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INTRODUÇÃO
Ao longo da história do desenvolvimento industrial foi constante a inovação
tecnológica, com a construção de novas máquinas e processos de transformação em toda a
indústria, onde a compressão de gases desempenha um papel de fundamental importância.
Os Compressores Alternativos são compressores volumétricos que conseguem a
elevação de pressão através da redução do volume de uma câmara (cilindro) ocupado pelo gás.
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2.OBJECTIVOS
2.1.Objectivo geral
Compreender o Funcionamento do Compressor Altenativo.
2.2.Objectivos específicos
Conceituar o Compressor Alternativo;
Descrever a classificação do compressor alternativo.
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3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1.Conceito
Compressores alternativos, também conhecidos como compressor pistão ou recíproco,
baseiam-se no movimento de um pistão dentro de um cilindro. Compressores são peças
essenciais para o funcionamento de qualquer sistema de refrigeração. Sua função é aumentar a
pressão de algum fluido. Responsável pela maior parte do consumo de energia de um sistema
de refrigeração, um bom compressor é essencial. Portanto, não se fala em refrigeração sem
falar de compressores com custo-benefício.
3.2.Classificação
Os compressores alternativos são construídos em distintas concepções, destacando-se
entre elas os tipos aberto, semi-hermético e hermético (selado).
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Os compressores herméticos são utilizados em refrigeradores domésticos e
condicionadores de ar até potências da ordem de 30 kW (40 hp).
A combinação do compressor e condensador formam o que se denomina unidade
condensadora. O motor, o compressor e o condensador podem ser montados de um modo
compacto sobre a mesma estrutura, que é localizado longe do dispositivo medidor e do
evaporador.
3.3.Sistemas de Lubrificação
Devido à grande quantidade de partes móveis necessárias para poder realizar os
movimentos descritos, o sistema de lubrificação do compressor é de vital importância para seu
bom funcionamento.
Nos compressores do tipo hermético, a lubrificação é realizada por ação da força
centrifuga que impulsiona o óleo através dos canais de lubrificação, aproveitando-se da rotação
do virabrequim e utilizando-se do furo de lubrificação fora da linha de centro do eixo.
Nos compressores do tipo semi-hermético, a lubrificação é forçada por meio da ação da
bomba de óleo, cujo sistema de lubrificação é composto de:
Bomba de engrenagem;
Filtro de óleo;
Válvula reguladora de óleo;
Manômetro;
Oil return device.
O óleo acumulado no reservatório do carter é succionado para a bomba, passando pelo
filtro de óleo, a bomba o distribui pelos canais de lubrificação, chegando até os mancais do
virabrequim, bielas e pinos dos pistões e retornará para o carter.
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Como os motores dos compressores herméticos são arrefecidos pelo fluxo de gás de
sucção nos enrolamentos do motor, qualquer redução no fluxo de gás origina temperaturas
superiores à operação do motor. Uma certa quantidade de óleo lubrificante do compressor é
normalmente arrastada pelo refrigerante bombeado e transportado para a tubulação do sistema.
O movimento uniforme do óleo através do sistema de tubulação e retorno ao compressor
depende de uma velocidade razoavelmente alta do refrigerante. Contudo, à carga mínima, o
movimento do refrigerante no sistema é grandemente reduzido. Alimentos frescos e outros
produtos conservados sob temperatura controlada podem ser afetados por baixas temperaturas.
Diversos métodos são empregados na redução da capacidade do compressor:
Controle tudo ou nada ( “on-off”): adequado para sistemas de pequeno porte, onde
normalmente, as variações de temperatura no ambiente dão-se lentamente evitando ciclos
rápidos do compressor. O controle “on-off” aplica-se aos compressores herméticos, semi-
herméticos ou abertos, isso quer dizer que o compressor está trabalhando a plena carga ou está
parado. O termostato de controle de temperatura aciona direta ou indiretamente a contatora do
compressor.
Este tipo de controle só é recomendado quando a carga do sistema é moderadamente
constante. Se este controle for aplicado a sistemas sujeitos a flutuações rápidas de carga, a
máquina reciclará (paradas e partidas frequentes) causando esforços desnecessários no
equipamento elétrico.
Controle por descarga dos cilindros: é largamente empregado nos compressores
semi-herméticos o controle de capacidade é realizado proporcionalmente, a atuação do
termostato de controle se faz sobre válvulas solenóides, que por sua vez comandam o sistema
hidráulico que age nos cabeçotes dos compressores descarregando-os. No cilindro, o
refrigerante é succionado a baixa pressão e posteriormente descarregado a alta pressão indo
circular novamente no sistema.
Ao descarregar-se o cilindro, faz-se com que a válvula de sucção permaneça
constantemente aberta. Com isso, o refrigerante é succionado, mas não é comprimido, pois, o
refrigerante que entrou no cilindro sai através da abertura da válvula de sucção que não fecha
quando o pistão sobe.
Nos compressores semi-herméticos Hitachi, o sistema de atuação do mecanismo de
sucção é hidráulico e aproveita o óleo de lubrificação forçado pela bomba para deslocar um
êmbolo que faz girar um anel. O anel está na camisa do cilindro, tendo alguns cortes com o
perfil de um plano inclinado. Nesses cortes é que se movimentam os pinos que suspenderão a
válvula de sucção.
