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Manual do Conselheiro

escolar
C O N S E L H O

Nova Iguaçu
2007
Agradecemos aos alunos da Rede Municipal de Nova Iguaçu
que colaboraram conosco enviando seus desenhos:

Juliana da Silva, 11 anos, Mathias, 8 anos, e Gabriela Madeira Brandão (E. M.


Orestes Bernardo Cabral); Tatiana Medeiros Bastos, 9 anos, Bruno Nazario,
9 anos, e Joanny Liz R. Bonifácio, 10 anos (E. M. Alfredo José Soares);
Emanuel Mendes Lima Duarte, 7 anos, Thainá Marinho Rodrigues, 7 anos,
e Jéssica de Souza Silva, 10 anos (E. M. Profª Ornélia Lippi Assumpção);
Danielle Silva da Cunha, 10 anos, Sheldon Candido Pimentel, 11 anos (E. M.
Armando Pires); Carolina Fidelis, Jéssica e Steves (E. M. Dr. Odir Araújo);
Natália, Thalita, Camila e Fabiana (E. M. Profª Edna Umbelina); Maiara, 8
anos, Camila, 9 anos, Mikaele, 8 anos, Brendo dos Santos, 10 anos, Daiana
Barbosa Santos, 8 anos, e Lorrane Silva Ferreira, 9 anos (E. M. Alice Couto);
e Karen Alves da Silva Medeiros.
“Nesse processo,
mais importante do que o resultado,
é o processo de discussão coletiva,
que favorecerá a integração
de todos os segmentos da escola
em torno de objetivos comuns.
E este será o nosso grande desafio,
fazer com que essa comunidade,
acredite na sua força
e na posição que ela ocupa nesta cidade.
(...) só assim haverá mudanças significativas
não só na educação,
como na sociedade em geral.”

Escola Municipal Herbert Moses


EXPEDIENTE

Prefeito
LINDBERG FARIAS

Secretária de Educação
MARLI SILVA CAMARA DE FREITAS

Secretário Adjunto Administrativo


MÁRIO MEDEIROS DE FARIAS

Secretário Adjunto Pedagógico


ALSENI PEREIRA DA SILVA

Coordenadora do Projeto de Formação dos Conselhos Escolares


FÁTIMA APARECIDA ALVES

Equipe do Projeto de Formação dos Conselhos Escolares


JACIRA LACERDA
MARCOS FARIAS
MICHELLE TEPERINO
ROBSON TRAJANO
VALÉRIA COSTA

Projeto Gráfico
MICHELLE TEPERINO

Capa
ELEN RIBERA
Sumário

Apresentação .......................................................... 6

Conselho Escolar .................................................... 7

Qual é o papel do Conselheiro?.............................. 8

O Conselho em ação ............................................ 13

Coordenação do Conselho .................................. 14

A Pauta ................................................................... 15

Convocação da reunião do Conselho ................. 16

Reunindo o Conselho Escolar ............................ 17

Registrando as reuniões ....................................... 18

Formando comissões ............................................ 21

Avaliando o Conselho Escolar ........................... 22

Algumas expressões que você deve conhecer .... 24

Endereços Úteis ................................................. 26

Legislação ............................................................. 28
Apresentação
“Não, não tenho caminho novo.
O que tenho de novo é o jeito de caminhar”
Thiago de Mello

E m 2006 demos o primeiro passo rumo à democratização da Rede


Municipal de Educação com a realização das eleições diretas para diretores
de escola e administradores de creche. Agora a implantação dos Conselhos
Escolares representa, além da consolidação do processo de democratização
da Rede, a busca da construção da autonomia das unidades escolares.
Nossa iniciativa, desenvolvida em parceria com a Fundação Educacional e
Cultural de Nova Iguaçu - Fenig, com o apoio do Fundo das Nações Unidas
pela Infância – UNICEF, visa, além da implantação dos Conselhos, a capaci-
tação dos Conselheiros oferecendo subsídios para a sua atuação.
Esta cartilha é um material de suporte para o trabalho que começará a ser
desenvolvido pelo Conselho Escolar.
Sejam bem-vindos!

