Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rio de Janeiro
2022
1
Paulo Gabriel Pereira Casaes
2
FOLHA DE APROVAÇÃO
________________________________________
(Flavio Maldonado Bentes - Orientador)
________________________________________
(Yan Oliveira Vasconcelos)
________________________________________
(Diego Meireles Lopes)
3
À Deus e depois aos
nossos pais
4
AGRADECIMENTOS
5
“ Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A
maravilha, a harmonia e a organização do universo só
pode ter se efetuado conforme um plano de um ser
todo-poderoso e onisciente ”
Isaac Newton
6
RESUMO
Palavras-chaves:
Gestão; PCM; Manutenção; Artigo; Informação.
7
Abstract
The growth of a micro company occurs unexpectedly with the increase in services
and investments in new means of service tools to meet current needs that bring financial
return and among the investments, maintenance is not taken into account. The inefficiency
in this sector directly impacts the productivity of the organization's assets and is easily
noticed. Analyzing the cause of the failures of companies that did not implement the PCM,
the main one is the lack of information. Without it, it is impossible to manage data and
without data, consequently, there is no business strategy, resulting in the concept that
“what cannot be measured, cannot be managed”. Information is of great importance in this
sector, saving resources such as time, labor and therefore money. Therefore, the first and
most important action to implement the PCM is to create a system to collect, process and
analyze information.
Keywords:
Management; PCM; Maintenance; Article; Information.
8
LISTA DE FIGURAS
9
LISTA DE TABELAS
10
LISTA DE EQUAÇÕES
11
SUMARIO
1 – INTRODUÇÃO .................................................................................................... 12
1.1. OBJETIVOS .................................................................................................... 13
1.1.1. Objetivo geral ............................................................................................... 13
1.1.2. Objetivos específicos ................................................................................... 13
1.2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 13
1.3. METODOLOGIA .............................................................................................. 14
1.4. CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................... 14
2 – REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................... 15
2.1. MANUTENÇÃO .................................................................................................. 15
2.1.1. Histórico da manutenção ................................................................................. 15
2.1.2. Manutenção baseada no tempo (TBM) ........................................................... 19
2.1.3. Manutenção baseada em Condições (CBM) ................................................... 19
2.1.4. Manutenção Pós – Quebra (BM) ..................................................................... 19
2.1.5. Manutenção Corretiva ..................................................................................... 19
2.1.6. Manutenção Corretiva não Planejada ............................................................. 20
2.1.7. Manutenção Corretiva Planejada ................................................................... 20
2.1.8. Manutenção Preventiva ................................................................................... 21
2.1.9. Manutenção Preditiva ...................................................................................... 22
2.2. PLANO DE MANUTENÇÃO ............................................................................... 23
2.2.1. Benefícios do Plano de Manutenção ............................................................... 23
2.3. CUSTOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................ 23
2.3.1. Quais são os custos da manutenção?............................................................. 24
2.3.2. Categoria de Custos ........................................................................................ 25
2.3.3. Como controlar o custo de manutenção .......................................................... 25
2.4. ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO ................................................................... 26
2.5. GESTÃO DE ATIVOS ....................................................................................... 27
2.6. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO (PCM) ........................... 27
2.6.1. Confiabilidade.................................................................................................. 28
2.6.2. Manutenibilidade ............................................................................................. 28
2.6.3. Disponibilidade ............................................................................................... 28
2.6.4. Manutenção Corretiva ..................................................................................... 28
2.7. CUSTOS ASSOCIADOS ................................................................................... 29
2.7.1. Corretiva Não-Planejada ................................................................................. 29
2.7.2. Corretiva Planejada ......................................................................................... 29
2.8. INDICADORES DE MANUTENÇÃO .................................................................. 29
2.8.1. MTBF: Mean Time Between Failures ............................................................. 29
12
2.8.2. Calculo MTBF: Mean Time Between Failures ................................................ 30
