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19662021 151
artigo article
estigmas, preconceitos e estratégias de cuidado em saúde
Abstract Historical, social representations about Resumo Representações sociais históricas sobre
stigma and prejudice related to unhoused people estigma e preconceito relacionado à População em
cause psychological distress, feeling of shame, and Situação de Rua (PSR) provocam sofrimento psí-
withdrawal from family and social relationships. quico, sentimento de vergonha, afastamento das
This paper aimed to understand how unhoused relações familiares e sociais. Esse artigo objetivou
people and health professionals perceive, repro- entender como a PSR e os profissionais de saúde
duce, elaborate, and address the representations percebem, reproduzem, elaboram e lidam as re-
produced by their social conditions. This quali- presentações produzidas por suas condições so-
tative research employed participant observation, ciais. Pesquisa qualitativa, que envolve Observa-
interviews with 24 unhoused people, and a focus ção Participante; Entrevistas com 24 PSR e Grupo
group with professionals from the services provid- Focal com profissionais dos serviços que prestam
ing care to the unhoused people. The study was cuidado à PSR. O estudo foi realizado no municí-
conducted in Rio de Janeiro, Brazil, where crack pio do Rio de Janeiro em local onde o uso do crack
use is very prevalent. An analysis was performed tem prevalência importante. Análise foi realiza-
using the phenomenological narrative method. da pelo método da narrativa fenomenológica. O
Stereotyping conjures the self-image of an un- estereótipo provoca uma autoimagem de pessoa
worthy, unwanted person, which justifies daily indigna, indesejada, que justifica discriminações
discrimination and, above all, the loss of the most cotidianas e, sobretudo, a perda da condição mais
critical condition of all beings, namely, their hu- importante de todos os seres: sua condição huma-
man condition, besides legitimizing the lack of na, além de legitimar desassistência e violência
care and violence against them. Deepening the contra elas. Aprofundar as relações entre precon-
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Programa de Pós- relationship between prejudice and discrimina- ceitos e discriminações em contexto de população
Graduação em Saúde tion in the context of vulnerable populations and vulnerável e serviços de saúde, pode auxiliar pro-
Pública, Departamento health services can assist therapeutic projects that jetos terapêuticos que promovam diminuição do
de Administração e
Planejamento em Saúde, promote the reduction of psychological distress, sofrimento psíquico, melhor assistência e reconhe-
Escola Nacional de Saúde better care, and social recognition of citizenship of cimento social de cidadania da PSR.
Pública Sergio Arouca, the unhoused people. Palavras-chave Pessoas em situação de rua, Pre-
Fundação Oswaldo Cruz.
R. Leopoldo Bulhões 1480, Key words Homeless people, Prejudice, Social dis- conceito, Discriminação social, Assistência à saú-
Manguinhos. 21041-210 Rio crimination, Health care, Health services de, Serviços de saúde
de Janeiro RJ Brasil. Rio de
Janeiro RJ Brasil.
cbrito@ensp.fiocruz.br
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Brito C, Silva LN
veniente das classes média e média-alta, o que nos Sexta-feira todas delegacias têm um dinheiro
causou certa surpresa e reflexão acerca da ideia por fora, [...] A contravenção existe porque tem pro-
preconcebida, também em nós, de que quase a pina, senão, não existiria. Se tem ladrão de carro é
totalidade da PSR era nativo da classe social baixa. porque tem ferro velho. Mas não é jogo acabar com
Desde o início das entrevistas ficamos sur- ferro velho. Se todo mundo andar direito, ninguém
presos com a revelação de uma grande parte quer ser polícia porque não tem propina. Cê vai
dos entrevistados com uma visão preconceituo- querer ganhar um salário mínimo pra de repente
sa de si, em especial ligada à droga ou ao crack, tomar um tiro aí na rua? Não vai, vai?! [...] O sa-
mas também ligada às doenças psiquiátricas e ao lário da PM não chega quatro, cinco mil, você che-
trabalho de “catação”. Também foi observado o ga no estacionamento da PM e vê carro importado
preconceito que a PSR sofre e sente “nos olhares” de cento e cinquenta mil. Fala tu, como é que vai
do cidadão comum ou de profissionais de servi- comprar? Se o cara tem que pagar escola particular
ços públicos, bem como reações e estratégias que pro filho, pra filha, aluguel, que ele não vai morar
ambos (PSR e profissionais de saúde) recorrem dentro de favela. [...] Ele é polícia, se ele morar ne-
para mitigá-lo, tendo em vista o longo caminho guinho vai matar ele. E como ele consegue ainda ter
até sua superação. um carro no valor de cem, cento e cinquenta mil? É
Se o preconceito se manifesta por ações ver- a propina. Se todo mundo andasse certo, meu filho,
bais e não-verbais, essas também podem produ- porra, o cara não queria nem ser Presidente da Re-
zir potência do cuidado subjetivo, por meio do pública, porque não ia arrumar nada.