Secretaria Municipal de Educação

 CONSELHO ESCOLAR
Conselho Escolar
“O Conselho Escolar poderá contribuir para a
democratização da educação,
para a melhoria da aprendizagem
e para a construção da cidadania em parceria
com todos os envolvidos no processo educacional”
Escola Municipal Orestes Bernardo Cabral

O Conselho Escolar marca a introdução de um novo modelo


de gestão, onde todas as pessoas ligadas à unidade escolar – professores,
funcionários, alunos, pais ou responsáveis - podem se fazer representar e
decidir sobre aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos. Ele é o
órgão mais importante da unidade escolar.

MANUAL DO CONSELHEIRO 
Qual é o papel do conselheiro?

M obilizar o seu segmento


para a discussão das políticas públicas,
questões administrativas, pedagógicas e
financeiras com o objetivo de apresentar
propostas para as reuniões do Conselho
Escolar.

D iscutir no Conselho
Escolar os assuntos da pauta,
propondo soluções,
encaminhamentos e
deliberando, sem perder
de vista que ele é o
representante do seu
segmento.

G arantir que o seu


segmento tenha acesso a todas
as informações necessárias.

 CONSELHO ESCOLAR
O que é representar?

R epresentar, no caso específico dos


conselheiros escolares, é quando uma pessoa
é eleita e assume a função de expor a opinião
e defender os interesses do seu segmento.

Quem o conselheiro representa?

C ada conselheiro
representa o seu segmento, que
pode ser de alunos, professores,
funcionários, pais ou responsáveis.

MANUAL DO CONSELHEIRO 
Quando o conselheiro
reúne ou consulta
o seu segmento?
O segmento que o conselheiro representa deverá sempre
ser reunido ou consultado para:

D iscutir as políticas públicas,


questões administrativas, financei-
ras e pedagógicas com o objetivo
de apresentar propostas para as
reuniões do Conselho Escolar.

D iscutir e opinar sobre


os assuntos listados previa-
mente para a composição da
pauta de reuniões do Con-
selho Escolar.

R eceber informações sobre as ações e decisões que o


Conselho Escolar tomou nas reuniões ou assembléias.

10 CONSELHO ESCOLAR
Se o Conselho Escolar decidir uma ação
diferente daquela apresentada
pelo conselheiro?

S empre que o Conselho Escolar decidir uma ação diferente da


que foi apresentada pelo segmento que ele representa, o Conselheiro deve
voltar a discutir o assunto com o seu segmento, explicando o porquê da
decisão do Conselho Escolar.

O conselheiro pode opinar


no Conselho Escolar,
segundo suas idéias pessoais?

A s ações do Conselheiro precisam estar em sintonia com as


idéias do segmento que ele representa. Suas propostas (ou opiniões pessoais)
devem ser expostas nas reuniões do segmento que ele representa, sendo dis-
cutidas juntamente com outras proposições que surgirem. No Conselho Es-
colar, ele deve apresentar o resultado da discussão do seu segmento, ou seja,
a opinião de todo o grupo.

MANUAL DO CONSELHEIRO 11
O Conselho Escolar
e os conselheiros
devem impor suas opiniões?

O Conselho Escolar e os conselheiros não terão a função de impor,


nem convencer os segmentos sobre o que eles pensam, mas a de construir
junto com os diferentes segmentos, projetos e ações que “melhorem a escola”
e a sua relação com a comunidade.

O que fazer quando surgirem opiniões


diferentes e conflitos nas discussões
dos segmentos?

D iferenças de opiniões e conflitos


poderão surgir durante as reuniões dos
segmentos. Os Conselheiros terão a função
de ajudar o grupo a chegar a um consenso,
a uma decisão (ou proposta) que satisfaça
o conjunto dos participantes.

12 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho em ação

“A participação dos alunos

têm movimentado a escola

e nos leva a pensar

o quanto é importante e especial

podermos vivenciar e conviver

em um espaço democrático

que viabiliza o envolvimento

e o exercício ativo e responsável

de todos nós, cidadãos.”

Escola Municipal França Carvalho

MANUAL DO CONSELHEIRO 13
Coordenação do Conselho

A Coordenação do Conselho O Diretor da unidade esco-


Escolar será composta por lar não poderá ser o presi-
três membros maiores de 18 dente do Conselho Escolar.
anos: o Presidente, o Vice-
presidente e o Secretário.
O Presidente deverá repre-
sentar o Conselho Escolar
A eleição da Coordenação sempre que necessário; con-
será feita na primeira reunião vocar e presidir as reuniões e
do Conselho Escolar. assembléias; tornar públicas
as decisões e ações do Con-
selho.
Os membros da Coorde-
nação serão eleitos pelos
próprios Conselheiros. O Vice-presidente deverá
substituir o Presidente em
suas funções em caso de im-
pedimento ou afastamento
do mesmo.

