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FABRICAÇÃO
Parauapebas - 2015
Sumário
1. Apresentação.................................................................................................. 5
2. Identificação....................................................................................................6
2.1. Documentação Da Empresa (xerox).................................................................6
2.2. Condições Gerais..............................................................................................6
3. Referências Normativas...................................................................................6
4. Definições........................................................................................................7
4.1. Área de Fabricação/Instalações Alimentícias........................................................7
4.2. Perigos..............................................................................................................7
4.3. Microrganismos...............................................................................................7
4.4. Boas práticas e APPCC:....................................................................................7
4.5. Contaminação:................................................................................................ 8
4.6. Contaminação cruzada:...................................................................................8
4.7. Manipulador de alimentos:.............................................................................8
4.8. Serviço de alimentação:..................................................................................8
4.9. Alimentos preparados:....................................................................................8
4.10. Portador:......................................................................................................... 9
4.11. Alimento de alto risco:....................................................................................9
4.12. Desinfecção / Sanitização................................................................................9
4.13. Anti-sepsia:......................................................................................................9
4.14. Limpeza / Higienização:...................................................................................9
4.15. Ponto Crítico de Controle:.............................................................................10
4.16. Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas:........................................10
4.17. Praguicida:.....................................................................................................10
5. (DVPA) Doenças Veiculadas Por Alimentos...................................................10
6. Informações Gerais........................................................................................13
6.1. Estrutura Física..............................................................................................13
6.2. Área da Cozinha.............................................................................................13
6.3. Área do Estoque de Não Perecíveis...............................................................14
6.4. Área do Sanitário e Vestiário dos Funcionários.............................................14
7. Caracteristicas do Restaurante......................................................................15
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
1. APRESENTAÇÃO
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
2. IDENTIFICAÇÃO
A Instituição deve fornecer as condições previstas neste manual para que as Boas
Práticas de Fabricação sejam cumpridas.
É responsabilidade da gerência e chefias assegurarem que os colaboradores sigam as
Boas Práticas de Produção.
O horário de funcionamento da cozinha e refeitório é de segunda a domingo de 05:30
às 21h.
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
4. DEFINIÇÕES:
4.2. Perigos:
São situações, objetos ou serviços que podem causar danos à saúde e a integridade
física do individuo.
4.3. Microrganismo:
São seres vivos que nascem, crescem, multiplicam-se e morrem. Fazem tudo que os
outros seres vivos fazem; comem, respiram etc. Entretanto, existe uma diferença importante:
eles são muito pequenos, só podem ser vistos com a ajuda de um microscópio.
Boas práticas são procedimentos de higiene e desinfecção, que devem ser adotados
por serviços de alimentação a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a
conformidade dos alimentos com a legislação sanitária.
APPCC (Analise de perigos e pontos críticos de controle) é uma ferramenta de gestão
da segurança de alimentos. Serve para garantir a produção de alimentos seguros para saúde
dos consumidores e, também, para aumentar a competitividade das empresas de alimentos
no mercado.
4.5. Contaminação:
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Processo pelo qual as bactérias são transportadas de uma área para outra, em geral
durante a manipulação do alimento. Por exemplo, quando o manipulador passa da
manipulação de carne crua para alimentos já cozidos, sem lavar as mãos.
4.10. Portador:
Individuo que carrega e pode transmitir bactérias prejudiciais à saúde, sem que ele
próprio mostre sinais de doença.
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Quaisquer alimentos que tenham elevado teor de proteínas, que permitem a rápida
multiplicação de bactérias e que não voltarão a ser cozidos antes do consumo.
4.13. Anti-sepsia:
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4.17. Praguicida:
Quadro 1
DOENÇAS SALMONELOSE SHIGELOSE LISTERIOSE INTOXICAÇÃO P/
STAPHILOCOCUS
Patógeno Salmonella sp Shigella sp Listeria Staphylococus
monocytogenes haureus
Incubação 8-72 horas 1-7 dias 1 dia a 3 semanas 1-7 horas
Duração da 2-3 dias ou vários Indefinido, Indefinido, mas é 24-48 horas
Doença dias dependendo do fatal em
tratamento imunodeprimidos.
Sintomas Dores abdominais, Disenteria, febre, Náusea, vômito, Náusea,
cefaléia, náuseas, calafrios, “lassitude”, cefaléia, febre, vômito,diarréia,
vômito, febre, desidratação, calafrios, dores na desidratação,
diarréia, anorexia náusea, dores coluna, meningite, salivação excessiva,
abdominais. aborto. sudorese.
