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SERVIÇO SOCIAL

Relação Estado e Sociedade

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
SERVIÇO SOCIAL
Relação Estado e Sociedade
Kamilla Santos

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Relação Estado e Sociedade......................................................................................................................................5
1. Introdução ao Tema.....................................................................................................................................................5
2. Os Significados de Estado. . ....................................................................................................................................5
3. Estado e Sociedade Civil.........................................................................................................................................8
4. A Teoria Marxista do Estado. . ..............................................................................................................................11
5. As Demandas Profissionais no Âmbito das Relações entre Estado e Sociedade...............13
Resumo.................................................................................................................................................................................15
Referência............................................................................................................................................................................16

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Kamilla Santos

Apresentação
Oiiiiieeee, futura(o) concursada(o)!
Espero que esteja bem e com saúde! Bora estudar!!! Para quem ainda não me conhece,
meu nome é Kamilla Santos da Silva. Atualmente sou servidora efetiva da Equipe Interprofis-
sional Forense do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, mestra em Direitos Humanos pelo
PPGIDH da UFG, membra do Coletivo Rosa Parks (FCS/UFG), do Comitê de Igualdade Racial
do TJGO e faço parte do GRAN CURSOS, estou muito feliz em estar aqui escrevendo esse livro
digital para você atingir o sucesso na carreira que sonha.
Eu já fui “concurseira raiz” e digo pra você que é possível (SIM!) passar em um concurso, fa-
çam diversas provas em diversas esferas e temas, isso é muito importante para o acúmulo de
seu repertório de concurso, encare toda prova como uma oportunidade de também aprender!
Eu e todo a equipe do GRAN estamos aqui para te dar o máximo de dicas, teorias, exercí-
cios, respondendo questões de provas anteriores e criando questões inéditas para que você
surpreenda a Banca examinadora e não, o contrário.
É por isso que esse material vai te ajudar a chegar à posse.
Sendo assim, estude a matéria de Serviço Social com afinco e planejamento. E acredite:
estudar serviço social também é imprescindível para a sua aprovação. Não é possível ir para
as provas sem ler esse material. Então, aproveite!

DICA
Experimente usar o método pomodoro de estudo que consiste
em dividir o seu tempo em blocos, para que vc tenha total con-
centração em cada um deles. Exemplos: 25 min de concen-
tração e 5 min de descanso; 30 minutos de concentração e 10
min de descanso; 45 minutos de concentração e 15 minutos
de descanso; 60 minutos de concentração e 20 minutos de
descanso;
Organize o seu espaço de estudos;
Escolha um local iluminado;
Escolha um lugar reservado ou peça colaboração com o silên-
cio enquanto você estuda;
Separe tudo o que vai precisar durante o bloco de tempo de
estudo;
Mantenha bebidas e comidas distante (eu seiiiii, difícil né?);
Beba água;
Desligue ou coloque o celular em outro espaço;

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Caso use o celular para pesquisa, desligue as notificações e


resista aquela olhadinha no whatsapp ou instagram você pode
fazer isso durante as pausas;)
Utilize post-it para anotações, marcadores coloridos e anota-
ções em seu caderno e/ou apostilas;
Ouça músicas que te ajude na concentração;
Leia em voz alta;

LEMBRE-SE que não há método perfeito, cada um utiliza aquilo que se adequa melhor e

👍
desenvolve aquele que se adequa melhor ao seu perfil e modo de vida!

Então, teremos um conjunto de aulas para esgotar o seu edital desserviço Social, buscando
sua sonhada aprovação. Colocarei questões de bancas de concursos anteriores, bem como
criarei questões inéditas para que você fique preparado para surpresas do examinador.
Espero que você goste do que vamos estudar e do material a seguir. Por favor: material
obrigatório! Então, fica ligado no curso GRAN. Estou esperando as dúvidas no Fórum do aluno!
Vamos começar?
Com afeto,
Kamilla Silva
@kamormilla

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RELAÇÃO ESTADO E SOCIEDADE


1. Introdução ao Tema
Galera esse é um tema importante e presente nos concursos de Serviço Social. Aqui vamos
falar da concepção de Estado e sua relação com a Sociedade Civil, tema muito debatido entre
os teóricos da Ciência Política. Então, vamos lá!
Entendemos o Estado como um aparado criado pela própria sociedade com vistas a orga-
nizar essa própria sociedade, detendo o monopólio da força. Este que tem papel central como
regulador da vida social.