O Secretário deverá auxiliar


o Presidente nas reuniões e
assembléias, sendo respon-
sável pelo preenchimento
do Livro de Atas e das
documentações necessárias à
atuação do Conselho.

14 CONSELHO ESCOLAR
A pauta

A pauta é a relação de
assuntos que serão discutidos
Para que seja garantida uma
maneira mais democrática de
em cada encontro do Conselho definição de pauta, sugerimos
Escolar. que seja feita uma consulta prévia
para que os segmentos dêem suas
Todas as pessoas da unidade sugestões.
escolar podem dar sugestões de
assuntos para a pauta. Todas as sugestões devem ser re-
lacionadas e a lista afixada em local
Os Conselheiros não devem ir visível da unidade escolar para que
para a reunião do Conselho Esco- todos tomem conhecimento dos
lar sem saber quais são os assuntos assuntos que serão encaminhados
da pauta. E sem terem discutido para a reunião do Conselho.
antes com seu segmento para saber
o que o grupo pensa a respeito de No início da reunião, caso sejam
cada assunto. muitas as sugestões, os Conselhei-
ros deverão avaliar e definir quais
Na pauta não devem estar são os assuntos mais importantes
relacionados apenas assuntos e prioritários que serão tratados
referentes aos problemas da uni- naquele encontro. Aqueles que
dade escolar. Aspectos positivos não forem discutidos poderão ser
merecem atenção e podem ajudar incluídos na listagem da próxima
a melhorar a qualidade social da pauta.
educação.

MANUAL DO CONSELHEIRO 15
Convocação da reunião do
Conselho Escolar
Exemplo:

o n se lh o E sc o lar da Escola
Reunião do C
Municipal Luz

h Local: sala 3
Dia 01/12, às 14

Pauta:

Talentos.
t Preparaçã
o do Festival de

t Evasão es
colar.
ta Escola.
t Utilização
da verba do Con

07.
de outubro de 20
Nova Iguaçu, 09

Francisco da Silva
lho Escolar
Presi dente do Conse

16 CONSELHO ESCOLAR
Reunindo o Conselho Escolar

T odos podem participar das reuniões do Conselho Escolar


dando sugestões, defendendo propostas, contribuindo com idéias, auxiliando
na divulgação das ações do Conselho Escolar, porém, só os conselheiros elei-
tos poderão votar nas propostas apresentadas e discutidas.

Todas as reuniões devem ser regis- Assuntos que não estejam incluí-
tradas no Livro de Atas. dos na pauta devem ser evitados
para não prolongar demais a
O tempo de duração da reunião reunião, tornando-a cansativa.
deve ser definido logo no início
pelos conselheiros presentes. Os participantes da reunião devem
ter o seu direito de fala respeitado.
Todas as opiniões e propostas E os pedidos de esclarecimentos
devem ser apresentadas de forma devem ser atendidos.
clara para que todos possam
entendê-las. No final da reunião deve ser mar-
cada a data do próximo encontro.
A lista das sugestões de pauta deve
ser lida e avaliada para a definição Todas as decisões do Conselho de-
da pauta da reunião. vem ser divulgadas, para que todos
tomem conhecimento.

MANUAL DO CONSELHEIRO 17
Registrando as reuniões

Dicas para o preenchimento do Livro de Atas.

1- O Livro de Atas deve ser aberto da seguinte maneira (exemplo):

Este livro, que contém as folhas numeradas tipograficamente de número 001


a 100, será usado para registrar as Atas das reuniões e das assembléias do
Conselho Escolar da Escola Municipal Luz, localizada na Rua da Paz, número
um, no Bairro da Felicidade, no Município da Harmonia.

Harmonia, 22 de novembro de 2007.


Assinatura do presidente

2 - Tudo o que acontecer durante a reunião


ou assembléia (ocorrências, propostas, de-
cisões, etc.) deve ser registrado na Ata.

3 - A Ata não pode apresentar abreviaturas e os números devem ser escritos


por extenso.

Exemplo:
Número, senhor, senhora, apartamento, rua, avenida, dia vinte e dois de maio
de dois mil e sete.

