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SERVIÇO SOCIAL

Lei n. 12.435/2011 - Dispõe Sobre


a Organização da Assistência Social

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
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Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
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do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
230316153561

KAMILLA SANTOS

Professora, servidora pública e mestra em Direitos Humanos. Bacharel em Serviço


Social pela Universidade Federal de Sergipe (2011); especialista em Docência do Ensino
Superior pela Faculdade Brasileira de Educação e Cultura (2015); mestra em Direitos
Humanos pela Universidade Federal de Goiás (2019). Possui Espanhol Intermediário I
pelo CONOCER (2015). Possui experiência no trabalho com comunidades e Educação
Ambiental Crítica. Trabalhou como assistente social do Programa de Desenvolvimento
Social do Programa de Educação Ambiental com Comunidades Costeiras UO SE/AL
da PETROBRAS entre os anos de 2010 e 2012. Mulher negra integrante do sistema de
justiça, é analista judiciária – assistente social do quadro efetivo do Tribunal de Justiça
do Estado de Goiás, esteve lotada no Setor Interdisciplinar Penal (SIP) da Comarca de
Goiânia de junho/2015 a abril/2018. No Juizado da Infância e Juventude da Comarca
de Goiânia, atuou no Programa Amparando Filhos de abril/2018 a janeiro/2019 e no
Setor de Acolhimento Institucional (SEAI) de janeiro/2019 a julho/2021. Atualmente,
está lotada na Coordenadoria Interdisciplinar Forense. É tutora em Educação a
Distância na Escola Judicial de Goiás (EJUG). Membra do Comitê de Igualdade Racial
do TJGO. Membra do Coletivo Rosa Parks (UFG). Promotora Legal Popular. É iniciada
em Reiki Usui (nível 1).

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Serviço Social
Lei n. 12.435/2011 - Dispõe Sobre a Organização da Assistência Social
Kamilla Santos

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Lei n. 12.435/2011 – Dispõe sobre a Organização da Assistência Social . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1. Introdução ao Tema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2. LOAS: Lei n. 12.435/11 - Altera a Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993 . . . . . . 7
3. NOB/SUAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4. Assistência Social e Proteção Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.1 Proteção Social Básica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5. Proteção Social Especial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

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APRESENTAÇÃO
Oiiiiieeee, futura(o) concursada(o)!
Espero que esteja bem e com saúde! Bora estudar!!! Para quem ainda não me conhece, meu
nome é Kamilla Santos da Silva. Atualmente sou servidora efetiva da Equipe Interprofissional
Forense do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, mestra em Direitos Humanos pelo
PPGIDH da UFG, membra do Coletivo Rosa Parks (FCS/UFG), do Comitê de Igualdade Racial
do TJGO e faço parte do GRAN CURSOS, estou muito feliz em estar aqui escrevendo esse
livro digital para você atingir o sucesso na carreira que sonha.
Eu já fui “concurseira raiz” e digo pra você que é possível (SIM!) passar em um concurso,
façam diversas provas em diversas esferas e temas, isso é muito importante para o acúmulo de
seu repertório de concurso, encare toda prova como uma oportunidade de também aprender!
Eu e todo a equipe do GRAN estamos aqui para te dar o máximo de dicas, teorias,
exercícios, respondendo questões de provas anteriores e criando questões inéditas para
que você surpreenda a Banca examinadora e não, o contrário.
É por isso que esse material vai te ajudar a chegar à posse.
Sendo assim, estude a matéria de Serviço Social com afinco e planejamento. E acredite:
estudar serviço social também é imprescindível para a sua aprovação. Não é possível ir para
as provas sem ler esse material. Então, aproveite!

DICA
Experimente usar o método pomodoro de estudo que
consiste em dividir o seu tempo em blocos, para que vc
tenha total concentração em cada um deles. Exemplos:
25 min de concentração e 5 min de descanso; 30 minutos
de concentração e 10 min de descanso; 45 minutos de
concentração e 15 minutos de descanso; 60 minutos de
concentração e 20 minutos de descanso;
Organize o seu espaço de estudos;
Escolha um local iluminado;
Escolha um lugar reservado ou peça colaboração com o
silêncio enquanto você estuda;
Separe tudo o que vai precisar durante o bloco de tempo
de estudo;
Mantenha bebidas e comidas distante (eu seiiiii, difícil né?);
Beba água;
Desligue ou coloque o celular em outro espaço;

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Caso use o celular para pesquisa, desligue as notificações


e resista aquela olhadinha no whatsapp ou instagram você
pode fazer isso durante as pausas;)
Utilize post-it para anotações, marcadores coloridos e
anotações em seu caderno e/ou apostilas;
Ouça músicas que te ajude na concentração;
Leia em voz alta;
LEMBRE-SE que não há método perfeito, cada um utiliza
aquilo que se adequa melhor e desenvolve aquele que se
adequa melhor ao seu perfil e modo de vida!

Vamos começar?
Com afeto,
Kamilla Silva
@kamormilla

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LEI N. 12.435/2011 – DISPÕE SOBRE A


ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

1. INTRODUÇÃO AO TEMA
A Constituição Federal de 1988 em sua perspectiva cidadã, estipula direitos
fundamentais e sociais, responsabilidade pública e efetiva a Assistência Social enquanto
campo da Seguridade Social. No Estado democrático de direito, os princípios direcionadores,
instalam uma aproximação entre o direito e a ética pública na política social. Existem duas
diretrizes da política de assistência social, estabelecidas na Constituição Federal relacionadas
à descentralização político-administrativa e à participação da população e controle social.
No artigo 203 preconiza os objetivos e são antecedidos pelo enunciado de que “a
assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de
contribuição à seguridade social”. Dessa maneira, se remete a gratuidade dos benefícios
e serviços oferecidos e disponibilizados à população para o acesso e a garantia dos direitos
com autonomia e independente de diferenças culturais, regionais, sociais, religiosas e
territoriais. O campo da Seguridade Social como política pública de proteção social
não contributiva, é de direito e cidadania, uma vez que a assistência social se apresenta
em processo de construção em uma atuação proativa, com o objetivo do acolhimento das
desproteções sociais e estímulo de benefícios e serviços socioassistenciais protetivos, para
abarcar os grupos integrados em sociabilidade e Sposati argumenta:

A inclusão da Assistência na Seguridade Social foi uma decisão plenamente inovadora. Primeiro,
por tratar esse campo como conteúdo da política pública, de responsabilidade estatal, e não como
uma nova ação, com atividades e atendimentos eventuais. Segundo, por desnaturalizar o princípio
da subsidiariedade, pela qual a função da família e da sociedade antecedia a do Estado. (...) Terceiro
por introduzir um novo campo em que se efetivam os direitos sociais (Sposati, 2009, p.14).

