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APOSTILA

Programa
de Seleção
de Voluntários
2019
APOSTILA DO PROGRAMA DE SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS

Sumário
Introdução 02
I – PROGRAMA DE SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS - PSV
1 – O Que é o PSV 03
2 - Objetivos 03
3 - Organização e etapas 03
1ª Etapa – Preparando o Curso 03
2ª Etapa – O Curso de Seleção de Voluntários – CSV 04
4 - Conteúdo Programático do CSV 05
3ª Etapa – Estágios Teórico Prático 09
5 – Recursos 10
6 – Avaliação 10
7- Carga Horária 11
8 – Facilitadores 11
4ª Etapa – Candidato no Posto 11
5ª Etapa – Finalizando o PSV 12
II – RECICLAGEM DOS VOLUNTÁRIOS
1 – O que é a Reciclagem 14
2 – Objetivo 14
3 – Organização. 14
4 – Conteúdo Programático da Reciclagem 15
5 – Recursos 15
6 – Avaliação 15
7 – Carga Horária 15
8 – Facilitadores 15

Atualizações
Edição 2012 Edição 2019
Conteúdo Programático do Curso Conteúdo Programático do CSV
Item 4
Página 06 Página 05
O candidato no Posto Estágio Teórico Prático
3ª Etapa
Página 05 Página 09
Recursos Página 12 Página 10
Avaliação Página 12 Página 10
Carga Horária Página 12 Página 11
Facilitadores Página 13 Página 11
O candidato no Posto
4ª Etapa Página 05
Página 11
Finalizando o PSV – Aula de Reforço
5ª Etapa
Página 12
II Reciclagem Página 13 Página 14

Referências bibliográficas: MPCVV; MV; MPSV; MFPSV.


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APOSTILA DO PROGRAMA DE SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS

Introdução

Apresentarmos a APOSTILA DO PROGRAMA DE SELEÇÃO DE


VOLUNTÁRIOS para você, voluntário da Comissão de PSV, que faz
acontecer na prática esta importante tarefa de selecionar os futuros
voluntários do CVV.

Caminhar enfrentando desafios face às dificuldades - como o número de


voluntários disponíveis na comissão local para esta importante função de
construção do PSV local - será sempre um desafio a superar.

Buscamos através desta apostila reunir facilidades para aqueles que,


desejosos de servir esta necessidade na comissão de PSV local, encontrem
nesta Apostila a compreensão dos processos, etapas e fases da construção
do PSV.

O conteúdo dos manuais (Manual do Programa CVV- MPCVV, Manual do


Voluntário - MV, Manual da Comissão de PSV, Manual do Facilitador de PSV)
são explicados e abordados de maneira prática, com as devidas referências
dos Manuais, facilitando aprofundarem-se nos temas quando desejar.

Desejamos facilitar e servir através dela um roteiro prático aos membros da


comissão local de PSV.

CNPSV - 2019

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APOSTILA DO PROGRAMA DE SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS

I – PROGRAMA DE SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS - PSV

1 – O que é o PSV

O PSV é um Programa de Seleção de Voluntários que apresenta o Centro de


Valorização da Vida e os Princípios que norteiam a instituição, auxiliando na
assimilação da filosofia e desenvolvendo as habilidades dos interessados a
ingressarem no Programa CVV de Apoio Emocional e Prevenção do Suicídio.

2 – Objetivos
 Objetivo comum – Programar, organizar e executar as etapas necessárias
para a realização do Curso de Seleção de Voluntários.

 Objetivo específico – Capacitar e reciclar facilitadores; selecionar os novos


voluntários; desenvolver nos candidatos as habilidades necessárias para
efetivação da relação de ajuda, tendo como base os princípios da
Abordagem Centrada na Pessoa; auxiliar no aprimoramento do voluntário
(Reciclagem).

3 – Organização e etapas
O curso se constitui em um programa com etapas interligadas e propostas
definidas. Essas etapas compreendem momentos anteriores e posteriores
ao curso propriamente dito que devem ser planejadas e avaliadas, a fim de
um melhor aproveitamento e alcance das metas estabelecidas.