Hospedeiro Animais domésticos e Modo mais comum Solo, água, seres Seres humanos (pele,
selvagens, seres de transmissão: humanos, animais nariz, garganta,
humanos(trato pessoa a pessoa, domésticos e ferimentos
intestinal), seres humanos(trato selvagens, aves: infectados), animais
especialmente intestinal), moscas tecido, leite e urina (mastite uberal de
portadores, aves e de animais bovinos)
ovos infectados.
Alimentos Aves, carne e Saladas de batatas, Leite e queijo não Presuntos e produtos
envolvidos produtos cárneos, atum, camarão, peru, pasteurizados, cárneos, alimentos
leite, casca e gema macarrão, alface, vegetais, aves e aquecidos,derivados
de ovos, molhos e alimentos mistos e carnes, frutos do de leite, cremes,
cremes à base de úmidos, leite e mar, alimentos saladas de batatas,
ovos e outros leguminosas. preparados, doces e alimentos
alimentos protéicos refrigerados e protéicos.
prontos para
consumo
Natureza do Não esporulado, Não esporulado, Não esporulado, Não esporulado,
organismo anaeróbio anaeróbio microaerófilo. anaeróbio
facultativo. facultativo. facultativo.
Prevenção Evitar a Evitar a Usar somente leite e Evitar contaminação
contaminação contaminação derivados por mãos
cruzada, refrigerar cruzada, evitar pasteurizados, desprotegidas,
alimentos, resfriar contaminação fecal cozinhar alimentos à afastar os
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Quadro 2
DOENÇAS GASTROENTERITE P/ GASTROENTERITE POR BOTULISMO CAMPILOBACTERIOSE
CLOSTRIDIUM BACILLUS CEREUS
PERFRINGENS
Patógeno Clostridium Bacillus cercus Clostridium Campylobacter jejuni
perfringens clássico, barcillus botulinum (Vibrio fetus)
cercus emético.
Incubação 8-24 horas ½-5 horas; 8-16 horas 12-36 horas a 72 1-7 dias
horas
Duração da 24 horas 6-24 horas; 12 horas Vários dias a um ano 1-4 dias
doença
Sintomas Dores abdominais, Náusea e vomito, Náusea, vomito, Diarréia, febre,
diarréia, diarréia, espasmos vertigens, distúrbios náusea, dores
ocasionalmente abdominais. visuais, inabilidade abdominais, cefaléia,
desidratação e de deglutir, paralisia vomito.
prostação respiratória fatal em
35 a 60% dos casos
Hospedeiro Seres humanos (trato Solo e poeira, cereais Solo, água, animais Animais domésticos e
intestinal), animais e e sementes, etc. (trato intestinal) selvagens (trato
solo intestinal)
Alimentos Carnes cozidas, aves, Arroz e pratos à base Produtos enlatados Leite e derivados não
envolvidos molho de carne, de arroz, molhos, de baixa acidez pasteurizados, aves,
leguminosas que temperos, mistura de impropriamente suíno, bovinos e
foram resfriadas alimentos processados, alho em caprinos, cobertura
lentamente. desidratados, óleo, sobras de de bolo.
especiarias, pudins, batatas, cozidos,
cereais, cremes, rocambole de
pratos à base de carne/aves,
vegetais, rocambole alimentos
de carne e sopas. fermentados, ovas de
peixe, palmito.
Natureza do Esporulato, Esporulato, Esporulato Não esporulato,
organismo anaeróbio anaeróbio facultativo anaeróbio. microaerófilo
Prevenção Usar controle Usar controle Não utilizar Cozinhar
cuidadoso de tempo cuidadoso de enlatados caseiros, completamente o
e temperatura no temperatura e usar controle alimento, pasteurizar
resfriamento e tempo e métodos de cuidadoso de tempo leite, resfriar os
reaquecimento de resfriamento rápido, e temperatura para alimentos
carnes, aves cozidas manter os alimentos os itens “sousvide” e rapidamente e evitar
e pratos e produtos à quentes acima de todos os alimentos contaminação
base de leguminosas 60ºC, reaquecer volumosos, adquirir cruzada.