2.8.3. MTTR: Mean Time To Repair ......................................................................... 31
2.8.4. Calculo MTTR: Mean Time To Repair ............................................................ 32
2.8.5. Calculando a disponibilidade e confiabilidade dos ativos ................................ 33
2.8.6. Calculo de disponibilidade ............................................................................... 34
2.8.7. CMF: Custo de Manutenção sobre Faturamento ............................................ 35
2.8.8. CMF: Custo de Manutenção sobre Faturamento ............................................ 36
2.8.9. Distribuição por tipos de manutenção ............................................................. 36
2.9. SISTEMA TOYOTA ............................................................................................ 37
3 – METODOLOGIA ................................................................................................. 38
4 – ESTUDO DE CASO ............................................................................................ 39
4.1.1. Gerenciamento de Informações ...................................................................... 40
4.1.2. Definição de Grupos e Prioridades .................................................................. 41
4.1.3.1. Vantagens de ter um Plano de Manutenção................................................. 42
4.1.3.2. Passos para elaborar um Plano de Manutenção .......................................... 42
4.1.4. Elaborar Ordens de Serviço ............................................................................ 52
4.1.5. Programação de Atividades ............................................................................ 55
4.1.6. Estruturar o Estoque........................................................................................ 55
4.1.7. Padronização e Instrução de Atividades ......................................................... 55
4.1.8. Requisições e Solicitações .............................................................................. 55
4.1.9. Tagueamento de Equipamentos ..................................................................... 55
4.1.10. Fluxograma Gerencial ................................................................................... 56
4.1.11. Acompanhamento ......................................................................................... 56
4.1.12. Controle Inicial ............................................................................................... 58
4.1.13. Indicadores de Relatórios Gerenciais ............................................................ 59
4.1.14. Inspeções Rotineiras ..................................................................................... 59
5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................ 63
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 64
13
1 – INTRODUÇÃO
14
1.1. OBJETIVOS
1.2. JUSTIFICATIVA
15
1.3. METODOLOGIA
1.4. CONTEXTUALIZAÇÃO
16
buscando identificar e explorar seus elementos estratégicos, bem como
estabelecer uma estrutura lógica de implementação desses fatores e de
elaboração de planos diretores de manutenção na indústria.
É importante entender que para fins contábeis, ela não representa nenhum tipo de transação
em dinheiro. Ou seja, basicamente é quanto do valor de um ativo foi usado ao longo do
tempo e que pode ser deduzido como despesa.
1.Método Linear
Acontece de maneira uniforme, ou seja, um montante igual do valor do ativo é depreciado a
cada ano durante sua vida útil. A forma mais comum que as empresas utilizam no cálculo
de despesas e perda de valor do seu ativo.
A fórmula é a seguinte:
D = (valor inicial – valor final) / Vida útil
O valor do bem inicial corresponde ao momento de sua aquisição. Já o final, é aquele no fim
da sua vida útil, também chamado de residual ou sucata – ele pode ser encontrado em
tabelas disponíveis.
A vida útil é basicamente o tempo que a máquina pode ser utilizada para desempenhar sua
17
função, contabilizando horas e anos.
18
2 – REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. MANUTENÇÃO
19
Tabela 1 - Gerações da manutenção
20
equipamentos e substituição regular de peças para evitar quebras repentinas e
problemas de processo.
21
duas classes (KARDEC & NASCIF, 2009): Manutenção Corretiva Não
Planejada; Manutenção Corretiva Planejada.
22
“Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios
prescritos,
destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item”.
Critérios desfavoráveis
23
As vantagens de um plano de manutenção bem estruturado podem ser
divididas de acordo com os setores da empresa aos quais se aplicam . Para as áreas
de financeiro e gestão, o plano de manutenção faz a diferença porque traz
previsibilidade, tanto de custos quanto de atividades a serem realizadas de acordo
com os prazos e orçamento dos componentes. Com o planejamento adequado, é
possível reduzir os custos e desperdícios na manutenção, além de horas extras e
retrabalho, o que também otimiza a mão de obra disponível durante o tempo de
atividade.
27
custos, oportunidades e riscos frente à performance que se espera desses ativos
para que sejam alcançados os objetivos da organização. O trabalho tem início antes
mesmo de a empresa adquirir o ativo. Ou seja, começa no processo de deliberação
acerca da necessidade desse tipo de investimento, passa por todas as fases de seu
ciclo de vida e vai até o descarte. Sem uma equipe especializada, munida de
modernas ferramentas de gestão, os ativos da empresa são utilizados de forma
intuitiva pelos colaboradores. Além de perder com a utilização errada de seus ativos,
a empresa também deixa de ganhar. Além disso, uma empresa que investe e
valoriza a gestão de ativos tem a possibilidade de se adequar a procedimentos e
normas técnicas com padronização internacional.
