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FATEC Tatuapé Prof.

Heitor Haga

Conteúdo da Aula – 1ª parte

GESTÃO DE OBRAS III


(planejamento da construção) 1. O conceito de Planejamento
2. Planejamento e
Objetivos/Metas
3. O Processo de planejamento

2. Planejamento e Controle da 4. Tipos de planos


5. Planejamento e Controle do
Produção desempenho

Prof. Heitor Haga

Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

O conceito de Planejamento Retrato da Evolução das Teorias


Administrativas
DISCIPLINAS: ENGENHARIA PSICOLOGIA PSICOLOGIA SOCIAL SOCIOLOGIA ADMINISTRAÇÃO
MOVIMENTOS:
1900 GERÊNCIA PSICOLOGIA INDUSTRIAL GERÊNCIA
MOVIMENTO DE CIENTÍFICA MUNSTERBERG ADMINISTRATIVA
RACIONALIZAÇÃO TAYLOR TEAD FAYOL
DO TRABALHO GANTT MYERS GULICK
GILBRETH VITELES URWICK
MOONEY
• Planejamento tem sido 1930 "PRODUCTION RELAÇÕES HUMANAS SISTEMA SISTEMA SOCIAL
DAVIS
PROCESSUAL
MOVIMENTO DAS MANAGEMENT" MAYO COOPERATIVO PARSONS NEWMAN
RELAÇÕES KIMBALL LEWIN BARNARD MERTON KOONTZ & O'DONNEL
um conceito gerencial HUMANAS FILIPETTI ROETHLISBERGER
HOMANS
DALE
TERRY
J.C.A. BROWN
ZALEZNIK
fundamental desde o 1945 "MANAGEMENT SÓCIO- PÓS-HAWTHORNE RACIONALIDADE INSTITUCIONAL GERÊNCIA POR
MOVIMENTO DO SCIENCE" TÉCNICO MASLOW LIMITADA SELZNICK OBJETIVOS
FUNCIONALISMO CHURCHMEN TRIST. McGREGOR SIMON GOULDNER DRUCKER

surgimento da “Moderna ESTRUTURAL ACKOFF BRAMFORD


RICE
LIKERT
HERZBERG
ODIORNE

MILLER
EMERY

Administração”, com 1955


MOVIMENTO DOS
"OPERATIONS AND JOB-DESIGN
MANAGEMENT" DAVIS
COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL
COALIZÕES
MARCH
CONTROLE
ORGANIZACIONAL
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
SISTEMAS ABERTOS BUFFA ARGYRIS CYERT BLAU CHANDLER
SKINNER SCHEINBENNIS ETZIONI ANSOFF
Taylor e Fayol no início do HAYES
WHEELWRIGHT
W.R. SCOTT ANDREWS

1970 TECNOLOGIA QUALIDADE CULTURA PAPÉIS GERENCIAIS ESTRUTURALISTAS COMPETITIVIDADE

século XX. MOVIMENTO DAS


CONTINGÊNCIAS
WOODWARD
THOMPSON
LAWRENCE &
DE VIDA NO
TRABALHO
DAVIS
SCHEIN
KOTTER
MINTZBERG
PETTIGREW
EMPÍRICOS
HALL
PUGH
MILES & SNOW
PORTER
AMBIENTAIS
LORSCH CHERMS HAGE
PERROW AIKEN
TECNOLOGIA COMPORTAMENTO DECISÃO ESTRUTURA ESTRATÉGIA
TEMAS ORGANIZACIONAIS RELEVANTES

Fonte: adaptado de Escrivão Filho (1995)


Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) (ESCRIVÃO FILHO, 1998) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

1900 - MOVIMENTO DE RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO O conceito de Planejamento