A assistência social como política de Estado no Brasil, apresenta “uma regulação social
tardia e frágil na efetivação dos direitos sociais, principalmente pela vivência de processos
ditatoriais agravados pela sua duração e travamento da maturação democrática da sociedade”
(Sposati, 2005, p. 508). E assim, emerge a necessidade de operacionalizar a forma de que
essa política seria efetiva. Nesse sentido, com aa promulgação da Lei Orgânica de Assistência
Social/LOAS, se procura nesse estudo apresentar diretrizes e princípios da LOAS em seus
direcionamentos normativos ou aspectos jurídicos-político.

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Obs.: A Seguridade Social, está estruturada por um conjunto de legislações e critérios


que visam a implementação e sua operacionalização. Estabelece a proteção social
a partir de dispositivos legais e sua diretiva é constituída pela LOAS.

Dessa maneira, a LOAS além de fortalecer a perspectiva de consolidação da Política


de Assistência Social como direito social, cria caminhos de proteção para diversas
expressões da questão social: vulnerabilidade social e econômica, violências contra mulheres,
crianças. Essas são necessidades advindas da condição de desproteção, estruturas sociais
intersecionais, tais como: classe, gênero, sexualidade, cor/etnia e o reconhecimento dessas
dimensões solidificam a necessidade de protetivas socioassistenciais relacionadas à acolhida,
autonomia, pertencimento, vinculação e convivência familiar, social e comunitária e o
acesso de direitos sociais.
A gestão da política de assistência social tem como base o pacto federativo, através
do qual devem ser detalhadas as atribuições e competências dos três níveis de governo na
provisão das ações socioassistenciais, em conformidade com o preconizado na LOAS e NOBs,
a partir das indicações e deliberações das Conferências, dos Conselhos e das Comissões de
Gestão Compartilhada (Comissões Intergestora Tripartite/CIT e Bipartites/CIBs), que são
espaços de discussão, negociação e pactuação dos instrumentos de gestão e formas de
operacionalização da política.
Tudo isso significa que a situação atual para a construção da política pública de
assistência social precisa levar em conta três vertentes de proteção social: as pessoas, as
suas circunstâncias e dentre elas seu núcleo de apoio primeiro, isto é, a família. A proteção
social exige a capacidade de maior aproximação possível do cotidiano da vida das pessoas,
pois é nele que riscos, vulnerabilidades se constituem.

2. LOAS: LEI N. 12.435/11 - ALTERA A LEI N. 8.742, DE 7 DE


DEZEMBRO DE 1993
A Lei Orgânica da Assistência Social — LOAS, instituiu a Assistência Social como um
direito social não contributivo, estabelecendo seus princípios e diretrizes, bem como a
proteção social a ser garantida por meio de serviços, benefícios, programas e projetos. E
embora a Constituição Federal de 1988 tenha estabelecido a Assistência Social como política
pública não contributiva, as forças de poder sob o Estado resistiam à atenção, operando
sob negação do direito, baseado no modelo neoliberal. Esse processo se diferencia, pois
com a LOAS/1993 inicia-se a descentralização político e administrativa. A gradativa reflete
sobre o serviço eventual e emergencial e apresenta caráter continuado das ações.

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Obs.: Cada ente federado passa a ter a responsabilidade de estabelecer um plano de


ação no campo das necessidades da proteção social, realizando a sua proposta e
submetendo à aprovação do respectivo conselho, que deve ser instituído por lei
específica, com composição paritária entre governo e sociedade civil.
A LOAS, primeiro foi estabelecida pela Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993 e dispõe
sobre a organização da Assistência Social entre outras providências. A LOAS foi alterada
pela Lei n. 12.435, de 6 de julho de 2011. A LOAS não só introduziu uma nova definição para
a assistência social numa intenção de ruptura com assistencialismo, construindo materiais
e compondo elementos enquanto direito social, sendo o Estado responsável pela garantia
e universalização dos direitos e acesso dos cidadãos aos serviços socioassistenciais.
Mesmo após aprovação da LOAS, a política de assistência social no Brasil demonstra
desafios na materialidade das ações socioassistenciais. Segundo Negri (2011), programas,
projetos e serviços da assistência social, não tinham padrões técnicos e sua operacionalização
ocorria através de convênios e responsabilização da sociedade civil. Sendo o terceiro setor,
aqueles que de acordo com Negri, “elas acessavam ao fundo público, através de relações
personalistas e clientelistas, não existindo parâmetros técnicos” (NEGRI, 2011, p.111). A
inexistência de controle social, fez com que não fosse cumprido o que previa a LOAS.
Com isso, uma série de fatores se altera com a Lei 12.435, que na caracterização do
público desobstruindo a focalização dos indíviduos, numa aproximação da realidade em
seus riscos, vulnerabilidades, violências. Instituí o Sistema Único de Assistência Social
(SUAS) em ações e pactuações das famílias, inclusive na mudança de recursos financeiros
para coordenar esse fomento.

As instâncias deliberativas do sistema descentralizado e participativo de assistência social, de


caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, são:
I – o Conselho Nacional de Assistência Social;
II – os Conselhos Estaduais de Assistência Social;
III – o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal;
IV – os Conselhos Municipais de Assistência Social.

Em relação às diretrizes da política, ao analisarmos o processo de evolução histórica a


partir da Constituição Federal constata-se que duas delas são mantidas: fortalecimento
jurídico-político da primazia da responsabilidade do Estado e o comando único das ações
em cada esfera de governo. E converge sua concepção de serviços, projetos, programas e
benefícios a partir da PNAS/2004 que abarca a centralidade na família. A Política Nacional
de Assistência Social rege-se pelos seguintes princípios democráticos:

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Com base nesses princípios, é fundamental pontuar que a ideia de igualdade material
é identificada por Boaventura de Souza Santos (2004, p. 20-51): “as pessoas e os grupos
sociais têm o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o direito a ser diferentes
quando a igualdade os descaracteriza”. Essa perspectiva salienta, além do direito jurídico
qualificado, a garantia da preservação da identidade dos indivíduos e grupos numa sociedade
pluralista, que deve assimilar e proteger as diferenças, mas sem anulá-las ou homogeneizá-
las. Por isso, as diretrizes da LOAS são:

I - Descentralização político-administrativa, cabendo a


coordenação e as normas gerais à esfera federal e a
coordenação e execução dos respectivos programas às esferas
estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de
assistência social, garantindo o comando único das ações em
cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as
características socio territoriais locais;

II – Participação da população, por meio de


organizações representativas, na formulação das
políticas e no controle das ações em todos os níveis;

III – Primazia da responsabilidade do Estado na


condução da Política de Assistência Social em cada
esfera de governo;

IV – Centralidade na família para concepção e


implementação dos benefícios, serviços, programas e
projetos.

