Instituto Federal Goiano campus Urutaí

Curso de Agronomia
Disciplina de Fitopatologia I

SINTOMATOLOGIA DE
DOENÇAS DE PLANTAS
Professor Milton Luiz da Paz Lima

1
SINTOMATOLOGIA DE DOENÇAS DE
PLANTAS
Sintoma - bifurcação
Meloidoginose da cenoura
(Meloidogyne spp.)

Sintoma - verrugose
Verrugose do abacateiro
(Sphaceloma perseae)

Sintomatologia é a parte da Fitopatologia

que estuda os sintomas e sinais, visando a Sintoma é qualquer manifestação das
reações da planta a um agente nocivo.
diagnose de doenças de plantas.

2
 Sinal - Crescimento micelial e esporulação de Sinal Esclerócios e crescimento micelial
Geotrichum candidum (Podridão azeda da de Sclerotium rolfsii
batata - baroa) (Murcha-de-esclerócio do feijoeiro)

São estruturas do patógeno quando exteriorizadas no tecido doente.

Quadro sintomatológico: sequência completa dos sintomas que ocorrem durante o

desenvolvimento de uma doença 3
CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS

1. 2. Alterações
Localização produzidas
em relação no
ao patógeno, hospedeiro

3. Estrutura
e/ou 4. Sintomas
processos Morfológicos
afetados.

4
CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS
Sintomas
Localização em primários
relação ao
hospedeiro Sintomas
Secundários
Alterações
produzidas Habituais
pelo Lesionais
hospedeiro
Granulose
Histológico Plasmólise
s
Vacuolose

Utilização direta de
nutrientes do H pelo P
Estruturas e/ou
processos afetados Aumento da Respiração do H
(Sintomas Alteração na transpiração
Fisiológicos) do H
Interferência nos
processos de Síntese

Necrótic Holonecróticos
os Plesionecróticos
Sintomas
Morfológicos
Hipoplásticos
Plásticos 5
Hiperplásticos
 SINTOMAS PRIMÁRIOS,
resultantes da ação direta do
Localização sintoma-sinal patógeno sobre os tecidos do
órgão afetado (Ex.: manchas
foliares e podridões de frutos).

Sintoma primário - mancha - Sintoma primário – Entomosporiose

de-corynespora – Corynespora cassiicola. do marmelo – Enthomosporium sp.
6
 SINTOMAS SECUNDÁRIOS
OU REFLEXOS, exibidos pela
planta em órgãos distantes do
Localização Sintoma-sinal
local de ação do patógeno
(Ex.: subdesenvolvimento da
planta e murchas vasculares).

Sintoma secundário - Murcha bacteriana do pimentão e pimenta causado por Ralstonia

solanacearum.
7
CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS
Localização em Sintomas primários
relação ao
hospedeiro Sintomas Secundários

Alterações Habituais
produzidas pelo
hospedeiro Lesionais

Granulose
Histológicos Plasmólise
Vacuolose
Utilização direta de
nutrientes do H pelo P
Aumento da Respiração
Estruturas e/ou do H
processos afetados Alteração na
(Sintomas Fisiológicos) transpiração do H
Interferência nos
processos de Síntese

Holonecróticos
Necróticos
Sintomas Plesionecróticos
Morfológicos
Hipoplásticos
Plásticos 8
Hiperplásticos
 sintomas habituais- a doença
pode provocar alterações no hábito
Alterações produzidas no de crescimento da planta, como
hospedeiro super-brotamento, nanismo,
esverdeamento das flores e
escurecimento dos vasos.
Fonte: www.extension.umn.edu

Sintoma habitual - subdesenvolvimento Sintoma habitual – super-brotamento

Mosaico dourado do feijoeiro Malformação floral da mangueira
(Geminivirus) (Fusarium subglutinans) 9
 sintomas lesionais- os sintomas
caracterizam-se por lesões na
Alterações produzidas no planta ou em um de seus órgãos,
hospedeiro como manchas necróticas,
podridões e secas de ponteiro,
sendo denominados