2. Os Significados de Estado
O conceito de Estado é impreciso na ciência política. Por isso é comum confundir Estado
com governo, com estado-nação ou país, e até mesmo com regime político ou com sistema
econômico. Na tradição anglo-saxã fala-se em governo e não em Estado. De forma que per-
de-se a diferença entre Estado e governo. Na tradição europeia o Estado é frequentemente
identificado ao estado-nação, ou seja, ao país. É a cúpula político-administrativa do governo;

ESTADO – é uma parte da sociedade, uma estrutura política e organizacional que se


sobrepõe a sociedade ao mesmo tempo em que faz parte dela. É a organização que garante
os direitos de propriedade e os contratos sem o que nenhuma sociedade civilizada pode
funcionar.

1. Expressões como Estado liberal ou Estado burocrático são normalmente uma indicação de
que a palavra “Estado” está sendo utilizada como sinônimo de regime político.
2. Expressões como Estado capitalista ou Estado socialista, indicam que o Estado está sendo
identificado como um sistema econômico. É válido utilizar expressões como essas quando
desejamos definir o tipo de Estado predominante em diferentes tipos de regimes políticos e
modos de produção. Nesse caso, não estamos confundindo o Estado com o regime político ou
com o sistema econômico, mas simplesmente dizendo que o Estado em uma democracia será
diferente de um Estado em um regime autoritário, ou que o Estado no capitalismo é diferente
do Estado no feudalismo.

Quando determinado sistema social passa a produzir excedente, a sociedade divide-se em


classes. Assim, a classe dominante que então surge necessita de condições políticas para
apropriar-se do excedente econômico. A institucionalização de um estado-nação soberano e,

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como parte deste, de um Estado, são o resultado dessa necessidade. A partir desse momento
aquela sociedade assume o caráter de país soberano constituído por uma sociedade civil e
pelo Estado.
A sociedade civil é constituída pelas classes sociais e grupos que tem um acesso diferen-
ciado ao poder político efetivo, enquanto que o Estado é a estrutura organizacional e política
fruto de um contrato social ou de um pacto político, que garante legitimidade ao governo.
A sociedade civil é o povo, ou seja, o conjunto de cidadãos, organizado e ponderado de
acordo com o poder de cada indivíduo e de cada grupo social, enquanto que o Estado é o apa-
rado organizacional e legal que garante a propriedade e os contratos.
Podemos pensar o Estado como a res pública, como a coisa pública. Ou seja, como a pro-
priedade coletiva de todos os cidadãos.
O Estado é teoricamente o espaço da propriedade pública. Na prática só o será se a de-
mocracia assegurar esse fato. Nas sociedades pré-democráticas o Estado era por definição
“privado”: estava a serviço da classe ou do grupo poderoso que controlava o Estado e, através
dele, se apropriava do excedente social. Desse modo, sabe-se que o avanço da democracia sig-
nifica a desprivatização do Estado, dando maior poder ao povo, podendo assim dar mais poder
para segmentos que historicamente não tiveram acesso ao poder político. Por exemplo com a
criação dos parlamentos que tem por objetivo ampliar o rol desses sujeitos que vão participar
da vida pública. Nesse sentido é gerado um ambiente político diversificado.
O Estado é detentor de um patrimônio de um fluxo de recursos financeiros originados dos
impostos. A soma desses dois ativos constitui a res pública. Na verdade o conceito de coisa
pública é mais amplo do que o Estado porque inclui o público não-estatal.
A coisa pública é a propriedade de todos e para todos. Quando a propriedade pública está
subordinada ao aparelho do Estado ela é estatal, por exemplo a PETROBRAS. Existem outras
formas de propriedade pública.
Há toda uma série de formas de propriedades que podem ser definidas como públicas
não-estatais. Públicas porque orientadas para o interesse público, porque são propriedade de
todos os cidadãos, mas não estatais, porque não fazem parte do aparelho do Estado.
O Estado entendido como res publica corresponde a uma definição parcial de Estado. É,
entretanto, importante, porque o Estado democrático moderno nasce quando a res pública é
claramente distinguida da res principis, surgindo então, um desafio fundamental para todas as
democracias: a defesa da coisa pública contra a corrupção, contra o nepotismo, e contra todas
as formas de privatização ou de obtenção de vantagens especiais do Estado.
Existem duas correntes ou tradições básicas no estudo do Estado, que se diferenciam pelo
método que encaram o fenômeno. Uma corrente, histórico-indutiva, que tem origem em Aristó-
teles, e passa por Santo Tomás de Aquino, Vico, Hegel, Marx e Engenls, e os filósofos pragmá-
ticos norte-americanos. A outra, lógica-dedutiva, está apoiada no contratualismo fundado por
Hobbes, e continuando por todos os jusnaturalistas até Rosseau e Kant.

