e execução de obras de concreto armado. Fixa condições gerais que
devem ser obedecidas no prometo,na execução e no controle de obras de concreto armado,
excluídas aquelas em que se empregueconcreto leve ou outros concretos especiais

e NBR-6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Fixa condições exigíveis


para determinação dos valores das cargasque devem ser consideradasno prometode
estrutura de ediülcações, qualquer que sda sua classe e destino, salvo os casos previstos em
normas especiais

e NBR-6123 - Forças devidas ao vento em edificações. Fixa condições exigíveis na


consideraçãodas forças devidas à açãoestática do vento, para efeitos de cálculo de
edificações, e aplicável exclusivamente a edificações em que o efeito dinâmico do vento
podeserdesprezado

e NBR-7 197 - Projeto de estruturas de concreto protendido. Fixa condições gerais exigíveis
no prometoe estabelece certas exigências a serem obedecidas na execução e controle de
obras de concreto pretendido por armadura, excluídas aquelas em que se empregue
concreto leve ou outros concretos especiais.
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5) Unidades

Comprimento: m (cm, mm)


forçanormal:kN = 103N (= 0,1 tf)
força cortante: kN, kN/m
momento: kN.m; kN.m/m; kN.cm/m
carga concentrada: kN
carga distribuída: kN/m; kN/m2
peso específico: kN/m3
resistência, tensão: kN/cm2, MPa = 106N/m2 0,1 kN/cm2 (= 10 kfÉ/cm2)

6) Aplicaçoes do CA

6.1. Vigas

233
200
N7-30 C:200
S65
N6-2P5-=:215 N8-3012,5+C:565
16Ó5c/23 5©5c/12 4Ú5c/23
60 55 89
2012.5+308

4010
272
Nl-ÓPIO-C:272
371
N2-1glO-C:380 N4-2910-C:a8
4B4
N3-ÓPIO-C:493 65 .35 . 35. 65

9
\9-5095-C:12?
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6 2 Lajes

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H

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6.3 . Pi.late s

3'H«,

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