Sintoma lesional – mancha Cercosporiose

Sintoma lesional - podridão
da alface (Cercospora longissima) 10
CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS
Localização em Sintomas primários
relação ao
hospedeiro Sintomas Secundários

Alterações Habituais
produzidas pelo
hospedeiro Lesionais

Granulose
Histológicos Plasmólise
Vacuolose
Utilização direta de
nutrientes do H pelo P
Aumento da Respiração
Estruturas e/ou do H
processos afetados Alteração na
(Sintomas Fisiológicos) transpiração do H
Interferência nos
processos de Síntese

Holonecróticos
Necróticos
Sintomas Plesionecróticos
Morfológicos
Hipoplásticos
Plásticos 11
Hiperplásticos
 Granulose: produção
de partículas granulares
ou cristalinas em células
Quando as alterações degenerescentes do
Sintomas Histológicos ocorrem a nível celular, citoplasma. Ex.:
incluindo:
melanose em folhas e
frutas cítricas, causada
por Diaporthe citri.

Granulose
Melanose dos citros
(Phomopsis citri)

12

Sintomas Histológicos
Plasmólise: perda de turgescência das
células, cujo protoplasma perde água
devido aos distúrbios na membrana
citoplasmática. Ex.: podridões moles de
órgãos de reserva causadas por Erwinia
spp.

Plasmólise
Plasmólise Canela preta da alface ou podridão mole
Podridão mole da batata (Pectobacterium carotovorum subsp.
(Pectobacterium spp.) carotovorum)

13
 Vacuolose: formação
anormal dos vacúolos no
Sintomas Histológicos
protoplasma das células,
levando à degeneração

14
CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS
Localização em Sintomas primários
relação ao
hospedeiro Sintomas Secundários

Alterações Habituais
produzidas pelo
hospedeiro Lesionais

Granulose
Histológicos Plasmólise
Vacuolose
Utilização direta de
nutrientes do H pelo P
Aumento da Respiração
Estruturas e/ou do H
processos afetados Alteração na
(Sintomas Fisiológicos) transpiração do H
Interferência nos
processos de Síntese

Holonecróticos
Necróticos
Sintomas Plesionecróticos
Morfológicos
Hipoplásticos
Plásticos 15
Hiperplásticos
 Estruturas e/ou processos afetados
(Sintomas Fisiológicos)

Utilização direta de nutrientes do Aumento na respiração do

H pelo patógeno: Necessitam de
carbohidratos e proteínas do
hospedeiro para seu
desenvolvimento. Ex.: Em centeio, a
produção de grãos é inversamente
proporcional à produção de
esclerócios de Claviceps purpurea,
agente do esporão.
hospedeiro: todo o processo
infeccioso gera um aumento na taxa
de respiração das células atacadas
e adjacentes. Ex.: plantas de trigo
atacadas por Ustilago tritici, agente
do carvão, apresentam um aumento
de 20 % na taxa de respiração em
relação a plantas sadias.

16
 Estruturas e/ou processos afetados
(Sintomas Fisiológicos)

Alteração na transpiração do H: aumento Interferência nos processos de síntese do H:

ou redução na taxa de transpiração (var.
estádio fenológico). Ex.: plantas de
bananeira e tomateiro, quando infectadas
por Fusarium oxysporum, exibem nos
primeiros dias do ataque um aumento na
taxa de transpiração e, mais tarde, quando
a murcha está avançada, ocorre uma baixa
taxa de respiração e inibição do sistema de
transpiração.
Destruição direta da superfície da folha ou
indiretamente- vias metabólicas do hospedeiro -
distúrbios que resultam do acúmulo ou falta de
hidrato de carbono, aminoácidos, sais minerais,
hormônios, enzimas ou desbalanço energético
da planta. Ex.: em tomateiro atacado por
Ralstonia solanacearum, ocorre a descoloração
vascular (resultado do acúmulo de melanina) e
a produção de raízes adventícias (excessiva
produção de auxinas sob o estímulo da bactéria

