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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................2
DESENVOLVIMENTO..........................................................................................................3
Importância dos Líquidos Biológicos............................................................................3
Tipos de líquidos biológicos............................................................................................4
Líquido Cefalorraquidiano (LCR)................................................................................4
Líquido Sinovial...............................................................................................................5
Liquido Ascítico...............................................................................................................7
Líquido Amniótico...........................................................................................................8
Função do líquido amniótico........................................................................................9
Líquido pleural..................................................................................................................9
Líquido peritoneal..........................................................................................................10
Líquido pericárdico.......................................................................................................10
Como é feita a análise dos líquidos biológicos........................................................11
CONCLUSÃO......................................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................13

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INTRODUÇÃO

Líquidos biológicos são substâncias líquidas encontradas no corpo humano e em


outros organismos vivos. Esses líquidos desempenham papéis vitais em várias
funções fisiológicas e são importantes para a saúde e o funcionamento adequado
do organismo.

O estudo dos líquidos biológicos ou fluidos corporais é ferramenta indispensável


para o diagnóstico, monitoração e prognóstico de processos infecciosos,
inflamatórios, hemorrágicos e mesmo neoplásicos dessas cavidades. É utilizado
para diferenciação dos processos em agudos ou crônicos, locais ou sistêmicos,
bacterianos, viróticos ou fúngicos. O aumento de celularidade e suas
particularidades, com predomínio das formas polimorfonucleares ou
linfomonocitárias, aliadas às determinações bioquímicas, exames bacteriológicos e
imunológicos define a presença e resposta ao tratamento de meningites,
pneumonias, artrites e peritonites.

DESENVOLVIMENTO

Importância dos Líquidos Biológicos

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Os líquidos biológicos são de suma importância e desempenham várias funções
vitais no corpo humano e em outros organismos vivos tais como:

 Transporte de nutrientes e oxigênio: O sangue e a linfa transportam


nutrientes, oxigênio, hormônios e outras substâncias essenciais para todas
as células do corpo. Isso é fundamental para o funcionamento adequado de
todos os sistemas e órgãos.
Remoção de resíduos: Os líquidos biológicos, especialmente o sangue e a
linfa, ajudam a remover resíduos metabólicos e toxinas do corpo, levando-os
para os órgãos excretores, como os rins e os pulmões, para eliminação.
Regulação do equilíbrio ácido-base: Os líquidos biológicos, em particular
o sangue e os fluidos extracelulares, mantêm o equilíbrio adequado entre
ácidos e bases no corpo, garantindo um pH sanguíneo estável. Isso é
essencial para o funcionamento adequado de enzimas e outras moléculas
biológicas.
Regulação da temperatura corporal: O sangue atua como um meio de
transferência de calor pelo corpo, ajudando a regular a temperatura corporal
e prevenir hipertermia ou hipotermia.
Defesa imunológica: A linfa e o sangue contêm células do sistema
imunológico, como leucócitos, que ajudam a defender o corpo contra
infecções, vírus, bactérias e outras substâncias estranhas.
Proteção e lubrificação: O líquido cefalorraquidiano protege o cérebro e a
medula espinhal contra lesões físicas, enquanto o líquido sinovial lubrifica e
protege as articulações durante o movimento.

Essas são apenas algumas das muitas funções dos líquidos biológicos no corpo
humano. Esses fluidos são essenciais para manter a homeostase e o
funcionamento adequado de todos os sistemas do organismo.

Tipos de líquidos biológicos

Os líquidos biológicos são substâncias líquidas encontradas dentro do corpo


humano, e desempenham funções vitais para o seu funcionamento.

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Líquido Cefalorraquidiano (LCR)

O líquido cefalorraquidiano, também designado de fluido cerebrospinal, apresenta


um aspeto límpido e transparente. Localiza-se ao nível do sistema nervoso central,
onde ocupa o espaço subaracnoideu (situado entre duas das meninges, a pia-
máter a aracnoideia, ao longo de todo o canal raquidiano e no crânio), o canal
ependimário e os ventrículos cerebrais.

Este fluido renova-se continuamente, sendo produzido pelos plexos coroides


(dobras vascularizadas da pia-máter, localizadas no sistema ventricular) e
reabsorvido pelos corpúsculos de Pacchioni e pelos vasos sanguíneos das
meninges.
A quantidade presente no corpo humano varia entre os 100 e os 150 ml, estando
sujeito a uma pressão variável entre os 70 e os 200 mm de água. Na sua
composição encontram-se poucos elementos figurados (isto é, células), existindo
pequenas quantidades de proteínas, glicose, cloretos e ureia. O pH do fluido
cerebrospinal é ligeiramente inferior ao do sangue arterial.

