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Programa de Saúde e
Primeiros Socorros
Aplicados à Radiologia
I – ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM NÍVEL PRIMÁRIO VII – AÇÕES BÁSICAS EM SAÚDE
Programa de Saúde 3
A assistência primária à saúde se caracteriza pelo conjunto de ações que visam o atendimento às
necessidades do individuo, família e comunidade, com o objetivo de promover e conserva a saúde, bem
como de repará-la e prevenir a enfermidade.
A atenção primária tem por base o atendimento às necessidades do individuo, família e comunidade,
apoiando-se no binômio educação e saúde, objetivando a busca da plenitude do homem como ser
biopsicossocial e espiritual vivendo em perfeita sincronia com o universo.
A educação e a saúde são dois componentes inseparáveis que buscam alcançar êxitos, os quais só
serão alcançados na medida em que mais elevado seja o nível educacional da população.
Para que a educação em saúde seja efetiva, deve haver a participação Ativa da comunidade, a qual
em colaboramos com os órgãos de saúde deve planejar o programa a ser cumprido, definindo o e
estabelecendo suas próprias metas, aplicando e controlando os recursos disponíveis, assim como
analisando os resultados dos esforços desenvolvidos. Tais programas devem conter orientações
referentes a: água, nutrição, saneamento básico, saúde materna e da criança (programas de imunização
básica), doenças transmissíveis (incluindo as DSTS), endemias, assistência clínica (aos hipertensos e
diabéticos), doenças degenerativas (inclusive a AIDS), drogas, dentre outros.
É importante ressaltar que umas finalidades primordiais da educação em saúde é o desenvolvimento
de recursos humanos na própria comunidade, que sejam capacitados para transformar as metas sociais
(elevação do nível de saúde e de vida das comunidades) em objetivos para a saúde.
De acordo com SANCHEZ e SÁ (1993:22), Ramos referencia que “a orientação para a saúde consiste
no conjunto de ensinamentos que visam à mudanças de comportamento, de atitude, e o desenvolvimento
de humanidades úteis à promoção, à manutenção e à recuperação da saúde”.
O bom programa de assistência à comunidade envolve toda a equipe básica de saúde, a qual pode
variar de acordo com a condição sócio-econômica da comunidade, pode ser composta por: Enfermeiro,
Médico, Odontólogo, Assistente Social, Auxiliar de Enfermagem, Agente Comunitário/Agente de Saúde,
Fisioterapeutas, Psicólogos.
Os programas educativos constarão de:
Higiene individual – envolvendo os hábitos de limpeza e o papel da professora primária e/ou agente de
saúde. Um programa básico de higiene deve conter os seguintes aspectos:
a) Asseio corporal:
- função da pele.
- cavidades naturais e cuidados a serem observados.
- unhas e cabelos.
b) Higiene do vestuário:
c) Higiene da alimentação:
- Nutrição adequada – ao crescimento, ao tipo de vida, ao estado, e à vida atual.
- Cuidados higiênicos com o aparelho urinária-ingestão correta de líquidos.
d) Higiene do repouso:
- Importância dos sonos-hora necessárias de sono/idade.
- mecânica corporal – fadiga muscular, circulação, oxigenação do sangue, prevenção de artrites,
descanso, recreio.
e) Higiene mental:
- Passeio ao ar livre (corridas moderadas, de acordo a idade e a orientação médica).
- Recreação-jogos, brinquedos, músicas, televisão, boas leituras, trabalhos manuais, etc.
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-OBJETIVOS MEDIATOS: Promover a criação de hábitos de vida sadia, desenvolver a aprendizagem e
aumentar a capacidade de produção do individuo, promovendo seu próprio bem-estar físico, social e
mental, preparando-o para uma vida normal.
II – EDUCAÇÃO EM SAÚDE
A ação educativa em saúde é um processo que objetiva capacitar indivíduos e/ou grupos para
assumirem ou ajudarem na melhoria das condições de saúde da população.
Os profissionais e a comunidade devem compreender que a saúde da população depende das ações
oferecidas pelos serviços de saúde, como também do esforço da própria população através de
conhecimentos, compreensão, reflexão e doação de práticas de saúde.
Acredita-se que um dos fatores responsáveis pela crise sanitária brasileira é a falta de conhecimento e
reflexão sobre os princípios de saúde, inclusive os básicos e simples. Por exemplo:
Por que campanhas educativas sobre AIDS têm um efeito e resultado discutível?
Como ensinar higiene pessoal e/ou medidas preventivas das doenças diarréicas para a população que
vive em áreas com esgoto a céu aberto, sem abastecimento de água e sem coleta de lixo?
Por isso, consideramos que a realidade da saúde das pessoas é dinâmica, mutável e pode ser
melhorada quando o indivíduo e/ou grupo analisa criticamente sua situação, propõe ações conjuntas,
organiza-se para realizá-las e avalia sua eficácia.
1. Importância
A educação em saúde é uma ação básica de saúde importante quando estiver baseada na reflexão
crítica do grupo, porque o princípio dessa educação é o desenvolvimento da consciência crítica das
causas, dos problemas e das ações necessárias para a melhoria das condições.
No processo de educação em saúde haverá confronto e procura de um atendimento entre os
conhecimentos técnicos (dos profissionais da saúde) com os da população (cultura popular).
