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SERVIÇO SOCIAL
Controle Social e Participação em Políticas Públicas
Kamilla Santos
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Controle Social e Participação em Políticas Públicas................................................................................5
1. Introdução ao Tema.....................................................................................................................................................5
2. Controle Social e Participação em Políticas Publicas...........................................................................5
3. Controle Social no Brasil. . .......................................................................................................................................6
4. Conselho de Direito.. ..................................................................................................................................................7
5. Conferência......................................................................................................................................................................8
6. Controle Social..............................................................................................................................................................8
6.1. Controle Social no SUS. . ........................................................................................................................................9
6.2. Controle Social na Política de Assistência Social................................................................................9
6.3. Política Social......................................................................................................................................................... 10
6.4. Participação Popular. . ........................................................................................................................................ 10
Resumo..................................................................................................................................................................................11
Referências.........................................................................................................................................................................12
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Kamilla Santos
Apresentação
Oiiiiieeee, futura(o) concursada(o)!
Espero que esteja bem e com saúde! Bora estudar!!! Para quem ainda não me conhece,
meu nome é Kamilla Santos da Silva. Atualmente sou servidora efetiva da Equipe Interprofis-
sional Forense do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, mestra em Direitos Humanos pelo
PPGIDH da UFG, membra do Coletivo Rosa Parks (FCS/UFG), do Comitê de Igualdade Racial
do TJGO e faço parte do GRAN CURSOS, estou muito feliz em estar aqui escrevendo esse livro
digital para você atingir o sucesso na carreira que sonha.
Eu já fui “concurseira raiz” e digo para você que é possível (SIM!) passar em um concurso,
façam diversas provas em diversas esferas e temas, isso é muito importante para o acúmulo
de seu repertório de concurso, encare toda prova como uma oportunidade de também apren-
der! Façam muitaaaas questões e se errarem busquem entender onde erraram, afinal é com os
erros que aprendemos!
Eu e todo a equipe do GRAN estamos aqui para te dar o máximo de dicas, teorias, exercí-
cios, respondendo questões de provas anteriores e criando questões inéditas para que você
surpreenda a Banca examinadora e não, o contrário.
É por isso que esse material vai te ajudar a chegar à posse.
Sendo assim, estude a matéria de Serviço Social com afinco e planejamento. E acredite:
👍
estudar serviço social também é imprescindível para a sua aprovação. Não é possível ir para
as provas sem ler esse material. Então, aproveite!
DICA
Experimente usar o método pomodoro de estudo que consiste
em dividir o seu tempo em blocos, para que vc tenha total con-
centração em cada um deles. Exemplos: 25 min de concen-
tração e 5 min de descanso; 30 minutos de concentração e 10
min de descanso; 45 minutos de concentração e 15 minutos
de descanso; 60 minutos de concentração e 20 minutos de
descanso;
Organize o seu espaço de estudos;
Escolha um local iluminado;
Escolha um lugar reservado ou peça colaboração com o silên-
cio enquanto você estuda;
Separe tudo o que vai precisar durante o bloco de tempo de
estudo;
Mantenha bebidas e comidas distante (eu seiiiii, difícil né?);
Beba água;
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Então, teremos um conjunto de aulas para esgotar o seu edital, buscando sua sonhada
aprovação.
Espero que você goste do que vamos estudar e do material a seguir. Por favor: material
obrigatório! Então, fica ligado no curso GRAN. Estou esperando as dúvidas no Fórum do aluno!
Vamos começar?
Com afeto,
Kamilla Silva
@kamormilla
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garantida na constituição a participação popular nas políticas públicas. Utiliza-se, desde então,
nos documentos oficiais, o termo controle social representando o controle da sociedade civil
sobre as ações do Estado, mesmo não havendo consenso, sobre o atual conceito. Um exemplo
é Potyara Pereira que, em suas publicações, quando faz referência ao conceito, assinala sua
preferência por usar controle democrático em oposição ao significado original do termo con-
trole social (PEREIRA, 2008).