1ª etapa - Preparação do curso

Para que o curso se realize, determinadas ações precisam ser tomadas


envolvendo voluntários integrantes da Comissão de PSV, ou outros voluntários do
Posto quando não houver uma Comissão estruturada, tais como:

 Calendário - Atentar para que as datas escolhidas não sejam próximas a


feriados, o que pode dificultar o comparecimento dos candidatos, bem
como, consultar o planejamento do Posto, o calendário Regional e
Nacional. As datas dos PSVs devem constar do planejamento anual do
Posto.

 Divulgação – De modo geral nos Postos existem pessoas que se dedicam


a divulgação e estão preparadas para avaliar o que é mais adequado para
atingir o objetivo do Posto em cada curso. No caso de não haver uma
estrutura para a divulgação, será necessário um esforço redobrado do
grupo de voluntários. De qualquer maneira a comissão de PSV deve
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acompanhar esse processo se inteirando da linha traçada pela divulgação,


se organizando no que se refere à quantidade de material, número de
facilitadores disponíveis e outras questões pertinentes.

 Local – Nem sempre os Postos possuem um local a disposição para


realizar suas atividades, dessa forma o agendamento precisa ser com
antecedência. Dar preferência para um local arejado, limpo, de fácil
acesso, com banheiro e espaço para comportar a formação de um ou mais
grupos, que se complementará com o clima acolhedor dos voluntários para
com os candidatos.

 Secretaria do PSV – Organiza o material a ser utilizado pelos facilitadores


e candidatos, bem como os dados pertinentes ao curso até o seu término.

 Facilitadores – Fazer uma estimativa do número de facilitadores e escolha


das duplas; estimular a possibilidade da participação de voluntários que
tenham interesse em facilitar grupos no PSV.

 Apoio – Voluntários que auxiliam na recepção, secretaria, organização e


limpeza do local e também no apoio emocional aos candidatos, quando
necessário.

2ª etapa - O Curso de Seleção de Voluntários - CSV

O Curso se constitui de um determinado número de encontros conforme a


estrutura escolhida pela equipe de PSV, considerando a carga horária
estabelecida nesta apostila. Utiliza como estratégia didática, a Direção Centrada
no Grupo e a aplicação teórica e prática dos conceitos da Abordagem Centrada
na Pessoa. Os facilitadores aplicam os mesmos princípios e atitudes
facilitadoras da relação de ajuda, no trato com os candidatos. Para atender os
objetivos de informar e selecionar os candidatos, o curso propicia momentos
específicos para que isso ocorra, que auxiliam na observação dos facilitadores.

 Recepção dos Candidatos


– Confeccionar crachás e assegurar o preenchimento da ficha de inscrição.
– Promover integração entre os participantes em um clima descontraído.
– Identificar e atender pessoas que precisem de apoio emocional

 Apresentando o CVV
No primeiro contato com os candidatos, os Facilitadores têm a função de
apresentar o Centro de Valorização da Vida e o Programa CVV; informar e
esclarecer dúvidas; conhecer os participantes. e ao final, se necessário,
fazer uma pré- seleção através de entrevista para esclarecimento sobre
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algum candidato, a fim de selecioná-lo ou não para a capacitação teórico –


prática.

4 – Conteúdo Programático

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO CSV

1 - O CVV
CONTEÚDO OBJETIVO A SER DESENVOLVIDO
Características da sociedade
contemporânea e seus reflexos no ser  Proporcionar uma visão crítica da
humano. Focar o individualismo, a sociedade contemporânea.
mudança de valores tradicionais, o  Extrair do grupo as características da
distanciamento entre as pessoas, o nossa sociedade
isolamento, a solidão, a violência com  Trabalhar a influencia do meio no
os outros e contra si próprio comportamento humano.
 Compreender como a sociedade se
Causas sociais do surgimento dos
organiza para suprir as necessidades
trabalhos de ajuda.
humanas. (movimentos sociais)
 Refletir a possibilidade da prevenção
Prevenção do suicídio - através da através da aceitação e compreensão
aceitação e compreensão relacionando com as conclusões
anteriores.
 Apresentar missão, visão e valores,
O Centro de Valorização da Vida – bem como a estrutura do Centro de
Programa CVV de Prevenção do Valorização da Vida através dos
Suicídio; Hospital Francisca Júlia Programas por ele desenvolvidos
atuando em diferentes segmentos da
sociedade e com serviços diferentes.
 Esclarecer sobre a abertura de posto
O Programa CVV - SP, 1962 Os CVV mantidos por uma pessoa
Programas e serviços – Posto, Web, jurídica, que seguem o Regimento
Virtual e Comunidade Interno do Programa CVV.
 Explicar a organização interna dos
Os Postos CVV Postos CVV
Elementos essenciais ao trabalho:  Identificar os elementos essenciais
voluntário, infraestrutura e divulgação. para o funcionamento de um posto
CVV.
O curso  Informar a dinâmica do curso