Os profissionais não devem impor os seus conhecimentos e desconsiderar a realidade em que vive a
população a ser trabalhada; se isso acontecer, as medidas propostas poderão não ser adotadas, devidas
à incompatibilidade com a realidade.
Todos os profissionais de saúde devem exercer a ação educativa em todo momento e em qualquer
lugar: no consultório médico, na sala de raios-X, na sala de imunização, no grupo de gestante, etc. Para
exercerem essa função educativa, é necessário que haja uma transmissão de conhecimento através de
um mecanismo de comunicação que facilite a compreensão e estimule a sua prática.
Portanto, a atividade educativa não é um processo estático, pois a simples transmissão de informação
não assegura mudanças significativas que levem a uma melhoria da qualidade de vida da população. É
necessária uma reflexão crítica do indivíduo, do grupo e da equipe de saúde para, juntos, resolverem os
problemas e modificarem essa realidade.
Quando o indivíduo e/ou grupo entende melhor o processo saúde/doença espera-se:
• Diminuir a demanda por serviços curativos, uma vez que a população passa a utilizar-se de
medidas gerais de controle das enfermidades preveníveis;
• Aumentar a demanda por serviços preventivos regulares, tais como vacinação, controle de
pré-natal, etc.
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- identificar a clientela que necessita do programa educativo quanto ao grau de instrução, faixa
etária, condições sócio-econômicos;
- verificar qual o tipo de programa necessário;
- levantar as prioridades, onde e quando serão desenvolvidos esses programas.
b) Elaboração de Programa:
c) Execução do Programa:
3. Recursos Necessários:
Variam de acordo com os objetivos propostos e englobam os recursos humanos, materiais, financeiros
e físicos.
a) Recursos humanos:
As pessoas que irão desenvolver o programa precisam conhecer o assunto. Para tanto, é necessário
que, muitas vezes, o profissional seja treinado quanto aos aspectos pedagógicos e/ou técnicos, antes de
desenvolver o programa.
Além disso, é necessário determinar-se a participação ou não da comunidade, como será essa
participação e quantos elementos farão parte da programação.
b) Recursos materiais:
Os materiais didáticos são dentre os recursos materiais, os mais importantes para a realização dos
programas, por facilitarem o aprendizado e a retenção dos conteúdos, compreendem os materiais
audiovisuais, os livros, revistas, informes técnicos, etc.
É necessário selecionar os materiais didáticos de acordo com o grau de compreensão do grupo a ser
trabalhado.
c) Recursos financeiros:
d) Recursos físicos:
Referem-se à planta física, ou seja, ao local apropriado para o desenvolvimento dos programas e
que comporte o número de participantes como também um local para reunião, elaboração de aula,
confecção de materiais audiovisuais e sua guarda.
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Para o desenvolvimento dos programas indicam-se locais com espaço que permita o trabalho em
pequenos e grandes grupos, com cadeiras não fixadas, arejadas, longe de barulho e de fácil acesso.
1. Conceito:
Conjunto de ações voltadas para dar assistência médica e educativa à população executadas no
lar (domicílio).
Visita domiciliar é um conjunto de ações de saúde voltado para o atendimento, tanto educativo
como assistencial. Por ser realizada no âmbito domiciliar, proporciona uma dinâmica nos programas de
atenção à saúde.
Através de a visita domiciliar pode-se avançar as condições ambientais e físicas em que vivem o
individuo e sua família, procurando prestar assistências, acompanhar o seu trabalho, levantar dados
sobre condições de habitação e saneamento, bem como aplicar medidas de controle, nas doenças
transmissíveis e, principalmente, educar.
2. Objetivos:
A visita domiciliar é um método de trabalho em enfermagem que tem como principal levar ao
individuo, no seu domicílio, assistência e orientação sobre saúde.
Este objetivo é atingido através de:
3. Vantagens e Desvantagens:
- o profissional de saúde leva in loco os conhecimentos dentro do meio ambiente do tempo familiar,
caracterizado por condições peculiares de habitação e higiene. Forma mais fácil um planejamento de
ações de enfermagem de acordo com condições observadas no domicílio;
- um melhor relacionamento do grupo familiar com o profissional de saúde, por ser sigiloso e
menos formal;
Há uma maior, liberdade para se expor os mais variados problemas, tendo-se um grupo maior, do
que nas dependências dos serviços de saúde.
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- uma série de problemas, como horário de trabalho e afazeres domésticos, pode impossibilitar ou
dificultar a sua realização;
- ocorre um gasto de tempo maior, tanto em locomoção como na execução da visita;
- é um método dispendioso, pois demanda custo de pessoal e locomoção.
4. Critérios de Propriedade:
a) Crianças:
• Recém nascidas;
• Crianças com alto grau de distrofias;
• Ausências para convocações de vacinas.
b) Adultos:
• Que apresentam problemas de saúde e que necessitam de assistência de saúde no
domicílio;
• Faltosos, para determinar a real causa da ausência;
• Portadores e comunicadores de doenças transmissíveis vigentes, de notificação
compulsória.
c) Gestantes;
• Gestantes consideradas de alto risco: P.A./ idade ou
• Gestantes VDRL positivo que não respondem à convocação;
• Gestantes faltosas e que não à convocação.
