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Curso de Agronomia
Disciplina de Fitopatologia I
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Roteiro da Aula
• Introdução: Doença; Teoria Gene a Gene; Interferência
dos fitopatógenos; objetivo;
• Desenvolvimento:
• Ciclo das Relações P-H: Primário e secundário
• Sobrevivência
• Disseminação
• Infecção
• Colonização
• Reprodução
• Considerações finais
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Introdução
6º. Fator - Vetor 5º. Fator - tempo
Interação P-H-A-Ho-t-V
A
Quantidade de doença
Homem
3
Mecanismos de ataque e defesa das
plantas
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Teoria Gene a Gene - Flor
“Para cada gene que condiciona uma reação de
resistência no hospedeiro existe um gene complementar
no patógeno que condiciona a virulência”.
FLOR, H. H. Current status of the gene-for-gene concept. Annual Rev. Phytopathol. 9, 275–296.
1971. 5
Círculo das relações Patógeno-
Hospedeiro (P-H)
INFECÇÃO
Hospedeiro
Hospedeiro
DISSEMINAÇÃO
COLONIZAÇÃO
Hospedeiro
Ciclo Secundário
REPRODUÇÃO
Ciclo Primário
SOBREVIVÊNCIA 6
Ciclos das rel. P-H Infecção
Primária
Infecção
Inóculo
Primária
Secundário
Inóculo Infecções
Primário secundárias
Inóculo
Primário
Próxima estação
de cultivo
Próxima estação
de cultivo
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Ciclo de desenvolvimento da doença
Agrios, 2005
8
Classificação do Patógenos
PARASITAS
OBRIGATÓRIOS
SAPRÓFITA
FACULTATIVOS
PARASITA
FACULTATIVOS
PARASITA
ACIDENTAL
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Sub-processos e Mecanismos do Ciclos das rel. P-H
Processos Subprocessos Mecanismos
Estruturas Especializadas
Atividades Saprofíticas
Sobrevivência
Plantas
Vetores
Liberação Ativa (projeção de ascósporos, basidiósporos, etc)
Passiva (vento, água, etc.)
Dispersão Ar
Água
Disseminação Homem
Insetos
Deposição Sedimentação
Impacto
Turbulência
Pré-penetração
Penetração Aberturas naturais
Ferimentos
Infecção Direta
Estabelecimentos
das Relações
parasitárias
Inter
Colonização
Intracelular
Sexuada
Reprodução 10
Assexuada
Desenvolvimento
Sobrevivência: estruturas especializadas,
atividades saprofíticas, plantas e vetores
Teliósporos Ascocarpo
Oósporos 11
Desenvolvimento
Sobrevivência: estruturas especializadas,
atividades saprofíticas, plantas e vetores
Fonte: www.funghiitaliani.it
Clamidósporos 12
Fonte: www.maine.gov
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Fonte: http://coursewares.mju.ac.th:81/e-learning47/PP300/0016sugarteam1014/5606fungi/sclerotium/page_01.htm
Sobrevivência: estruturas especializadas,
atividades saprofíticas, plantas e vetores
Fonte: pt.wikipedia.org
Fonte: w3.pierroton.inra.fr
Fonte: madaschutze.blogspot.com
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Sobrevivência: estruturas especializadas,
atividades saprofíticas, plantas e vetores
Fonte: www.mushroomthejournal.com
Fonte: www.anbg.gov.au
Fonte:pt.wikipedia.org
Fonte: www.backyardnature.net
Gemas
Frutos
Mumificados
Cancros
Sementes
Raízes
Parasitas obrigatórios
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Sobrevivência: estruturas especializadas,
atividades saprofíticas, plantas e vetores
Agrios, 2005
Localização e sobrevivência de fungos e bactérias entre os cultivos
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Sobrevivência: estruturas especializadas,
atividades saprofíticas, plantas e vetores
Vetores de fungos, bactérias, nematóides e vírus fitopatogênicos
Tetranychus sp. Aphys gossypii
Olpidium sp.