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2 - A PESSOA QUE PROCURA O CVV


CONTEÚDO OBJETIVO A SER DESENVOLVIDO
Motivações para buscar o serviço - Focar
o vazio, a solidão e a necessidade de  Identificar o que leva uma pessoa a
comunicação. buscar o serviço do CVV
Pessoa que pensa em suicídio:
- Sofre de solidão, isolamento, angustia e  Refletir sobre algumas questões
comete agressividade contra si própria; que permeiam o indivíduo que
- Que a ideia suicida não surge pensa em suicídio;
repentinamente;  A ideia vai se desenvolvendo e
- Percebe essa opção como a única tomando consistência.
saída;  O acolhimento do CVV
- O que CVV oferece (compreensão e
calor humano);  Distinguir causas primárias de
- Fatores causais e desencadeantes / secundárias.
primários e secundários.
Sentimentos presentes na pessoa que
pensa em suicídio: ambivalência, busca
de atenção, desejo de vingança, desejo  Explorar com o grupo esses
de fugir de uma situação desagradável, conceitos
desejo de ir para um lugar melhor,
procura de paz.

 Desmitificar algumas afirmativas


Fatos e Fábulas
sobre o tema.
 Assumir a posição de alguém em
sofrimento e refletir sobre o que
gostaria ou não de encontrar num
O que buscam as pessoas que procuram
serviço como o do CVV. Pontuar e
o CVV
explicar, a partir do que o grupo
produziu, o que diz respeito ao
CVV.
 Importante que o grupo chegue à
Finalização do Tema conclusão que qualquer pessoa
pode procurar o CVV.

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3 - O VOLUNTÁRIO
CONTEÚDO OBJETIVO A SER DESENVOLVIDO
 Levar o grupo a compreender que é
A pessoa do voluntário – reúne doação necessária uma identificação com a
de tempo, esforço pessoal, desejo de proposta do trabalho e um esforço
ser útil e adesão a filosofia do CVV. pessoal para desenvolver o
autoconhecimento.
Atitudes Básicas - Confiança nas
pessoas, respeito pelo outro, aceitação  Diferenciar conceitos próprios dos
e compreensão; propostos pelo CVV.
Conceitos correlatos: Observar a si
próprio, flexibilidade, nivelamento,  Compreender que questões do
projeção, humildade, disponibilidade temperamento e personalidade do
(tempo, calor humano e para colaborar voluntário podem influenciar na sua
em um trabalho em desenvolvimento), relação com a outra pessoa.
moderação.

4 – A RELAÇÃO DE AJUDA
CONTEÚDO OBJETIVO A SER DESENVOLVIDO
A Relação de Ajuda no CVV envolve
princípios e atitudes, tais como:  Diferenciar a relação de ajuda comum
respeito; compreensão; aceitação; da prestada pelo CVV.
ausência de critica, julgamento e
aconselhamento; preservação do
anonimato e confidencialidade.
Fundamentos práticos da relação de
ajuda: ouvir atentamente,  Esclarecer como a relação de ajuda
compreender, comunicar o que ocorre no CVV
ouvimos e compreendemos para a
outra pessoa; reestruturação da
Tendência Atualizante.
 Colocar a importância da ambientação,
Medidas objetivas: local, tempo, sigilo. e de propiciar a quem busca o serviço,
um clima de acolhimento.
 Ampliar a visão dos candidatos, no
Finalização do Tema: sentido de que a relação de ajuda se
constrói a partir de várias nuance. A
prática e o esforço pessoal aprimoram
o voluntário.
 Facilitar o grupo a compreender que o
voluntário oferece apoio emocional
para que as pessoas caminhem por si
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próprias. - Concluir que na relação de


ajuda o voluntário deve: ser ele
mesmo; relacionar-se com a pessoa,
não com o problema; estar no nível do
outro; olhar a capacidade do outro; dar
sua atenção total; facilitar o desabafo;
ir em direção ao sofrimento; ver as
coisas pelo ponto de vista do outro;
deixar as respostas virem do outro;
considerar que o voluntário é apenas
um amigo provisório.