5. Metodologia:
Para que a visita domiciliar tenha sucesso, deve se ter seqüência pré-elaborada dos passos a
serem seguidos. São eles: planejamento, execução, registro de dados e avaliação.
a) Planejamento:
É a primeira fase do trabalho e irá mostrar o desenvolvimento das visitas domiciliares. Para tanto,
deve-se levar em consideração: seleção das visitas, coleta de dados, plano de visita domiciliar e preparo
do material.
Seleção das visitas – como se faz várias durante o período de trabalho, deve-se levar conta:
- coleta de dados – são os informes que deverão ser levantados previamente por meio de fichas,
impressos ou relatórios, ou mesmo através de informações dos profissionais da equipe de saúde.
- plano de visita domiciliar – o plano deve conter objetivos, identificação da família (endereço completo,
condições sócio-econômicos).
• Diagnóstico e tratamento médico;
• Assistência de enfermagem prestada.
O material a ser utilizado deverá estar de acordo com a finalidade da visita e as técnicas a serem
desenvolvidas. Ele poderá ser para tratamento e cuidados em geral e/ou atividades educativas.
b) Execução:
A visita domiciliar é uma atividade profissional e não social. Na execução da visita, os objetivos
poderão ser alterados de acordo com a intercorrências. Ao fazer a visita domiciliar, o profissional de
saúde deve seguir algumas regras:
c) Registro de dados:
É através de anotações sucintas, legíveis e objetivas nos prontuários ou relatórios que se poderá
dar continuidade ao trabalho e uma dinâmica real ao programa de atendimento. Além disso, leva-se à ao
individuo, à família e á comunidade, uma melhor qualidade de vida, no que diz respeito à saúde.
d) Avaliação:
O sistema de avaliação das visitas domiciliares deverá levar em considerações se, através do
plano de visitas, da observação e das atividades educativas ou curativas, os objetivos foram alcançados.
Deve-se também avaliam quais foram os pontos positivos negativos, se as soluções das prioridades
foram realmente atingidas e se a família progrediu na resolução de seus problemas.
6. Ações de Enfermagem:
A visita domiciliar poderá ser feito pelo enfermeiro, visitador domiciliar ou Auxiliar de enfermagem.
A enfermagem poderá, de acordo com a problemática do cliente e, ou família, solicitar o auxilio dos
demais profissionais de saúde (Por exemplo: assistente social, psicólogo, etc.).
Para que esta atividade seja corretamente desenvolvida, deve haver a polivalência do pessoal de
enfermagem, pois a família e o cliente ou paciente possuem os mais variados diagnósticos, diferentes
necessidades e problemas.
Portanto, é fundamental um conhecimento adequado do assunto, para que o profissional consiga
planejar e executar efetivamente a atividade.
Durante o processo de avaliação, toda a equipe de saúde deve se reunir para discutir os
resultados e as soluções da visita.
IV - IMUNIZAÇÃO
Imunidade ativa – é resultante da reação elaborada pelo próprio organismo decorrente de doença
espontânea (imunidade artificialmente adquirida);
Imunidade passiva – quando se recebem os anticorpos elaborados em outros organismos, através dos
vasos placentários ou do colostro (imunidade naturalmente adquirida) ou por administração de soro
contendo anticorpos (imunidade artificialmente adquirida).
1. Definição
A vacina é um produto farmacêutico que contém ou mais antígenos, contra os quais a vacina
é dirigida e, desta forma, estimula um estado de imunidade parcial ou total.
2. Número de antígenos:
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As vacinas são classificadas de acordo com a quantidade de tipos de microorganismo, que
possuem. Elas podem ser:
- polivalentes – quando são preparados com diferentes tipos do mesmo organismo. Por exemplo:
Sabin (trivalente, preparada com três tipos (1,2 e 3) do vírus da poliomielite);
- simples – contém um único tipo de microorganismo ou de seu produto. Por exemplo: BCG;
- mistos ou associados – contém mais de um tipo de microorganismos ou de seus produtos. Por
exemplo: DTP ou tríplice bacteriana (imuniza contra o tétano, difteria e coqueluche).
Para que a vacina seja considerada de boa qualidade, deve atender os seguintes preceitos:
- inocuidade – não ser prejudicial ao ser humano e possui o mínimo possível de efeitos indesejados;
- pureza – não deve conter substâncias estranhas ou contaminação bacteriana;
- potência – ser capaz de estimular a formação de anticorpos em quantidade suficiente para garantir um
bom nível de proteção.
4. Conservação:
Grande parte do sucesso dos programas de imunização se deve ao sistema de cadeia de frio
(rede de frio), tendo em vista que as vacinas são termolábeis, ou seja, se determinam após deterioram
tempo de exposição a temperaturas inadequadas. Assim, para que elas conservem as suas propriedades
imunizantes, deve haver uma conservação adequada desde a sua produção até a sua utilização na
população alvo.
Deve-se lembrar que a cadeia de frio é um fator vulnerável em qualquer programa de
imunização, principalmente nos países tropicais. Portanto, é necessário seguir as orientações dos
fabricantes, do Ministério ou secretária de Saúde, quando ao seu armazenamento.
