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SERVIÇO SOCIAL

Política Nacional de Saúde Mental:


Transtornos Mentais, Usuários de
Álcool e outras Drogas, Absenteísmo

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
SERVIÇO SOCIAL
Política Nacional de Saúde Mental:
Transtornos Mentais, Usuários de Álcool e outras Drogas, Absenteísmo
Kamilla Santos

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Política Nacional de Saúde Mental: Transtornos Mentais, Usuários de Álcool e outras
Drogas, Absenteísmo.....................................................................................................................................................5
1. Introdução ao Tema.....................................................................................................................................................5
2. A Política Nacional de Saúde Mental: Origens e Evolução.................................................................5
3. Transtornos Mentais e a Importância dos Vínculos Sociais/Familiares.....................................6
4. Usuários de Álcool e outras Drogas. ................................................................................................................7
5. Conceitos e Aplicações do Absenteísmo.......................................................................................................8
Resumo...................................................................................................................................................................................9
Referências..........................................................................................................................................................................11

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Transtornos Mentais, Usuários de Álcool e outras Drogas, Absenteísmo
Kamilla Santos

Apresentação
Oiiiiieeee, futura(o) concursada(o)!
Espero que esteja bem e com saúde! Bora estudar!!! Para quem ainda não me conhece,
meu nome é Kamilla Santos da Silva. Atualmente sou servidora efetiva da Equipe Interprofis-
sional Forense do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, mestra em Direitos Humanos pelo
PPGIDH da UFG, membra do Coletivo Rosa Parks (FCS/UFG), do Comitê de Igualdade Racial do
TJGO e faço parte do Gran Cursos, estou muito feliz em estar aqui escrevendo esse livro digital
para você atingir o sucesso na carreira que sonha.
Eu já fui “concurseira raiz” e digo pra você que é possível (SIM!) passar em um concurso, fa-
çam diversas provas em diversas esferas e temas, isso é muito importante para o acúmulo de
seu repertório de concurso, encare toda prova como uma oportunidade de também aprender!
Eu e todo a equipe do GRAN estamos aqui para te dar o máximo de dicas, teorias, exercí-
cios, respondendo questões de provas anteriores e criando questões inéditas para que você
surpreenda a Banca examinadora e não, o contrário.
É por isso que esse material vai te ajudar a chegar à posse.
Sendo assim, estude a matéria de Serviço Social com afinco e planejamento. E acredite:
estudar serviço social também é imprescindível para a sua aprovação. Não é possível ir para
as provas sem ler esse material. Então, aproveite!

DICA!
Experimente usar o método pomodoro de estudo que consiste
em dividir o seu tempo em blocos, para que você tenha total
concentração em cada um deles. Exemplos: 25 min de con-
centração e 5 min de descanso; 30 minutos de concentração
e 10 min de descanso; 45 minutos de concentração e 15 minu-
tos de descanso; 60 minutos de concentração e 20 minutos de
descanso;
Organize o seu espaço de estudos;
Escolha um local iluminado;
Escolha um lugar reservado ou peça colaboração com o silên-
cio enquanto você estuda;
Separe tudo o que vai precisar durante o bloco de tempo de
estudo;
Mantenha bebidas e comidas distante (eu seiiiii, difícil né?);
Beba água;
Desligue ou coloque o celular em outro espaço;

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Caso use o celular para pesquisa, desligue as notificações e


resista aquela olhadinha no whatsapp ou instagram você pode
fazer isso durante as pausas;)
Utilize post-it para anotações, marcadores coloridos e anota-
ções em seu caderno e/ou apostilas;
Ouça músicas que te ajude na concentração;
Leia em voz alta;

LEMBRE-SE que não há método perfeito, cada um utiliza aquilo que se adequa melhor e
desenvolve aquele que se adequa melhor ao seu perfil e modo de vida! 🏼 👍
Então, teremos um conjunto de aulas para esgotar o seu edital desserviço Social, buscando
sua sonhada aprovação. Colocarei questões de bancas de concursos anteriores, bem como
criarei questões inéditas para que você fique preparado para surpresas do examinador.
Espero que você goste do que vamos estudar e do material a seguir. Por favor: material
obrigatório! Então, fica ligado no curso GRAN. Estou esperando as dúvidas no Fórum do aluno!
Vamos começar?
Com afeto,
Kamilla Silva
@kamormilla