A existência do controle social tenciona e modifica a gestão do Estado capitalista, mesmo que
existam limites para sua atuação. O controle social, na perspectiva da classe trabalhadora, por
exemplo, visa à atuação de setores organizados da sociedade civil que as representam na gestão
das políticas públicas no sentido de controlá-las para que atendam, cada vez mais, às demandas
e aos interesses dessas classes. Neste sentido, o controle social envolve a capacidade que as
classes trabalhadoras têm para interferir na gestão pública, orientando as ações do Estado.
A utilização do controle social como um espaço potencializador das lutas da classe traba-
lhadora necessitaria da construção e do fortalecimento de um projeto amplo e único de socie-
dade que representasse verdadeiramente esta classe.
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O movimento social nesta época teve importante papel ao propiciar à população espaço de
debate em relação a uma cultura subalternizada pela repressão e pelo domínio de classe. As
bandeiras de luta destes movimentos foram enraizadas em problemas cotidianos, como saúde
e educação, por serem questões sentidas por toda classe trabalhadora que vivia em abandono
de direitos sociais.
Cabe lembrar que, apesar de todos os avanços ocorridos, neste período, em relação ao
campo da ação política organizada, a classe trabalhadora foi derrotada no campo econômico.
Aconteceu o fim da Ditadura, a aprovação de uma nova Constituição com muitos avanços na
consolidação da cidadania, porém não ocorreram avanços que realizassem a ruptura com o
grande capital, o que resultou em uma transição com muitas marcas de subalternidade. A par-
ticipação nas decisões do Estado não significa poder direto na diminuição da desigualdade,
uma vez que o poder econômico continua totalmente centralizado nas mãos da classe domi-
nante. É mais uma ruptura nas estruturas de decisão da esfera pública que possibilita escanca-
rar a questão social como responsabilidade do Estado e buscar, com isso, construir propostas
que fortaleçam o Estado como representante da maioria da população.
Os mecanismos de controle social têm forte potencial para contribuir com a democrati-
zação das políticas sociais, ao representarem um novo paradigma de participação social, em
que a sociedade civil ocupa espaço de sujeitos detentores de direitos que tem legitimidade
para influenciar na gestão pública. Não se pode, no entanto, deixar de observar os frequentes
desafios enfrentados que têm limitado este potencial democratizante. Estes entraves estão
diretamente ligados à proposta hegemônica das classes dominantes baseada na ideologia
neoliberal. Estas questões estão representadas pelo enxugamento do Estado, a desregulamen-
tação social e econômica, e o agravamento da questão social (SANTOS, 2010).
4. Conselho de Direito
Conselho de Direitos São vinculados administrativamente ao governo do estado e do muni-
cípio e contam com representantes do governo e da sociedade civil, mas têm autonomia para
acionar Conselhos Tutelares, o Poder Judiciário e outros órgãos da rede de proteção.
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5. Conferência
As Conferências de Políticas Públicas são instrumentos da democracia contemporânea
que conjugam a participação de representantes do governo e da sociedade civil nas discus-
sões e deliberações de um determinado tema. A reunião e articulação entre diferentes atores
garante a legitimidade das suas resoluções e o caráter democrático necessário a este espaço
do sistema político brasileiro.
A história das Conferências de Políticas Públicas inicia-se no governo Vargas, pela Lei n.
378/1937, de 13 de Janeiro de 1937, com o objetivo de facilitar o conhecimento do Governo
Federal acerca das atividades relativas à saúde. Nessa normativa, ficou definido que os encon-
tros seriam convocados pelo Presidente da República e contariam com a participação dos três
níveis da federação e dos grupos sociais relacionados à área e tema da Conferência.
6. Controle Social
Com a ampliação da participação popular nas políticas sociais, por meio de mecanismos
previstos na legislação, foram abertos canais de organização das forças sociais no processo
de democratização. O debate em relação à ampliação dos espaços de construção e gestão
das políticas sociais tem ocorrido em um movimento dialético, por um lado, pela necessidade
de novos atores sociais participarem destes processos e, por outro, pelas complexas relações
entre estes diferentes atores que agora dividem espaços de poder.