Pelo fato da vacina ser considerada como um método eficaz na prevenção de determinadas
doenças infecciosas, no Brasil, o Programa Nacional de Imunização (PNI) foi implantado pelo Ministério
da Saúde com dois objetivos principais:
1. Recomendações Gerais:
• Doenças comuns, como afecções do trato respiratório superior com tosse e/ou coriza,
diarréia leve, doenças de pele;
• História pregressa e/ou diagnóstico clínico das doenças constantes do PNI;
• Desnutrição;
• Emprego de antimicrobiano;
• Vacinação contra a raiva;
• Doença neurológica estável e/ou antecedente familiar de convulsão;
• Tratamento com corticosteróides em doses baixas ou moderadas por curto período;
• Alergia não relacionada com os componentes das vacinas;
• Baixo peso ao nascer, até 2.000 gramas;
• Internação hospitalar;
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• Infecção pelo HIV;
• AIDS, com exceção do BCG.
A dificuldade de se medir a qualidade de vida e de saúde das crianças e adolescentes faz com
que a avaliação seja feita através do Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI). Tal coeficiente reflete as
condições de vida e de saúde da população, tendo em vista que grande parte dos óbitos de crianças
menores de 1 ano de idade é decorrente das doenças preveníveis por vacinas, das influências dos fatores
sócio-econômicos e das condições de saneamento.
Torna-se importante lembrar que quando menor o CMI, melhor o padrão de vida e de saúde das
crianças da população em geral. Desta forma, o CMI nos países desenvolvidos é menor do que nos
países em desenvolvimento.
As causas que agravam a saúde a população infanto-juvenil brasileira variam de acordo com a
região, condições sócio-econômicas e o grupo etário. Em resumo, pode-se dizer que os principais
problemas dessa população decorrem de:
a) Atendimento às crianças:
A criança é e deve ser objeto prioridade governamental e da sociedade. Para melhorar sua
qualidade de vida, é necessário implantar um conjunto de ações para solucionar os problemas sociais,
econômicos, educacionais e de saúde.
Toda a sociedade deve ter um acompanhamento de saúde mensal no primeiro ano de vida,
aumentando-se o espaço entre as consultas para as crianças de 1 ano ou 18 meses.
Essas ações de saúde visam prioritariamente acompanhar o crescimento e desenvolvimento,
estimular o aleitamento materno, dar cobertura vacinal e controlar a desnutrição, doenças venéreas e
doenças respiratórias agudas.
b) Atendimento ao adolescente:
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Os adolescentes brasileiros compõem aproximadamente 23% da população do país. Esses
cidadãos, do futuro necessitam de uma atenção especial, pois esta fase de transição será de maior ou
menor risco, dependendo das garantias físicas, psicológicas e sociais existentes.
Os atuais problemas dessa população refletem a desestruturação funcional familiar, sociopolítica
e econômica do país. Em conseqüência disso, temos:
- A maioria dos estudantes não freqüenta a escola na série adequada e não consegui concluir o
primeiro grau;
- Aumento de adolescente no mercado de trabalho e tendo de enfrentar extensas jornadas,
remuneração mais baixa, atividades impróprias para sua idade (facilitando acidentes), falta de legislação
trabalhista especifica e outros;
- Aumento no número de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, devido à falhas nos
programas de saúde e de educação sexual.
- As causas externas (acidentes de trânsito, atropelamento, homicídios e suicídios) são as
primeiras causas de morte nessa faixa etária.
Para diminuir e/ou prevenir esses problemas, as ações básicas de saúde deverão ser
desenvolvidas por uma equipe multiprofissional que terá por objetivo o adolescente e a sua integração
com a família e com a comunidade.
Neste programa, serão desenvolvidas: ações básicas de crescimento e desenvolvimento, pré-
natal de baixo risco, anticoncepção, doenças sexualmente transmissíveis, imunização, atendimento
psicológico e social (quando necessário), tratamento odontológico e ações educadoras.
Sugere-se o segundo roteiro de atendimento;
- contato inicial, normalmente, feito pela enfermagem, no qual se estabelece um diálogo sobre a
sua vida, o que espera desse atendimento, o que levou a procurá-lo e como se sente atualmente;
- consulta clínica e/ou pediátrica para a realização de anamnese, exame físico especial;
- consulta psicológica, sendo a primeira entrevista com o adolescente, a segunda com os pais e
as demais com o adolescente, intercalando-se com os pais, de acordo com a necessidade:
- consulta odontológica para tratamento e prevenção de problemas bucais;
- encaminhamento aos demais recursos ou profissionais de saúde, quando necessário;
Grupos educativos que têm por objetivo esclarecer, orientar, discutir, integrar e trocar
experiências entre adolescentes e/ou familiares com os profissionais de saúde;
- integração do adolescente nas atividades comunitárias.
a) Crescimento e desenvolvimento:
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Ausência de ganho de peso / ou altura – quando a curva é horizontal;
Ganho insuficiente de peso e/ou altura – quando a curva ascendente está menos inclinada do
que a curva do percentil 10;
A criança necessita de uma maior atenção (observação, avaliação e tratamento) do serviço de saúde
quando apresenta percentil abaixo de 10 ou acima de 90, desaceleração do crescimento, perca de peso e
ausência de ganho de peso / ou altura.
Leite materno é o alimento ideal para as crianças nos primeiros seis meses de vida porque
atende às necessidades nutricionais da criança, permite uma fácil digestão e aproveitamento dos
nutrientes, fornece proteção as infecções promove a relação entre a mãe e o filho, é prático, econômico e
higiênico.