O conteúdo programático é uma referência para harmonizar a linguagem dos


postos no que tange as informações institucionais e seleção de novos voluntários.

Os temas iniciais estão dispostos de forma que o candidato compreenda a


necessidade de um serviço como o do CVV e como ele se realiza. Ter um
conteúdo não significa engessamento do facilitador, ele se mantém centrado no
grupo. Para isso, precisa transitar bem pelos temas, conhecer e focar os
aspectos principais e repor informações em oportunidade próxima. Cabe ao
facilitador tornar o conteúdo assimilável e interessante aos participantes.
Entusiasmo e segurança também são importantes.

 Finalizando o CSV

Ao final do CSV, se necessário, fazer uma pré-seleção através de


entrevista para esclarecimento sobre algum candidato, a fim de selecioná-
lo ou não para a parte teórica – prática (Estágios).

É necessário que o candidato esteja ciente do processo de avaliação e


seleção, o quanto estes são relevantes e que se constituem rotina para os
voluntários, enquanto sua atividade no Posto.

3ª etapa – ESTÁGIOS TEÓRICO – PRÁTICA

No que diz respeito ao Estágio Teórico – Prática, apresentamos o conteúdo a ser


distribuído pelos encontros. Por estarem em contato com algo novo os
candidatos, podem apresentar dificuldades ao desenvolver o diálogo da relação
de ajuda. Esse momento pode causar certa inibição, assim, o facilitador

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apresenta o conteúdo com cuidado, elevando progressivamente o grau de


dificuldade das informações.

PRIMEIRO ENCONTRO
CONTEÚDO OBJETIVO A SER DESENVOLVIDO
 Criar um clima afetivo no grupo que a
partir desse momento estará dividindo
um pouco de suas experiências
- Recepção pessoais.
 Atentar para que os candidatos
exercitem a prática do sigilo e respeito
ao colega.
 Oferecer oportunidades para
- Esclarecimentos/ tirar dúvidas perguntas e verificar o que o grupo
assimilou sobre o serviço e
informações anteriores.
- Relação de Ajuda  Relembrar os princípios da Relação de
Ajuda
- Treinamento com vivências  Iniciar o treinamento com vivências
pessoais. pessoais dos facilitadores. (ver
manual dos facilitadores)
DEMAIS ENCONTROS
- Princípios, Práticas, Preceitos e  Mesclar os princípios do CVV com o
Normas treinamento prático ao longo dos
encontros
 Introduzir o exercício de vida plena
- Vida Plena que passa a fazer parte do restante
dos encontros.
 Iniciar o treinamento com a vivência
- Vivencia pessoal dos candidatos dos candidatos para que possam
experiência a relação de ajuda do
CVV.
- Casos simulados  Apresentar outros temas para
atendimento, a serem trabalhados
num grau crescente de dificuldade.
ATENÇÃO: aprofundar a dinâmica dos encontros no Manual dos Facilitadores e
Apostila da Abordagem Centrada na Pessoa

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5 - Recursos

Os facilitadores podem usar de sua criatividade na utilização de recursos que


auxiliem a assimilação do conteúdo, desde que não comprometam a estrutura do
PSV Centrado no Grupo, onde os conceitos são construídos pelos participantes e
complementados pelos facilitadores.

6 – Avaliações

 Avaliação do candidato

É necessário que os candidatos compreendam desde o primeiro contato que o


processo é seletivo e que a avaliação está implícita. Os facilitadores devem
conduzir o processo de forma amena e clara, valendo-se de entrevistas,
dinâmicas, questionários, auto avaliações e avaliações em grupo. Combinar
com antecedência se a avaliação será individual ou em grupo.

A experiência de avaliar e ser avaliado pelo grupo, trabalhada e apresentada


desde o início como sendo importante para o bom andamento do trabalho,
facilitará os demais processos de avaliação na vida diária do Posto.

 Avaliação dos facilitadores

Na avaliação, os candidatos devem ser estimulados a externar suas


considerações sobre a condução do curso e dos facilitadores.

 Avaliação do curso

Os facilitadores de acordo com as circunstâncias corrigem distorções e


desenvolvem estratégias a fim de promover a assimilação do conteúdo pelos
candidatos e para o bom desenvolvimento do processo seletivo.