Uma alteração interessante dos valores do pH é a que ocorre em situações de


problemas respiratórios, surgindo uma variação de sentido idêntico à do sangue
arterial. No entanto, essa variação é oposta às flutuações arteriais, em caso de
problemas metabólicos.

O líquido cefalorraquidiano atua como um amortecedor de choques mecânicos,


protegendo o sistema nervoso central de impactos suscetíveis de causar danos.
Intervém na regulação da pressão intracraniana, no transporte de metabolitos,
neurotransmissores, neuro-hormonas e nutrientes, participando ainda na defesa
imunitária do sistema nervoso central, já que apresenta alguns anticorpos e
propriedades antibacterianas. A presença de grandes quantidades de glóbulos
brancos no fluido cerebrospinal é, normalmente, indicador de meningite.

A análise celular do líquido cefalorraquidiano é pedida para detetar ou excluir


doenças do sistema nervoso central: infeção por bactérias, vírus, fungos ou
protozoários; inflamação, p.ex. esclerose múltipla ou síndrome de Guillain-Barré;
meningeose, isto é, células de um tumor periférico.

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As amostras são normalmente colhidas por punção lombar ou, ocasionalmente, por
punção cisternal. Em doentes com shunt ventricular, p.ex. após cirurgia, ou durante
o tratamento de uma hidrocefalia, as amostras podem ser colhidas a partir do
shunt. Apesar de se tratar de um procedimento de rotina, a colheita de uma
amostra do LCR acarreta ainda assim alguns riscos, o que faz do LCR um material
precioso.

As contagens e diferenciação celulares do líquido cefalorraquidiano permitem


distinguir entre diferentes tipos de doenças. Como regra empírica, um valor
superior a 5 leucócitos/µl é considerado patológico nos adultos, ao passo que em
recém-nascidos pode chegar-se a um valor de até 30 leucócitos/µl. Um aumento do
número de neutrófilos é frequentemente indicador de infeção bacteriana, ao passo
que uma eosinofilia pode apoiar uma suspeita de infeção parasitária, podendo
também dever-se a uma reação a um corpo estranho. A predominância de células
mononucleares é indicadora de um processo inflamatório ou de doença
neurológica.

Líquido Sinovial

O líquido sinovial é um fluído corporal de grande importância na composição do


organismo. Caracteriza-se por um líquido viscoso, filtrado do plasma a partir da
membrana sinovial, onde as células dessa membrana secretam um
mucopolissacarídeo, tendo em sua composição ácido hialurônico e uma pequena
quantidade de proteínas de alto peso molecular (como fibrinogênio e globulinas).
Essa filtragem plasmática se diferencia apenas em relação às proteínas com alto
peso molecular, porém a composição tem em sua essência a mesma
composição bioquímica do plasma. O líquido sinovial é um dos elementos
formadores do sistema locomotor, juntamente com as estruturas ósseas,
músculos, ligamentos, tendões e demais estruturas.

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Ilustração de uma junção articular, com o líquido sinovial.

O fluído sinovial tem como principais funções a lubrificação de estruturas


articulares móveis e transportar nutrientes para a cartilagem articular, permitindo
assim a funcionalidade e movimentação suave e indolor do sistema locomotor.
Geralmente a quantidade aproximada de líquido sinovial nas cavidades articulares
encontra-se em torno de 3.4ml, podendo aumentar conforme as patologias ou
disfunções que o indivíduo poderá vir a apresentar.

A quantidade de fluído sinovial nas articulações pode aumentar devido a patologias


autoimunes, lesões mecânicas, químicas ou bacterianas. Essas patologias acabam
alterando a permeabilidade da membrana e capilares sinoviais, provocando
diversos graus de resposta inflamatória. O líquido sinovial normal não coagula,
porém quando ocorre um processo patológico pode conter alta quantidade de
fibrinogênio e fatores proteicos de coagulação, podendo assim formar pequenos
coágulos.

A partir da artrocentese, nome dado para a coleta ambulatorial de líquido sinovial,


pode servir de diagnóstico para diversas patologias. No exame microscópico, serão
observados os seguintes componentes: contagem global de hemácias e leucócitos,
contagem diferencial de leucócitos e pesquisa de cristais. Os elementos citológicos
habitualmente encontrados são: linfócitos, monócitos, neutrófilos, células sinoviais,
ragócitos e lipófagos. Quando ocorrem a presença de cristais, os mesmos podem
ser compostos de: monourato de sódio, pirofosfato de cálcio, hidroxiapatita,
colesterol ou mesmo artefatos. No exame bioquímico são analisados níveis
de glicose, proteína total e ácido úrico.

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Liquido Ascítico

Refere-se ao líquido ascítico ou fluido ascítico como sendo um líquido presente em


quantidade anormalmente aumentada na cavidade abdominal.