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Como nenhum outro alimento pode substituir com vantagens o leite materno, o desmame
precoce e/ou substituição de leite materno, por formas artificiais é considerado fator fundamental para o
aumento da mortalidade e de doenças infantis. Define-se desmame precoce como sendo a introdução de
outros alimentos (principalmente o leite de vaca) antes de a criança completar 06 meses de idade.
Contra-indica-se o alimento materno para as mães HIV positivo. As demais doenças de
tratamento medicamentoso deverão ser avaliadas quanto aos riscos e benefícios.
Recomenda-se o seguinte esquema alimentar;
- até os 6 meses – leite materno exclusivo e sempre que a criança desejar necessidade de oferecer
líquidos à criança:
- 6 a 7 meses – introdução de água, uma refeição de sal (almoço), sucos, papas de frutas e cereais;
- 8 a 11 meses – introdução da segunda refeição de sal (jantar).
c) Imunização:
d) Desnutrição:
e) Doenças diarréicas:
A diarréia caracteriza-se pela perda de água e letrólitos devido ao aumento da freqüência das
evacuações, diminuição da consistência das fezes e aumento do conteúdo líquido geral. Nas diarréias
agudas também pode ocorrer presença de muco e sangue (disenteria).
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A doença diarréia aguda é uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil nos
países em desenvolvimento, por favorecer a instalação da desidratação e agravar o estado nutricional das
crianças.
As causas que facilitam a instalação das doenças diarréicas são saneamento básico precário,
desmame precoce, higiene inadequada das mãos e alimentos etc.
A diarréia infecciosa aguda é um processo autolimitado, por isso, não se recomenda como
tratamento a administração de antibióticos, suspensão de alimentação e administração de antibióticos,
suspensão de alimentação e administração de soro por via endovenosa como medida preventiva da
desidratação. A terapia de escolha atual é a TRO (Terapia de Reidratação Oral) com objetivo de manter o
equilíbrio orgânico através da hidratação da criança por via oral, com uma solução de glicose e eletrólitos.
Este método é eficaz, pois 95% das crianças com desidratação poderão ser reidratadas por ele.
f) Doenças respiratórias:
As mais comuns em crianças são: gripe, faringite, amigdalite, adenoidite, otite média, sinusite,
bronquite e pneumonia.
Constituem, em conjunto com as doenças diarréicas, um grave problema de saúde pública,
devido ao alto índice de mortalidade e morbidade, principalmente em crianças menores de 2 anos. A
pneumonia bacteriana é a principal causa de mortalidade nas crianças menores de 5 anos.
Para principais causas que contribuem para esta situação são:
- diminuição da resistência física, provocada pela desnutrição, diarréias constantes, falta de vitamina C
etc.;
- condições precárias de saneamento, levando a criança a ter doenças intestinais freqüentes:
- habitação inadequada, com excesso de moradores, casas úmidas, mal arejadas;
- imunização incompleta, que propicia a instalação de doenças imunopreveníveis e suas
complicações;
- utilização inadequada de medicamentos, como, por exemplo, antibióticos como tratamentos de
infecções virais;
- poluição e contaminação do ar ambiente;
- baixo nível cultural e educacional da população quanto aos aspectos preventivos e de tratamento.
O tratamento varia de acordo com tipo de afecção e gravidade, mas basicamente consiste em:
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- manter a alimentação, a não ser que haja contra-indicação;
- estimular a hidratação.
1. Objetivos:
2. Assistência clínico-ginecológica;
Define-se como um conjunto de ações que visam prevenir, diagnosticar, tratar controlar as
patologias clínico-ginecológicas, bem como as atividades relativas à prevenção do câncer cérvico-uterino
e de mama.
Cabe ressaltar que essas ações devem ser preconizadas sob o ponto de vista cronológico em
que a mulher evolui, conforme veremos a seguir:
a) Puberdade / adolescência
b) Mulher adulta
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Também chamada de maturidade sexual, o organismo está apto para reprodução. Nesta fase, é
importante esclarecer à mulher todas as questões referentes à condição feminina, seu corpo e sua
sexualidade, o exame das mamas. As alterações mais comuns nesta fase da vida da mulher são:
c) Climatério
Alterações Sintomatologia
GERAIS T.P.M (tensão pré-menstrual).
Neugênicas: ondas de calor
Sudorese
Palpitações
Paresias
Cefaléia
Tonturas
PSICOGÊNICAS Ansiedade
Irritabilidade
Insônia
Fadiga
Depressão
Diminuição da libido
Falha de memória
METABÓLICAS Artralgia
Miralgia
Atrofia epidérmica
Osteoporose
Arteriosclerose
GENITAIS Dor no ato sexual
Prurido vulvar
Hemorragia uterina disfuncional
MAMÁRIA Mastalgia
Displasia mamária
3. Planejamento familiar
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- as ações educativas são fundamentais para a clientela que procura o planejamento familiar, cujo
enfoque baseia-se em informações como anatomia e fisiologia dos órgãos reprodutores, tipos de métodos
e reflexões sobre a escolha da maternidade/paternidade;
- a participação igualitária de homens e mulheres no programa é importante para que o desenvolvimento
de co-responsabilidade, independente do estado civil do casal.
a) Contracepção
A assistência em contracepção é aquela feita ao individuo ou casal que não deseja ter filhos. A
contracepção é feita através de diferentes métodos, chamados de métodos anticoncepcionais ou
contraceptivos, que, na maioria das vezes de uso feminino.