17
CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS
Localização em Sintomas primários
relação ao
hospedeiro Sintomas Secundários

Alterações Habituais
produzidas pelo
hospedeiro Lesionais

Granulose
Histológicos Plasmólise
Vacuolose
Utilização direta de
nutrientes do H pelo P
Aumento da Respiração
Estruturas e/ou do H
processos afetados Alteração na
(Sintomas Fisiológicos) transpiração do H
Interferência nos
processos de Síntese

Holonecróticos
Necróticos
Sintomas Plesionecróticos
Morfológicos
Hipoplásticos
Plásticos 18
Hiperplásticos
Sintomas Morfológicos
Quando as alterações exteriorizam-
se ao nível de órgão, com
modificações visíveis na forma ou
na anatomia.
Plésionecróticos: antes da
morte do protoplasma
Necróticos: Necroses são
caracterizadas pela degeneração
do protoplasma, seguida de morte
de células, tecidos e órgãos. :
Holonecróticos: expressos após
a morte do protoplasma.

Hipoplásticos

Plásticos

Hiperplásticos

19
 Amarelecimento: causado pela
destruição da clorofila
(destruição do pigmento ou dos
cloroplastos), sendo mais
Degeneração protoplasmática e
a) Sintomas Plesionecróticos desorganização funcional das frequente nas folhas e com
intensidade variando desde leve
células descoramento do verde normal
até amarelo brilhante. .: halo
amarelado ao redor de manchas
causadas por Cercospora spp.
Fonte:www.terral.agr.br

Amarelecimento de folhas de orquídea Halo amarelecido - Queima das folhas

do inhame (Curvularia eragrostidis) . 20
 Encharcamento: também conhecido por
"anasarca", é a condição translúcida do tecido
encharcado devido à expulsão de água das
células para os espaços intercelulares.
Sintomas de anasarca
É a primeira manifestação de muitas doenças
com sintomas necróticos, principalmente
daquelas causadas por bactérias
Fonte: dspace.bc.uepb.edu.br
21
MURCHA: estado flácido das folhas ou brotos devido
à falta de água, geralmente causada por distúrbios
nos tecidos vasculares e/ou radiculares. As células
das folhas e de outros órgãos aéreos perdem a
turgescência, resultando em definhamento do tecido
ou órgão. A murcha pode ser permanente, resultando
na morte dos órgãos afetados, ou temporária, com
plantas murchas nos períodos quentes do dia, mas
recuperando a turgidez durante a noite. Ex.: murchas
causadas por patógenos vasculares, como Fusarium
e Ralstonia solanacearum

Murcha bacteriana do tomateiro

(Ralstonia solanacearum) 22
Sintomas Morfológicos
Quando as alterações exteriorizam-
se ao nível de órgão, com
modificações visíveis na forma ou
na anatomia.
Plésionecróticos: antes da
morte do protoplasma
Necróticos: Necroses são
caracterizadas pela degeneração
do protoplasma, seguida de morte
de células, tecidos e órgãos. :
Holonecróticos: expressos após
a morte do protoplasma.