Normalmente, existe uma quantidade mínima de fluido na cavidade peritoneal


(cavidade virtual formada entre as camadas de peritôneo que revestem as alças
intestinais). Este fluido tem a função de lubrificar a cavidade abdominal, permitindo
um movimento de deslize das alças intestinais entre si à medida que se faz
necessário em virtude da progressão dos alimentos durante a digestão e produção
do Bolo Fecal.

O fluido peritoneal ou líquido peritoneal é um líquido claro, estéril e viscoso


produzido sob a forma de ultrafiltrado do plasma, sob influência da permeabilidade
vascular e das forças hidrostáticas e oncóticas. Seu volume não ultrapassa os 50
mL em indivíduos normais e seu aumento é designado Ascite. Algumas causas de
ascite:[1] a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), a cirrose hepática, a
hipoproteinemia de causas diversas, condições em que se observa aumento da
pressão hidrostática ou diminuição da pressão oncótica plasmática (transudato);
Infecções, neoplasias, trauma, pancreatites, em que o aumento é produzido por
decréscimo da permeabilidade capilar ou da reabsorção linfática (exsudato); e dano
ou obstrução ao duto torácico (efusão quilosa).

Análise clínica

O fluido ascítico deve ser colhido por paracentese em pacientes que apresentem
desenvolvimento recente de ascite, ou em que há uma modificação clínica tal como
seu aumento rápido ou desenvolvimento de febre em um paciente já com um certo
grau de ascite. É essencial que a coleta seja feita por um profissional médico
habilitado e em condições de estrita esterilidade. Recomenda-se a coleta de um
mínimo de 30 mL. A amostra destinada à citologia deve ser colhida em frasco
contendo anticoagulante (EDTA). Amostras para cultura podem ser inoculadas
diretamente em garrafas próprias para hemocultura. é recomendável a coleta
simultânea de amostra de sangue para comparação de algumas determinações
bioquímicas.

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Líquido Amniótico

O líquido amniótico é o fluido que envolve o bebê em desenvolvimento e preenche


a bolsa e cavidade uterina. Quando a bolsa rompe é esse líquido que escoa pelas
pernas. Ele começa a ser produzido já no 12º dia após a concepção e possui
algumas funções muito importantes para que a gestação transcorra sem problemas
e para o desenvolvimento do bebê

Bolsa contendo o feto e o preenchida por líquido amniótico.

Enquanto o bebê ainda está dentro do útero, a bolsa amniótica envolve ele. Esta
bolsa é formada por duas finas membranas, chamadas córion e âmnion. A olho nú
as membranas parecem ser uma só pois estão bastantes aderidas e são muito
finas. Nas gestações gemelares podemos ter uma ou duas bolsas.

Além do bebê, a bolsa contém também uma boa quantidade de líquido.


Inicialmente este líquido é um transudato (líquido semelhante ao plasma
sanguíneo). Como nas primeiras semanas da gestação a pele do bebê não é
queratinizada, esse líquido passa através da pele do bebê para a bolsa.

O líquido amniótico contém diversos componentes vitais, como nutrientes,


hormônios e citocinas que protegem o bebê contra infecções. Porém, como o
líquido é eminentemente urina fetal, 99% dele é simplesmente água.

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Função do líquido amniótico

O líquido amniótico tem várias funções importantes para o desenvolvimento fetal.


Atualmente existem importantes evidências de que o líquido amniótico não apenas
protege o feto, mas também atua na sua nutrição e maturação. As suas principais
funções são:

 Protege o feto contra traumas externos, distribuindo o impacto em toda a


cavidade uterina;

 Evita a compressão do cordão umbilical;

 Permite o crescimento simétrico do feto;

 Protege contra bactérias;

 Confere estabilidade térmica;

 Permite a movimentação fetal, auxiliando no desenvolvimento muscular;

 Auxilia o desenvolvimento pulmonar;

 É capaz de nutrir o feto;

 Auxilia na maturação do trato gastrointestinal;

 Auxilia o desenvolvimento e maturação pulmonar.

Líquido pleural

O líquido pleural está localizado entre a pleura parietal e visceral. Normalmente


é transparente e contem poucas células e baixa quantidade de proteínas.

Quando esse conteúdo liquido aumenta sem que haja aumento das células e
proteínas, forma o transudado, que não apresenta micro-organismos. Por outro
lado, quando o conteúdo de leucócitos e proteínas aumenta, forma-se o que se
chama de exsudato, que geralmente é provocada por uma infecção, embora
tumores e respostas autoimunes também possam produzir processos inflamatórios
da cavidade pleural. Quando o exsudato contém numerosos polimorfonucleares e
tem aspectos purulento é chamado de empiema. Em geral, é secundário a
pneumonia bacterinas.

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Os agentes etiológicos mais frequentes das infecções da cavidade pleural
são: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Haemophilus influenzae,
Pseudomonas aeruginosa, Entorobacteriaceae e anaeróbios estritos.