O objetivo principal é o de assegurar à mulher e ao homem a oportunidade de discutir vantagens
e desvantagens, riscos e contradições dos métodos, proporcionando, desse modo, uma alternativa de
opção consciente.
Os métodos contraceptivos devem respeitar os seguintes aspectos:
Eficácia, aceitabilidade, disponibilidade, facilidade de uso e reversibilidade.
Também deve se lembrar que tais métodos podem ser: naturais ou comportamentais, artificiais
ou de barreiras de definitivos ou esterilização.
É importante salientar que as mulheres vivem de maneira diferenciada seu processo gestacional.
Muitas vivenciam o processo gestacional como uma fase em suas vidas. Outras sofrem modificações
fisiológicas contundentes, como:
5. Assistência no puerpério
É o período que dura em média de 6 a 8 semanas após o parto, durante o qual se espera que o
organismo materno volte ao seu estado normal de pré-gestação.
a) Objetivos:
- encaminhamento e tratamento de problemas e seqüelas não resolvidos durante a gestação e o
parto;
- incentivo e apoio ao aleitamento materno, esclarecendo dúvidas e mitos;
- orientação sobre a anticoncepção, principalmente para as mulheres que amamentam.
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6. Assistência ao pré-natal
Constitui um conjunto de ações clinicas e educacional, que objetiva a identificação precoce dos
agravos que possam resultar em risco para a gestante e seu concepto, e, conseguintemente, reduzir a
mortalidade materna e perinatal. Segundo o Ministério da Saúde, para garantir uma assistência afetiva no
pré-natal, deve-se observar alguns fatores tais como:
- Medicamento básico;
-Apoio laboratorial;
Nas mulheres que amamentam, este processo é mais rápido, pois as sucções estimulam a
contração uterina;
- Laqueação - é a perda de sangue através do canal vaginal; dura em media seis semanas. Sua
colocação inicia-se sanguinolenta (vermelho), passando para serossanguinolenta (marrom e amarelo),
tornando-se serosa (esbranquiçada) no final do processo;
- Menstruação – quando a mulher não amamenta, a menstruação pode retorna de 6 a 8 semanas após o
parto. Quando a mulher amamenta, na maioria das vezes, a menstruação retorna após quarto mês.
- Infecção puerperal - proporcional pela manipulação excessiva no trabalho e parto prolongado, resto
placentários, instrumentais não-esterilizados, etc.
- Hemorragia puerperal – as causas podem ser funcionais, lacerações de trajeto e por restos
placentários, etc.;
- Incisão cirúrgica – está sujeita a hematomas, supuração e deiscência, nos casos de cesariano e
episiotomia.
7. Incentivo à Amamentação
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A amamentação era uma prática comum entre as mulheres. Porém, houve um acentuado
declínio do ato de amamentar. Os motivos para o desmame são vários. Entre eles, a urbanização, o
avanço tecnológico da Medicina e a industrialização acarretaram mudanças de valores sociais, que
levaram à substituição do leite materno pelo leite da vaca, geralmente diluído e mal-pasteurizado,
principalmente nos países subdesenvolvidos, com sérias conseqüências para a saúde da mãe e da
criança.
Para que este processo seja revertido, deve-se incentivar a amamentação em todos os serviços
de atendimento à mulher, para que o aleitamento volte a ser uma função biológica natural.
8. Aborto
IX – SAÚDE DO ADULTO
• Doenças cardíacas relacionadas com dietas de alto valor protéico e gorduras de origem
animal. Esta relação pode ser aplicada à obesidade que, por sua vez, apresentam
complicações de cálculos biliares, artrite, hipertensão arterial, problemas respiratórios e
dermatologia, diabetes, entre outros;
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• Constipação cardíaca relacionadas à ingestão de alimentos ricos em gorduras e açucares e
baixa consumo de fibra.
• Ocupação – as doenças relacionadas com trabalho são constituídas, em sua maioria, por
insuficiência coronária, hipertensão arterial, doenças respiratória, doenças do aparelho
locomotor, doenças alérgicas e infecciosas, estresse e doenças mentais.
• Hábito – as mãos freqüentemente estudos são:
• Fumo – aumenta o risco de câncer de pulmão e bexiga. Causa ou agrava problemas com
desenvolvidas nos aspectos físicos e mentais.
• Álcool – observam-se doenças como cirrose hepática, doenças mentias, hipertensão,
acidente vascular cerebral, diabetes, entre outras;
• Sedentarismo – relaciona-se com doenças cardiovasculares diabetes, obesidade,
osteoporose, etc.
• Destacam-se a seguir alguns aspectos epidemiológicos da hipertensão arterial, diabetes
melitus, tuberculose, hanseníase e doenças ocupacionais, pelas altas taxa de incidência,
prevalência e mortalidade no Brasil.
a) Hipertensão arterial
- Primária ou essencial – quando a pressão diastólica é sempre superior a 90mmHg e não existe
causa aparente;
- Secundária – quando a hipertensão é decorrente de outra patologia, como distúrbio endócrino;
- Acelerada – quando ocorre uma elevação muito rápida da pressão arterial com sérios danos ao
órgão vitais. E considerada uma emergência hipertensiva.