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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL:


TRANSTORNOS MENTAIS, USUÁRIOS DE ÁLCOOL E
OUTRAS DROGAS, ABSENTEÍSMO
1. Introdução ao Tema
Galera, esse é um tema importante e presente nos concursos de Serviço Social. Aqui va-
mos falar sobre a Política Nacional de Saúde Mental: transtornos mentais, usuários de álcool e
outras drogas, conceitos e aplicações do absenteísmo e o cuidado na família. Então, vamos lá!

2. A Política Nacional de Saúde Mental: Origens e Evolução


O desenvolvimento de uma política nacional de saúde mental e uma reforma dos servi-
ços de saúde mental era absolutamente indispensável, no Brasil, ao fim da década de 1970.
As primeiras reformas, implementadas, a exemplo Santos (SP), tiveram um papel decisivo no
desenvolvimento de um modelo adaptado às especificidades do contexto brasileiro e deram
contribuições valiosas para os primeiros passos na construção de uma política nacional de
saúde mental.
A reivindicação de uma Política Nacional de Saúde Mental veio somar ao processo de re-
democratização e a fortalecer-se progressivamente em nível legislativo, administrativo e finan-
ceiro. Foi o movimento desenvolvido nos anos 1980 e 1990 que tornou possível a aprovação
da Lei da Reforma Psiquiátrica em 2001.
Em resposta às violações dos direitos humanos nos hospitais psiquiátricos da época, as
reformas inicialmente focaram-se na melhoria dessas instituições e na promoção de um pro-
cesso de desinstitucionalização. Os principais objetivos foram a substituição dos hospitais
psiquiátricos por uma rede de serviços comunitários, tendo como núcleo os Centros de Aten-
ção Psicossocial (CAPS).
O desenvolvimento da política de saúde mental no Brasil foi associado à criação do Siste-
ma Único de Saúde (SUS), à descentralização da administração da saúde no país, à mobiliza-
ção de profissionais e a mudanças sociais e culturais da sociedade brasileira.
A política de saúde mental influenciada pelos movimentos populares criou tensões por
parte dos setores mais conservadores. Mas, as melhorias no campo dos direitos humanos,
em particular o consenso criado em torno dos princípios da Convenção Internacional sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência e a adoção generalizada dos princípios da abordagem
de recuperação, isto é, adoção de técnicas e/ou protocolos terapêuticos que promovam a re-
cuperação de um indivíduo com transtorno mental ou dependência química, mostraram que a
política brasileira não estava no caminho certo.

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A Lei da Reforma Psiquiátrica de 2001, possível mediante o apoio político con-


quistado na III Conferência Nacional de Saúde Mental, realizada no mesmo ano,
possibilitou a redução dos leitos, bem como muitas outras ações especificamente
dirigidas à melhoria da atenção aos pacientes de longa permanência, como foi o
caso do desenvolvimento de serviços residenciais. Um outro aspecto que merece
ser sublinhado é que a desinstitucionalização foi um processo planejado e progressivo.
Existe, na atualidade, consenso quanto à necessidade de uma transição do modelo centra-
do no hospital psiquiátrico para uma rede integrada. A rede integrada deve ter por base as equi-
pes de saúde mental comunitárias e a internação de agudos em hospital geral, devidamente
articuladas com a atenção primária e os serviços de reabilitação psicossocial.
A implementação de uma política de saúde mental levou a uma profunda transformação
do sistema nacional de saúde mental e a melhorias significativas na acessibilidade e qualidade
dos cuidados dessa área.
Apesar de todos os avanços, ainda há desafios importantes que só poderão ser enfren-
tados com uma política centrada nas necessidades prioritárias das populações, baseada no
conhecimento científico mais atualizado e alinhada com os instrumentos internacionais de
direitos humanos.
A melhoria de recursos humanos, da informação produzida pelos serviços, da integração da
saúde mental na atenção primária e da sustentabilidade das associações de usuários também
foram avanços importantes na política nacional de saúde mental. Entre os principais desafios
a serem superados, estão a ampliação do acesso e integração da saúde mental com a atenção
primária, o desenvolvimento de respostas de internação de agudos no hospital geral e a articu-
lação entre os vários componentes do sistema. Ainda sim, os dados disponíveis sobre a atual
política de saúde mental do Brasil são limitados e, em alguns casos, de difícil interpretação.
Ademais, é necessário o envolvimento de todos os atores relevantes do campo da saúde
mental e convergir os esforços na construção de um consenso alargado, que permita dar con-
tinuidade aos progressos já alcançados com base na lei de saúde mental do país e nas reco-
mendações técnico-científicas das organizações internacionais.