Hipoplásticos

Plásticos

Hiperplásticos

23

É a morte das células, lesões necróticas deprimidas,
Sintomas Holonecróticos
provocando mudanças de
coloração do órgão afetado.
Cancro
Cancro Cancro cítrico
Rhizoctoniose do caupi (Xanthomonas campestris
(Rhizoctonia solani) pv. citri)
Cancro: caracterizado por
Ex.: cancro em folhas e frutos
mais freqüentes nos tecidos de plantas cítricas, causado
por Xanthomonas campestris
corticais de caules, frutos,
pv. citri.
raízes e tubérculos.
Verrugose-
Cladosporium herbarum
Verrugose do citros –
limão cravo
(Sphaceloma fawceti) 24
 CRESTAMENTO: também denominado "requeima", refere-se à necrose repentina de órgãos aéreos
(folhas, flores e brotações). Ex.: crestamento das folhas do tomateiro, causado por Phytophthora infestans

Crestamento Requeima do tomateiro

(Phytophthora infestans) Crestamento bacteriano do feijão 25
 Tombamento: também denominado "damping-off", caracteriza-se pelo tombamento de
plântulas, resultado da podridão de tecidos tenros da base do caulículo. Se a podridão
ocorrer antes da emergência da planta, caracterizando uma redução no estande de
semeadura, é denominado "tombamento de pré-emergência", enquanto se ocorre após a
emergência da planta é denominado "tombamento de pós-emergência". Ex.: tombamentos
causados por fitopatógenos habitantes do solo, como Rhizoctonia solani e Pythium spp.

26
 Escaldadura: caracterizado pelo descoramento da epiderme e de tecidos adjacentes
em órgãos aéreos, parecendo que este foi escaldado por água fervente. Ex.:
escaldadura da folha da cana-de-açúcar, causado por Xanthomonas albilineans.

Fonte: m.cafepoint.com.br
Queima do sol

27
Estria: lesão alongada, estreita, paralela à nervura das folhas de gramíneas. Ex: folhas
de cana-de-açúcar com estria vermelha, causada por Pseudomonas rubrilineans.

Estria
Cercosporiose do
milho (Cercospora
zeae-maydis)

Estria - Estria bacteriana do milho

(Xanthomonas campestres pv. vasculorum)

Estria
Estria vermelha da cana-de-açúcar
(Pseudomonas rubrilineans)
28
Gomose: exsudação de goma a partir de lesões provocadas por patógenos que colonizam o córtex ou o
lenho de espécies frutíferas. Ex.: frutos de abacaxi com gomose, causada por Fusarium subglutinans.

Gomose da amêndoa
(Ceratocystis fimbriata)

Gomose Gomose
Fusariose do abacaxi Podridão gomosa do meloeiro
(Fusarium subglutinans) (Didymella bryoniae) 29
 Manchas Foliares
Mancha: morte de tecidos foliares, que se

Circular

com pronunciadas zonas

tornam secos e pardos.

concêntricas (Ex.: mancha

de Alternaria em
tomateiro),
Angular,
delimitada pelos feixes Mancha - Alternariose
vasculares (Ex.: mancha
angular do feijoeiro, da couve-chinesa
causada por (Alternaria brassicicola)
Phaeoisariopsis griseola)
Irregular (Ex.:
helmintosporiose do milho,
Exserohilum turcicum).

Mancha - Cercosporiose do pimentão

(Cercospora capsici)

Mancha angular da manga (Xantomonas 30

campestres pv. mangiferaindicae)
 Manchas Foliares

Mancha Mancha anelar Mancha

Sigatoka-amarela da Mancha anelar da Helmintosporiose do
bananeira cana-de-açúcar sorgo
(Pseudocercospora (Leptosphaeria (Exserohilum turcicum)
musae) sacchaii)

31
 Manchas Foliares

Cercosporiose da carambola -
Pseudocercospora wellesiana
Mancha zonada do pepino - Leandria
momordicae
Mancha
púrpura da
cebola,
Alternaria
porri.

32
Morte dos ponteiros: morte progressiva de ponteiros e ramos jovens de árvores.
Ex: morte descendente da mangueira, causada por Lasiodiplodia theobromae

Morte dos ponteiros

Morte descendente da
mangueira(Lasiodiplodia
theobromae)
33
 Podridão: aparece quando o tecido necrosado encontra-se em fase adiantada de
desintegração. Dependendo do aspecto da podridão, pode-se especificar o
sintoma como podridão mole, podridão dura, podridão negra, podridão branca, etc.