Diagnóstico e tratamento:
b) Diabetes mellitus
É uma doença que pode causar efeitos deletérios aos organismos. Sua causa está associada a
uma deficiência na produção de insulina pelo pâncreas, o que resulta numa concentração excessiva de
glicose no sangue.
Programa de Saúde 22
- Insulino-não-depende – quando há deficiência na liberação de insulina pelas células betas das
ilhotas de Langerhans, porem, o que comumente ocorre é uma resistência à ação da insulina nos
tecidos periféricos. Pode acometer pessoas de todas as idades, alem do que o fator hereditário
pode influir;
- Associada com outras complicações – problemas de infecção e degeneração do pâncreas
podem induzir uma produção insuficiente de insulina. Substâncias químicas, medicamentos,
hormônios e doenças genéticas podem estar relacionados com a diminuição da insulina.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito através dos sintomas clássicos, juntamente com a constatação da glicosúria
e a alteração nos níveis de glicose plasmática. O tratamento tem por objetivo ajudar o paciente a obter
uma longa, confortável e útil, através da manutenção dos novéis plasmáticos de glicose próximo a
normalidade. Está baseado em dieta, exercícios físicos e medicamentos.
c) Tuberculose
É uma doença infecciosa, de evolução geralmente crômica, causada por bacio Mycobacyterium
tuberculosis.
A transmissão do bacilo acontece pela inalação das nasofaríngeas, liberadas no meio ambiente
pelos doentes bacilíferos, através da fala, tosse, espirro, beijo, etc. O período de incubação é em torno de
4 a 12 semanas.
A suscetibilidade é geral, sendo que nos menores de 5 anos é mais freqüente o aparecimento da
forma meníngea. Os indivíduos que convivem com as pessoas que apresentam problemas no sistema
imunológico (ex: AIDS). A morbilidade maior é observar em regiões urbanas e em precárias condições
socioeconômico.
As manifestações clínicas mais comuns são:
Normalmente, a tuberculose se localiza nos pulmões porém, pode haver localização em outros
partes do organismo como: os rins, ossos, meninges, olhos, etc.
As complicações mais comuns são: hemoptise, atebetasia, destruição pulmonar com
insuficiência respiratória e pus no pulmão.
A imunidade é feita através da vacina BCG.
Diagnóstico e tratamento
Programa de Saúde 23
- Outros métodos utilizados com mais freqüência nas formas extra pulmonares são o anatomopatológico,
citológico, químicos e radiológicos especiais.
As drogas mais utilizadas no tratamento da tuberculose são: Isoniozida (INH), Rifompicina (RPM
ou RFM), Esreptomicina (SM), Pirazinamida (PZA), Etambutol (BEM), Etionamida (ETH).
Para tanto, utiliza-se drogas com poder bactericida, que não: RFM e INH; a PZA tem a função.
As drogas mais utilizadas são a RFM e INH.
- Fase de manutenção – nesta face procura-se destruí os bacilos restantes após a face de ataque. As
drogas mais utilizadas são a RFM e INH.
Diagnóstico e Tratamento
X – SAÚDE DO IDOSO
De acordo com a organização Mundial de Saúde, o idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais
de idade.
Quando se fala em velhice, pensa-se em três aspectos:
- Na aposentadoria, que é o descanso do trabalho e que pode gerar desde sentimentos de liberação do
trabalho até a solidão ou inutilidade;
- No reconhecimento de que é uma “pessoa de idade” e podendo desenvolver o medo das novidades, do
envelhecimento e da morte;
- Na instalação da sensibilidade, por motivos psicólogos ou físicos, provocam um comprometimento da
saúde mental.
Programa de Saúde 24
No entanto, deveríamos pensar no idoso como sendo o resultado de toda uma cultura de um
país. Por isso, em algumas civilizações, o envelhecimento é sinônimo de sabedoria e experiência,
levando o idoso a conversar um papel no grupo social.
A sociedade brasileira valoriza e investe na população jovem e considera o idoso um “encargo
social”, excluindo-o preconceito do mercado de trabalho e de uma vida social.
Esse modo de pensar devera se modificar, porque a população idosa brasileira vem crescendo
progressivamente e calcula-se que no ano 2025 teremos a 6 população idosa maior do mundo.
Devido a esse aumento da vida média, é necessário um correto equacionamento dos recursos públicos
pare assegurar o bem-estar dos idosos. Para isso, o reconhecimento das necessidades básicas e das
infra-estruturas familiar dessa população deve subsidiar uma política de assistência global ao idoso.
Por isso, os órgãos governamentais estão iniciando programas de atendimento aos idosos que
devem ter como objetivo básico o cuidado preventivo, progressivo, integral e continuado. Dessa forma,
mantém-se o idoso com sua plena capacidade e independência, o que permitirá uma adequada
integração familiar e social.
1. Perfil do Idoso
a) Aspectos psicológicos
O processo da medida prolongada a vida da população, mas não descobriu uma forma de bloquear
permanentemente o envelhecimento celular. Esse processo de envelhecimento provoca a perde gradativa
da capacidade funcional dos órgãos e sistemas.