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O pensamento neoliberal contemporâneo, na medida em que se apoia em uma escola eco-


nômica também lógico-dedutiva. A escola neoclássica adota uma perspectiva a-histórica. Isto
não significa, entretanto, que toda visão lógica-dedutiva do Estado seja conservadora e que
toda visão histórica seja progressista. Muito pelo contrário. Rousseau era lógica-dedutivo e
revolucionário. Hegel, histórico e conservador.
Engels, adotando uma perspectiva histórica, definiu três principais formas através das
quais o Estado surgiu, a partir da dissolução das tribos e clãs. Em Atenas, o Estado nasceu
diretamente dos antagonismos de classe; em Roma, forma-se um Estado de cidadãos, onde
se confundem aristocracia e plebe. Em ambos os casos a classe dominada é reduzida à es-
cravidão. Finalmente, entre os germanos, o Estado surge a partir das conquistas de territórios
estrangeiros (1884).
Marx examinou o estado ou o modo de produção asiático que se constitui na antiguidade
em torno dos grandes rios, nas sociedades também chamadas de hidráulicas. Fez isto no
Grundrisse, como parte de sua análise sobre as formações pré-capitalistas. Assim, neste caso
o Estado surge da dissolução da comunidade primitiva e da divisão da sociedade em classes.
Para |Engels o Estado não é um poder que se impôs a sociedade, e sim um produto da
sociedade quando esta chega a determinado grau de desenvolvimento. Para ele é a confis-
são de que uma sociedade se enredou é uma irremediável contradição com ela própria e está
dividida por antagonismos irreconciliáveis que não conseguem conjurar. Mas para que esses
antagonismos, essas classes com interesses econômicos colidentes não se devorem e não
consumam a sociedade em uma luta estéril, faz-se necessário um poder colocado acima da
sociedade, chamado a amortecer o choque e a mantê-lo dentro dos limites da “ordem”. Desse
modo para ele este poder que emerge da sociedade e está posto acima dela, e dela se distan-
ciando cada vez mais é o Estado (1884, 326-327).
Para Engels, de um ponto de vista histórico, o Estado se trata de um poder, ou seja, de uma
estrutura organizacional e política que emerge da progressiva complefixicação da sociedade
e da sua divisão em classes distintas a manter a ordem dentro da sociedade, e, portanto, a
manter o sistema de classes vigente.
Ao adotar uma perspectiva lógico-dedutiva ao invés de histórica, é possível afirmar que o
Estado é o resultado político-institucional de um contrato social através do qual os homens
cedem uma parte de sua liberdade a esse Estado para que o mesmo possa manter a ordem ou
garantir os direitos de propriedade e a execução de contratos.
Nesta visão contratualista o Estado não é o produto histórico da evolução e complexifica-
ção da sociedade, mas a consequência lógica da necessidade de ordem.
Assim o Estado é uma estrutura política, um poder organizado que permite a classe eco-
nomicamente dominante tornar-se também politicamente dirigente e assim garantir para si a
apropriação do excedente.

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ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO

• Um governo formado por membros da elite política e da classe dominante;


• Uma burocracia com um corpo de funcionários hierarquicamente organizados;
• Uma força policial e militar para defender o país do inimigo externo e manter a ordem
interna mediante a obediência às leis;
• Por um ordenamento político impositivo que regulam a ele e toda a sociedade;

Por isso, o Estado é uma organização burocrática ou aparelho que se diferencia essen-
cialmente das demais organizações porque é a única que dispõe do poder extroverso de um
poder político que ultrapassa os seus próprios limites organizacionais. O Estado é então uma
organização burocrática regulada pelo direito administrativo e dividido em três poderes, quais
sejam: legislativo, executivo e judiciário.