Afideos
Mosca branca Fungos e
Tripes nematóides
Besouros Fonte: atrium.lib.uoguelph.ca
Gafanhotos
Lepdópteros
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Sobrevivência: estruturas especializadas,
atividades saprofíticas, plantas e vetores
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Sobrevivência: estruturas especializadas,
atividades saprofíticas, plantas e vetores
Fonte: www.botanicalgarden.ubc.ca
Fonte: Agrios 2005
Fonte: agriculturabaixocarbono.wordpress.com
Fonte: www.unesp.br
Restos Culturais Rizosfera 20
Longevidade das estruturas de sobrevivência
Patógeno Hospedeiro Longevidade
Fungo Reflexo em programas
Alternaria brassicae Brassica oleracea 7-8 anos de rotação de cultura
Alternaria tenuis Triticum aestivum 10 anos
Para patógenos do solo
Dreschslera graminea Hordeum vulgare 10 anos
Dreschlera oryzae Oriza sativa >4 anos
Stemphylium botryosum Brassica oleracea 7-8 anos
Ustilago hordei Hordeum vulgare 23 anos
Ustilago tritici Triticum aestivum 5 anos
Bactérias
Pseudomonas tabaci Glycine max 6 anos
Xanthomonas campestris pv. malvacearumGossypium hirsutum 1-4 anos
X. phaseoli var. fucans Phaseolus vulgaris 15 anos
Virus
"Bean common mosaic" Phaseolus vulgaris 30 anos
"Cucumber mosaic virus" Stellaria rustica 1 ano
"Tobacco mosaic virus" Lycopersicon esculentum 9 anos
Nematóides
Aphelenchoides besseyi Orysa sativa 8 anos
Anguina tritici Triticum aestivum 39 anos 21
Bergamin Filho et al., 1995
Ambiente e a Doença
Efeito do potencial d´água na produção de
antibiótico: Efeito ambiental na atividade
% de sobrevivência
Sobrevivência de
Cephalosporium
graminearum,
produtores de
antibióticos e não
produtores de diferentes
potenciais de água.
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Disseminação: A) Liberação: - Ativa (projeção de ascósporos,
balistósporos, etc). - Passiva (vento, água, etc). B) Dispersão: - Ar, água,
homem, insetos C) Deposição: - Sedimentação, Impacto e Turbulência
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Disseminação: A) Liberação: - Ativa (projeção de ascósporos,
balistósporos, etc). - Passiva (vento, água, etc). B) Dispersão: - Ar, água,
homem, insetos C) Deposição: - Sedimentação, Impacto e Turbulência
Pilobolus sp.
Fonte: http://youtu.be/oB6vVPrGrGM Phytophthora sp.
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Disseminação: A) Liberação: - Ativa (projeção de ascósporos,
balistósporos, etc). - Passiva (vento, água, etc). B) Dispersão: - Ar, água,
homem, insetos C) Deposição: - Sedimentação, Impacto e Turbulência
Phytophthora sp.
Pilobolus sp.
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Disseminação: A) Liberação: - Ativa (projeção de ascósporos,
balistósporos, etc). - Passiva (vento, água, etc). B) Dispersão: - Ar, água,
homem, insetos C) Deposição: - Sedimentação, Impacto e Turbulência
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Disseminação: A) Liberação: - Ativa (projeção de ascósporos,
balistósporos, etc). - Passiva (vento, água, etc). B) Dispersão: - Ar, água,
homem, insetos C) Deposição: - Sedimentação, Impacto e Turbulência
Ascósporos liberados
Ascas e ascósporos maduros
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Disseminação: A) Liberação: - Ativa (projeção de ascósporos,
balistósporos, etc). - Passiva (vento, água, etc). B) Dispersão: - Ar, água,
homem, insetos C) Deposição: - Sedimentação, Impacto e Turbulência
Patógeno Doença
Colletotrichum acutatum Flor-preta-do-morangueiro
Colletotrichum gloeosporioides Antracnose-da-mangueira
Colletotrichum coffeanum "Coffe berry disease"
Pseudocercosporella herpotrichoides Mancha-ocular-dos-cereais
Rhynchosporium secalis Escaldadura-da-Cevada
Septoria nodorum Mancha-da-gluma-do-trigo
Erwinia carotovora subsp. atroseptica Podridão-mole-da-batata
Ralstonia solonacearum Murcha-das-solanáceas
Xanthomonas campestri s pv. campestris Podridão-negra-das-crucíferas
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Disseminação: A) Liberação: - Ativa (projeção de ascósporos,
balistósporos, etc). - Passiva (vento, água, etc). B) Dispersão: - Ar, água,
homem, insetos C) Deposição: - Sedimentação, Impacto e Turbulência
Dispersão de teliósporos de Ustilago muda (carvão da cevada) pelo vento. O diagrama representa