3. Transtornos Mentais e a Importância dos Vínculos Sociais/Familiares


Os transtornos mentais mais comuns são a ansiedade e a depressão, os quadros sintomá-
ticos podem incluir insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e
queixas somáticas.
Existe uma associação dos transtornos mentais com os eventos vitais produtores de es-
tresse, sobretudo com as vulnerabilidade socioeconômica relativas às condições de vida e
trabalho tais como baixa escolaridade, menor número de bens duráveis, condições precárias
de moradia, baixa renda, desemprego e fragilidade dos vínculos de trabalho (COSTA, 2004).

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O apoio social contribui para a sensação de coerência da vida e o controle sobre a mesma
e traz benefícios não só para quem o recebe, na forma de informação ou auxílio, mas também
para quem o oferece. As pessoas necessitam umas das outras e, por isso, quando o apoio so-
cial diminui há um comprometimento do sistema de defesa do corpo (VALLA, 1999).
O apoio social afeta diretamente a saúde mental, ademais, funciona como mediador do
estresse, ou seja, a pessoa com alto nível de apoio social reage mais positivamente às si-
tuações estressantes se comparado a outros que não dispusessem deste tipo de recurso
(COSTA, 2005).
O apoio social influencia na incidência e agravamento dos transtornos mentais, consiste
no suporte emocional ou prático dado pela família e/ou amigos na forma de afeto, companhia,
assistência e informação, tudo que faz o indivíduo sentir-se amado, estimado, cuidado, valori-
zado e seguro, por isto, é importante a atuação profissional de assistentes social na promoção
do fortalecimento de vínculos.

4. Usuários de Álcool e outras Drogas


O uso abusivo de álcool e outras drogas consiste em um sério problema de saúde pública
e se tornado centro de diversas políticas públicas brasileiras que norteiam ações e serviços no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
A vigência da Lei Federal n. 10.216/2001 tornou nítida a prioridade da rede de cuidados
extra-hospitalares e o direcionamento de esforços para a atenção integral à saúde às pessoas
que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. Foram impulsionadas as ações de preven-
ção ao uso indevido e abusivo de álcool e outras drogas, a reabilitação psicossocial dos usuá-
rios e a abordagem de redução de danos
O reconhecimento do caráter multifatorial dos problemas relacionados ao uso dessas
substâncias demanda uma diversidade de intervenções e, consequentemente, a ampliação da
cobertura e do espectro de atuação dos profissionais de saúde para atender às necessidades
dos usuários.
A recomendação do Ministério da Saúde é que a oferta de atendimento ao usuário de álco-
ol outras drogas se dê em todos os níveis de atenção do SUS para a efetivação de uma rede de
cuidados diversificada em saúde mental.
O fortalecimento de uma rede configura-se num caminho para a atenção integral dos usuá-
rios de álcool e outras drogas, uma vez que, possibilita acessos variados e efetivas alternativas
de enfrentamento.
A Política de Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas é enfática ao apontar
que fortalecer uma rede de assistência centrada na atenção comunitária associada à rede de
serviços de saúde e sociais é um compromisso que deve ser firmado como modo de enfrenta-
mento coletivo as situações ligadas a esse problema.

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Todos os indivíduos (familiares, amigos, vizinhos), equipamentos sociais do território e


organizações, sejam elas governamentais ou não, devem partilhar da assistência, formando
parcerias e redes de suporte social, de modo de promover inclusão de múltiplos setores e a
integralidade das ações.