18 CONSELHO ESCOLAR
4- Não há parágrafo no texto.

5- Os registros das reuniões e assembléias são feitos um após ao outro,


sem pular linhas ou deixar espaços em branco. E se sobrar algum espaço em
branco depois das assinaturas, esse espaço deve ser tracejado até o final da
linha.

Exemplo:
Nada havendo a tratar, o Presidente do Conselho declarou por encerrada
a reunião, da qual eu, Janete, secretária, lavrei a Ata, a qual vai devidamente
assinada por todos os participantes. Nova Iguaçu, vinte de setembro de dois
mil e sete. Janete Silva, Fernando Apolinário, Cleber de Jesus, Jonas Torres,
Francisco José da Silva._________________________________________
ATA DA SEGUNDA REUNIÃO DO CONSELHO ESCOLAR. Aos vinte
e cinco dias do mês de setembro de dois mil e sete, das quatorze horas às
dezoito horas, foi realizada...

6- A Ata não pode ser rasurada. Se um erro for cometido, não deve ser
riscado ou apagado. A correção deve ser feita da seguinte maneira:

Durante a reunião, o Presidente do Conselho Escolar, José Francisco de


Souza, digo José Francisco da Silva, declarou...

7- Se o erro só for descoberto quando a Ata já estiver terminada ou se al-


guma coisa importante deixar de ser registrada, deve-se proceder da seguinte
maneira:

Em tempo: Na segunda linha da página três, onde se lê José Francisco de


Souza, leia-se José Francisco da Silva.
ou
Em tempo: Foi decidido, ainda durante a reunião, que a palestra sobre Pri-
meiros Socorros será no dia vinte e quatro de setembro do ano de dois mil e
sete, às...

MANUAL DO CONSELHEIRO 19
8- A Ata, depois de redigida, deve ser lida para que todos os presentes
tomem conhecimento do que diz o texto e para que as correções possam ser
feitas antes das assinaturas.

9- Todos os presentes devem assinar a Ata no final da reunião ou da as-


sembléia.

10 - Depois de todas as folhas do livro terem sido usadas, deverá ser feito
um termo de encerramento para registrar a finalidade a que serviu o livro de
Atas.

Exemplo:
Este livro, que contém as folhas numeradas tipograficamente de número 001
a 100, foi usado para registrar as Atas das reuniões e assembléias do Conselho
Escolar da Escola Municipal Luz, localizada na Rua da Paz, número um, no
Bairro da Felicidade, no Município da Harmonia.
Harmonia, 12 de maio de 2008.
Assinatura do presidente

20 CONSELHO ESCOLAR
Formando comissões

O Conselho Escolar poderá convidar os membros dos segmentos para


participarem de comissões ou equipes. Estas comissões ou equipes poderão
ser formadas de acordo com a necessidade do Conselho Escolar para, por
exemplo, organização de atividades culturais ou desportivas, conservação do
espaço físico da unidade escolar, pesquisas, projetos pedagógicos, avaliação da
utilização dos recursos financeiros, etc.

Embora essas comissões ou equipes assumam tarefas diversas, as atividades


devem ser integradas, discutidas e conhecidas por todos os membros do Con-
selho e da comunidade escolar.

MANUAL DO CONSELHEIRO 21
Avaliando o Conselho
“Tivemos um grau de dificuldade considerável,
porém, essa dificuldade acabou contribuindo
para um esclarecimento mais completo
e uma participação mais consciente.”
Escola Municipal Dr. Thibau

O trabalho desenvolvido pelo Conselho Escolar deve ser avaliado, pelo


menos, ao final de cada semestre. Nessa avaliação, os Conselheiros e a comu-
nidade escolar analisarão os aspectos positivos e negativos da atuação do
Conselho, buscando tornar a sua atuação mais satisfatória.

Elaboramos 13 pontos que podem servir como um roteiro


para essa avaliação.

Como foi o desempenho do Conselho Escolar em


relação ao horário e à dinâmica das reuniões?

Como foi o relacionamento entre os Conselheiros?

Como foi o relacionamento dos Conselheiros com


os seus segmentos?

A atuação dos Conselheiros foi realmente representativa?

Os segmentos apresentaram propostas para


as reuniões do Conselho?

O Conselho formou comissões? Como foi desenvolvido


o trabalho das equipes formadas?

22 CONSELHO ESCOLAR
Qual a participação do Conselho na elaboração,
na execução e na avaliação do Projeto Político-Pedagógico
(PPP) da unidade escolar? Atingiram seus objetivos?