O Estado exerce o seu poder sobre um território e uma população, estes não são necessaria-
mente elementos constitutivos do Estado, mas sim do estado-nação. Na verdade são os obje-
tos sobre o qual se exerce a soberania estatal, ao mesmo tempo que a população, transforma-
da em povo, de conjunto dos cidadãos, assume o papel de sujeito do próprio Estado.

3. Estado e Sociedade Civil


O caráter mais ou menos democrático do sistema político existente em um país fará com que
sua população se transforme ou não em um povo, ou seja, no conjunto de cidadãos com direitos
políticos efetivos e teoricamente iguais. Nesses termos, o povo pode ser considerado não como o
objeto sobre o qual o Estado exerce o seu poder, mas como um de seus elementos constitutivos.
No capitalismo contemporâneo, bem como em qualquer outro sistema de classes, o poder
político deriva da sociedade civil. Na sociedade civil o povo, constituído pelos cidadãos, se
organiza formal e informalmente, das formas mais variadas: como classes sociais, frações de
classes, grupos de interesse, associações. Desta forma pode-se afirmar que a sociedade civil
é o povo organizado e ponderado de acordo com os diferentes pesos políticos de que dispõem
os grupos sociais em que os cidadãos estão inseridos.

A sociedade civil incorpora a vida familiar, que é regulada pelo Estado através do direito
civil, e pela vida produtiva ou econômica, que é regulada pelos mercados e pelo Estado. É
negativamente, de acordo com Bobbio (1985), a esfera das relações sociais não reguladas
pelo Estado.

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A sociedade civil engloba todas as relações sociais que estão à margem do Estado, mas
que exercem algum tipo de influência sobre ele. Para a tradição marxista existe uma relação
entre a sociedade civil e a estrutura econômica de sociedade.
A classe econômica dominante detém de um poder maior na sociedade civil. Isto é normal-
mente verdade, mas a sociedade civil precisa ser diferenciada do Estado e do povo.
A sociedade civil é constituída pelo povo, mas enquanto povo é o conjunto de cidadãos
perante a lei, o poder político que cada indivíduo possui na sociedade civil é extremamente
variável. A sociedade civil exerce o seu poder sobre o Estado.
Nas democracias modernas o poder do Estado deriva, teoricamente, do povo, mas isto só
é verdadeiro quando a própria sociedade civil é democrática, ou seja, quando ela está crescen-
temente identificada com o povo.
Em alguns momentos a distinção entre Estado e sociedade civil fica evidente alternando
períodos em que o Estado é predominante e outros em que este divide seu poder com a socie-
dade civil. Assim se estabelece uma distinção entre esses dois sistemas de poder, em que um
esta centralizado e estruturado no Estado e o outro difuso na sociedade civil, em empresas,
associações, família e organizações religiosas.
A ponte formal entre a sociedade civil e o Estado é representada, nas sociedades moder-
nas, pelos procedimentos democrático-eleitorais e pela existência do parlamento e dos parti-
dos políticos.
Assim, o Estado que é um sistema de poder organizado se relaciona dialeticamente com
um outro sistema de poder, a sociedade civil, cujo tem o poder difuso, mas efetivo.
Uma das formas que podemos entender a sociedade civil é como meio das classes domi-
nantes dominarem o Estado e controlá-lo pô-lo a seu serviço.

POVO – O conjunto de cidadãos detentores dos mesmos direitos; a sociedade civil é


constituída pelos cidadãos organizados e classificados segundo o poder dos grupos ou
associações a que pertencem.

POVO NÃO É O MESMO QUE SOCIEDADE CIVIL.

O Estado, por sua vez, exerce formalmente o seu poder regulador sobre a sociedade civil e
o povo. Sendo, portanto, a sociedade civil a fonte real de poder do Estado na medida em que
estabelece os limites e condicionamentos para o exercício de poder do Estado.
Galera, vejam que essa concepção de Estado e sua relação com a sociedade civil não mis-
tura os dois termos, embora também não os separe de forma radical, nem subordine a socie-
dade civil ao Estado como vemos em Hegel.