a 74ºC por pelo sobras a 74ºC por alho em óleo em
menos 15 segundos, pelo menos 15 pequenas
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Quadro 3
ENTERITE POR E.COLI FEBRE COLERA GASTROENTERITE
DOENÇAS 0157:117* TIFÓIDE POR PSEUDOMONAS
AERUGINOSA
Patógeno Escherichia coli Salmonella tiphy Vibrio cholerae Peseudomonas
Aeruginosa
Incubação 8-44 horas 7-8 dias 2-3 dias Alguns dias
Duração da 1-3 dias 1-8 semanas
doença
Sintomas Diarréia pode se Mal-estar, cefaléia, Inicio repentino, Diarréia, dores
tornar sanguinolenta; febre alta diarréia com muco, abdominais, náusea,
dores abdominais persistente, dores abdominais, vômito, desidratação
severas, náusea, tosse,anorexia, desidratação rápita e
vômito e febre vômito, náusea, colapso, sede
ocasional abdômen distendido, intensa, dores
calafrios, delírio, musculares nas
disenteria(fezes extremidades
muco-pio-
sanguinolente).
Hospedeiro Animais, Humanos (trato Água do mar, peixe, Água, esgoto, solo
particularmente intestinal), água frutos do mar, vegetais, flores,
novinos, seres humanos (trato frutas.
humanis(trato intestinal)
intestinal)
Alimentos Carne moída crua ou Alimentos altamente Peixes e frutos do Leite, coelho, caldas,
envolvidos mal cozida, queijos protéicos, leite, mar cru, pepino, leite humano.
importados, leite não moluscos. vegetais crus,
pasteurizado. alimentos misturados
e úmidos
Natureza do Não esporulado, Não esporulado, Não esporulado, Não esporulado,
organismo anaeróbio aneróbio facultativo aeróbio. aeróbio.
facultativo.
Prevenção Cozinhar Boas praticas de Boas praticas de Resfriar rapidamente
completamente a higiene dos higiene pessoal, usar os alimentos,
carne moída, resfriar funcionários, água de fonte pasteurizar leite,
rapidamente ao substituir tratada, cozinhar boas praticas de
alimentos, evitar funcionários bem os alimentos, higiene pessoal,
contaminação contaminados, resfriar rapidamente evitar contaminação
cruzada, evitar resfriar rapidamente os alimentos. cruzada.
contaminação fecal os alimentos,
por manipulador cozinhar os
através de boas alimentos
praticas de higiene corretamente,
pessoal. pasteurizar leite.
Classificaçã Infecção Infecção Infecção Infecção
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6. INFORMAÇÕES GERAIS
Apresenta teto com forro em PVC de cor clara; paredes com total revestimento
cerâmico, de cor clara e rejuntado; piso com revestimento cerâmico antiderrapante e
rejuntado. A iluminação é feita de forma artificial por lâmpadas fluorescentes de 40 Wats,
sem proteção contra quedas; e de forma natural por aberturas próximas ao teto, as quais
possuem tela de proteção contra entrada de vetores. A ventilação é feita de forma natural
por aberturas próximas ao teto e artificial por 04 (quatro) exaustores.
A área que funciona como pré-preparo de alimentos durante a produção das
refeições, funciona também como área de lavagem após o término da produção das
refeições. A cozinha mantém comunicação direta com o refeitório através de janela
confeccionada em metal e pintada com tinta a óleo.
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Possui teto com forro em madeira, pintado de cor clara, sem sinais de infiltrações;
paredes emassadas e pintadas com tinta de cor clara, sem sinais de rachaduras ou
infiltrações; a iluminação é feita de forma artificial por 02 (duas) luminárias fluorescente 40
Wats, as quais não possuem proteção contra queda e natural por janelas em forma de vitrô,
protegidas com vidro; a ventilação é feita por porta em madeira e porta de metal ambas
pintadas com tinta a óleo, para amenizar a temperatura elevada do estoque, faz-se uso de
duas centrais de ar de 7.500 BTUs.
Possui teto com forro em madeira pintado em cor clara, sem sinais de infiltrações;
paredes emassadas e pintadas com tinta de cor clara, sem sinais de rachaduras ou
infiltrações; 01 luminária fluorescente 40 Wats; piso lajotado, rejuntado, lavável e
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antiderrapante; porta em madeira pintada com tinta a óleo. Essa instalação não possui
ligação direta com a cozinha e é utilizado também por outros funcionários que prestam
serviço na instituição, sendo divididos entre banheiro feminino e masculino, dispondo de 02
sanitários e um chuveiro, 01 pia para higiene das mãos, que acompanha dispenser de
sabonete e papel toalha sempre abastecidos.