Os segmentos foram mobilizados para a discussão


e a avaliação do PPP da unidade escolar?

Foram realizados projetos? Estavam inseridos no PPP


da unidade escolar? Atingiram seus objetivos?

Os segmentos foram informados sobre os


encaminhamentos e as deliberações do Conselho?

Os resultados dos encaminhamentos e deliberações


do Conselho atenderam às expectativas da comunidade
escolar?

O Conselho mantém relacionamento com outras entidades


organizadas do bairro ou município? Ele tem representação
em outros conselhos, como o Conselho Bairro Escola?

O que precisa ser mudado na atuação do Conselho?


O que deve ser mantido ou melhorado?

MANUAL DO CONSELHEIRO 23
Algumas expressões
que você deve conhecer
ASSEMBLÉIA GERAL. Reunião de todos os segmentos da escola.

CARÁTER CONSULTIVO. Que dá opinião sobre o que deve ser feito.


A opinião pode ser aceita ou não.

CARÁTER DELIBERATIVO. Que decide, que aponta alternativas, que


vota a favor ou contra o que está sendo proposto nas reuniões ou assem-
bléias.

PARIDADE. É quando cada grupo ou segmento tem o mesmo número de


representantes.

MAIORIA SIMPLES DE VOTO. Vence quem ou a proposta que receber


o número de votos equivalentes à metade mais um (50% + 1 voto) do total
dos votos dos presentes à reunião ou à assembléia.

MEMBRO EFETIVO OU TITULAR. Cada unidade escolar tem direito


a um número de conselheiros, de acordo com a quantidade de alunos que
possui. Os membros efetivos ou titulares são as pessoas mais votadas nas
assembléias eleitorais e que farão parte do Conselho.

MEMBRO NATO. É o membro fixo, que não é eleito.

QUESTÃO DE ORDEM. Esta expressão é usada quando alguém quer


algum esclarecimento ou quer dar outro encaminhamento a uma questão
durante uma reunião. A pessoa recorre ao presidente solicitando “uma
questão de ordem” e diz o que quer.

24 CONSELHO ESCOLAR
QUORUM. Número de pessoas presentes em uma reunião ou assembléia.
Pode-se estabelecer um quorum mínimo (quantidade de pessoas que será
preciso para que seja feita a votação) para legitimar as decisões do Conselho.

REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS. São as reuniões que não estão pre-


vistas no calendário de reuniões do Conselho. Podem ser realizadas sempre
que for necessária a discussão de assuntos urgentes.

REUNIÕES ORDINÁRIAS. São as reuniões previstas no calendário do


Conselho.

SUPLENTE. Pessoa que se candidatou para ser membro do Conselho Es-


colar e não obteve a quantidade de votos necessária para ser membro titular.
O suplente substitui o titular do seu segmento no caso de faltas ou afasta-
mento definitivo.

VOTAÇÃO ABERTA. É a votação por aclamação ou manifestação. Todos


os presentes na reunião ou assembléia manifestam seu voto dizendo em
quem ou em que proposta vão votar ou, então, votam levantando o braço
diante de todos os presentes, quando solicitado.

VOTAÇÃO FECHADA. É a votação que faz uso de cédulas e de urnas.


Cada pessoa declara seu voto de forma secreta, preenchendo a cédula
e depositando-a na urna.

MANUAL DO CONSELHEIRO 25
Endereços úteis

CONSELHOS TUTELARES
AUSTIN: Av. Felipe Salomão, 196 Tel: 2763-2484

CABUÇU: Av. Abílio Augusto Távora, 6840 Tel: 2657-4510

CENTRO: Rua Coronel Francisco Soares, 71/ sala103 Tel: 2668-5568 /


2667-4057

COMENDADOR SOARES: Rua Marquês Rodrigues de Souza, 550/101.


Tel: 3766-0308

VILA DE CAVA: Rua Maria Custódia, 345 – loja 23, quadra D.


Tel: 3769-6487

26 CONSELHO ESCOLAR
NAV (Núcleo de Atenção à Violência)
Rua José de Assis Ferreira, 227- Centro. Tel: 3773-5835

CRAS (Centro de Referência da Assistência Social)


CRAS Austin: Rua Maria da Glória, 28
Tel: 2763-1222

CRAS Cabuçu: Rua Abílio Augusto Távora, 6006


Tel: 3778-0103

CRAS Centro: Rua Iracema Soares Pereira Junqueira, 55


(na rua do Sindicato dos Metalúrgicos) Tel: 3759-9212

CRAS Cerâmica: Rua Gisele Urim, 25


(em frente à Associação de Moradores do Areal) Tel: 3793-0264

CRAS Comendador Soares (Morro Agudo): Rua Presidente Kennedy, 41.