Podridão
Podridão azul da laranja (Penicillium Podridão
italicum) Podridão radicular do feijoeiro
(Fusarium solani f.sp. phaseoli)
34
 Mumificação: aparece nas fases finais de certas doenças de frutos,
caracterizando-se pelo secamento rápido de frutos apodrecidos, com consequente
enrugamento e escurecimento, formando uma massa dura, conhecida como
múmia. Ex.: podridão parda do pessegueiro, causada por Monilinia fructicola

Mumificação
Podridão parda do pessegueiro
(Monilinia fructicola)

35
 Queda de tecidos necrosados em folhas, provocada pela formação de
Perfuração: uma camada de abcisão ao redor dos sintomas. Ex: folha de
pessegueiro com chumbinho, causado por Stigmina carpophila.

Perfuração
Cercosporiose da beterraba (Cercospora beticola)

36
 Caracterizado por pequena mancha necrótica, com elevação da
Pústula: epiderme, que se rompe por força da produção e exposição de
esporos do fungo. Ex: ferrugens em vários hospedeiros.

Pústula
Ferrugem do feijoeiro
(Uromyces appendiculatus)
Pústula
Ferrugem da goiabeira
(Austropuccinia psidii) Pústula
Ferrugem branca do
rabanete
(Albugo candida)

37
Resinose: exsudação anormal de resina das lesões em coníferas.

Resinose do cajueiro
Resinose do coqueiro

38
 Secamento e morte Seca da mangueira -
Seca: de órgãos da planta Ceratocystis fimbriata.

Seca decorrente do cancro da

haste - Phomopsis sojae
Seca da mangueira - Ceratocystis
fimbriata.
39
Sintomas Holonecróticos - Resumo

Circular

Cancro

Zonas concêntricas
Necróticos

Mancha

Irregular
Podridão, Crestamento,
Tombamento,
Escaldadura,
Zonada ou poligonais
Holonecrótico (feixes vasculares)
Estrias,

Gomose,

Morte dos ponteiros,

Mumificação,
Perfuração.

40
 Quando as alterações exteriorizam-
Sintomas Morfológicos se ao nível de órgão, com
modificações visíveis na forma ou
na anatomia.
Necróticos: Necroses são
caracterizadas pela degeneração
do protoplasma, seguida de morte
de células, tecidos e órgãos. :
Plásticos: Anomalias no
crescimento, multiplicação ou
diferenciação de células vegetais
geralmente levam a distorções
nos órgãos da planta. Essas
anomalias são conhecidas como
sintomas no crescimento,
multiplicação ou diferenciação de
células vegetais geralmente
levam a distorções nos órgãos
da planta
Plésionecróticos: antes da
morte do protoplasma
Holonecróticos: expressos após
a morte do protoplasma.
Hipoplásticos: subdesenvolvimento
devido à redução ou supressão na
multiplicação ou crescimento das
células
Hiperplásticos:
superdesenvolvimento,
normalmente decorrente de
hipertrofia (aumento do volume
das células) e/ou hiperplasia
(multiplicação exagerada das
células)
41
Sintomas Hipoplásticos
Esmaecimento do verde em Diferencia-se do albinismo pelos
Clorose: órgãos clorofilados, decorrente da órgãos não ficarem totalmente
falta de clorofila. brancos.

Clorose variegada dos citros

(Xylella fastidiosa)
42
Sintomas Hipoplásticos

Áreas cloróticas intercaladas

Mosaico: com áreas sadias (verde mais Típico para viroses.
escuro) nos órgãos clorofilados.

Diferença para Mosqueado ?

Definição
Entre amarelo
E verde não
nítido

Mosaico Mosaico do mamoeiro (“Papaya

ringspot mosaic vírus”)
43
Sintomas Hipoplásticos

Apresenta manchas regulares, bordos

Mosqueado: arredondados, de cor escura salpicada, aspecto
salpicado, ou seja os bordos são esféricos.