7 - Carga Horária

Um curso centrando no grupo prevê variações, uma delas é na carga horária. O


número de participantes, nível de assimilação e amadurecimento dos candidatos
varia de um grupo para outro. Assim consideramos um tempo mínimo e máximo
necessário para trabalhar as informações de acordo com o grupo.

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A prática nos mostrou ser antiprodutivo um curso que se estenda para beneficiar
um ou dois candidatos enquanto os demais já atingiram o amadurecimento
desejável. A atenção com aqueles que podem vir a se beneficiar de um
acompanhamento extra, deve ficar sob a responsabilidade dos facilitadores que
avaliarão o melhor encaminhamento da questão.

Um curso com menos horas, não significa um curso rápido. Tende apenas a
contemplar o grupo que por diversas circunstâncias, se revela apto para iniciar o
atendimento em prazo menor.

Carga horária mínima – 21 horas (7 encontros de 3 horas)

Carga horária máxima – 36 horas (12 encontros de 3 horas)

8 - Facilitadores

Importante observar as habilidades dos colegas e convidá-los para auxiliar os


facilitadores nos cursos. Antes de encaminhar um voluntário para um curso de
capacitação para facilitadores, é necessário que ele tenha acompanhado outros
cursos que não o dele, para obter nova perspectiva, levantar suas próprias
impressões e questões para esclarecer em sua formação.

A formação do facilitador não se restringe a participação no curso para


facilitadores ou na reciclagem de facilitadores, engloba o conhecimento de vários
segmentos do serviço, estar inteirado da rotina do posto, ter habilidade com os
conceitos da Abordagem Centrada na Pessoa e da Direção Centrada no Grupo.

4ª Etapa – O Candidato no Posto

 Admissão do Candidato

Ingressa no serviço o candidato considerado apto para o plantão ou para


desempenhar uma atividade de apoio. Além de cumprir formalidades burocráticas
(assinatura do Termo de Adesão), é o momento de reafirmar os compromissos
dos candidatos com o CVV, esclarecer as dúvidas que restarem e dar as “Boas
Vindas” aos novos colegas.
A presença dos coordenadores e outros voluntários, expondo suas experiências e
colocando-se a disposição, acolhe e incentiva.

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 Acompanhamento do Candidato no Posto

A entrada do candidato no Posto, precisa ser assistida para que de uma hora
para outra ele não se veja sozinho. Há o afastamento do grupo inicial, a
adaptação à rotina do trabalho e o novo grupo no qual vai se inserir. Esse é o
objetivo dos Plantões Acompanhados e os Estágios de Apoio.

 Plantões Acompanhados – O candidato é acompanhado em alguns


plantões por um voluntário mais experiente ou pelo facilitador de PSV, para
orientá-lo sobre a rotina do posto e nas dúvidas com relação aos
atendimentos iniciais. Obs.: o acompanhamento, não inclui estar presente
no momento do atendimento.

 Reunião Tira Dúvidas – Embora os candidatos tenham participação nas


reuniões de grupo, essas por vezes, não são suficientes ou vão ocorrer
num espaço de tempo em que o candidato pode ficar sem esclarecimento
e apoio. Os encontros são acordados com os candidatos para auxiliá-los
nas dúvidas relativas ao atendimento e sua adaptação ao trabalho, sendo
ministrados pelos mesmos facilitadores que os acompanharam no
processo.

5ª Etapa – Finalizando o PSV

Aula de Reforço

Momento onde será avaliada a trajetória do candidato desde seu ingresso no


Posto, absorção da Abordagem Centrada na Pessoa e assimilação das Normas
do CVV. Essa etapa finaliza o Programa de Seleção de Voluntários.

Os candidatos devem demonstrar:

 Posturas adequadas (flexibilidade, participação, disciplina, espírito de


grupo etc.);
 Responsabilidade compatível com o trabalho;
 Bom relacionamento com os colegas do Posto;
 Assimilação e identificação com os Princípios e Práticas do CVV
 Capacitação para desenvolver relações de ajuda, nos moldes
preconizados pela Abordagem Centrada na Pessoa, adotada pelo CVV.

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Além do enfoque seletivo, a Aula de Reforço deve também proporcionar uma


oportunidade de troca de experiências, apoio aos candidatos e complementação
do processo de capacitação iniciado no CSV.