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Hegel, filósofo absolutista alemão, foi o precursor da ideologia burocrática ao propor a


existência de um Estado neutro e racional. Ele se opôs ao Estado liberal e o contrato social
proposto por Rosseau. Para ele o Estado seria uma entidade racional em si mesmo em que a
sociedade civil estaria subordinada.
Noutro giro, quando o Estado é distinguido radicalmente da sociedade civil, quando ele tem
o único papel de proteger a propriedade e a liberdade dos indivíduos que formam a sociedade,
o interesse dos indivíduos se torna um fim supremo, tornando-se facultativo ser membro ou
não doestado.
Hegel afirmava que esta é uma relação errônea entre o Estado e o indivíduo. Como o Estado
é o espírito da objetividade, como é a única maneira de os indivíduos viverem em associação,
é somente como membros do Estado que os indivíduos alcançam a objetividade, a verdade e
a moralidade.

ABRA O OLHO!!!

No entanto, o conceito de Estado que utilizamos aqui não o separa radicalmente da


sociedade civil, nem a subordina a ele como pensam os liberais. O Estado não nasce
simplesmente de um contrato social, conforme sustentavam os contratualista, mas é
produto de um longo processo histórico em que os interesses de classe são fundamentais.

A concepção contratualista do Estado representou um enorme avanço democrático, não


obstante o autoritarismo de seu fundador Thomas Hobbes, porque deixou claro que a fonte
última do poder deixava de ser o direito divino (histórico, tradicional) dos reis, para ser a vonta-
de dos homens, que se dispunham racionalmente a ceder parte de sua liberdade em nome da
ordem proporcionada pelo Estado.
Não obstante, o Estado está longe, em termos históricos ou reais de ser uma forma de
associação, como queria Rosseau (1762) que protege o indivíduo contra forças externas, ou
uma associação na qual cada membro possa conservar integralmente a sua individualidade,
porque, ao obedecer ao Estado, estaria obedecendo a si próprio.
O Estado é a forma através da qual os setores mais poderosos da sociedade civil impõem,
ou tenta impor, sua vontade sobre o restante da população.
A sociedade civil pode apresentar diversos níveis de abertura. Ela pode ser uma sociedade
civil democrática, onde as classes dirigentes dividem o poder com as classes dominadas, ou,
em outras palavras, onde a distinção entre a classe dirigente e a classe subalterna fica menos
clara. Ela pode ser também uma sociedade civil autoritária, em que uma única classe dominan-
te concentra o poder.

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Já Gramsci não fez um clara distinção entre o Estado e os regimes políticos. Segundo ele,
o Estado é uma “sociedade política” que ao mesmo tempo distingue-se e confunde-se com
a sociedade civil. Preocupado em analisar o Estado liberal, em que a sociedade civil é muito
poderosa, Gramsci prefere englobar a sociedade civil ao Estado, a fim de poder compreender a
hegemonia da classe capitalista. Sendo para ele, portanto
Estado = sociedade política + sociedade civil
Noberto Bobbio observou que Gramsci introduziu uma inovação profunda na tradição mar-
xista ao incluir a sociedade civil na superestrutura como parte do Estado, ao invés de situá-lo
na estrutura básica da sociedade (1976).
Seguindo a linha proposta por Gramsci, Althusser prop
ôs que no Estado encontramos um “aparelho repressivo”, constituído do governo, da admi-
nistração, do exército, da polícia, dos tribunais, das prisões, e o “aparelho ideológico”, consti-
tuído das igrejas, das escolas públicas e privadas, das famílias, das leis, dos partidos políticos,
dos sindicatos, dos sistemas de comunicação de massa, das instituições culturais e esporti-
vas (1970: 142-143).
Para Althusser, não importa se as instituições que funcionam coo aparelho ideológico são
públicas ou privadas. O importante é que elas funcionam principalmente “através de ideologia”,
e não “através da violência” (1970: 145). Althusser necessita dessa visão extraordinariamente
abrangente de Estado, que acaba incluindo toda a sociedade civil, porque ela pretende que a
“reprodução das relações de produção”, ou seja, a manutenção das relações de poder e pro-
priedade vigentes, é a função por excelência do estado e, principalmente, de seus aparelhos
ideológicos (1970: 148).
Althusser elaborou um conceito excessivamente amplo de Estado. O “aparelho ideológi-
co” de estado a que se refere está em grande parte sob domínio da sociedade civil. O Estado
possui seu próprio aparelho ideológico, quando as agências ideológicas são de propriedade
doestado, mas no capitalismo contemporâneo, a maioria das instituições ideológicas, a im-
prensa, as escolas, as igrejas são de propriedade privada. Não há necessidade nem razão
para responsabilizar exclusivamente o Estado pela legitimação e reprodução das relações de
produção vigentes.
O Estado é apenas uma das instituições através da qual a classe dominante legitima seu
poder e a sociedade como um todo se organiza e se reproduz. Quando englobamos tudo no
Estado, este acaba perdendo sua identidade. Confunde-se com a própria sociedade ou com as
próprias instituições da sociedade civil.