TAYLOR Características formadoras do conceito de planejamento

1. FREDERICK W. TAYLOR (engenheiro americano) a) é a definição de um futuro desejado e de meios eficazes


• Apresentou os princípios da ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA para alcançá-lo;
• Preconizava a prática da divisão do trabalho (operário) b) é algo que se faz antes de agir, ou seja, é tomada de
• Enfatiza estudos de tempos e métodos decisão antecipada e faz-se necessário quando a
• Em 1911, publicou os PRINCIPIOS DA ADMINISTRAÇÃO consecução de um estado desejado futuro envolve um
CIENTIFICA conjunto de decisões interdependentes e de ações para que
ele ocorra;
Princípios de Taylor
1. Desenvolver ciência que substitua métodos empíricos (tempos) c) significa o desenvolvimento de um programa para
2. Selecionar cientificamente, treinar, ensinar e aperfeiçoar o realização de objetivos e metas organizacionais,
trabalhador envolvendo a escolha de um curso de ação, a decisão
3. Cooperar com o trabalhador, através de bonificação diária antecipada do que deve ser feito e a determinação de
4. Divisão equitativa do trabalho (planejar com antecedência) quando e como a ação deve ser realizada;
d) é o processo de estabelecer objetivos e linhas de ação
Conceito mais importante: “tarefa” (atividade x especialização adequadas para alcançá-los.
técnica)
(ESCRIVÃO FILHO, 1998) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Disciplina “GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)” – 6º semestre 1


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O conceito de Planejamento O conceito de Planejamento


Aspectos do Planejamento: eficiência e eficácia Planejamento Informal e Formal

• O conceito de planejamento
apresenta dois aspectos bastante • O planejamento pode ser classificado como informal ou
destacados na administração: formal:
• eficácia e • Planejamento informal: “... nada é escrito, e há pouco
• eficiência. ou nenhum compartilhamento de objetivos com outras
• A eficácia: diz respeito à pessoas dentro da organização”. Nesta situação o
capacidade de fazer a coisa planejamento é genérico e carece de continuidade.
‘certa’ – escolha dos Ocorre em muitas pequenas empresas.
fins/objetivos;
• A eficiência está relacionada a • Planejamento Formal: objetivos específicos são
fazer ‘certo’ as coisas – uso estabelecidos para um intervalo de alguns anos; eles
adequado dos recursos. são colocados no papel e ficam à disposição dos
(STONER e FREEMAN, 1999) membros da organização; por fim, existem programas
específicos de ação para alcançar estes objetivos.

Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Planejamento e Objetivos Planejamento e Objetivos


Objetivos Razões de importância para o planejamento

• Os Objetivos: • Razões pelas quais os objetivos são importantes


no âmbito do planejamento para as organizações:
• são alvos que direcionam a • Proporcionam um senso de direção – sem
especificação das atividades e os um objetivo, as organizações tendem a andar sem
rumo, reagindo às mudanças ambientais sem um
esforços das pessoas; sem eles há sentido claro do que realmente desejam alcançar;
desperdício e reais chances de
• Focalizam os esforços – toda organização possui
ineficácia nas ações empreendidas. recursos limitados e desta forma a seleção de um
• são a base do planejamento, referem- objetivo ou um conjunto de objetivos relacionados
se aos resultados desejados pelos possibilita que os recursos sejam alocados de maneira
consciente de modo a atender as prioridades;
indivíduos, grupos ou organizações
inteiras, formando os critérios frente aos • Guiam planos e decisões – possibilitam que
quais serão comparadas as realizações decisões isoladas estejam alinhadas;
atuais; • Ajudam a avaliar o progresso – os objetivos
são parte essencial do controle, pois podem ser
• precisam ser específicos, encarados como um padrão de desempenho que
Fonte: ANDRADE, (2007)
mensuráveis, realistas e claros.
Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Fonte: ANDRADE, (2007) permite a avaliação do progresso
Disciplina GESTÃO DEdo plano.
OBRAS III (planejamento da construção)

Planejamento e Objetivos Planejamento e Objetivos


Aperfeiçoar a coordenação Metas e Objetivos específicos

• As organizações são compostas por muitos


subsistemas e grupos diferentes, cada um • Na determinação tradicional de
deles perseguindo uma variedade de objetivos, são estabelecidas
objetivos; estes subsistemas e grupos precisam metas no topo da hierarquia e
ser coordenados de maneira que não obstruam ocorre o seu desdobramento
uns aos outros ao buscarem objetivos isolados. em metas menores para cada
• Desta forma, o planejamento aperfeiçoa a nível da organização;
coordenação ao estabelecer uma hierarquia • nesta perspectiva parte-se do
de objetivos ou cadeia de objetivos, que é uma pressuposto de que a alta
série de objetivos encadeados, de tal modo que administração sabe o que é
cada objetivo de nível mais alto é apoiado por melhor porque só ela pode ter a
um ou mais objetivos de nível mais baixo visão ampla do negócio

Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Disciplina “GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)” – 6º semestre 2


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Relembrando Relembrando
Habilidades do Gestor Função Principal dos Diferentes Níveis

DIREÇÃO HABILIDADE
CONCEITUAL DIREÇÃO ESTABELECIMENTO DE PRINCÍPIOS

GERÊNCIA MODELAGEM DE SISTEMAS


GERÊNCIA HABILIDADE
HUMANA

SUPERVISÃO APLICAÇÃO DE TÉCNICAS

SUPERVISÃO HABILIDADE
TÉCNICA
• A habilidade conceitual não tem o propósito de ensinar aos
administradores a fazer ou executar determinados processos;
Na medida em que um administrador faz progresso
essa função é própria da habilidade técnica.
em sua carreira e desloca-se dos níveis de
supervisão para níveis de gerência e direção, mais • A habilidade conceitual propicia ao administrador a capacidade
necessário se faz que o profissional adquira a de estabelecer princípios gerais às atividades dos
habilidade conceitual. administradores subordinados.
(ESCRIVÃO FILHO, 1998) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) (ESCRIVÃO FILHO, 1998) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Planejamento e Objetivos Processo do Planejamento


Metas e Objetivos específicos Significado de planejar

• envolve a realização de avaliações externas e internas à empresa,


do desempenho passado da organização, da situação corrente e
• À medida que esses objetivos, de previsões, passando pela formulação do plano, sua
gerados no topo da hierarquia, implementação e posteriores revisões e avaliações. Steiner
são disseminados para os níveis (1979)
inferiores da organização, eles
precisam ser desdobrados em • o processo de planejamento força a empresa a olhar para o futuro
objetivos e metas específicas a das operações do negócio, antecipando-se a possíveis problemas e
desenvolvendo soluções para eles.
fim de que haja uma melhor
Amer e Bain (1990)
coordenação e
acompanhamento das
• “planejar significa que os administradores pensam antecipadamente
atividades. em seus objetivos e ações, e que seus atos são baseados em
algum método, plano ou lógica, e não em palpites”.
Stoner e Freeman (1999)

Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Processo do Planejamento Processo do Planejamento


Conteúdo de um plano Processo contínuo

Partes de um plano:
• O processo de planejamento constitui-se
a) Fins: especificação de objetivos e metas; de um ciclo contínuo. Não é um ato e sim
b) Meios: escolha de políticas, programas, procedimentos e um processo, sem fim natural ou ponto final,
práticas através dos quais se tentará atingir os objetivos; pois não há limite para a quantidade de
c) Recursos: determinação dos tipos e quantidades de recursos revisão que se possa fazer de decisões
necessários, como eles devem ser gerados ou obtidos e anteriores, pelo fato de que tanto o sistema
como eles devem ser alocados às atividades; para o qual se planeja, quanto o seu
ambiente mudam e não é possível que todas
d) Forma de implantação: determinação de procedimentos
essas mudanças sejam levadas em
para tomada de decisão e de uma maneira de organizá-los
consideração.
para que o plano possa ser executado;
• a capacidade de re-planejamento é na
e) Mecanismos de controle : procedimentos para se detectar e
verdade um fator chave no sucesso de
antecipar-se aos possíveis erros contidos no plano ou falhas
uma organização.
na sua execução, e para prevenir ou corrigir continuamente
esses erros e falhas.

Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Disciplina “GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)” – 6º semestre 3


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Tipos de Planos Tipos de Planos


Estratégicos e Operacionais Planejamento estratégico (longo prazo)

• O planejamento estratégico ou de longo prazo envolve:


• Em função das características • um esforço empresarial para monitorar, entender e
e do período de tempo adaptar-se às mudanças do ambiente a fim de
estabelecer e manter uma posição competitiva
considerados no processo de favorável.
planejamento, podem-se • Neste tipo de planejamento, são realizadas
considerar dois tipos principais avaliações do ambiente empresarial, análises
de planos: internas à empresa, o estabelecimento de
• os estratégicos e objetivos e metas, e a definição de estratégias
para que as metas e objetivos sejam atingidos.
• os operacionais • O horizonte de tempo considerado pode se
estender de 3 a 20 anos, sendo mais comuns
horizontes de planejamento variando de 3 a 5
anos.

Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Tipos de Planos Planejamento e Controle do desempenho


Planejamento operacional (curto prazo) Planejamento e desempenho

• Já no trabalho de Frederick Taylor é possível


• planejamento operacional está relacionado: encontrar a idéia de se relacionar
• À definição de um plano detalhado e planejamento e desempenho.
quantitativo referente às áreas funcionais
(produção, finanças, marketing e recursos
humanos), especificando como as metas de • Ao propor métodos e mecanismo para o
curto prazo serão atingidas e os procedimentos aumento de produtividade, esse autor
para administrar as operações diárias.
destaca, em um dos quatro princípios da
• Tratando-se da ligação entre o planejamento
estratégico e operacional, ambos estão
Gerência Científica, a importância de se
intimamente ligados, sendo que o estratégico atribuir a um grupo de pessoas na
direciona e provê limites para o operacional. organização, especificamente à direção, a
atividade de se planejar o trabalho com
antecedência (TAYLOR, 1970).
Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Planejamento e Controle do desempenho Planejamento e Controle do desempenho


Conceito de controle no planejamento Longo, médio e curto prazos

• O controle é exatamente a atividade • No longo prazo, a ênfase está mais no planejamento,


responsável por monitorar os momento em que a preocupação está voltada para o que
resultados das ações derivadas do se pretende fazer, quais recursos serão necessários e
plano. quais são os objetivos a serem atingidos.
• envolve um processo de avaliação de • No médio prazo ocorre um maior detalhamento e parcial
desempenho e de tomada de ações desagregação do plano, havendo até re-planejamento se
corretivas a medida que são necessário.
encontrados desvios em relação ao • Já no curto prazo predominam as atividades de
planejado. controle, pois muitos dos recursos já estão definidos e
• Existe um equilíbrio entre as atividades torna-se difícil fazer neles mudanças de grande escala.
de planejamento e controle no longo, Nesse estágio, as atividades correspondem aos ajustes
médio e curto prazo. para que as coisas caminhem para o planejado.

Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Disciplina “GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)” – 6º semestre 4


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Planejamento e Controle da Produção Conteúdo da Aula – 2ª parte


Conclusões

• O planejamento constitui-se de um processo no


1. Planejamento e Controle da
qual são estabelecidos objetivos, definidas ações
Produção tradicional - PCP
para que estes sejam alcançados, identificados
os recursos necessários e criados mecanismos 2. Tipos de Sistemas de
de controle para identificar a necessidade de Administração da Produção
ações corretivas para a eficácia do plano. 3. Compreendendo a evolução
• pode ser entendido como uma prática histórica dos SIGs/SAPs
administrativa voltada para dotar a ação de
4. Just-in-time - JIT
direção e sentido, evitando-se a perda de foco
(eficácia) e o desperdício de recursos escassos e 5. MRP e MRPII
limitados (eficiência), possibilitando a integração 6. OPT
dos esforços organizacionais a fim de atender um
objetivo único ou um conjunto de objetivos 7. ERPs
relacionados (coordenação). 8. ERPs da construção civil
Fonte: ANDRADE, (2007) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Sistema de Planejamento e Controle da Sistema de Planejamento e Controle da


Produção tradicional – PCP Produção tradicional – PCP (características)

• Baseado no modelo Fordista de


produção
• Não contempla uma visão
estratégica
• Princípio de controle efetuado na
saída do processo (reativo)
• Não há uma filosofia de produção
baseada em princípios ativos
atuando na entrada do processo
• Mobiliza ferramentas operacionais
para a execução de tarefas com
Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)
cumprimento de prazo Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Etapas do PCP tradicional PCP tradicional:


Planejamento estratégico
• 5 anos ou mais
Planejamento estratégico Longo prazo
Planejamento Longo • Plano de negócios
estratégico
prazo
Planejamento Agregado da
Estudo da capacidade global
Médio prazo • Planejamento de produtos e
produção
Planejamento
Agregado da
Estudo da
capacidade
Médio vendas
produção global prazo
Plano Mestre da Produção
• Decisões estratégicas:
Plano Mestre • Que produtos produzir
da Produção