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Compressores de várias velocidades: Como a capacidade de um compressor é
proporcional à sua velocidade, usam-se por vezes motores de várias velocidades para regular a
velocidade de um compressor e, portanto, a sua capacidade.
Controle por derivação (“by-pass”) de gás quente: O “by-pass” de gás quente pode
ser uma solução para muitos dos problemas associados a sistemas que devem operar abaixo do
mínimo, estágio de redução do compressor
3.5.Ciclo de Compressão
3.6.Deslocamento do Pistão
O deslocamento do pistão de qualquer compressor alternativo é o volume varrido pelo
pistão durante o seu curso que é dado por:
π
d
Vc = z 4 2 s n x 60
Onde
s curso do embolo, m
d diâmetro do embolo, m
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3.7.Eficiência Volumétrica
A eficiência volumétrica é o parâmetro chave na interpretação do desempenho dos
compressores alternativos para aplicações frigoríficas. Distinguem-se dois tipos de eficiência
volumétrica: a de espaço nocivo e a efetiva.
A eficiência volumétrica de espaço nocivo depende da expansão do gás retido no espaço
nocivo, podendo ser melhor explicada pelo diagrama pressão/volume de um compressor. O
volume máximo, que ocorre quando o êmbolo passa por um dos pontos extremos é V3. O
volume mínimo, volume do espaço nocivo, Ve, ocorre quando o êmbolo passa pelo outro ponto
extremo. A pressão de descarga é pd.
Inicialmente admitamos que a pressão de aspiração seja p1. O gás retido no espaço
nocivo se expande até o volume V1 antes que a pressão interior do cilindro seja suficientemente
pequena para permitir a abertura das válvulas de admissão, permitindo a admissão de gás. O
volume de gás admitido no cilindro será (V3 – V1) e a eficiência volumétrica do espaço nocivo,
ηve será dada por:
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do gás que adentra o cilindro tendo como resultado uma redução na massa de refrigerante em
relação àquela que seria admitida caso a temperatura do gás permanecesse constante.
3.8.Taxa de Compressão
A taxa de compressão é dada por:
3.10.Potência no Eixo
A potência total que deve ser fornecida ao eixo do compressor é a chamada potência
no eixo e pode ser calculada a partir da relação:
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A eficiência de compressão, ηc de um compressor, é a medida de perdas resultantes do
desvio de um ciclo de compressão real de um ciclo de compressão ideal devido a fatores como:
trefilação, o vapor refrigerante não é um gás ideal, necessidade de sobre pressão para abrir e
fechar as válvulas de admissão e de descarga, existência de troca de calor entre o vapor e as
paredes do cilindro, o atrito do fluido devido a turbulência do vapor no cilindro. Enquanto que
a eficiência mecânica do compressor, ηm é uma medida das perdas resultantes do atrito
mecânico no compressor.
Observa-se que os fatores que determinam a eficiência da compressão do compressor,
são os mesmos que influenciam a eficiência volumétrica. Consequentemente, para qualquer
compressor, as eficiências volumétricas e de compressão são aproximadamente as mesmas e
variam com a taxa de compressão em torno das mesmas proporções. Por esta razão, a potência
no eixo pode ser aproximada com razoável segurança, adicionando cerca de 10% para
compensar a perda de potência devida ao atrito mecânico no compressor, através da equação:
Uma vez que a relação entre os fatores variados que influenciam a eficiência da
compressão são difíceis de ser calculados matematicamente, a eficiência de compressão de um
compressor, pode ser seguramente determinada somente por testes reais no compressor.
Para selecionar um compressor para uma aplicação dada, são necessários os seguintes
dados:
Capacidade de refrigeração requerida;
Temperatura de sucção saturada projetada; - temperatura de escape saturada
projetada; - fluido frigorífico.
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4.CONSIDERAÇÕES FINAIS
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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GAIA Association (30 de janeiro de 2013). «Schukey engine». Gaia-energy.org (em inglês).
2. Mohammed Akram (junho de 2014). «Quasiturbine Rotor Development
Optimization» (PDF). Semanticscholar.org (em inglês).
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6.ANEXOS
a) HERMÉTICO - b) SEMI-HERMÉTICO
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ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
2.OBJECTIVOS......................................................................................................................... 2
2.1.Objectivo geral ................................................................................................................. 2
2.2.Objectivos específicos ...................................................................................................... 2
3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................................................... 3
3.1.Conceito ........................................................................................................................... 3
3.2.Classificação..................................................................................................................... 3
3.2.1.Compressor alternativo aberto ................................................................................... 3
3.2.2.Compressor alternativo semi-hermético .................................................................... 3
3.2.3.Compressor alternativo herméticos ........................................................................... 3
3.3.Sistemas de Lubrificação ................................................................................................. 4
3.4.Sistemas de Controle de Capacidade ............................................................................... 4
3.5.Ciclo de Compressão ........................................................................................................ 6
3.6.Deslocamento do Pistão ................................................................................................... 6
3.7.Eficiência Volumétrica ..................................................................................................... 7
3.8.Taxa de Compressão ........................................................................................................ 8
3.9.Temperatura de Descarga do Compressor ....................................................................... 8
3.10.Potência no Eixo............................................................................................................. 8
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ 10
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 11
6.ANEXOS .............................................................................................................................. 12
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