7. CARACTERISTICAS DO RESTAURANTE
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8. RECURSOS HUMANOS:
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Cozinheiro
- Apresentar-se devidamente uniformizado no horário estipulado;
- Executar o cardápio do dia;
- Organizar e orientar a equipe distribuindo tarefas,
- Realizar o pré-preparo das proteínas;
- Preparar os pratos principais;
- Verificar se a produção está sendo feita dentro dos padrões requeridos;
-Coordenar as atividades da cozinha e é responsável pelo material de consumo, equipamento
e material permanente a sua disposição;
-Servir as refeições no horário e porções estabelecidas.
Auxiliar de cozinha
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Estoquista
-Verificar e selecionar o material do cardápio a ser preparado, observando a qualidade e
quantidade a serem usados;
-Auxiliar o controle e manutenção do estoque;
-Manter o estoque limpo e organizado, dentro dos padrões aceitáveis de armazenamento de
gêneros alimentícios.
Copeira
-Se orientar pelo mapa diário de refeições dos pacientes, a fim de seguir a dietoterapia
prescrita pelo nutricionista;
-Porcionar as preparações que serão servidas aos pacientes e acompanhantes;
-Servir dentro do horário e dentro dos padrões de higiene os pacientes e acompanhantes;
-Organizar e higienizar os utensílios e equipamentos que foram utilizados nas etapas
anteriores.
10. VISITANTES
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11. EQUIPAMENTOS
Tabela 1
Especificação Qntde Setor Bom Reg. Ruim
Exaustor em inox 04 Cozinha X
Fogão industrial em ferro com quatro 01 Cozinha X
queimadores e um forno
Fogão industrial em ferro com seis 01 Cozinha X
queimadores e um forno
Chapa média em inox 01 Cozinha X
Liquidificador domestico 02 Cozinha X
Liquidificador Industrial de Inox 01 Cozinha X
Bancadas em inox 01 Cozinha X
Freezer horizontal c/ tampas 01 Cozinha X
Freezer horizontal c/ tampas 03 Estoque X
Refrigerador 01 Sala nutri X
Refrigerador 01 Estoque X
Bebedouro e purificador de água 01 Cozinha X
Filtros de água 04 Cozinha X
Lixeira de pedal com tampa 03 Cozinha X
Cortador de legumes 01 Cozinha X
Mesa de Madeira 02 Sala nutri
Armário em madeira 01 Sala nutri X
Computador com CPU 01 Sala nutri X
Impressora 01 Sala nutri X
12. HIGIENIZAÇÕES
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
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Fogões Diário após uso Detergente neutro e - lavagem com detergente neutro
desencrustante quando com auxilio de esponja;
necessário - raspagem das incrustações;
- aplicação do produto puro, com
permanência mínima de 10 minutos;
- retirada de incrustações com auxilio
de esponja;
- enxágüe e secagem.
Bancadas Diária após uso Detergente neutro e - lavagem com detergente neutro
desinfetante clorado com auxilio de bucha;
- pulverização de solução
desinfetante clorado ou pano
embebido com a mesma solução,com
permanência de 10(dez) minutos;
-enxágüe e secagem natural.
Forno Semanal Detergente neutro e Peças:
desencrustante quando -Imersão das peças em solução de
necessário água morna c/ o produto
desencrustante, com permanência
mínima de 30 (trinta) minutos;
- retirada de incrustações com
esponja e espátula;
- enxágüe e secagem
Forno:
- Lavagem com detergente neutro
com auxilio de esponja;
- ou raspagem das incrustações;
- aplicação de produto puro, com
permanência mínima de 10 (dez)
minutos;
-retirada de incrustações com
esponja;
- enxágüe e secagem.
Placas de corte Após o uso Detergente Neutro e - remoção dos resíduos com água
polietileno desinfetante clorado corrente;
- lavagem com detergente neutro
com auxilio de bucha;
-enxágüe com água corrente;
- imersão das placas em solução de
desinfetante clorado por 15min.
- enxágue e secagem natural.
Exaustor Mensal Desencrustante e - lavagem com detergente e com o
detergente neutro e auxilio de escova;
desinfetante clorado - enxágüe;
- banho com solução de desinfetante
clorado, com permanência mínima de
10 minutos;
-secagem natural
Refrigerador Semanal Detergente neutro e - remoção dos produtos para câmara
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A escolha de marca dos produtos químicos deve levar em consideração alguns aspectos
importantes:
Cada produto deverá possuir registro atualizado no Ministério da saúde, a fim de atender à
legislação vigente;
A aplicação de cada produto tem que atender as recomendações do fabricante, para evitar
erros de utilização, desperdícios, inativação de principios ativos e acidentes de manuseio.