Tel: 2695-3695

CRAS Km 32 : Estrada de Madureira, 04 sobreloja.


Tel: 2686-5377

CRAS Miguel Couto: Rua Professor Ely Haick Da Pieve, 11/2º andar.
Tel: 2769-1897

CRAS Vila de Cava: Rua Jorge Moreira, 70 Rancho Fundo


(na Associação de Moradores do Rancho Fundo). Tel: 3767-1861

PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA IGUAÇU


Rua Ataíde Pimenta da Morais, 528, Centro
Tel: 2668-6774 (Ouvidoria)

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (SEMED)


Rua José Alvarez, 330, Centro.
Tel: 2668-1200

MANUAL DO CONSELHEIRO 27
Legislação
CAPÍTULO III
Da Organização e Funcionamento do
Sistema Municipal de Educação
de Nova Iguaçu
Constituição Federal
CAPÍTULO III SEÇÃO IV
Da Educação, da Cultura e do Desporto. Das Instituições Educacionais
SEÇÃO I Art. 13 A gestão democrática da educação
Da Educação pública municipal dar-se-á pela participação
Art. 205 A educação, direito de todos e da comunidade na gestão das instituições
dever do Estado e da família, será educacionais, por meio de:
promovida e incentivada com a colaboração I. Eleições para a direção de escola;
da sociedade, visando ao pleno II. Eleições para o Conselho de Escola;
desenvolvimento da pessoa, seu preparo III. Elaboração participativa do projeto
para o exercício da cidadania e sua político-pedagógico;
qualificação para o trabalho. IV. Autonomia da escola na gestão
Art. 206 (*) O ensino será ministrado com pedagógica, administrativa e financeira,
base nos seguintes princípios: respeitadas as normas vigentes.
VI - gestão democrática do ensino público, § 1º A eleição do diretor de escola e a
na forma da lei; composição e atribuições do Conselho
(*) Emenda Constitucional Nº 19, de 1998 de Escola serão disciplinadas em normas
próprias, garantida a participação dos
Lei de Diretrizes e Bases - LDB profissionais de educação em exercício na
TÍTULO IV unidade escolar, alunos e pais
Da Organização da Educação Nacional ou responsáveis.
Art. 14 Os sistemas de ensino definirão as § 2º O projeto político-pedagógico será
normas da gestão democrática do ensino elaborado pelos profissionais de educação,
público na educação básica, de acordo com com participação dos pais e alunos, e
as suas peculiaridades e conforme os aprovado pelo Conselho de Escola.
seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da
educação na elaboração do projeto Decreto nº 7.795, de 24 de julho de 2007.
pedagógico da escola; INSTITUI E REGULAMENTA
II - participação das comunidades escolar e OS CONSELHOS ESCOLARES NAS
local em conselhos escolares ou UNIDADES ESCOLARES DA REDE
equivalentes. MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
NOVA IGUAÇU E DÁ OUTRAS
Lei nº 3.881, de novembro de 2007 PROVIDÊNCIAS.
INSTITUI O SISTEMA MUNICIPAL DE CAPÍTULO I
EDUCAÇÃO (SME), E DÁ OUTRAS Disposições Gerais
PROVIDÊNCIAS Art 1º Ficam instituídos os Conselhos
CAPÍTULO I Escolares, órgãos colegiados compostos
Do Sistema Municipal de Educação por representantes da comunidade escolar,
de Nova Iguaçu que têm como atribuição deliberar sobre
Art. 1º Esta Lei cria e disciplina o Sistema questões político-pedagógicas, administra-
Municipal de Educação de Nova Iguaçu, tivas e financeiras, no âmbito das unidades
que compreende todas as atividades edu- escolares, de acordo com a previsão contida
cacionais desenvolvidas pelo Município no nos Arts. 205 e 206, VI, da Constituição da
âmbito de sua autonomia legal e em regime República Federativa do Brasil, e com
de colaboração com o Estado e a União. o Art. 104, II, da Lei Federal nº 9.394/96.

28 CONSELHO ESCOLAR

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