Planejamento das • Quantos produtos


Necessidade de Materiais Planejamento
Curto prazo das • Em que prazo
Necessidade
de Materiais
Planejamento e Controle da
Curto • Outras decisões:
Programação da Produção prazo
Capacidade
Programação
Planejamento • Como produzir
e Controle da
da Produção
Capacidade
• Para quem produzir
Controle de Produção e
Materiais
Controle de • Onde produzir
Produção e
Materiais
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Disciplina “GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)” – 6º semestre 5


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PCP tradicional: PCP tradicional:


Planejamento Agregado da produção Plano Mestre da Produção
• 4 a 12 meses
• 6 a 24 meses
Planejamento
Longo Planejamento •
Longo Compatibiliza as necessidades
estratégico
prazo • Definição dos níveis totais de estratégico
prazo
da produção
produção
Planejamento Estudo da
Médio Planejamento Estudo da •
Médio Quanto e quando um
Agregado da
produção
capacidade
global prazo • Está relacionado ao mercado, Agregado da
produção
capacidade
global prazo
determinado produto será
flutuações econômicas e de
produzido
Plano Mestre demanda Plano Mestre
da Produção da Produção
• Ligação entre produção e o
• Fatores que o determinam:
Planejamento Planejamento
posicionamento do produto no
das • Previsão de vendas das
Necessidade Necessidade mercado
de Materiais • Capacidade da produção a médio de Materiais
Curto
prazo prazo •
Curto
prazo
Fatores:
Programação
Planejamento
e Controle da
• Ritmo da produção, nível de Programação
Planejamento
e Controle da
• Plano de vendas
da Produção da Produção
Capacidade estoques etc Capacidade • Capacidade produtiva
• Disponibilidade de matéria-prima
Controle de • Estudo da capacidade é parte Controle de no mercado
Produção e Produção e
Materiais integrante Materiais • Recursos financeiros da empresa
Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

PCP tradicional: PCP tradicional:


Planejamento das Necessidade de Materiais Programação e Liberação da Produção

• Detalhamento, que estabelece


Planejamento • Planejamento das Planejamento
estratégico
Longo
estratégico
Longo programas a serem cumpridos
prazo necessidades líquidas para a prazo
para a entrega do produto no
produção
Planejamento Estudo da
Médio Planejamento Estudo da
Médio prazo
Agregado da capacidade Agregado da capacidade
produção global prazo • Cálculo baseado na Lista de produção global prazo
• Envolve técnicas de
materiais (necessidades
Plano Mestre Plano Mestre
programação: PERT/CPM,
da Produção brutas) da Produção
gráfico de GANTT
• Fatores:
Planejamento Planejamento • Características:
das • Planejamento Mestre da das
Necessidade Necessidade • Recebimento de ordens de
de Materiais Produção de Materiais
Curto Curto fabricação
prazo • Controle de estoques prazo
• Programação dos trabalhos
Planejamento Planejamento
Programação
da Produção
e Controle da
Programação
da Produção
e Controle da • Instrução para operadores
Capacidade Capacidade
• Informações sobre movimentação
de materiais entre centros
Controle de Controle de
Produção e Produção e produtivos
Materiais Materiais
Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)
• Manutenção dos registros etc
Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

PCP tradicional: Sistemas de Administração da Produção


Controle de Produção e Materiais

Planejamento
estratégico
Longo • Cumprimento dos prazos
prazo • é uma evolução do Sistema de Planejamento e
• Acompanhamento da
Planejamento
Agregado da
Estudo da
capacidade
Médio produção Controle da Produção tradicional, pois insere a
produção global prazo
• Acompanhamento das estratégia através dos critérios competitivos para
Plano Mestre
da Produção
compras melhorar os processos de manufatura.
Planejamento
das • está relacionado com a idéia de uma filosofia
Necessidade
de Materiais
Curto produtiva. O primeiro sistema que surgiu
prazo
Planejamento
Programação
da Produção
e Controle da emoldurado por uma filosofia foi o JIT (“Just in
Capacidade

Time”), atuando na entrada do processo para a


Controle de
Produção e
Materiais resolução dos problemas de produção.
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Disciplina “GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)” – 6º semestre 6