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RESUMO
A existência do controle social tenciona e modifica a gestão do Estado capitalista, mesmo
que existam limites para sua atuação. O controle social, na perspectiva da classe trabalhadora,
por exemplo, visa à atuação de setores organizados da sociedade civil que as representam na
gestão das políticas públicas no sentido de controlá-las para que atendam, cada vez mais, às
demandas e aos interesses dessas classes. Neste sentido, o controle social envolve a capaci-
dade que as classes trabalhadoras têm para interferir na gestão pública, orientando as ações
do Estado.
O Serviço Social ao assumir como objeto de seu agir profissional o enfrentamento as ex-
pressões da questão social parte da compreensão de que “a questão social se apresenta como
um eixo central capaz de articular a gênese das expressões inerentes ao modo de produzir-se
e reproduzir-se do capitalismo contemporâneo”.-Nesta perspectiva, o debate do Serviço Social
necessita “incorporar, necessariamente, os componentes de resistência e de ruptura presentes
nas expressões e na constituição de formas de enfrentamento da questão social” (BEHRING;
SANTOS, 2009, p. 273).
O Controle Social tem a importância de estabelecer uma democracia, em que todos os
cidadãos possam discutir e debater à formação de Política de Assistência Social e avaliar os
programas, projetos assim fiscalizar as instituições que receberam os recursos-subvenções,
contribuir para que seus direitos que sejam capazes de fiscalizar o Fundo Municipal de Assis-
tência Social (RAICHELIS, 2011).
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REFERÊNCIAS
COSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL( CRESS). Legislação para o serviço social. São Pau-
lo:2007.
8662, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de assistente social e dá outras provi-
dências. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 8 jun. 1993.
ACANDA, J. L. Sociedade Civil e Hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006. ANTUNES, R. Algu-
mas teses (e Idéias) sobre os Sentidos do Trabalho. In: Saúde Mental no Trabalho: coletânea
do fórum de saúde e segurança do trabalho do Estado de Goiás/ coordenação geral, Januário
Justino Ferreira; coordenação científica, Laís de Oliveira Penido, Goiânia: Cir. Gráfica, 2013. p.
201-208. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2002.
Participação Social e Controle Social na saúde: a criação dos Conselhos de Gestão Partici-
pativa no Rio de janeiro. Saúde, Serviço Social, Movimentos Sociais e Conselhos. São Paulo:
Cortez, 2012. p. 273-292.
COUTINHO, C. N. Gramsci, um Estudo sobre seu pensamento político. Rio de Janeiro: Civiliza-
ção Brasileira, 2012.
Kamilla Santos
Professora, servidora pública e mestra em Direitos Humanos. Bacharel em Serviço Social pela Universidade
Federal de Sergipe (2011); especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Brasileira de
Educação e Cultura (2015); mestra em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Goiás (2019).
Possui Espanhol Intermediário I pelo CONOCER (2015). Possui experiência no trabalho com comunidades
e Educação Ambiental Crítica. Trabalhou como assistente social do Programa de Desenvolvimento Social
do Programa de Educação Ambiental com Comunidades Costeiras UO SE/AL da PETROBRAS entre os
anos de 2010 e 2012. Mulher negra integrante do sistema de justiça, é analista judiciária – assistente
social do quadro efetivo do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, esteve lotada no Setor Interdisciplinar
Penal (SIP) da Comarca de Goiânia de junho/2015 a abril/2018. No Juizado da Infância e Juventude da
Comarca de Goiânia, atuou no Programa Amparando Filhos de abril/2018 a janeiro/2019 e no Setor de
Acolhimento Institucional (SEAI) de janeiro/2019 a julho/2021. Atualmente, está lotada na Coordenadoria
Interdisciplinar Forense. É tutora em Educação a Distância na Escola Judicial de Goiás (EJUG). Membra do
Comitê de Igualdade Racial do TJGO. Membra do Coletivo Rosa Parks (UFG). Promotora Legal Popular. É
iniciada em Reiki Usui (nível 1).
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