4. A Teoria Marxista do Estado


A afirmação de que o Estado representa a classe dominante é uma simplificação. Na ver-
dade, é improvável que apenas uma classe esteja representada na elite política que dirige
o Estado. Por outro lado, é discutível pensar em uma única classe dirigente nas sociedades
capitalistas contemporâneas, onde, ao lado da classe capitalista, surgiu uma classe tecnobu-
rocrática ou uma classe de gerentes e técnicos assalariados que é poderosa devido ao conhe-
cimento técnico e organizacional que detém.
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Com maior frequência o que temos hoje são pactos políticos, coalizões de classes. Nessas
coalizões podem participar não apenas as classes dominantes mas também frações das clas-
ses dominadas. Formam-se assim o que Gramsci chamou de ‘blocos históricos” para identificar
os complexos sistemas políticos que, em cada momento da história, detêm o poder do Estado.
Assim, as relações entre as classes sociais e o Estado são sempre complexas. Normal-
mente, o estado é o espaço onde se desenvolvem os conflitos sociais, à medida que a demo-
cracia avança, as classes dominantes são forçadas a fazer concessões às classes dominadas,
o Estado é transformado em um provedor de benefícios sociais, o que atenua e ao mesmo
tempo legitima (O’Connor, 1973) as relações de dominação.
O debate entre marxistas e neo-marxistas sobre a teoria do Estado e sobre as relações
entre o Estado e as classes sociais foi bastante ativo principalmente nos anos 70.
A antiga visão instrumentalista do Estado, que marxistas como Ralph Miliband ainda sus-
tentam, perderam terreno na década de 70 para a teoria alemã do Estado com base na lógica
do capital, ou simplesmente teoria da lógica do capital, e para a abordagem inovadora das
classes políticas de Poulantzas (1968, 1974, 1978), que estão de alguma forma presentes nos
trabalhos de James O’Connor (1973), Esping-Anderson, Friedlan e Wrigth (1976), Eric Olin Wri-
gth (1978) e Joachin Hirsch (1973).
Ambos os grupos partem do que Poulantzas chama de “relativa autonomia” do Estado e
ambos naturalmente rejeitam a teoria liberal que considera o Estado como sendo um agente
político neutro.
A teoria neo-ortodoxa ou da lógica do capital deriva seu conceito de Estado da visão do
Estado como uma instituição especial não sujeita às limitações do capital mas subordinada à
lógica do lucro, como uma forma não-capitalista de organização social, pois não produz mais-
-valia, e como uma organização que fornece as condições gerais, infra-estrutura econômica e
sistema legal necessárias ao capitalismo. Seus representantes criticam o keynesianismo e a
teoria social-democrática do Estado, segundo a qual o Estado teria uma função redistributiva.
No longo prazo, o capital necessita, através da ação do estado, proteger e desenvolver a
força de trabalho. O Estato, entretanto, embora se coloque à parte do capital, não é um apa-
relho organizado e sim uma variável dependente do capital: o Estado estabelece as relações
legais e a organização política fundamental da sociedade, e, em outras palavras, dá garantia à
propriedade privada e ao funcionamento do capitalismo.
Como Altvater e associados (1977) sublinham, os limites para a intervenção do Estado são
claros. Gastos governamentais direcionados à melhoria das condições gerais de produção
representam, por um lado, o pré-requisito fundamental para a acumulação de capital, mas, por
outro lado, reduzem os recursos disponíveis para acumulação privada. Assim, há uma contra-
dição básica no estado capitalista.
Sua função fundamental é garantir o processo de acumulação, mas, para fazer isso, ele
utiliza recursos que de outro modo poderiam ser apropriados diretamente pelo setor privado.
Se adicionarmos a esse fato o pressuposto de que o Estado, para cumprir sua função de “legi-
timação”, deve promover o bem-estar social, esta contradição intensifica-se.

