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Revisão de Literatura

Tipos de uso e manejo do solo


Atualmente, existem três formas principais de se manejar o solo agrícola: o manejo
convencional (ou químico), o orgânico por substituição de insumos e o agroecológico. No
sistema de manejo convencional, o solo é considerado somente como suporte físico para as
plantas. A agricultura orgânica produz alimentos mais saudáveis do que aqueles produzidos pela
agricultura convencional. Mas quando ela não é baseada em princípios ecológicos, e sim na
mera lógica de substituição de insumos, pode ser bastante trabalhosa e exigir muitos sacrifícios
do agricultor. Nesse caso, sua base é o uso intensivo de compostos e estercos que nem sempre
têm procedência em sistemas orgânicos de produção. Além disso, sua produtividade é, em
geral, baixa, fazendo com que dependa de mercados que remunerem com um preço acrescido
para que seja viável economicamente. Por essa razão, trata-se de uma produção de luxo e não
acessível a todos. (PRIMAVESI, Ana. 2019)
A Ecologia se refere ao sistema natural de cada local, envolvendo o solo, o clima, os seres
vivos, bem como as inter-relações entre esses três componentes. Trabalhar ecologicamente
significa manejar os recursos naturais respeitando a teia da vida. Sempre que os manejos
agrícolas são realizados conforme as características locais do ambiente, alterando-as o mínimo
possível, o potencial natural dos solos é aproveitado. Por essa razão, a Agroecologia depende
muito da sabedoria de cada agricultor desenvolvida a partir de suas experiências e observações
locais. (PRIMAVESI, Ana.2019)

Os sistemas de manejo do solo compreendem as diversas possibilidades existentes para


preparar o solo, visando à implantação das diferentes culturas. Diversas são as operações
envolvidas na condução dos sistemas de manejo, incluindo operações de semeadura, adubação,
controle de plantas invasoras, além da conservação do solo. Durante muitos anos, o preparo
convencional foi a forma de manejo dominante na agricultura sul brasileira, com intensa
mobilização do solo. Com o passar do tempo, devido principalmente aos problemas de erosão
decorrentes desse sistema, passou-se a adotar o preparo reduzido, o cultivo mínimo e, mais
recentemente, o plantio direto. Atualmente, o plantio direto é a forma de manejo dominante nas
áreas agrícolas brasileiras, ficando, os demais, restritos às culturas que não se adaptam a esse
tipo de plantio. Pode-se considerar que o plantio direto revolucionou a agricultura, uma vez que
os problemas decorrentes da erosão foram amenizados, com redução nos custos de produção.
(SEIXAS, Djalma. 2020)

Um manejo do solo inteligente, é aquele que vai proporcionar uma ótima produtividade para o
agricultor, não só por uma safra, mas visando a viabilidade da terra também a longo prazo. Isso
porque o solo é um recurso natural limitado, e alguns de seus componentes precisam de longos
períodos de tempo para se recuperarem. Sendo assim, é preciso saber cuidar bem da terra, para
que ela possa manter em condições de produzir pelo máximo de tempo possível. Caso contrário,
poderá se perder muito tempo e dinheiro na recuperação dessa área. (Agropos. 2017)

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