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Atribuições do SAPs Tipos de SAPs

• JIT – filosofia produtiva – “melhoria contínua”

• MRP - “Material Requirements Planning”, ou cálculo


•· Planejar as necessidades futuras de capacidade das necessidades de materiais
•· Planejar os materiais comprados
• MRPII - “Manufacturing Resources Planning”, ou
•· Planejar níveis apropriados de estoques planejamento dos recursos de manufatura
•· Programar atividades de produção • OPT - “Optimized Production Technology” –
“recursos gargalos e não gargalos”
•· Ser capaz de saber da situação corrente das pessoas etc.
•· Ser capaz de reagir eficazmente • Sistemas Híbridos - mais de uma lógica básica (JIT,
MRP ou MRPII)
•· Prover informações e outras funções
• ERPs - “Enterprise Resourse Planning” ou
•· Ser capaz de prometer prazos Planejamento dos Recursos da Empresa

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Entendendo os SAPs: Evolução histórica dos Entendendo os SAPs:


Sistemas Integrados de Gestão Evolução histórica dos SIGs

Estágio 1: LINHA BÁSICA SERVIÇO


FLUXO DE AO CLIENTE
MATERIAIS CONTROLE DE
MATERIAIS PRODUÇÃO VENDAS DISTRIBUIÇÃO
COMPRAS
 60’ Bill Of Materials BOM
MRP
 70’ MRP BOM
Estágio 2: INTEGRAÇÃO FUNCIONAL SERVIÇO
FLUXO DE AO CLIENTE Material Requirements Planning
MATERIAIS GERENCIAMENTO DA MRPII
80’ MRP II
GERENCIAMENTO DISTRIBUIÇÃO
DOS MATERIAIS
FABRICAÇÃO
 MRP
BOM
Manufacturing Resourse Planning
Estágio 3: INTEGRAÇÃO INTERNA SERVIÇO ERP
FLUXO DE
AO CLIENTE  90’ ERP MRPII
MATERIAIS GERENCIAMENTO DA MRP
GERENCIAMENTO
DOS MATERIAIS
FABRICAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO Enterprise Resouse Planning
BOM

Estágio 4: INTEGRAÇÃO EXTERNA SERVIÇO


FLUXO DE AO CLIENTE
MATERIAIS CADEIA INTERNA DE
FORNECEDORES CLIENTES
SUPRIMENTOS Fonte: CORRÊA (1999)

Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)


Fonte: STEVENS (1989) apud CHRISTOPHER(1997) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Just-in-time (JIT) MRP (cálculo das necessidades de materiais)


MRPII (planejamento dos recursos de manufatura)

• Primeiro sistema que surgiu • surgiu durante a década de 60, com o


• Sistema de Produção da Toyota objetivo de executar computacionalmente
a atividade de planejamento das
• Sistema de “puxar” (ordem de serviço no caminho inverso necessidades de materiais, permitindo
da produção) assim determinar, precisa e rapidamente,
• atua na entrada do processo para a resolução dos às prioridades das ordens de compra e
problemas de produção fabricação.
• principal característica: centrada na adoção dos • Princípio: cálculo das necessidades, das
processos de melhoria contínua no processo produtivo, quantidades e dos momentos em que são
atuando interativamente com a produção (fluxo contínuo, necessários os recursos de manufatura
Kanban e redução de estoques) (materiais, pessoas, equipamentos, entre
outros), para cumprir os programas de
• princípios: atribuição de responsabilidades para cada entrega do produto, com o mínimo de
posto de trabalho, buscando com isso, eliminar as formação de estoques
atividades de inspeção (reativas).
Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Disciplina “GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)” – 6º semestre 7


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MRP (cálculo das necessidades de materiais) OPT (Tecnologia de Produção Otimizada)


MRPII (planejamento dos recursos de manufatura)