• Elaboração de cronograma
• Programação de parada de máquina
• Emissão da lista de instruções para as manutenções
• Planejamento dos recursos necessários
2.6.1. Confiabilidade
2.6.2. Manutenibilidade
28
reparos para aumento da disponibilidade e da confiabilidade.
2.6.3. Disponibilidade
29
Ação após a ocorrência da falha, sem planejamento. Emergencial
𝑇𝐶
MTBF = (1)
Quant.De Falhas
30
Figura 2- Exemplo de calculo MTBF: Mean Time Between Failures
31
melhora muito a precisão dos resultados da tomada de decisão e reduz muito o
tempo de resposta.
32
Soma do Tempo para Reparo
MTTR = (2)
nº de falhas
𝑀𝐵𝑇𝐹
DISPONIBILIDADE = . 100 (3)
𝑀𝐵𝑇𝑉+𝑀𝑇𝑇𝑅
Formula para motor elétrico de operar sem falhar Principal erro cometido:
Usar a fórmula para equipamentos irreparáveis. Para tais itens, deve-se utilizar a
Análise Weibull.
• Pessoal;
• Materiais;
• Contratação de serviços externos;
• Depreciação;
• Perda de faturamento.
Um dos grandes motivos desse destaque é que o custo da manutenção
pode impactar diretamente na precificação do produto. Logo, se a empresa gasta
35
muito com manutenção, o preço do produto será mais alto e ela perderá
competitividade em comparação com seus concorrentes. O indicador que melhor
trabalha com esse cenário é o CMF, justamente por ser uma comparação direta
entre o faturamento e o custo da manutenção. Observe a fórmula:
37
3 – METODOLOGIA
Vergara (2004) apud Duzert (2007) propôs que a pesquisa pode ser
classificada como exploratória, descritiva, interpretativa, metodológica, aplicada ou
interventiva quanto à finalidade. Este trabalho utiliza os seguintes métodos:
Pesquisa exploratória, pois seu principal objetivo é proporcionar maior
familiaridade com a questão colocada (explicá-la).
Quanto aos meios, o estudo pode ser classificado como um estudo de
literatura, pois envolve múltiplas análises baseadas em documentos que não foram
processados analiticamente, como documentos de "primeira mão" (arquivos,
sistemas, etc.), domínios, devido a Levantamentos aprimorados de observações
do dia-a-dia, estudos de caso, estudos exaustivos de variáveis- chave e aplicações
e pesquisa-ação com participação plena e integral dos pesquisadores.
Também é uma pesquisa de natureza aplicada, pois é tratada uma situação
real afim de gerar conhecimento através de resultados reais. Quanto aos
procedimentos, este trabalho é um estudo de caso que trata aplicação dos
conceitos da Manutenção e o PCM e a amostra apresentada nesse trabalho será
recolhida dentre a base de dados de uma empresa atuante de transporte.
38
4 – ESTUDO DE CASO
39
4.1.1. Gerenciamento de Informações
Fonte: Autor,2022.
40
Figura 8 - Arquivamento de Documentos em Nuvem
VEICULOS LEVES
• LAVAGEM SEMANALMENTE
• PREVENTIVA A CADA 10.000 KM / 6 MESES
CAMINHÃO MUNCK
• LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO A CADA 30 DIAS
• PREVENTIVA A CADA 20.000 KM / 6 MESES
EMPILHADEIRA
• PREVENTIVA A CADA 500 H / 6 MESES
GUINDASTE RODOVIÁRIO
• LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO A CADA 30 DIAS
• PREVENTIVA A CADA 250
41
Elaborar um plano de manutenção preventiva para um equipamento de
forma eficiente requer informações sobre o processo de produção, sobre os ativos
e diversos outros pontos. Por meio das Fichas Técnicas servem para sabermos o
que temos em campo, em nível de peças e componentes. Com base nas
informações levantadas, deve-se começar o trabalho de gestão de compras e
estoque das peças de reposição para suprimento das manutenções preventivas e
corretivas; Deve ser elaborado por profissional hablitado (Engenheiro) e aprovado.