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Com relação a este ponto, as abordagens neo-ortodoxas e a de classes políticas de Pou-


lantzas, mediadas por Claus OFFE (1973,1980), são muito próximas entre si.
Ao retornarmos à tradição de Engels e reconhecermos que o Estado além de ser uma re-
lação política que dá forma legal às formações sociais capitalistas, é também um aparelho
burocrático. O Estado não é uma entidade puramente capitalista porque está fundada sobre
uma organização burocrática ou um aparelho e não sobre uma relação mercantil.

O Estado é uma parte essencial do capitalismo, seja ele um capitalismo liberal ou inter-
vencionista.

O Estado é uma estrutura política formada por uma organização burocrática e por um sis-
tema jurídico legal. Sendo, uma estrutura política essencial ao funcionamento do modo de
produção capitalista, que não tem ela própria caráter capitalista mas organizacional ou admi-
nistrativo.
O Estado segue a lógica do capital, na medida que estabelece as condições gerais para o
funcionamento do capitalismo, mas ao mesmo tempo, é tecnoburocrático ou organizacional.
Quando o Estado se tornou muito maior, cresceu o número de funcionários civis, aumentou
a carga tributária, os serviços sociais, assumiu novas funções de regulação e de promoção
do bem-estar social, quando passou a de forma explicita a complementar o mercado na coor-
denação do sistema econômico, tornando-se abrigo e fonte de poder da alta tecnoburocracia
estatal formada pelos altos funcionários públicos é que a relação dialética de conflito e coope-
ração entre Estado e capital se tornou clara.
Assim, o Estado, enquanto aparelho burocrático, deixa de ser simplesmente o instrumento
do capital para também desafiá-lo. Explica-se, assim, a crescente reação da classe dominante
contra o Estado.

O Estado serve tanto ao capital como a promoção de bem-estar social através das políticas
públicas/sociais

5. As Demandas Profissionais no Âmbito das Relações entre Estado e


Sociedade
A autora tece a primeira afirmação de que a prática profissional não tem o poder miraculo-
so de revelar-se a si mesma. Ela adquire inteligibilidade e sentido na história da sociedade da
qual é parte e expressão. Assim, desvendar a prática profissional cotidiana supõe inseri-la no
quadro das relações sociais fundamentais da sociedade, ou seja, entendê-la no jogo tenso das
relações entre as classes sociais, suas frações e das relações destas com o Estado brasileiro.

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Relação Estado e Sociedade
Kamilla Santos

Em segundo lugar, a autora sublinha o papel fundamental da produção da vida real, da pro-
dução dos indivíduos sociais, que têm, no trabalho, a atividade fundante. Porque é no mundo
da produção e não no da distribuição e consumo, que está a fonte criadora da riqueza social e
da constituição dos sujeitos sociais.
O terceiro pressuposto é a centralidade da história, por ser ela a fonte de nossos problemas
e a chave de suas soluções.
A seguir, Iamamoto indica alguns “temas ocultos” no debate profissional, que não estão
sendo objeto de reflexão na profissão:
• A profissão tem olhado menos para a sociedade e mais para o Estado:
− A hipótese da autora é de que as reflexões sobre o fazer estão priorizando a análise
da intervenção do Estado, via políticas sociais públicas, e daí extraídos os seus efei-
tos na sociedade. E imprescindível que olhemos para a sociedade, para o movimento
das classes sociais, que têm sido relegadas a uma posição de relativa secundarieda-
de no debate do serviço social.
• Tendência a uma análise politicista das demandas profissionais. Ou seja, uma análise
da política que, muitas vezes, se descola das determinações econômicas:
− Ao resvalarmos para uma análise politicista dos direitos sociais e das políticas sociais,
absolveremos o capitalismo, caindo numa perspectiva, no máximo distributiva da rique-
za social, reconhecendo a sociedade capitalista e suas desigualdades como naturais.
• Tendência a considerar a sociedade brasileira numa ótica meramente urbana:
− Dificilmente em nossos debates, os processos sociais agrários aparecem articulados
a questão urbana, correndo o perigo de reincidirmos no velho dualismo rural-urbano.