Mosqueado amarelo da pimenta do reino. 44

Sintomas Hipoplásticos
Variegações brancas nas Ex.: folha de cana-de-
Falta congênita da folhas, mas podendo, em açúcar com escaldadura,
Albinismo: produção de clorofila, certos casos, tomar todo o causada por Xanthomonas
órgão. campestris pv. albilineans.

Cana-de-açúcar Albinismo Virose da catléia (Vírus)

45
Sintomas Hipoplásticos
Classificado como hipoplástico Mas provoca hiperplasia das
Estiolamento: pela falta de produção de células, com alongamento do
clorofila, caule.

Estiolamento Estiolamento do caupi

(Deficiência de luz) 46
 Sintomas Hipoplásticos
Redução no tamanho da Ex.: plantas de milho com
Enfezamento ou
planta toda ou de seus nanismo, causado pelo
"nanismo", órgãos. vírus do nanismo do milho.

Nanismo amarelo do trigo

- Barley/Cereal yellow dwarf
virus” (B/CYDV):
Enfezamento - Nanismo do milho (Spiroplasma kunkelli) 47
Sintomas Hipoplásticos

Encurtamento dos entrenós,

brotos ou ramos, resultando no Ex.: plantas de abacaxi infectadas
Roseta: por Fusarium subglutinans.
agrupamento de folhas em
rosetas.

Roseta Roseta da roseira (Virus) 48

Sintomas Hipoplásticos - Resumo
Clorose

Mosaico,

Mosqueado
Plásticos
Mosqueado

Hipoplásticos

Albinismo

Estiolamento

Enfezamento=nanismo

Roseta
49
 Quando as alterações exteriorizam-
se ao nível de órgão, com
Sintomas Morfológicos
modificações visíveis na forma ou
na anatomia.
Plésionecróticos: antes da
morte do protoplasma
Necróticos: Necroses são
caracterizadas pela degeneração
do protoplasma, seguida de morte
de células, tecidos e órgãos. :
Holonecróticos: expressos após
a morte do protoplasma.

Plásticos: Anomalias no
crescimento, multiplicação ou
diferenciação de células vegetais
geralmente levam a distorções
nos órgãos da planta. Essas
anomalias são conhecidas como
sintomas no crescimento,
multiplicação ou diferenciação de
células vegetais geralmente
levam a distorções nos órgãos
da planta
Hipoplásticos: subdesenvolvimento
devido à redução ou supressão na
multiplicação ou crescimento das
células
Hiperplásticos:
superdesenvolvimento,
normalmente decorrente de
hipertrofia (aumento do volume
das células) e/ou hiperplasia
(multiplicação exagerada das
células)

50
Sintomas Hiperplásticos
No limbo foliar, de Ex.: bolhosidade causada
Bolhosidade: saliências de aparência pelo vírus do mosaico
bolhosa. severo em folhas de caupi.

Bolhosidade Mosaico severeo do caupi (Cowpea severe mosaic virus)

51
Sintomas Hiperplásticos

Mudança de cor
da epiderme,
Ex.: tomateiro -
que fica com cor vira-cabeça, no
Bronzeamento: de cobre
estádio inicial da
(bronzeada) doença.
devido à ação de
patógenos.

Bronzeamento Enrolamento da folha da

videira (Closterovirus)

52
 Sintomas Hiperplásticos

Deformação de
órgãos da planta,
resultado do
crestamento Ex.: pessegueiro –
Encarquilhamento
(hiperplasia ou crespeira -
ou hipertrofia) Taphrina
encrespamento exagerado de deformans.
células, localizado
em apenas uma
parte do tecido.