A prática de mistura de diversos produtos tem que ser combatida, através de orientação e
treinamento. Os chamados “coquetel” de produtos podem causar inativação de principio
ativo, até explosões e queimaduras.
Os produtos químicos têm que ser utilizados fora do momento de manuseio de alimentos e
armazenados afastados deles, em local, seco, limpo e arejado.
USO
Detergente neutro Lavagem de pisos, Automática e -para diluição verificar teor
azulejos e manual ativo e recomendação de uso
utensílios com do fabricante
sujidades leves.
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14.1. Compra
Para aquisição dos produtos que serão utilizados na produção dos cardápios é seguida
as seguintes etapas:
Planejamento de cardápios e previsão de gasto matéria prima anual;
Encaminhamento para o setor de compras;
Processo licitatório;
Resultado licitação;
Visita técnica;
Aprovação;
Compra.
14.2. Recebimento
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Recebimento;
Conferência;
Substituição da embalagem primária;
Armazenamento em temperatura adequada.
Durante o recebimento a empresa avalia as matérias-primas quanto aos critérios
qualitativos e pré-determinados e especificados a seguir:
As condições de limpeza dos veículos e higiene dos entregadores devem ser
satisfatórias;
A data de validade deve estar dentro do prazo de acordo com utilização e o tempo de
estocagem médio do produto;
As embalagens devem estar limpas, em condições íntegras e seguir as particularidades
de cada tipo de alimento;
Nos rótulos devem constar nome e composição do produto, lote, data de fabricação e
validade, selo de inspeção (quando aplicável), número de registro no órgão oficial, CNPJ,
endereço do fabricante e distribuidor, condições de armazenamento e quantidade (peso);
Alimentos congelados não podem ter cristais de gelo ou líquido dentro da embalagem;
Os produtos devem apresentar aparência, odor e consistência característicos. A
avaliação sensorial é feita de acordo com cada tipo de alimento, com base nas instruções a
seguir e na presença do responsável, quando necessário.
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
vermelhas úmidas;
Escamas brilhantes,
aderentes e firmes.
Folhosos Frescas, sem defeito, com folhas Cor própria da espécie Aroma próprio da
verdes, sem traços e descoloração; e variedade. espécie.
grau de evolução completa de
tamanho; livres de insetos e larvas,
sem ressecamento ou
queimaduras; livres de folhas
externas sujas de terras; isenta de
umidade externa anormal
(gosmenta) e de resíduos de
fertilizantes.
Grau de evolução completa de Cor própria da espécie Aroma próprio da
Legumes tamanho; livres de isentos e larvas, e variedade. espécie.
não danificados por qualquer lesão Livre de odor pútrido
de ordem física ou mecânica que ou fermentado.
afete a sua aparência, sem Livres de presença de
rachaduras, perfurações ou cortes; bolor ou mucosidade
sem sujos de terra;Não conter (gosmento) e de
corpos estranhos aderentes à resíduos de
superfície externa. fertilizantes.
Cereais Isento de matéria terrosa; livres de Característica de cada Característico.
umidades, isentos de parasitas ou espécie.
fungos.
Frutas Frescas, integras e firmes; Grau de Próprio de cada Próprio de cada
maturação tal que lhes permita espécie. espécie
suportar a manipulação, o
transporte e a conservação em
condições adequadas para o
consumo mediato e imediato; Não
esta golpeada ou danificada por
lesão de origem física ou mecânica
que afete sua aparência; A polpa e
o pedúnculo, quando houver,
devem se apresentar intactos e
firmes; Não conter substancia
terrosas, sujidades ou corpos
estranhos aderidos a casca; Livre
de umidade externa normal,
resíduos de fertilizantes, presença
de bolores ou mucosidade
(gosmenta) e manchas.
Congelado Centro geométrico do produto em Embalagem que Amolecimento do
s temperatura igual a – 18ºC. proteja de produto ou presença
Preparados com matéria-prima, contaminações e de umidade.
sadia,livre de matéria terrosa, assegure sua
bolores, parasitas ou detritos qualidade.
animais e vegetais. Não devem apresentar
sinais de
descongelamento,
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14.3. Armazenamento
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
15.1. Descongelamento
15.2. Porcionamento
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Para os funcionários que fazem suas refeições no refeitório é utilizado o sistema self
service, sendo porcionada apenas a proteína.