toque acolhedor, do olhar interessado, da escuta O entrevistado que se mostrava orgulhoso de
atenta, da atuação contínua no território e da não se parecer com “morador de rua” e da cai-
produção de acolhida e vínculo. xa de isopor destinada à venda de salgados que
Pode-se observar sinais de autopreconceito portava, desvela seus valores sobre o mundo do
na surpresa e “felicidade” que essas pessoas de- trabalho enquanto símbolo de reconhecimento
monstravam ao receber um abraço dos pesquisa- social e dignidade humana. Em contrapartida,
dores, assim como em falas do tipo: “pode abra- avalia atividades de sustento e sobrevivência co-
çar [de novo], porque eu não tenho piolho não”. mum da PSR (catação, garimpo, reciclagem) com
reprovação, fazendo analogia a um comporta-
Expressões de preconceito mento animalesco. A “catação”, relacionada pela
nas narrativas da PSR provável doença psiquiátrica do irmão, é deno-
minada de “espírito ruim”, termo recorrente nos
A partir das narrativas sobre modo e história discursos das igrejas neopentecostais, mostra que
de vida da PSR foi possível perceber preconceitos portadores de doenças mentais em situação de
vividos e (re)produzidos por ela, sendo os mais rua são alvos de preconceito exacerbado.
expressivos aqueles relacionados à forma de sus- Por outro lado, a narrativa também desve-
tento (catação, prostituição), à doença (psíquica, la o cinismo do mundo corporativo e das ins-
Tuberculose, HIV), ao uso abusivo de crack e à tituições. O alto poder de observação e lucidez
imagem de si. do entrevistado carece de autocrítica e serve de
Homem, 56 anos, trabalhador orgulhoso, fala justificativa, reforçando valores capitalistas que
sobre o irmão falecido: determinam que “tudo pode”, para tudo há uma
[...] eu tinha um irmão que era problemático, desculpa. Assim, instituições não têm o “espírito
que não trabalhava. Ele era usuário também de ruim”, mesmo que apresentem um comporta-
droga e... pegou um espírito... ruim, de andar todo mento reprovável.
sujo na rua, catando essas coisa, é garrafa, é lata, O relato também ilustra ambiguidade, no
essas coisa toda. Isso é espírito ruim que entra na qual “catação” tem tom pejorativo, depreciativo
pessoa. Porque não é normal a pessoa sair catando e preconceituoso, enquanto atenua e normaliza
aquilo ali e andar todo sujo no meio da rua. Aí eles recebimento de propinas por policiais. De certo,
vão na força da droga catando tudo, mete a mão esses preconceitos por vezes são contraditórios,
em tudo que é lugar. Em lixeira, em tudo. [...] Só mostrando que o peso do julgamento da PSR é
vive assim fuçando igual cachorro dentro do lixo. mais cruel com ela do que com a população em
Isso é espírito ruim que entrou no meu irmão e tem geral, reproduzindo o status quo da sociedade.
um montão deles na rua, aí, você vê. Homem, de 54 anos, foi para rua pelo medo
Em outro momento, o entrevistado discorre de assassinar o próprio filho, como consequên-
sobre a prática de propina no local que costuma cia de surtos psicóticos, fala da dificuldade com
trabalhar como vendedor ambulante: diagnóstico psiquiátrico:
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condições comuns nesses grupos (dependência uma coisa, estar precisando daquilo, nem tchum,
química, Transtorno Mental, HIV/Tuberculo- não atender.
se: “não aceito”, “não mereço”) e ainda contra Os relatos mostram os receios da PSR fren-
a prostituição, percebida pelo uso de termos te às ações motivadas por preconceitos durante
ambíguos, como: “troca”, “dinheiro que cai do atendimento de saúde nos serviços da RAS. A
céu”. O “autopreconceito” fica evidente quando representação de “sujeito sem documento, não
o próprio sujeito de certo grupo ou atividade domiciliado, usuário de droga” constrói uma au-
(uso de crack) julga moralmente o semelhante. toimagem negativa nessas pessoas, que passam
Isso mostra que, de algum modo, tais pessoas se a se sentir indignas e indesejadas. Esse processo
veem “dentro” e também “fora” desses grupos. O contínuo pode levar à perda do atributo mais im-
preconceito representa o esforço que o sujeito faz portante de todos seres: sua condição humana. A
para se diferenciar e não pertencer àquele grupo. pessoa que é constantemente colocada no lugar
É notório também a reprodução de preconceitos do indesejado perde o direito à cidadania e à vida.
e discriminação da sociedade em geral pela pró- Muitas vezes, a estratégia utilizada pela PSR
pria PSR. para reverter a discriminação e ser cuidada pelos
A negação como medida para se afastar da- serviços de saúde é reagindo dentro das suas pos-
quilo que se tem preconceito mostra o grau de sibilidades: sendo comunicativa, pegando amiza-
sofrimento psíquico ao qual essas pessoas estão de e priorizando serviços de confiança. Em suma,
expostas e sentem em decorrência de estigmas e mostrando que ali tem um ser humano capaz de
discriminação. agir, interagir e reagir.
