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All content following this page was uploaded by Eunice Sueli Nodari on 28 May 2014.
O
O
acadêmica. Dentre estes, destaca-se o
que vemos com a narrativa de presente trabalho da Profª Drª Eunice Sueli
História Européia pela University
Eunice Sueli Nodari é, Nodari. Fruto de sólida pesquisa, traz à
of California-Davis (EUA) e
certamente, um fenômeno de Eunice Sueli Nodari tona sólida contribuição para os que lidam
profissionalmente com a História , assim
doutora em História do Brasil pela mistura cultural, presente no Oeste como para os que se aproximam dela por
diletantismo.
PUC/RS. Leciona no Programa de catarinense. Lá, a contingência histórica
Ao analisar sob vários ângulos como foi
Pós-Graduação em História e na constituiu uma cultura híbrida. Elementos constituída a sociedade catarinense para
culturais de origem alemã, italiana, além do Rio do Peixe, Eunice S. Nodari
Graduação. Foi Pró-Reitora de oferece ao leitor uma história que ainda
Cultura e Extensão da UFSC
portuguesa e indígena realizaram uma
mistura criativa; e não foi apenas pela
E T N I C I DA D E S pulsa, pois, mais que reunir documentos
diversos, são ouvidas pessoas que
ETNICIDADES RENEGOCIADAS
(2004-2008) e Presidente do
Fórum de Pró-Reitores de
miscigenação das famílias, através de
casamentos interétnicos – estes também
RENEGOCIADAS participaram do processo. Declarações
como “no início aqui não havia nada, só
mato”, apontam para a intensa atividade de
homens e mulheres que se deslocaram
Extensão das IES Públicas (2007- ocorreram –, mas também por aquilo que especialmente das chamadas “colônias
Eunice chama de “renegociação cultural”. PRÁTICAS SOCIOCULTURAIS velhas” do Rio Grande do Sul para
2008). Atua na pesquisa e na
A autora localiza esta “renegociação” no NO OESTE DE SANTA CATARINA reconstruir sua existência na região.
extensão com temas relacionados a A autora evidencia em seu texto que,
período da nacionalização – a partir dos
nesse processo, foi necessário renegociar.
migrações, construções socio- anos 1930 – e, especialmente, durante a Numa clara relação de alteridade, era
culturais e, especialmente, na área Segunda Guerra Mundial, quando, após a necessário ceder, adaptar-se para construir
o novo e não apenas transplantar o antigo.
de História Ambiental em suas entrada do Brasil na guerra ao lado dos Sociabilidade, etnia, religião, modos de ser,
aliados, intensificou-se a perseguição a precisavam ser mantidos; no entanto, o
diferentes interações. colono neo-oestense logo percebeu que a
todos os que não falavam a língua nacional realidade exigia novas estratégias, a partir
e que podiam ser identificados com a das quais construiu sua identidade.