15.3. Congelamento
15.4. Cozimento
15.5. Distribuição
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
15.6. Reaquecimento
Os alimentos prontos são reaquecidos, sob fogo direto, de maneira rápida até atingir a
temperatura mínima de 70°C, medido em todas as suas partes. Esse procedimento é
realizado:
Todas as vezes que a temperatura cair a menos de 60°C durante a distribuição ou espera
para distribuição;
Para o reaproveitamento de sobras limpas;
Antes da utilização dos alimentos preparados previamente;
15.7. Resfriamento
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
15.8. Sobras
São consideradas sobras, os alimentos para reposição que não tenham sido distribuídos
desde que a temperatura tenha sido monitorada. Jamais são reutilizados alimentos prontos
que tenham sido servidos.
Para o reaproveitamento de alimentos quentes, os mesmos passam pelas etapas de
reaquecimento e resfriamento de forma rigorosa, podendo em seguida ser congelados ou
armazenados em geladeira por no máximo um dia (24hs). Para uso, os mesmos são
reaquecidos mais uma vez até atingir a temperatura mínima de 70°C em todas as partes e, só
então, liberados para consumo.
Para a reutilização de alimentos frios, estes são mantidos armazenados sob refrigeração
por no máximo um dia (24hs) ou congelados. Também podem ser utilizados na elaboração de
pratos quentes, desde que seguidas as normas de reaquecimento descritas acima.
A empresa mantém esse Manual de Boas Práticas acessível aos seus colaboradores e
disponível às autoridades sanitárias. Este documento é revisto e atualizado periodicamente,
de acordo com novas ações e mudanças realizadas.
17. BIBLIOGRAFIA
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
1- OBJETIVO:
2-DESCRIÇÃO:
2.1.1- Freqüência
Todos os colaboradores devem manter as mãos muito bem limpas, fazendo uso
de lavagem das mãos, com a seguinte freqüência:
Antes de iniciar o trabalho.
Antes de manipular o alimento.
Ao trocar de atividades, principalmente quando estiver manipulando alimento
cru e for trabalhar com alimento cozido.
Antes de usar luvas e após tirá-las.
Após utilizar os sanitários.
Após pegar em dinheiro.
Após tossir, espirrar, assoar o nariz ou se coçar.
Após comer ou fumar.
Após recolher lixo e outros resíduos.
Após passar muito tempo em uma mesma atividade.
Todas as vezes que interromper um serviço.
2.1.2- Procedimento
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
2.2.1- Freqüência
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
3- MONITORAÇÃO:
4- AÇÕES CORRETIVAS
:
Os colaboradores que não cumprem as determinações de higiene pessoal
devem ser instruídos a corrigir imediatamente a não conformidade
apresentada e devem estar sujeitos às punições previstas no regimento interno
da empresa. As instalações sanitárias e estações para lavagem de mãos devem
ser abastecidas com os produtos para higienização das mãos e descartáveis,
sempre que necessário.
Colaboradores que se apresentam para o trabalho com ferimentos devem ser
orientados a realizar o procedimento determinado neste documento e aqueles
que se apresentarem com lesões e/ou sintomas de enfermidades que possam
comprometer a qualidade higiênicosanitária dos alimentos devem ser
afastados da atividade de preparação de alimentos enquanto persistirem tais
condições de saúde, podendo ser encaminhados para consulta médica.
Quando detectadas falhas operacionais contínuas, caracterizadas por erros
individuais, devem ser realizados treinamentos específicos, abordando os
principais temas relacionados às dificuldades apresentadas pelos
colaboradores.
5- VERIFICAÇÃO:
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
1- OBJETIVO:
2-DESCRIÇÃO:
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
No início do trabalho.
Depois de cada uso.
Quando começar a trabalhar com outro tipo de alimento.
A cada mudança de lote.
A intervalos periódicos se os utensílios estiverem em uso constante para o
mesmo tipo de alimento (no máximo a cada duas horas).
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
recolher toda a gordura utilizando uma pá exclusiva para este fim, garantindo a
retirada total da gordura, inclusive daquela aderida às paredes e tampas;
esfregar com vassoura ou escova exclusiva para este fim, com água fervente e
produto desengordurante apropriado para esta finalidade;
enxaguar bem, se possível, com água sob pressão;
deixar escoar.
3- MONITORAÇÃO:
4- AÇÕES CORRETIVAS:
5- VERIFICAÇÃO:
1- OBJETIVO:
2- DESCRIÇÃO:
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
3- MONITORAÇÃO:
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
4- AÇÕES CORRETIVAS:
5- VERIFICAÇÃO:
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