Coerente com tais premissas, a autora inicia uma reflexão sobre o processo de pauperiza-
ção em nossa sociedade, enraizada na órbita do trabalho.
Por um lado, temos a modernidade econômica para o grande capital, que vem contando
com o decisivo apoio do Estado via subsídios fiscais, de crédito e outras formas protecionistas
estimuladas com a expansão monopolista, sob a égide do capitalismo financeiro. Por outro
lado, a barbárie na reprodução das condições de vida da população trabalhadora, com a qual
nos defrontamos cotidianamente em nosso exercício profissional.
A minimização da ação estatal na garantia das condições básicas de vida do conjunto dos
trabalhadores – resguardando-se contra face de um Estado máximo para o capital – é campo
fértil para a disseminação e reatualização de práticas de favor e do arbítrio, que tem, na violên-
cia, a sua contrapartida.
É isso galera!!!!!
Se você gostou do material ou tem críticas, dá um retorno, bem como também poste suas
dúvidas lá no fórum. Estou esperando você por lá!
Abreijos!!!!!

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RESUMO
Nessa aula, você deve fixar os seguintes pontos:
• Entendemos o Estado como um aparado criado pela própria sociedade com vistas a
organizar essa própria sociedade, detendo o monopólio da força;
• O Estado tem papel central como regulador da vida social;
• É comum confundir Estado com governo, com estado-nação ou país, e até mesmo com
regime político ou com sistema econômico;
• Quando determinado sistema social passa a produzir excedente, a sociedade divide-se
em classes;
• A sociedade civil é constituída pelas classes sociais e grupos que tem um acesso dife-
renciado ao poder político efetivo;
• O Estado é a estrutura organizacional e política fruto de um contrato social ou de um
pacto político, que garante legitimidade ao governo;
• O Estado é detentor de um patrimônio de um fluxo de recursos financeiros originados
dos impostos;
• Existem duas correntes ou tradições básicas no estudo do Estado: Uma corrente histó-
rico-indutiva e outra lógica-dedutiva
• O Estado é uma estrutura política, um poder organizado que permite a classe economi-
camente dominante tornar-se também politicamente dirigente e assim garantir para si
a apropriação do excedente;
• O Estado é uma estrutura política formada por uma organização burocrática e por um
sistema jurídico legal;
• O Estado é então uma organização burocrática regulada pelo direito administrativo e
dividido em três poderes, quais sejam: legislativo, executivo e judiciário;
• A sociedade civil engloba todas as relações sociais que estão à margem do Estado, mas
que exercem algum tipo de influência sobre ele;
• O Estado que é um sistema de poder organizado se relaciona dialeticamente com um
outro sistema de poder, a sociedade civil, cujo tem o poder difuso, mas efetivo;
• Estado = sociedade política + sociedade civil;
• As relações entre as classes sociais e o Estado são sempre complexas;

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REFERÊNCIA

https://www.youtube.com/watch?v=10mtnb6higo

Kamilla Santos
Professora, servidora pública e mestra em Direitos Humanos. Bacharel em Serviço Social pela Universidade
Federal de Sergipe (2011); especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Brasileira de
Educação e Cultura (2015); mestra em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Goiás (2019).
Possui Espanhol Intermediário I pelo CONOCER (2015). Possui experiência no trabalho com comunidades
e Educação Ambiental Crítica. Trabalhou como assistente social do Programa de Desenvolvimento Social
do Programa de Educação Ambiental com Comunidades Costeiras UO SE/AL da PETROBRAS entre os
anos de 2010 e 2012. Mulher negra integrante do sistema de justiça, é analista judiciária – assistente
social do quadro efetivo do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, esteve lotada no Setor Interdisciplinar
Penal (SIP) da Comarca de Goiânia de junho/2015 a abril/2018. No Juizado da Infância e Juventude da
Comarca de Goiânia, atuou no Programa Amparando Filhos de abril/2018 a janeiro/2019 e no Setor de
Acolhimento Institucional (SEAI) de janeiro/2019 a julho/2021. Atualmente, está lotada na Coordenadoria
Interdisciplinar Forense. É tutora em Educação a Distância na Escola Judicial de Goiás (EJUG). Membra do
Comitê de Igualdade Racial do TJGO. Membra do Coletivo Rosa Parks (UFG). Promotora Legal Popular. É
iniciada em Reiki Usui (nível 1).

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