42
Figura 9 - Plano de Manutenção – CAMINHÃO MUNCK
43
44
Fonte: Autor,2022.
45
Figura 10 - Plano de Manutenção Empilhadeira
46
Fonte: Autor, 2022.
47
48
49
Fonte: Autor, 2022.
50
4.1.4. Elaborar Ordens de Serviço
51
Figura 12 - Modelo Ordem de Serviço Frente
Fonte: Autor,2022
52
Figura 13 - RelatóriO Fotografico de Ordem de Serviço
53
4.1.5. Programação de Atividades
54
Figura 14 - Utilização de Ferramenta Gratuita para Registro de Preventivas
56
4.1.10. Fluxograma Gerencial
Dessa forma todas as execuções terão início, meio e fim. As informações não
devem ficar perdidas no caminho, precisam seguir um processo. Liderança /
Gestão solicita ao setor de PCM o planejamento quanto a manutenção daquele
ativo, o PCM inicia e documenta a necessidade de recursos para execução,
compras finaliza e envia ao estoque que planeja junto com operacional a equipe no
cronograma de atendimento daquele equipamento.
4.1.11. Acompanhamento
57
Figura 16 - Acompanhamento de Entrada de Veiculo na Oficina
Fonte: Autor,2022.
Fonte: Autor,2022.
58
Figura 18 - Registro da Aplicação do Material Programado
59
4.1.12. Controle Inicial
Exemplo:
60
embregaem que precisou de 2 horas para o reparo. A falha 2 ocorreu no dia 10
devido um vazamento de água do radiador que precisou de 4h para reparo. A falha
3 ocorreu devido ao vazamento no circuito pneumático de freios que precisou de
3h para reparo.
Cálculo:
Quantidade de Falhas: 3
𝑇𝐶
MTBF = (1)
Quant.De Falhas
720
MTBF = = 240 horas
3
9
MTTR = = 3 horas
3
MTBF – MTTR
DISPONIBILIDADE % = (3)
MTBF
240−3
= 98,75 %
240
61
Portanto: Esse equipamento mesmo com periodo de falhas nesse mês
possui uma disponibilidade excelente para a empresa, isso devido a um controle
eficiente e uma equipe qualificada que realiza as manutenções em tempo hábil,
contiuando assim a empresa tende a crescer cada vez mais.
62
Figura 21 - Relatório de Manutenção
63
Figura 22 - Armazenzamento de Arquivos em Nuvem por Pasta.
-
Fonte: Autor, 2022.
64
5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES
Comparando o PCM a um time de futebol podemos dizer que atua como Meio
de campo e apoia o ataque, realiza a gestão de recursos e programa as atividades
numa empresa. A execução trata-se do ataque, executa a manutenção, marca o gol
e registra o histórico. E a Engenharia analisa essa rotina e cria melhoria contínua
dos processos de manutenção.
A padronização e controle do processo são as principais características para
melhorar a qualidade dos serviços e produtos prestados pela empresa. Esse é um
diferencial muito importante para qualquer empresa quando se trata de um mercado
altamente competitivo, como o atual.
Após implantação dos planos de manutenção preventiva é necessário
verificar tudo o que foi planejado e ver se realmente a quantidade de manutenção
corretiva diminuiu. Portanto o acompanhamento é fundamental para o
desenvolvimento e crescimento de uma empresa, não há necessidade de
investimentos altos em programas ou softwares de manutenção, muitas empresas
possuiem e mesmo assim não tem uma rotina eficaz no processo de controle .
66
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Kardec Alan e Nascif Júlio Manutenção: Função Estratégica. - Rio de Janeiro : Qualitymark, 2009.
LEEMIS, L. Reability: probabilistic models and statistical methods. Nova York: Prentice-Hall,
1995.
SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2008.
TAVARES, L. A. Manutenção centrada no negócio. 1ª ed. Rio de Janeiro: NAT, 2005. 164 p.
Togo Yukiyasu e Wartman William Against all odds: The story of the Toyota Motor Corporation
and the family that created it. - New York : St. Martin's Press, 1993. - Vol. 1.
VIANA. Fatores de sucesso para gestão da manutenção de ativos: um modelo para elaboração
de um plano diretor de manutenção. 2012.
67