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A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais,


considerando as desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento para assegurar
condições mínimas de contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Sob
essa perspectiva, se objetiva:

Referenciar famílias que se encontram em


situações de
* perda ou fragilidade de vínculos de
afetividade, pertencimento e sociabilidade;
* ciclos de vida e aspectos geracionais
Contribuir com a inclusão (infância, adolescência, envelhecimento);
e a equidade aos usuários * identidades estigmatizadas em termos
ampliando o acesso aos étnico, cultural e sexual;
bens e serviços
socioassistenciais básicos * sociabilidades e deficiências;
e especiais, em áreas * exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às
urbana e rural. demais políticas públicas;
* uso de substâncias psicoativas; diferentes
formas de violência advinda do núcleo
familiar;
* inserção precária ou não inserção no
mercado de trabalho formal e informal;

É com a LOAS que se certifica a capacidade de assegurar que as ações no âmbito da


assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar
e comunitária, para estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem
representar risco pessoal e social. O desenvolvimento depende também de capacidade de
acesso, vale dizer da redistribuição, ou melhor, distribuição dos acessos a bens e recursos,
isto implica incremento das capacidades de famílias e indivíduos. Garantia de que todos
tenham uma forma de garantir sua sobrevivência para sua reprodução social em padrão
de cidadania. É no trabalho intersetorial por meio das Normas Operacionais Básicas (NOB),
que vem construindo caminhos de mudanças na legislação em que organizava o modelo de
proteção social com normas e formas de operacionalização das mudanças.

3. NOB/SUAS
As diretrizes e princípios que fundamentam político-juridicamente a política de assistência
social e vem traçado linhas históricas ao Sistema Único de Assistência Social/SUAS pela LOAS
desde 1993 que teve importantes e profundas alterações em 2011 por meio da Lei n. 12.435,
principalmente o que se refere pela incorporação do Sistema Único de Assistência Social.
Na amplitude de sua dimensão as Normas Operacionais Básicas/SUAS são a caracterização
das ações socioassistenciais a partir do sistema único de assistência social – SUAS, pois

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O SUAS, constitui-se na regulação e organização em todo o território nacional das ações


socioassistenciais. Os serviços, programas, projetos e benefícios têm como foco prioritário a
atenção às famílias, seus membros e indivíduos e o território como base de organização, que
passam a ser definidos pelas funções que desempenham, pelo número de pessoas que deles
necessitam e pela sua complexidade. Pressupõe, ainda, gestão compartilhada, co-financiamento
da política pelas três esferas de governo e definição clara das competências técnico-políticas
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com a participação e mobilização da sociedade
civil, e estes têm o papel efetivo na sua implantação e implementação. O SUAS materializa o
conteúdo da LOAS, cumprindo no tempo histórico dessa política as exigências para a realização
dos objetivos e resultados esperados que devem consagrar direitos de cidadania e inclusão
social (PNAS/2004, p. 39).

A inclusão social como componente de cidadania, é algo que se destaca em toda a estrutura
da LOAS e as formas de consolidação do SUAS. Tanto o SUS (Sistema Único de Saúde) quanto
o SUAS enfrentam desafios de peculiaridade. Justamente por trabalharem autonomia e
emancipação. Assim, referente aos princípios da NOB/SUAS-2005, imprimem uma forma de
organização com vistas à implementação/operacionalização da assistência social enquanto
política pública e direito social. Assim, destacando aqueles que guardaram correspondência
total ou parcial de conteúdo junto aos da LOAS, teve-se na NOB/SUAS-2005 sobre:
1 – A Universalização dos direitos sociais, com a fixação de níveis básicos de cobertura num
sistema compreendido por benefícios, serviços, programas, projetos e ações de Assistência
Social de provisão partilhada entre os entes federativos e a articulação de cobertura com
as demais políticas sociais e econômicas, em especial as de Seguridade Social;
2 – O Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e
serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer
comprovação vexatória de necessidade;
3 – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais,
recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão, estabeleceu
o princípio organizativo a partir de sistema democrático e participativo de gestão e de
controle social através:

a) dos Conselhos e das Conferências de Assistência Social realizadas a cada biênio organizadas
e sustentadas pela respectiva esfera de governo;
b) da publicização de dados e informações referentes às demandas e necessidades, da localização
e padrão de cobertura dos serviços socioassistenciais;
c) de canais de informação e de decisão com organizações sociais parceiras, submetidos a controle
social, por meio de audiências públicas;
d) mecanismos de audiência da sociedade, de usuários, de trabalhadores sociais;
e) conselhos paritários de monitoramento de direitos socioassistenciais; f) conselhos de gestão
dos serviços;

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4 –Descentralização político-administrativa para reafirmar sobre as competências


específicas das esferas de governo, integração de objetivos, ações, serviços, benefícios,
programas e projetos se desse em rede hierarquizada e territorializada, pela complexidade
dos serviços e em parceria com organizações e entidades de Assistência Social com

Um comando único por esfera da gestão, orientado pela PNAS/2004; presença de sistema de
regulação social das atividades públicas e privadas de Assistência Social; sistema de gestão de
relações interinstitucionais, Inter secretariais, intermunicipais, metropolitanas, através de ações
complementares, protocolos, convênios, fóruns de gestão, mecanismos de responsabilidade social,
intercâmbio de práticas e de recursos; sistema de gestão de pessoas por meio, entre outros,
da contínua capacitação de gestores e dos agentes operadores das ações de Assistência Social;

5 – Participação da população por meio de organizações representativas; a NOB/SUAS-


2005 estabeleceu o princípio da instituição de sistema ascendente de planejamento através
de planos que detalhem a aplicação da PNAS/2004 no âmbito de cada ente da federação
e aprovados pelos respectivos Conselhos de Assistência Social, com a presença de sistema
democrático e participativo de gestão e de controle social através:

a) dos Conselhos e das Conferências de Assistência Social realizadas a cada biênio;


b) da publicização de dados e informações referentes às demandas e necessidades, da localização
e padrão de cobertura dos serviços;
c) de canais de informação e de decisão com organizações sociais parceiras, submetidos a controle
social, por meio de audiências públicas;
d) mecanismos de audiência da sociedade, de usuários, de trabalhadores sociais;
e) conselhos paritários de monitoramento de direitos socioassistenciais;
f) conselhos de gestão dos serviços.

6 –Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social


em cada esfera de governo” + NOB/SUAS 2005 com a definição de princípios organizativos na
articulação interinstitucional entre competências e ações com os demais sistemas de defesa
de direitos humanos (direitos de crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência,
mulheres, população negra); articulação intersetorial de competências e ações entre o
SUAS e os Sistemas Único de Saúde – SUS (proteção às vítimas de danos, violência familiar
e sexual, deficiência, fragilidades pessoais, problemas de saúde mental e drogadição, em
particular, os em situação de rua);
Destaca a articulação intersetorial de competências e ações entre o SUAS e o
Sistema Nacional de Previdência Social, gerando vínculos entre sistemas contributivos
e não-contributivos. Bem como a mobilização interinstitucional de competências e ações
complementares com o Sistema Nacional e Estadual de Justiça para garantir proteção
especial a crianças e adolescentes nas ruas, em abandono ou com deficiência (relacionado
as casas de acolhida medidas socioeducativas).