A projeção pelo vendo dos teliósporos no nível das inflorescências sadias.(INGOLD, 1971) 33
Disseminação: A) Liberação: - Ativa (projeção de ascósporos,
balistósporos, etc). - Passiva (vento, água, etc). B) Dispersão: - Ar, água,
homem, insetos C) Deposição: - Sedimentação, Impacto e Turbulência
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Liberação de esporos por respingo da chuva (INGOLD, 1971)
Disseminação: A) Liberação: - Ativa (projeção de ascósporos,
balistósporos, etc). - Passiva (vento, água, etc). B) Dispersão: - Ar, água,
homem, insetos C) Deposição: - Sedimentação, Impacto e Turbulência
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Infecção: a) Pré penetração; b)Penetração: Aberturas naturais;
Ferimentos e Direta; c) Estabelecimento das relações parasitárias:
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Infecção: a) Pré penetração; b)Penetração: Aberturas
naturais; Ferimentos e Direta; c) Estabelecimento das relações
parasitárias:
Sarna da macieira – Spilocea pomi (Amorim et al. 2011)
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Infecção: a) Pré penetração; b)Penetração: Aberturas naturais;
Ferimentos e Direta; c) Estabelecimento das relações
Aberturas
parasitárias:
Direta Naturais
Ferimentos Vetores
FUNGOS
Sim
BACTÉRIAS
hidatódios, Nectários, lenticelas,
Estigmas, Pelos de absorção, Sim
VIRUS
NAMATÓIDES
Sim
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Infecção: a) Pré penetração; b)Penetração: Aberturas
naturais; Ferimentos e Direta; c) Estabelecimento das
relações parasitárias:
Pythium sp.
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Infecção: a) Pré penetração; b)Penetração: Aberturas
naturais; Ferimentos e Direta; c) Estabelecimento das
relações parasitárias:
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Infecção: a) Pré penetração; b)Penetração: Aberturas
naturais; Ferimentos e Direta; c) Estabelecimento das
relações parasitárias:
Nectário
Penetração Penetração
através dos através de Penetração através Bactéria penetrando
estômatos ferimentos dos hidatódios através do nectário
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Infecção: a) Pré penetração; b)Penetração:Aberturas
naturais; Ferimentos e Direta; c) Estabelecimento das
relações parasitárias:
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Infecção: a) Pré penetração; b)Penetração:Aberturas
naturais; Ferimentos e Direta; c) Estabelecimento das
relações parasitárias:
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Infecção: a) Pré penetração; b)Penetração: Aberturas
naturais; Ferimentos e Direta; c) Estabelecimento das
relações parasitárias:
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Colonização: Intracelular e Intercelular
Colonização dos tecidos do hospedeiro por um fungo parasita necrotrófico (a. fase inicial e
b. fase avançada)
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Colonização: Intracelular e Intercelular
Agrios, 2005 50
Colonização:
Intracelular e
Intercelular
Tipos de Colonização
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Colonização: Intracelular e Intercelular
Reação de resistência
Colonização diferencial
de áreas do tecido
necrosado.
Leaves of three barley varieties showing infection lesions, the severity (number and size) of which are
inversely proportional to the degree of resistance of each variety to the fungal pathogen.
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Colonização:
Intracelular e
Intercelular
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Colonização: Intracelular e Intercelular
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Reprodução: Sexual e Assexual
• Fungos:
• Bactérias:
• Vírus:
• Nematoides:
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Ciclo da Ferrugem do trigo
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Considerações Finais
• Para cada interação H-P, existe uma série de
particularidades para o desenvolvimento de doenças;
• A instabilidade na expressão de danos nas interações
planta-patógeno nos faz estabelecer de forma
incessante vigilância contínua sobre os fatores
envolvidos na interação;
• Reconhecimento profundo do ciclo de uma doença é
um elemento estratégico na implementação de
estratégias eficientes de controle de doenças;
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