Encarquilhamento Crespeira do pessegueiro

(Taphrina deformans)
53
Sintomas Hiperplásticos

Curvatura da
folha ou do
ramo para
baixo, devido à Ex.: epinastia
rápida da mostarda -
Epinastia:
expansão da Beet curly top
superfície virus.
superior
desses órgãos.

Epinastia Epinastia da mostarda (Beet curly top virus) 54

Sintomas Hiperplásticos

Fasciação:

Estado achatado,
muito ramificado
e unido de
órgãos da planta.

Ex.: fasciação do
gerânio causada
por Rhodococcus
fascians.
Fasciação
Fasciação basal do
gerânio
(Rhodococcus fascians) 55
Sintomas Hiperplásticos
Bifurcação: por
impedimento do
crescimento da
raiz principal,
esta se ramifica.

Enovelamento:
raízes enroladas

Galha
Meloidoginose da cenoura
(Meloidogyne spp.) 56
Sintomas Hiperplásticos

tecidos de plantas resultante da hipertrofia

Galha: desenvolvimento anormal de

e/ou hiperplasia de suas células.

Ex.: galhas nas raízes
Meloidogyne spp.

Ex. Galha da coroa –

Agrobacterium
tumefasciens

Ex. Galha decorrente da

Hernia das Crucíferas –
Plasmodiophora brassicae
Sintomas Hiperplásticos
Galha: desenvolvimento anormal de tecidos
de plantas resultante da hipertrofia e/ou
hiperplasia de suas células.

Galha Galha da coroa Galha - Hérnia das

Galha Meloidoginose do
da videira crucíferas-brócolis
quiabeiro (Meloidogyne spp.) (Plasmodiophora
(Agrobacterium vitians)
brassicae.)

58
Sintomas Hiperplásticos

Superbrotamento:

Ramificação
excessiva do caule,
ramos ou brotações
florais.

Órgãos afetados
adquirem formato
semelhante ao de
uma vassoura -
vassoura-de-bruxa.

Ex.: plantas de Superbrotamento (envassouramento)

cacaueiro com Vassoura-de-bruxa do cacau
vassoura-de-bruxa, (Moniliophthora perniciosa)
causada por
Crinipellis perniciosa.

59
 Sintomas Hiperplásticos
Crescimento
excessivo de
tecidos Lesões Ex.: lixa do sarna da
epidérmicos e salientes e verrugose coqueiro batata
corticais, ásperas em em citros causada por causada por
Verrugose: geralmente
frutos, causada por Sphaerodot Spongospor
modificados
pela ruptura e tubérculos e Elsinoe his a
suberificação folhas. spp., torrendiella subterranea.
das paredes
celulares.

Sarna da batata causada por Verrugose

Spongospora subterranea Verrugose do laranja (Elsinoe spp.)
60
 Sintomas Hiperplásticos

Verrugose
Sarna da batata
(Spongospora subterranea)
Verrugose
Lixa pequena do coqueiro
(Sphaerodothis torrendiela)

Verrugose
Verrugose ou sarna do maracujá
(Cladosporium herbarum)
61
Sintomas Hiperplásticos - Resumo
Bolhosidade

Bronzeamento

Encarquilhamento

Plásticos Epinastia

Fasciação
Hiperplásticos
Bifurcação

Enovelamento

Galha

Superbrotamento

Verrugose
62
63
 Atividades Para Boletim -
Sintomatologia
• Qual a amplitude do tamanho da lesão?
• Afeta quais órgãos?
• Existe diferença de incidência em tecido jovem e maduro?
• Apresenta halo clorótico e necrótico?
• Apresenta sinais em quais faces foliares?
• Os sinais são visíveis no campo ou necessitam de câmara
úmida?
• Qual a cor da lesão? Distribuição na superfície? Existe
confluência?
• Quais os tipos de sintomas morfológicos da doença no
campo?
• Qual a severidade da doença (amplitude) ?
64
1

65
2

66
3

67
4

68
5

69
6

70
7

71
8

72
9

73
10

74