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Obs.: Ao eleger a matricialidade sociofamiliar também como pilar do SUAS, a Política


Nacional de Assistência Social enfoca a família em seu contexto sociocultural e em
sua totalidade.
A PNAS/2004 conceitua família referindo-se a grupos de pessoas com laços consanguíneos
e/ou alianças /afinidades, cujo vínculo circunscreve obrigações recíprocas, estando respaldada
em torno das relações de gênero e de geração, sendo o lócus primário de socialização,
aprendizagem e desenvolvimento de capacidades humanas. Promulgada a LOAS, definir
se como [...]

Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de
um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento
às necessidades básicas (BRASIL, 2013c, p. 9).

Nessa direção, a presente Política Nacional de Assistência Social – PNAS busca incorporar
as demandas presentes na sociedade brasileira no que tange à responsabilidade política,
objetivando suas diretrizes na efetivação da assistência social como direito de cidadania e
responsabilidade do Estado. No desencadear da discussão e do processo de reestruturação
orgânica da política pública de assistência social na direção do SUAS, é ampliando e
ressignificando esse sistema de maneira descentralizado e participativa, é compromisso
conjunto entre Estado, entidades, organizações e sociedade civil de toda potencialização
de construções político-administrativos necessários ao enfrentamento das grandes e
crescentes demandas sociais, e dos firmamentos políticos assumidos pelo Governo Federal.

4. ASSISTÊNCIA SOCIAL E PROTEÇÃO SOCIAL


O SUAS organiza suas ações em dois tipos de proteção, a Proteção Social Básica e a
Proteção Social Especial (de média e de alta complexidade). De acordo com a PNAS (2004),

São considerados serviços de proteção básica de assistência social aqueles que potencializam
a família como unidade de referência, fortalecendo seus vínculos internos e externos de
solidariedade, através do protagonismo de seus membros e da oferta de um conjunto de
serviços locais que visam a convivência, a socialização e o acolhimento em famílias cujos vínculos
familiar e comunitário não foram rompidos, bem como a promoção da integração ao mercado
de trabalho (BRASIL, 2004, p.36).

4.1 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA


A Proteção Social Básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do
desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares
e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social

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decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços
públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento
social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras). Devido
seu caráter preventivo e de inclusão social nas políticas públicas, no mundo do trabalho, na
vida comunitária e na em grupos que apresentem vulnerabilidade social.
Na promoção e desenvolvimento de serviços, os programas e projetos que acontecem
em locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, são
direcionados conforme identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. Nessa
área há massivamente a presença de articulação de redes para que seu acesso seja
objetivado. Os benefícios, tanto de prestação continuada como os eventuais, compõem a
proteção social básica, dada a natureza de sua realização.

Obs.: OS SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA SÃO ESTES:


a) Serviço de Proteção e Atenção Integral às Famílias (PAIF);
b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV);
c) Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas Idosas e com Deficiência.

Os programas e projetos são executados pelas três instâncias de governo e devem ser
articulados dentro do SUAS. Vale destacar o Programa de Atenção Integral à Família – PAIF
que, pactuado e assumido pelas diferentes esferas de governo, surtiu efeitos concretos
na sociedade brasileira. O BPC constitui uma garantia de renda básica, no valor de um
salário-mínimo, tendo sido um direito estabelecido diretamente na Constituição Federal e
posteriormente regulamentado a partir da LOAS, dirigido às pessoas com deficiência e aos
idosos a partir de 65 anos de idade, observado, para acesso, o critério de renda previsto na
Lei. Tal direito à renda se constituiu como o princípio da certeza na assistência social, como
política não contributiva de responsabilidade do Estado. Trata-se de prestação direta de
competência do Governo Federal.
Os serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica deverão se
articular com as demais políticas públicas locais, de forma a garantir a sustentabilidade
das ações desenvolvidas e o protagonismo das famílias e indivíduos atendidos, de forma a
superar as condições de vulnerabilidade e a prevenir as situações que indicam risco potencial.
Deverão, ainda, se articular aos serviços de proteção especial, garantindo a efetivação dos
encaminhamentos necessários.
• CRAS: CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Os serviços de proteção social básica serão executados de forma direta nos Centros
de Referência da Assistência Social – CRAS e em outras unidades básicas e públicas de
assistência social, bem como de forma indireta nas entidades e organizações de assistência
social da área de abrangência dos CRAS. É a porta de entrada para o georreferenciamento.
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O CRAS é uma unidade pública estatal de base territorial, localizado em áreas de


vulnerabilidade social, que abrange um total de até 1.000 famílias/ano. Executa serviços
de proteção social básica, organiza e coordena a rede de serviços socioassistenciais locais
da política de assistência social. O CRAS atua com famílias e indivíduos em seu contexto
comunitário, visando a orientação e o convívio sociofamiliar e comunitário. Neste sentido
é responsável pela oferta do Programa de Atenção Integral às Famílias (PAIF). Na proteção
básica, o trabalho com famílias deve considerar novas referências para a compreensão dos
diferentes arranjos familiares na promoção de proteção e socialização dos seus membros.
Enquanto metodologia, tem por bem constituir-se como referências e vínculos afetivos
e sociais de identidade grupal, além de mediar relações dos seus membros com outras
instituições sociais e com o Estado.
São considerados serviços de proteção básica de assistência social aqueles que
potencializam a família como unidade de referência, fortalecendo seus vínculos internos
e externos de solidariedade, através do protagonismo de seus membros e da oferta de
um conjunto de serviços locais que visam a convivência, a socialização e o acolhimento,
em famílias cujos vínculos familiar e comunitário, bem como a promoção da integração ao
mercado de trabalho, tais como:
• Programa de Atenção Integral às Famílias.
• Programa de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da pobreza.
• Centros de Convivência para Idosos.
• Serviços para crianças de 0 a 6 anos, que visem o fortalecimento dos vínculos familiares,
o direito de brincar, ações de socialização e de sensibilização para a defesa dos direitos
das crianças.
• Serviços socioeducativos para crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 6 a
24 anos, visando sua proteção, socialização e o fortalecimento dos vínculos familiares
e comunitários.
• Programas de incentivo ao protagonismo juvenil, e de fortalecimento dos vínculos
familiares e comunitários.
• Centros de informação e de educação para o trabalho, voltados para jovens e adultos.

5. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL


Um dos setores que integram essa rede, a Assistência Social, organiza-se em dois
pilares: a Proteção Social Básica (PSB) e Proteção Social Especial (PSE). As dificuldades
em cumprir com funções de proteção básica, socialização e mediação, fragilizam, também, a
identidade do grupo familiar, tornando mais vulneráveis seus vínculos simbólicos e afetivos.
A vida dessas famílias não é regida apenas pela pressão dos fatores socioeconômicos e
necessidade de sobrevivência. Elas precisam ser compreendidas em seu contexto cultural,

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inclusive ao se tratar da análise das origens e dos resultados de sua situação de risco e de
suas dificuldades de auto-organização e de participação social.
A ênfase da proteção social especial deve priorizar a reestruturação dos serviços de
acolhimento e abrigo dos indivíduos que, por uma série de fatores, não contam mais com
a proteção e o cuidado de suas famílias, para as novas modalidades de atendimento. A
história dos abrigos e asilos é antiga no Brasil. A colocação de crianças, adolescentes,
pessoas com deficiência e idosos em instituições para protegê-los ou afastá-los do convívio
social e familiar foi, durante muito tempo, materializada em grandes instituições de longa
permanência, ou seja, espaços que atendiam a muitas pessoas, que lá permaneciam por
longo período – às vezes a vida toda. São os chamados, popularmente, como orfanatos,
internatos, educandários, asilos, entre outros.

Obs.: A proteção social especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada


a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por
ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de
substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de
rua, situação de trabalho infantil, entre outras.
O grande público de atendimento são as crianças, aos adolescentes, aos jovens, aos
idosos, às pessoas com deficiência e às pessoas em situação de rua que tiverem seus direitos
violados e, ou, ameaçados e cuja convivência com a família de origem seja considerada
prejudicial a sua proteção e ao seu desenvolvimento. No caso da proteção social especial, à
população em situação de rua são priorizados os serviços que possibilitem a organização
criar condições para adquirirem referências, enquanto sujeitos de direito.
Os serviços de proteção especial têm estreita interface com o sistema de garantia de
direito exigindo, muitas vezes, uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder
Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do Executivo. Vale destacar programas
que, pactuados e assumidos pelos três entes federados, surtiram efeitos concretos na
sociedade brasileira, como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI e o
Programa de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Na proteção social especial de média complexidade são considerados serviços de que
oferecem atendimentos às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos
vínculos familiar e comunitário não foram rompidos. Neste sentido, requerem maior
estruturação técnico operacional e atenção especializada e mais individualizada, e, ou, de
acompanhamento sistemático e monitorado, tais como:
• Serviço de orientação e apoio sociofamiliar.
• Plantão Social.
• Abordagem de Rua.

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• Cuidado no Domicílio.
• Serviço de Habilitação e Reabilitação na comunidade das pessoas com deficiência.
• Medidas socioeducativas em meio-aberto (Prestação de Serviços à Comunidade – PSC
e Liberdade Assistida – LA).

Difere-se da proteção básica por se tratar de um atendimento dirigido às situações de


violação de direitos. Já na Proteção Social Especial de Alta Complexidade os serviços e
são aqueles que garantem proteção integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho
protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação
de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário. Tais como:
• Atendimento Integral Institucional.
• Casa Lar.
• República.
• Casa de Passagem.
• Albergue.
• Família Substituta.
• Família Acolhedora.
• Medidas socioeducativas restritivas e privativas de liberdade (semiliberdade, internação
provisória e sentenciada).
• Trabalho protegido.

O CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS):


É um dispositivo da PSE, voltado para indivíduos e famílias que já se encontram em
situação de risco pessoal ou social e que tiveram seus direitos violados por situações de
violência física ou psicológica, abuso ou exploração sexual, abandono, uso de substâncias
psicoativas, situação de rua, trabalho infantil, entre outras. a assistência social, direito do
cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os
mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública
e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.
Recepciona, acolhe as pessoas, fortalece vínculos familiares e comunitários, disponibiliza
informações sobre Direitos e viabiliza acesso a outros serviços, benefícios e programas.
O objetivo é auxiliar as pessoas a superar as violências sofridas ou a diminuir os danos
causados por elas. Os serviços ofertados nos CREAS são desenvolvidos de modo articulado
com a rede de serviços da assistência social, dos órgãos de defesa de direitos e das demais
políticas públicas. O atendimento no CREAS pode se dar por meio de encaminhamento da
rede socioassistencial e de outras políticas públicas, dos órgãos de defesa de direitos.

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Nesse sentido, a LOAS é a simbologia que concerne existências de espaços institucionais


de defesa socioassistencial para acolhida de manifestação de interesses dos usuários,
ações de preservação de seus direitos e adoção de medidas e procedimentos nos casos de
violação aos direitos socioassistenciais pela rede de serviços e atenções.
É isso galera!!!!!
Se você gostou do material ou tem críticas, dá um retorno, bem como também poste
suas dúvidas lá no fórum. Estou esperando você por lá!
Abreijos!!

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RESUMO
Nessa aula, você deve fixar os seguintes pontos:
• Na Constituição Federal a assistência social constitui uma das políticas inseridas no
âmbito da seguridade social;
• A Política Nacional de Assistência Social aprovada pela Resolução n.15, de 15 de
outubro de 2004, do CNAS, expressa exatamente a materialidade das diretrizes da
Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993, a Lei Orgânica da Assistência Social alterada
pela Lei n. 12.435/2011;
• A Norma Operacional Básica do Sistema Único da Assistência Social – NOB/ SUAS
aprovada pela Resolução n. 130, de 15 de julho de 2005, do CNAS, visa a implementação
e a consolidação do SUAS;
• A LOAS constitui as normas e os critérios para que seja organizada a assistência social
no país.
• O SUAS determina e organiza a execução da política de assistência social possibilitando
a padronização dos serviços, a qualidade do atendimento, apontando formas de
avaliação, criando uma nomenclatura dos serviços públicos e da rede socioassistencial;
• Os eixos estruturantes do SUAS são: Matricialidade sociofamiliar; Descentralização
político-administrativa e territorialização; Novas bases para a relação entre Estado
e Sociedade Civil; Financiamento; Controle social; Desafio da participação popular/
cidadão usuário; Política de Recursos Humanos; Informação, monitoramento e
avaliação;
• Faz parte da proteção básica os serviços de Proteção e Atenção Integral à Família-
PAIF, de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV e de Proteção Social Básica
no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas, articulados aos benefícios
socioassistenciais, programas e projetos que podem ser ofertados pelo poder público
ou em parceria com entidades socioassistenciais;
• O PAIF é de operacionalização exclusiva do poder público.
• A proteção especial de média complexidade envolve também o Centro de Referência
Especializado da Assistência Social, visando a orientação e o convívio sociofamiliar
e comunitário.
• Os serviços oferecidos pelo CREAS são os seguintes: (1) Serviço de Proteção e
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); (2) Serviço Especializado
em Abordagem Social; (3) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento
de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços
à Comunidade (PSC) e (4) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com
Deficiência, Idosas e suas Famílias;

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (CESPE-CEBRASPE/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2º SIMULADO/INSS/2020) Em relação


às instâncias deliberativas do SUAS, julgue os itens a seguir à luz da Lei n. 8.742/1993.
Os conselhos estaduais de assistência social e os conselhos municipais de assistência social,
instâncias consultivas do SUAS, têm caráter permanente e composição paritária entre
governo e sociedade civil.

002. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO/ASSISTENTE SOCIAL/2020) A


Lei n. 12.435/2011 estabeleceu que a gestão das ações na área de assistência social fica
organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema
Único de Assistência Social (SUAS). NÃO se configura como objetivo do SUAS, nos termos
da referida Lei:
a) consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os
entes federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva.
b) estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação,
manutenção e expansão das ações de assistência social.
c) definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais.
d) primar pela responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social
em cada esfera de governo.
e) afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos.

003. (PREFEITURA DE RECIFE/AGENTE ADMINISTRATIVO - ÁREA: ASSISTÊNCIA/2020) É um


objetivo do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), de acordo com a Lei n. 12.435, de
06 de julho de 2011:
a) Respeitar a dignidade do cidadão, a sua autonomia e o seu direito a benefícios e a
serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer
comprovação vexatória de necessidade.
b) Proceder com a descentralização político-administrativa para os estados, o Distrito
Federal e os municípios, e estabelecer comando único das ações em cada esfera de governo.
c) Promover a primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência
social em cada esfera de governo.
d) Integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência
social.
e) Promover a integração ao mercado de trabalho.

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004. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO/ASSISTENTE SOCIAL/2020)


No modelo brasileiro de proteção social não contributiva, a Política de Assistência Social
brasileira apresenta três objetivos. São eles:
a) proteção social básica, de média e de alta complexidade.
b) universalização, descentralização e participação popular.
c) proteção social, vigilância social e defesa de direitos.
d) controle social, gestão compartilhada e monitoramento.
e) prevenção, fomento à renda e garantia de sobrevivência.

005. (VALIPREV/VALIPREV/ASSISTENTE SOCIAL/2020) De acordo com a Lei n. 8.742/93 (Lei


Orgânica de Assistência Social – LOAS), alterada pela Lei n. 12.435/2011, as proteções
sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de
Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social
(Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social. O
artigo 6º -C (§ 2º ) da LOAS, define o Creas como a unidade pública de abrangência e gestão
municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias,
que demandam intervenções especializadas da proteção social especial e que se encontram
em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou
a) contingência.
b) omissão.
c) negação.
d) anuência.
e) descuido.

006. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO/ASSISTENTE SOCIAL/2020) A


Lei n. 12.435/2011 estabeleceu que a gestão das ações na área de assistência social fica
organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema
Único de Assistência Social (SUAS). NÃO se configura como objetivo do SUAS, nos termos
da referida Lei,
a) consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os
entes federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva.
b) estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação,
manutenção e expansão das ações de assistência social.
c) definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais.
d) primar pela responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social
em cada esfera de governo.
e) afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos.

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007. (FUNDEP/PREFEITURA DE CATAS ALTAS/COORDENADOR DO CENTRO DE REFERÊNCIA


E ASSISTÊNCIA SOCIAL/2020) Considerando o Artigo 12 da Lei Federal n. 12.435, de 6 de
julho de 2011, analise os itens a seguir. I. Incentivar a obtenção de resultados qualitativos
na gestão estadual, municipal e do Distrito Federal do SUAS. II. Calcular o montante de
recursos a serem repassados aos entes federados a título de apoio financeiro à gestão do
SUAS. III. Incentivar a obtenção de resultados quantitativos na gestão estadual, municipal
e do Distrito Federal do SUAS. Tendo em vista que esse artigo aponta formas de utilização
do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) pelos gestores estaduais, municipais e do Distrito
Federal, do Sistema Único deAssistência Social (SUAS), apresenta(m) finalidade(s) do IGD
as afirmativas
a) I e II, apenas.
b) I, II e III.
c) I e III, apenas.
d) III, apenas.

008. (FUNDEP/PREFEITURA DE CATAS ALTAS/COORDENADOR DO CENTRO DE REFERÊNCIA


E ASSISTÊNCIA SOCIAL/2020) De acordo com a Lei Federal n. 12.435, de 6 de julho de
2011, as proteções sociais básica e especial serão ofertadas precipuamente no Centro
de Referência de Assistência Social (CRAS) e no Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (CREAS). Conforme essa Lei, no que se refere aos CRAS e aos CREAS,
assinale a alternativa correta.
a) O CRAS é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional,
destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de
risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções
especializadas da proteção social especial.
b) O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com
maiores índices de vulnerabilidade e risco social,destinada à articulação dos serviços
socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e
projetos socioassistenciais de proteção social especial às famílias.
c) O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com
maiores índices de vulnerabilidade e risco social,destinada à articulação dos serviços
socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e
projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias.
d) Os CRAS e os CREAS são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do SUAS, que
possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os
serviços, programas, projetos e benefícios da previdência social.

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009. (CREATIVE GROUP/PREFEITURA DE JEQUITIBÁ/ASSISTENTE SOCIAL/2021) Dentre as


alterações da Lei no 12.435/2012 em relação à Lei Orgânica da Assistência Social (Lei no
8.742/1993) está a de instituição de Programas que passaram a compor o Sistema Único de
Assistência Social (SUAS). Um dos serviços que integra a proteção social básica consistindo
na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada nos CRAS (Centros
de Referência de Assistência Social), por meio do trabalho social com famílias em situação
de vulnerabilidade social, é o:
a) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias
b) Serviço de Acolhimento Institucional.
c) Serviço Especializado em Abordagem Social.
d) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF).

010. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO/EDUCADOR SOCIAL/2020)


Conforme a Lei 12.435/2011, que altera a LOAS/1993, as atividades continuadas que visam à
melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observam
os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos na referida Lei, são compreendidas como
a) serviços socioassistenciais.
b) serviços de proteção social básica.
c) serviços de proteção social especial de média complexidade.
d) serviços de proteção social especial de alta complexidade.
e) prestação de serviços à comunidade – PSC.

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GABARITO
1. C 5. a 9. d
2. d 6. d 10. a
3. d 7. a
4. c 8. c

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GABARITO COMENTADO

001. (CESPE-CEBRASPE/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2º SIMULADO/INSS/2020) Em relação


às instâncias deliberativas do SUAS, julgue os itens a seguir à luz da Lei n. 8.742/1993.
Os conselhos estaduais de assistência social e os conselhos municipais de assistência social,
instâncias consultivas do SUAS, têm caráter permanente e composição paritária entre
governo e sociedade civil.

Art. 16. As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre
governo e sociedade civil, são:(Redação dada pela Lei n. 12.435, de 2011)
I – o Conselho Nacional de Assistência Social;
II – os Conselhos Estaduais de Assistência Social;
III – o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal;
IV – os Conselhos Municipais de Assistência Social.

Certo.

002. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO/ASSISTENTE SOCIAL/2020) A


Lei n. 12.435/2011 estabeleceu que a gestão das ações na área de assistência social fica
organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema
Único de Assistência Social (SUAS). NÃO se configura como objetivo do SUAS, nos termos
da referida Lei:
a) consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os
entes federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva.
b) estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação,
manutenção e expansão das ações de assistência social.
c) definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais.
d) primar pela responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social
em cada esfera de governo.
e) afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos.