5. Conceitos e Aplicações do Absenteísmo


Absenteísmo é a ausência temporária no trabalho por motivo de adoecimento, inclusive por
transtornos mentais, e pode também ser causado pelo uso abusivo de álcool e outras drogas.
Em situações em que o absenteísmo é recorrente ou prolongado, outras pessoas precisam
dividir as tarefas da pessoa ausente para que nenhuma atividade sofra atrasos. No entanto,
as tarefas podem se acumular e o fluxo de trabalho sobrecarga no a equipe presente, sendo
necessário, não raras vezes, que trabalhem horas extras podendo até desencadear outros pro-
cessos de adoecimento.
A saúde mental é uma das questões que tem forte impacto nos índices de absenteísmo
pois reflete diretamente na saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras.
Ações de promoção da saúde e relacionadas à medicina preventiva podem proporcionar
melhores condições de trabalho. A realização de exames médicos periódicos, vacinação, edu-
cação para a saúde, são medidas que auxiliam a diminuir as taxas de absenteísmo nos diver-
sos locais de trabalho.

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RESUMO
• A reivindicação de uma Política Nacional de Saúde Mental veio somar ao processo de re-
democratização e a fortalecer-se progressivamente em nível legislativo, administrativo
e financeiro. Foi o movimento desenvolvido nos anos 1980 e 1990 que tornou possível a
aprovação da Lei da Reforma Psiquiátrica em 2001.
• O desenvolvimento da política de saúde mental no Brasil foi associado à criação do
Sistema Único de Saúde (SUS), à descentralização da administração da saúde no país,
à mobilização de profissionais e a mudanças sociais e culturais da sociedade brasileira.
• A Lei da Reforma Psiquiátrica de 2001, possível mediante o apoio político conquistado
na III Conferência Nacional de Saúde Mental, realizada no mesmo ano, possibilitou a re-
dução dos leitos, bem como muitas outras ações especificamente dirigidas à melhoria
da atenção aos pacientes de longa permanência, como foi o caso do desenvolvimento
de serviços residenciais. Um outro aspecto que merece ser sublinhado é que a desinsti-
tucionalização foi um processo planejado e progressivo.
• Existe, na atualidade, consenso quanto à necessidade de uma transição do modelo cen-
trado no hospital psiquiátrico para uma rede integrada. A rede integrada deve ter por
base as equipes de saúde mental comunitárias e a internação de agudos em hospital
geral, devidamente articuladas com a atenção primária e os serviços de reabilitação
psicossocial.
• A implementação de uma política de saúde mental levou a uma profunda transformação
do sistema nacional de saúde mental e a melhorias significativas na acessibilidade e
qualidade dos cuidados dessa área.
• A melhoria de recursos humanos, da informação produzida pelos serviços, da integra-
ção da saúde mental na atenção primária e da sustentabilidade das associações de usu-
ários também foram avanços importantes na política nacional de saúde mental. Entre
os principais desafios a serem superados, estão a ampliação do acesso e integração da
saúde mental com a atenção primária, o desenvolvimento de respostas de internação
de agudos no hospital geral e a articulação entre os vários componentes do sistema.
Ainda assim, os dados disponíveis sobre a atual política de saúde mental do Brasil são
limitados e, em alguns casos, de difícil interpretação.
• Os transtornos mentais mais comuns são a ansiedade e a depressão, os quadros sinto-
máticos podem incluir insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de con-
centração e queixas somáticas.
• Existe uma associação dos transtornos mentais com os eventos vitais produtores de
estresse, sobretudo com as vulnerabilidade socioeconômica relativas às condições de
vida e trabalho tais como baixa escolaridade, menor número de bens duráveis, condi-
ções precárias de moradia, baixa renda, desemprego e fragilidade dos vínculos de traba-
lho (COSTA, 2004).