Quando Ocorre - Ocorre de 90 a 120 dias, após a Aula Administrativa.

Quem ministra - A Aula de Reforço deve, preferencialmente, ser ministrada pelo


Coordenador de PSV, auxiliado por Facilitadores de PSV.

Duração - O número de participantes influencia na duração da Aula de Reforço,


no caso de um número reduzido, o Facilitador deverá se guiar pelo conteúdo.

Avaliação - O próprio grupo deve definir por consenso a forma de realização


dessa avaliação, individualmente (Facilitador conversa particularmente com cada
candidato) ou em grupo (Facilitador e candidatos).

Os candidatos aprovados assumirão definitivamente seus plantões e receberão


seus respectivos números, tornando-se, a partir desse momento, voluntários do
CVV.

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II – RECICLAGEM DOS VOLUNTÁRIOS

1 – O que é a Reciclagem.
O CVV tem se apresentado como um trabalho dinâmico e em permanente
evolução. Portanto atualizar-se constantemente faz parte do compromisso inicial
do voluntário.

A Reciclagem é uma oportunidade de relembrar conceitos, de ampliar o


entendimento e promover correções de focos distorcidos. Também permite ao
voluntario olhar para dentro de si, refletir sobre as razões que o motivam a
permanecer no CVV e rever caminhos e descaminhos que a rotina dos plantões
ou repetição de procedimentos impõe ao dia a dia.

Reciclar propicia uma abertura no voluntario, no grupo, que poderá refletir no


atendimento e no posto como um todo.

2 – Objetivo

Aprimorar os atendimentos, atualizar conceitos, desativar mecanismos de defesas


internas, rever posturas, identificar dificuldades e estimular os voluntários.

3 – Organização

A reciclagem deve constar do calendário anual do posto e é organizado pela


equipe de PSV. O planejamento inclui: o número de participantes, o local,
facilitadores, quantos grupos serão formados e quantos encontros serão
necessários para trabalhar o conteúdo programático e as necessidades dos
voluntários do posto na Reciclagem.

4 – Conteúdo Programático da Reciclagem

O conteúdo da reciclagem é compatível com o do curso de capacitação de


voluntários.

Os voluntários revêem conceitos tais como: Princípios, Práticas, Preceitos, Vida


Plena, Abordagem Centrada na Pessoa, Treinamento de Papéis (participando das
três funções como Voluntario, Outra pessoa e Facilitador).

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APOSTILA DO PROGRAMA DE SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS

5 – Recursos

Trabalhar conceitos já conhecidos pelos voluntários exige criatividade na forma de


introduzi-los no grupo, promovendo o interesse. Dessa maneira, podem ser
usados textos, músicas, dinâmicas entre outros.

6 – Avaliação

O Facilitador deve combinar com o grupo como vai ser a forma de avaliação,
explicando os critérios que a norteiam, cuidando para que não se crie um clima de
ameaça. O facilitador participa de todo o processo da reciclagem inclusive da
avaliação como os demais membros do grupo.

Devem ser atendidos os quesitos do MPCVV pág. 55.


“Avaliação: 1) Ao final, de forma idêntica à realizada no PSV, será verificada a adaptação do
voluntário à prática da prestação de ajuda proposta pelo CVV; 2) Avaliação do currículo, sendo
necessária a frequência, a um curso (CA I, CDCG, CTRC, CA II ou CA III) ou a participação em
um evento regional, no período compreendido desde a última Reciclagem ou da recente admissão;
3) Não tendo sido atendidos os quesitos acima, o voluntário deixará de ser voluntário plantonista
e, a critério do GE, poderá permanecer como voluntário de Apoio.”

7 – Cargas Horária

Entendemos que o ritmo do grupo e o número de participantes influam nessa


questão, assim a carga horária deve ser compatível com o conteúdo
programático, acompanhado do intuído de aproveitar a oportunidade para
trabalhar as dificuldades dos voluntários e estimulá-los.

Carga horária mínima: 6 períodos de 1:30 horas, destinados especificamente à


Reciclagem e não realizados durante Estágios do PSV.

8 - Facilitadores

Por ter um conteúdo compatível com o do curso de novos voluntários, é


organizada pelos facilitadores do PSV.

Outros voluntários com o perfil adequado, desde que orientados pelos


facilitadores podem conduzir a Reciclagem, cabendo a esta Comissão a
responsabilidade pelo processo.

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