Também podem ser isolados microbactérias, fungos e actinomicetos.

Líquido peritoneal

O peritônio é uma membrana serosa com duas faces. Entre essas duas faces,
existe uma cavidade chamada cavidade peritoneal, na qual estão localizados
fígado, estômago, pâncreas, baço, intestino, bexiga, ovários e tubos uterinas.

Os rins estão atrás dessa face e por isso são chamados órgãos retroperitoneais.

No ser humano normal existe nessa cavidade uma pequena quantidade de liquido
com pouca quantidade de células e proteínas. Diferentes processos, infecciosos ou
não, podem fazer com que essa quantidade de liquido aumente, condição que é
chamada de ascite e o liquido denomina-se liquido ascítico. Quando a etiologia da
ascite é infecciosa, existe um aumento da quantidade de células e proteínas. Os
agentes infecciosos podem entrar na cavidade peritoneal, provocando um processo
inflamatório das membranas peritoneais – a peritonite.

Líquido pericárdico

O coração e os grandes vasos estão envolvidos por uma membrana chamada


pericárdio, que deixa uma área virtual até o epicárdio, que envolve o coração.
Nessa cavidade, existe uma pequena quantidade de líquido transparente (15 a 20
mL).

Na presença de agentes infecciosos, essa quantidade aumenta, assim como as


proteínas e células inflamatórias. Esse processo inflamatórios é chamado de
pericardite.

As bactérias que mais frequentemente provocam esse quadro são: Mycoplasma


pneumoniae e Mycobacterium tuberculosis.

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O quadro também pode ser produzido por vírus, fungos e parasitas. Muitas vezes,
o quadro de pericardite está acompanhado de uma inflamação do musculo
cardíaco chamada de miocardite.

Como é feita a análise dos líquidos biológicos.

A análise dos líquidos biológicos ou fluidos corporais cobre várias disciplinas


analíticas, incluindo a contagem e diferenciação de células e de outras partículas. A
contagem e diferenciação de células numa gama de fluidos corporais diferentes,
tais como o líquido cefalorraquidiano, líquidos serosos e líquido sinovial é possível
com a nossa série XN e com alguns dos analisadores X-Class. As contagens e
diferenciação celular em fluidos corporais constituem um aspeto importante no
processo de encontrar o diagnóstico correto. Há vários motivos para pedir este tipo
de análise, dependendo em grande medida do tipo do fluido corporal.

A automação deste processo para os fluidos corporais apresenta várias vantagens


relativamente à utilização da câmara de contagem tradicional. É rápida e
conveniente. A sua qualidade não depende de competências subjetivas, sendo
portanto uma forma adequada para padronizar o processo. Pode ainda reduzir-se o
número de contagens manuais em câmara, as quais demoram muito tempo.

Devido à rápida degradação das células (em particular dos neutrófilos) nos fluidos
corporais, a amostra deve ser analisada o mais rapidamente possível.

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CONCLUSÃO

Agora ficamos a saber que os líquidos biológicos referem-se aos fluidos


encontrados dentro dos organismos vivos, desempenhando funções vitais. Eles
constituem o sangue, a linfa, a urina, o suor, o líquido cerebrospinal, o líquido
sinovial (encontrado nas articulações), o líquido amniótico (presente no útero
durante a gravidez) e os fluidos digestivos (como a bile e os sucos gástricos).
Esses líquidos transportam nutrientes, oxigênio, hormônios e resíduos metabólicos,
além de desempenhar papéis essenciais na regulação da temperatura corporal,
proteção contra patógenos e manutenção do equilíbrio hídrico e eletrolítico. O
estudo desses líquidos é crucial para entender a saúde e diagnosticar condições
médicas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

"Clinical Chemistry: Principles, Techniques, Correlations" por Michael L. Bishop,


Edward P. Fody, e Larry E. Schoeff.

"Fundamentals of Analytical Toxicology" por Robert J. Flanagan, Andrew A. Taylor,


Ian D. Watson, and Robin Whelpton.

"Diagnostic Immunohistochemistry: Theranostic and Genomic Applications" por


David J. Dabbs.

"Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics" por Nader Rifai,
Andrea Rita Horvath, and Carl T. Wittwer.

"Clinical Laboratory Chemistry" por Robert L. Sunheimer e Linda Graves.

"Medical Physiology: Principles for Clinical Medicine" por Rodney A. Rhoades e


David R. Bell.

"Textbook of Medical Physiology" por Arthur C. Guyton e John E. Hall.

"Essentials of Human Physiology" por Thomas M. Nosek, et al.

"Guyton and Hall Textbook of Medical Physiology" por John E. Hall.

"Clinical Chemistry: Techniques, Principles, Correlations" por Henry, Denise R., and
Richard A. McPherson.

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