Contextualizando:

Lei n. 12.435/2011, Art. 6ºA gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob
a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência
Social (Suas), com os seguintes objetivos:

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Lei n. 12.435/2011 - Dispõe Sobre a Organização da Assistência Social
Kamilla Santos

I – consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes


federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva; (letra “a”)
II – integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência
social, na forma do art. 6º-C;
III – estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, manutenção
e expansão das ações de assistência social;(letra “b”)
IV – definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais; (letra “c”)
V – implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social;
VI – estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e
VII – afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos. (letra “e”)

a) Certa. De acordo com o art. 6º.


b) Certa. De acordo com o art 6º.
c) Certa. De acordo com o art 6º.
d) Errada. É uma diretriz da política nacional art 5º da Lei n. 8.742/1993:
III – primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social
em cada esfera de governo.”
e) Certa. De acordo com o art. 6º.
Letra d.

003. (PREFEITURA DE RECIFE/AGENTE ADMINISTRATIVO - ÁREA: ASSISTÊNCIA/2020) É um


objetivo do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), de acordo com a Lei n. 12.435, de
06 de julho de 2011:
a) Respeitar a dignidade do cidadão, a sua autonomia e o seu direito a benefícios e a
serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer
comprovação vexatória de necessidade.
b) Proceder com a descentralização político-administrativa para os estados, o Distrito
Federal e os municípios, e estabelecer comando único das ações em cada esfera de governo.
c) Promover a primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência
social em cada esfera de governo.
d) Integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência
social.
e) Promover a integração ao mercado de trabalho.

A Lei Federal n. 12.435/2011 atualizou a Lei Federal n. 8.742/1993, a qual dispõe sobre
a organização da assistência social e dá outras providências. O art. 6º descreve que as
ações na área de assistência social ficam organizadas sobre um sistema, descentralizado
e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O SUAS tem sete
seguintes objetivos de acordo com essa lei. São estes:

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Lei n. 12.435/2011 - Dispõe Sobre a Organização da Assistência Social
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I – consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes


federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva;
II – integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência
social, na forma do art. 6º-C;
III – estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, manutenção
e expansão das ações de assistência social;
IV – definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais;
V – implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social;
VI – estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e
VII – afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos.

Portanto, o item correto é a letra “d”.


Letra d.

004. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO/ASSISTENTE SOCIAL/2020)


No modelo brasileiro de proteção social não contributiva, a Política de Assistência Social
brasileira apresenta três objetivos. São eles:
a) proteção social básica, de média e de alta complexidade.
b) universalização, descentralização e participação popular.
c) proteção social, vigilância social e defesa de direitos.
d) controle social, gestão compartilhada e monitoramento.
e) prevenção, fomento à renda e garantia de sobrevivência.

a) Errada. A proteção social básica é um dos níveis da proteção. LEMBRE-SE os níveis são:
proteção social básica e especial; Média e alta, dizem respeito aos níveis de complexidade
da proteção social ESPECIAL.
b) Errada. Universalização é princípio; descentralização e participação são diretrizes da LOAS.

Art. 2ºA assistência social tem por objetivos:(Redação dada pela Lei n. 12.435, de 2011)
I – a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência
de riscos, especialmente:(Redação dada pela Lei n. 12.435, de 2011)
a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; (Incluído pela Lei
n. 12.435, de 2011)
b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; (Incluído pela Lei n. 12.435, de 2011)
c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; (Incluído pela Lei n. 12.435, de 2011)
d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à
vida comunitária; e(Incluído pela Lei n. 12.435, de 2011)
e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso
que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua
família; (Incluído pela Lei n. 12.435, de 2011)

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Lei n. 12.435/2011 - Dispõe Sobre a Organização da Assistência Social
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II – a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das


famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos;(Redação
dada pela Lei n. 12.435, de 2011)
III – a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões
socioassistenciais. (Redação dada pela Lei n. 12.435, de 2011)

d) Errada. Controle social é uma forma de viabilizar a participação popular, gestão


compartilhada é objetivo do SUAS, o monitoramento das ações da política é competência
da União.
e) Errada. A prevenção é visada pela proteção social.
Letra c.

005. (VALIPREV/VALIPREV/ASSISTENTE SOCIAL/2020) De acordo com a Lei n. 8.742/93 (Lei


Orgânica de Assistência Social – LOAS), alterada pela Lei n. 12.435/2011, as proteções
sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de
Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social
(Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social. O
artigo 6º -C (§ 2º ) da LOAS, define o Creas como a unidade pública de abrangência e gestão
municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias,
que demandam intervenções especializadas da proteção social especial e que se encontram
em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou
a) contingência.
b) omissão.
c) negação.
d) anuência.
e) descuido.

A letra a) é a correta.

Art. 6º-C. As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de
Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social de
que trata o art. 3º desta Lei.
§ 1º O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores
índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no
seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais
de proteção social básica às famílias.
§ 2º O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada
à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal

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Lei n. 12.435/2011 - Dispõe Sobre a Organização da Assistência Social
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ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas


da proteção social especial.
§ 3º Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, que possuem
interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços,
programas, projetos e benefícios da assistência social.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742.htm

Letra a.

006. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO/ASSISTENTE SOCIAL/2020) A


Lei n. 12.435/2011 estabeleceu que a gestão das ações na área de assistência social fica
organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema
Único de Assistência Social (SUAS). NÃO se configura como objetivo do SUAS, nos termos
da referida Lei,
a) consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os
entes federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva.
b) estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação,
manutenção e expansão das ações de assistência social.
c) definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais.
d) primar pela responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social
em cada esfera de governo.
e) afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos.

Contextualizando:

Art. 6º da Lei 12.435: A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a
forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência
Social (Suas), com os seguintes objetivos:
I – consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes
federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva; LETRA A
II – integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência
social, na forma do art. 6º- -C;
III – estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, manutenção
e expansão das ações de assistência social; LETRA B
IV – definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais; LETRA D
V – implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social;
VI – estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e
VII – afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos. LETRA E

a) Certa. De acordo com o art 6º.

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Lei n. 12.435/2011 - Dispõe Sobre a Organização da Assistência Social
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b) Certa. De acordo com o art 6º.


c) Certa. De acordo com o art 6º.
d) Errada. É uma diretriz da política nacional art 5º da Lei 8742 “III - primazia da responsabilidade
do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.”
e) Certa. De acordo com o art 6º.
Letra d.