• Princípio: existência de dois tipos de recursos diferentes nos


sistemas produtivos: os recursos que limitam a capacidade
• MRP: atendimento das produtiva, também chamada de “gargalos”, e os recursos
necessidades relacionadas a “não-gargalos”, que não limitam a capacidade produtiva
gestão de materiais • compõe-se de dois elementos fundamentais : sua filosofia
• MRPII: sistema hierárquico de (composta de nove princípios) e um software "proprietário“
produção, tendo uma relação • Segundo a filosofia OPT, para se atingir a meta é necessário
integrada com praticamente que no nível da fábrica se aumentem os ganhos e ao mesmo
todas as áreas funcionais da tempo se reduzam os estoque e as despesas operacionais
empresa: marketing, vendas,
compras, engenharia, • Princípios:
finanças etc 1. Balancear o fluxo e não a capacidade
2. O nível de utilização de um recurso não-gargalo não é
determinado por sua disponibilidade, mas sim por alguma outra
restrição do sistema
3. Uma hora perdida num recurso gargalo é uma hora perdida por
Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)
todo os sistema produtivo. Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Sistemas Híbridos Vantagens e Desvantagens dos SAPs

Vantagens Desvantagens
- Ampla base de dados propícia a - uso intenso de computadores com volumes de
tecnologia CIM dados muito grande
• Existem ainda os chamados Sistemas Híbridos que são - Aplicável a sistemas - custo operacional alto
sistemas de administração da produção que têm elementos produtivos com grandes - necessita de alta acuracidade dos dados
variações de demandas e mix - implementação geralmente complexa
de mais de uma lógica básica (JIT, MRP ou MRPII) de produtos - assumir capacidade infinita em todos os centros
trabalhando de forma integrada. MRP II - feedback dos dados e controles on produtivos
line abrangendo todas as principais - não enfatiza o envolvimento da mão-de-obra no
• Esta opção é interessante em unidades produtivas que atividades do PCP processo
- simplicidade- melhoria da
apresentam diferentes subunidades, cada uma com - existe a necessidade de se estabilizar a demanda e o
qualidade
projeto dos produtos
características distintas. - mudanças positivas na
- necessidades de grandes mudanças
organização e mão-de-obra
na organização e mão-de-obra
• Ex.: o OPT poderia ser utilizado para providenciar um realista - baixo nível dos estoques
- necessidade de desenvolver parcerias com os
Programa Mestre da Produção; JIT - praticamente não depende de fornecedores
computadores
• o MRP II poderia ser utilizado para gerar as necessidade de - sistema de capacidade finita - grande dependência de computadores (embora
materiais no horizonte de planejamento; - capacidade de simulação da menor que o MRP)
produção - desconhecimento da sistemática de trabalho do
• o JIT poderia ser utilizado para controlar o "chão-de-fábrica" dos - aplicável a sistemas módulo OPT
produtivos com grandes - mais aplicável a programação e controle da produção
itens repetitivos.
variações de demanda e mix de - poucos resultados sobre implantação têm sido
OPT produtos divulgados
- direcionamento dos esforços em - não enfatiza o envolvimento da mão-de-obra no
Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)
cima dos recursos gargalos processoDisciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

ERPs (Planejamento dos Recursos da Empresa) Exemplos de Softwares ERP

• Tem como objetivo suportar todas as


necessidades de informação para a
tomada de decisão gerencial de um
empreendimento como um todo
• compostos de módulos que atendem as
necessidades de informação para o apoio
a tomada de decisões de setores àqueles
não apenas ligados a manufatura:
distribuição física, custos, recebimento
fiscal, recursos humanos etc
• 1975 - empresa alemã SAP – “System
Analyse und Programmentwicklung”
(Análise de Sistemas e Desenvolvimento Fonte:
Bissolotti
de Programas) (2008)
Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção) Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Disciplina “GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)” – 6º semestre 8


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Outras aplicações

 SCM Supply Chain Management


Abordagem que busca oferecer valor e retorno, através
da gestão de materiais, informações, recursos e
produtos, desde a fonte até o cliente final
 ECR Eficient Consumer Response
Modelo estratégico de negócios, onde fornecedores e
varejistas trabalham de forma integrada, visando a
eficiência da cadeia logística.
 ABC Activity Based Costing
 EDI Eletronic Data Interchange
 VMI Vendor Managed Inventory
 WMS Warehouse Management System
 WEB-EDI
 E-commerce ex.: site Construcompras
Disciplina GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)

Disciplina “GESTÃO DE OBRAS III (planejamento da construção)” – 6º semestre 9

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