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• O apoio social influencia na incidência e agravamento dos transtornos mentais, con-


siste no suporte emocional ou prático dado pela família e/ou comunidade na forma de
afeto, companhia, assistência e informação, tudo que faz o indivíduo sentir-se amado,
estimado, cuidado, valorizado e seguro, por isto, é importante a atuação profissional de
assistentes social na promoção do fortalecimento de vínculos.
• O uso abusivo de álcool e outras drogas consiste em um sério problema de saúde pú-
blica e se tornado centro de diversas políticas públicas brasileiras que norteiam ações e
serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
• A vigência da Lei Federal n. 10.216/2001 tornou nítida a prioridade da rede de cuidados
extra-hospitalares e o direcionamento de esforços para a atenção integral à saúde às
pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. Foram impulsionadas as
ações de prevenção ao uso endevido e abusivo de álcool e outras drogas, a reabilitação
psicossocial dos usuários e a abordagem de redução de danos
• A recomendação do Ministério da Saúde é que a oferta de atendimento ao usuário de
álcool outras drogas se dê em todos os níveis de atenção do SUS para a efetivação de
uma rede de cuidados diversificada em saúde mental.
• A Política de Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas é enfática ao apon-
tar que fortalecer uma rede de assistência centrada na atenção comunitária associada
à rede de serviços de saúde e sociais é um compromisso que deve ser firmado como
modo de enfrentamento coletivo as situações ligadas a esse problema.
• Absenteísmo é a ausência temporária no trabalho por motivo de adoecimento, inclusive
por transtornos mentais, e pode também ser causado pelo uso abusivo de álcool e ou-
tras drogas.
• A saúde mental é uma das questões que tem forte impacto nos índices de absenteísmo
pois reflete diretamente na saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras.
• Ações de promoção da saúde e relacionadas à medicina preventiva podem proporcionar
melhores condições de trabalho. A realização de exames médicos periódicos, vacina-
ção, educação para a saúde, são medidas que auxiliam a diminuir as taxas de absente-
ísmo nos diversos locais de trabalho.

FONTE: CFESS. Residência em Saúde e Serviço Social subsídios para reflexão. Brasília: 2017. Disponível em:
https://www.cfess.org.br/arquivos/CFESS-BrochuraResidenciaSaude.pdf Acesso em 24 de out. de 2022.

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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. A política do ministério da saúde para a atenção integral a usuá-
rios de álcool e outras drogas. 2a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2004. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2004/prt2197_14_10_2004.html. Acesso em:
26 out. 2022.

Costa, Albanita Gomes da e Ludermir, Ana BernardaTranstornos mentais comuns e apoio so-
cial: estudo em comunidade rural da Zona da Mata de Pernambuco, Brasil. Cadernos de Saúde
Pública [online]. 2005, v. 21, n. 1, pp. 73-79. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-
311X2005000100009>. Acesso em 25 out. 2022.

Valla VV. Educação popular, saúde comunitária e apoio social numa conjuntura de globaliza-
ção. Cad Saúde Pública 1999; 15 Suppl 2:7-14.

Kamilla Santos
Professora, servidora pública e mestra em Direitos Humanos. Bacharel em Serviço Social pela Universidade
Federal de Sergipe (2011); especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Brasileira de
Educação e Cultura (2015); mestra em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Goiás (2019).
Possui Espanhol Intermediário I pelo CONOCER (2015). Possui experiência no trabalho com comunidades
e Educação Ambiental Crítica. Trabalhou como assistente social do Programa de Desenvolvimento Social
do Programa de Educação Ambiental com Comunidades Costeiras UO SE/AL da PETROBRAS entre os
anos de 2010 e 2012. Mulher negra integrante do sistema de justiça, é analista judiciária – assistente
social do quadro efetivo do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, esteve lotada no Setor Interdisciplinar
Penal (SIP) da Comarca de Goiânia de junho/2015 a abril/2018. No Juizado da Infância e Juventude da
Comarca de Goiânia, atuou no Programa Amparando Filhos de abril/2018 a janeiro/2019 e no Setor de
Acolhimento Institucional (SEAI) de janeiro/2019 a julho/2021. Atualmente, está lotada na Coordenadoria
Interdisciplinar Forense. É tutora em Educação a Distância na Escola Judicial de Goiás (EJUG). Membra do
Comitê de Igualdade Racial do TJGO. Membra do Coletivo Rosa Parks (UFG). Promotora Legal Popular. É
iniciada em Reiki Usui (nível 1).

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