007. (FUNDEP/PREFEITURA DE CATAS ALTAS/COORDENADOR DO CENTRO DE REFERÊNCIA


E ASSISTÊNCIA SOCIAL/2020) Considerando o Artigo 12 da Lei Federal n. 12.435, de 6 de
julho de 2011, analise os itens a seguir. I. Incentivar a obtenção de resultados qualitativos
na gestão estadual, municipal e do Distrito Federal do SUAS. II. Calcular o montante de
recursos a serem repassados aos entes federados a título de apoio financeiro à gestão do
SUAS. III. Incentivar a obtenção de resultados quantitativos na gestão estadual, municipal
e do Distrito Federal do SUAS. Tendo em vista que esse artigo aponta formas de utilização
do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) pelos gestores estaduais, municipais e do Distrito
Federal, do Sistema Único deAssistência Social (SUAS), apresenta(m) finalidade(s) do IGD
as afirmativas
a) I e II, apenas.
b) I, II e III.
c) I e III, apenas.
d) III, apenas.

I – Correto.
II – Correto.
III – Errado. II - incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão estadual, municipal
e do Distrito Federal do Suas;

Art. 12-A. A União apoiará financeiramente o aprimoramento à gestão descentralizada dos


serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, por meio do Índice de Gestão
Descentralizada (IGD) do Sistema Único de Assistência Social (Suas), para a utilização no âmbito
dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, destinado, sem prejuízo de outras ações a
serem definidas em regulamento, a:
I – medir os resultados da gestão descentralizada do Suas, com base na atuação do gestor estadual,
municipal e do Distrito Federal na implementação, execução e monitoramento dos serviços,
programas, projetos e benefícios de assistência social, bem como na articulação intersetorial;
II – incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão estadual, municipal e do Distrito
Federal do Suas; e

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III – calcular o montante de recursos a serem repassados aos entes federados a título de apoio
financeiro à gestão do Suas.
§ 1º Os resultados alcançados pelo ente federado na gestão do Suas, aferidos na forma de
regulamento, serão considerados como prestação de contas dos recursos a serem transferidos
a título de apoio financeiro.
Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12435.htm

Letra a.

008. (FUNDEP/PREFEITURA DE CATAS ALTAS/COORDENADOR DO CENTRO DE REFERÊNCIA


E ASSISTÊNCIA SOCIAL/2020) De acordo com a Lei Federal n. 12.435, de 6 de julho de
2011, as proteções sociais básica e especial serão ofertadas precipuamente no Centro
de Referência de Assistência Social (CRAS) e no Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (CREAS). Conforme essa Lei, no que se refere aos CRAS e aos CREAS,
assinale a alternativa correta.
a) O CRAS é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional,
destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de
risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções
especializadas da proteção social especial.
b) O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com
maiores índices de vulnerabilidade e risco social,destinada à articulação dos serviços
socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e
projetos socioassistenciais de proteção social especial às famílias.
c) O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com
maiores índices de vulnerabilidade e risco social,destinada à articulação dos serviços
socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e
projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias.
d) Os CRAS e os CREAS são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do SUAS, que
possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os
serviços, programas, projetos e benefícios da previdência social.

LEI N. 12.435, DE 6 DE JULHO DE 2011


Art. 6º-C. As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de
Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social de
que trata o art. 3º desta Lei.
§ 1º O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores
índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no

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seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais


de proteção social básica às famílias.

Letra c.

009. (CREATIVE GROUP/PREFEITURA DE JEQUITIBÁ/ASSISTENTE SOCIAL/2021) Dentre as


alterações da Lei no 12.435/2012 em relação à Lei Orgânica da Assistência Social (Lei no
8.742/1993) está a de instituição de Programas que passaram a compor o Sistema Único de
Assistência Social (SUAS). Um dos serviços que integra a proteção social básica consistindo
na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada nos CRAS (Centros
de Referência de Assistência Social), por meio do trabalho social com famílias em situação
de vulnerabilidade social, é o:
a) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias
b) Serviço de Acolhimento Institucional.
c) Serviço Especializado em Abordagem Social.
d) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF).

a) Errada. É serviço da proteção social especial de média complexidade.


b) Errada. É serviço de proteção social especial de ALTA complexidade.
c) Errada. É serviço de proteção social especial de média complexidade ofertado nos CREAS
e Centro POP.
d) Certa. Segundo a LOAS:

Art. 24-A. Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), que integra
a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação
continuada, nos Cras, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade
social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito
de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm

Letra d.

010. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO/EDUCADOR SOCIAL/2020)


Conforme a Lei 12.435/2011, que altera a LOAS/1993, as atividades continuadas que visam à
melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observam
os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos na referida Lei, são compreendidas como
a) serviços socioassistenciais.
b) serviços de proteção social básica.

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c) serviços de proteção social especial de média complexidade.


d) serviços de proteção social especial de alta complexidade.
e) prestação de serviços à comunidade – PSC.

a) Certa.

Art. 23. Entendem-se por serviços socioassistenciais as atividades continuadas que visem à
melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem
os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos nesta Lei.

b) Errada. Proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios


da assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por
meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários.
c) Errada. Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade: a) Serviço de Proteção
e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); b) Serviço Especializado em
Abordagem Social; c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida
Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC);
d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias;
e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua
d) Errada. Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade: a) Serviço de Acolhimento
Institucional, nas seguintes modalidades: - abrigo institucional; - Casa-Lar; - Casa de
Passagem; - Residência Inclusiva. b) Serviço de Acolhimento em República; c) Serviço de
Acolhimento em Família Acolhedora; d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades
Públicas e de Emergências.
e) Errada. A medida Prestação de Serviços à Comunidade o serviço deverá identificar no
município os locais para a prestação de serviços, a exemplo de: entidades sociais, programas
comunitários, hospitais, escolas e outros serviços governamentais. A prestação dos serviços
deverá se configurar em tarefas gratuitas e de interesse geral, com jornada máxima de oito
horas semanais, sem prejuízo da escola ou do trabalho, no caso de adolescentes maiores
de 16 anos ou na condição de aprendiz a partir dos 14 anos. A inserção do adolescente em
qualquer dessas alternativas deve ser compatível com suas aptidões e favorecedora de seu
desenvolvimento pessoal e social.
Letra a.

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REFERÊNCIAS

ANDRADE, Elena - Serviços socioassistenciais: o reordenamento do serviço de convivência


e fortalecimento de vínculos na proteção social básica do SUAS / UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SANTA CATARINA CENTRO SOCIOECONÔMICO DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL -
Florianópolis, 2015 – TCC / 57 PG.

NASCIMENTO, Rosana Cristina Januário, et al. Princípios e diretrizes da Assistência Social:


da LOAS à NOB SUAS. O Social em questão, 2013, 16.30: 47-69.

PNAS - Política Nacional de Assistência Social. Versão oficial. São Paulo: Cortez, 2004.

SPOSATI, Aldaíza. Modelo brasileiro de proteção social não contributiva: concepções


fundantes. Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. São Paulo:
MDS/UNESCO, 2009.

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