siderada marginal apenas na garantia ao direito De forma análoga, Gofman17 descreve o pro-
constitucional, como expresso no artigo quinto: cesso de “mortificação do eu” como produção
“Todos são iguais perante a lei”. Desassistência e de tensão psicológica aguda, com degradações
negligência por parte de profissionais de saúde e humilhações, sobre o indivíduo desiludido do
e pacientes demandando passar à frente da PSR mundo ou sentimento de culpa, de modo que a
nos serviços de saúde, apenas por sua condição mortificação pode provocar alívio psicológico.
social e não de saúde, são exemplos de violação As práticas que destituem a pessoa de sua
destes direitos. cidadania16 repercutem em diversos aspectos da
A pesquisa mostra a relação entre precon- vida de um indivíduo, produzindo sentimentos
ceito e temas tabus, como uso de drogas ilícitas, de vergonha e humilhação, provocando afasta-
prostituição e alerta que a falta de conhecimen- mento familiar, isolamento ou formação de gru-
to e diálogo sobre esses conteúdos interditados pos que lhe confira uma identidade estável2.
alimentam o sofrimento psíquico, limitando Preconceito, discriminação e desassistência
possibilidades nos cuidados de saúde, tais como: têm uma atuação direta nesse processo. Essas
tratamento da droga em detrimento de qualquer vivências somadas – na família, nos serviços e
outro diagnóstico, prática da Assistente Social da na sociedade – atuam na transformação do ci-
mão pesada, dentre outros. Ademais, a dimensão dadão em “morto-vivo” ou na “mortificação do
religiosa na reprodução de preconceitos e “jar- eu”, afetando a autoimagem e autoestima da PSR,
gões” pela PSR, sobretudo oriundos de religiões provocando descaso no atendimento de pessoas
neopentecostais, expõe a relação de competição justamente com as maiores necessidades sociais.
entre saúde e práticas religiosas, que pode ser Escorel18 fala de pessoas que “vivem de tei-
prejudicial para a terapêutica dos usuários6. mosas”, visto que mesmo com a redução dos seus
A Reforma Psiquiátrica Brasileira, mesmo campos de possibilidades, rompem com estas
enquanto campo em construção, trouxe avan- restrições, criam novas oportunidades de consti-
ços inestimáveis no discurso e prática para lidar tuir-se enquanto protagonistas ativos da mesma
com a loucura e o sofrimento mental, aversa à sociedade que lhes nega oportunidades.
institucionalização da loucura7. Contudo, apesar De forma não intencional, a pesquisa pôde
da imbricada relação entre PSR e Saúde Mental, refletir sobre estigmas, preconceitos, vergonhas,
pessoas em situação de rua não se beneficiaram medos e sobre formas inconscientes de supera-
de suas conquistas como poderiam. Além disso, ção, como possibilidades de transformação de
a Política para inclusão da PSR9 é recente e não realidades desprovidas de esperança.
alcançou o movimento revolucionário e os avan- A priorização de estudar a PSR a partir de
ços da Reforma Psiquiátrica. Asilos, Hospitais e sua história de vida objetivou a sua valorização
abrigos parecem produzir um processo de insti- como sujeitos ativos e protagonistas de histórias,
tucionalização e desfiguração da subjetividade, trajetórias, valores, em contraponto com a marca
tal como a rua – uma institucionalização sem de invisibilidade, desconhecimento e preconceito
instituição. que é frequentemente caracterizada.
Arendt16, a partir de reflexões sobre campos Quanto às limitações do artigo, destaca-se o
de concentração, detalha o processo de transfor- fato de a população de estudo ter alta prevalência
mação de cidadãos de direito em “mortos-vivos” de uso de drogas, sobretudo o crack, o que pode
– sujeitos indesejados, considerados sem valor, ter colocado em evidência essa questão, além de
sem pertencimento, supérfluos. Para ela16, “mor- a pesquisa originária não ter tido intuito direto
to-vivo” é aquele tratado como se não existisse, de estudar preconceito e discriminação, podendo
como se os acontecimentos de sua vida não inte- ter limitado esse tema. Contudo, o fato do pre-
ressassem a ninguém, como se estivesse morto16. conceito ter sido tão evidenciado, tanto pela PSR
Os métodos de preparação dessa condição são e por profissionais de saúde, em uma pesqui-
histórica e politicamente explicáveis, distinguin- sa sem essa finalidade, mostra a latência dessas
do-se pelas práticas de eliminar sistematicamente questões e o sofrimento que isso traz, para quem
o direito, a moral e a singularidade das pessoas16. é cuidado e quem cuida. Nesse sentido, reforça-
O abandono de si e a perda da espontaneidade se a importância de novos estudos investigativos
são consequências dessas práticas e foram obser- sobre preconceito e mulheres em situação de rua,
vadas nessa pesquisa16. preconceitos e interrupção de tratamento de saú-
de e estratégias para enfrentá-lo.
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Colaboradores
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