A presença e a insistência das alterações orgânicas variam de um para outro. São basicamente:
- No sistema nervoso – diminuição do fluxo sanguíneo cerebral, perda progressiva das células cerebrais,
necessidade de um tempo maior para tomar as decisões, perda gradativa da memória (principalmente
para os fatos recentes) e alteração na personalidade;
.- No sistema cardiovascular – diminuição da força contráctil do coração, redução do debito cardíaco,
depósitos de gorduras parede vascular e cardíaca, alterações químicas e anatômicas da parede vascular,
diminuição da vascularização;
- No sistema respiratório – perda da elasticidade, menor difusão de oxigênio;
- Nos órgãos dos sentidos – diminuição da acuidade visual e auditiva, fala mais lenta, diminuição da
sensação táctil e gustativa;
- Na pele e tecido subcutâneo – aparecimentos de rugas e descoloração pignamental, equimose,
diminuição da sudorese, pela mais fina, desidratação e menos elasticidade;
- No sistema músculo-esquelético – ossos porosos e mais leves, alterações posturais e na coluna
vertebral, diminuição da força muscular, da resistência e da agilidade;
- No sistema gastrointestinal – perda de dentes, alterações do mecanismo da deglutição, diminuição da
secreção dos sucos digestivos, diminuição dos movimentos gástrico e intestinal, menor absorção dos
elementos nutritivos;
- No sistema geniturinário – diminuição da filtração e da função tubular, aumento da próstata,
menopausa, alteração na taxa hormonal;
- Nos processos metabólicos – diminuição da produção dos hormônios, alterações na tolerância á
glicose, menor capacidade de responder ao estresse.
b) Aspectos psicossociais
Normalmente, a pessoa idosa reorganiza a sua identidade a parti do momento em que toma
consciência de suas transformações físicas, da recusa coletiva ao sue envelhecimento, da falta de espaço
Programa de Saúde 25
na sociedade e de u futuro desconhecido. Na procura desse futuro, ele terá de conviver com uma
realidade que é mais ou menos negativas durante a vida ativa: a morte.
É comum o idoso agarra-se ao passado como um mecanismo de compensação, pois o futuro lhe é
incerto e o presente marcado por conflitos e por ausência de atividade que permitem o seu engajamento
nas relações e no mundo atual.
A aceitação das transformações inerentes à idade irá depender da importância que o individuo dá a
essas modificações, das motivações, estímulos e do interesse pela vida.
Os principais aspectos psicossociais que influencia no perfil do idoso são:
2. Envelhecimento patológico
É comum aos idosos apresentarem mais de uma doença concomitamente, um menor grau de
resistência ao estresse modificações nos sinais e sintomas das doenças, uma menor resposta ao
tratamento e demora a ser restabelecer de uma enfermidade.
As alterações físicas e os conflitos emocionais e sócias tornam o idoso suscetível a infecções
diversas a fraturas, como também á evolução de câncer e tumores, aterosclerose, hipertensão arterial,
acidente vascular cerebral, cardiopatias (infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, valvulopatias e
arritmias), diabetes, obesidade, osteoporose, doença reumatoide, anemia, catarata, glaucoma, ansiedade,
depressão e demência senil.
As três primeiras causa de morte em idoso são as doenças cardiovasculares, doenças cerebrais e
tumores malignos.
O individuo que, ao longo do tempo de sua vida, desenvolveu hábitos considerados como fatores de
risco ao envelhecimento patológico, terá uma expectativa de vida menor que ou um envelhecimento
característico por problemas de saúde. Consideram-se fatores de risco:
- Dieta inadequada – principalmente com excesso de calorias, rica em colesterol, pobre em fibras – e
com deficiência de vitaminas e sais minerais;
- Tabagismo – é o responsáveis pelo desenvolvimento de várias doenças, principalmente câncer de vias
respiratória e do pulmão;
- Hipertensão arterial – os lipídios se aderem á parede vascular e dificilmente a circulação sanguínea;
- Hiperlipidemia – os lipídios se aderem á parede vascular
- Sedentarismo – diminui o condicionamento físico e provoca alterações metabólicas, cardíacas e dos
demais processos fisiológicos;
- Estresse – desencadeia alteração das funções fisiológicas, principalmente cardiovasculares e
emocionais.
3. Objetivos
Programa de Saúde 26
O programa de assistência ao idoso não por finalidade aumenta o numero de leitos hospitalares
disponíveis para essa faixa ataria, mas desenvolve a promoção da saúde e de prevenção de doenças,
isto é, diminuir, o mais preconceito possível, os fatores de risco ao envelhecimento patológico.
O condicionamento físico e a estabilidade emocional são os principais fatores que melhoram a
qualidade de vida e ajudam a reverte o processo de envelhecimento.
Visando o bem-estar físico e psíquico da população idosa e uma permanecia mais prolongado na
comunidade o programa deve ter como objetivo:
- Elaborar o diagnóstico médico de cada cliente através de consulta medica, de enfermagem e com
assistência social;
- Fazer o controle da saúde do idoso, encaminhado-o ao clínico geral, geriatra ou especialista;
- Assegurar atendimento de reabilitação física e psicológica;
- Estimular a formação de grupos de lazer e de convivência, a fim de facilitar a sua integração, estimular o
sentimento de valorização pessoal e social, discutir e trabalhar as questões de saúde e social;
- Realizar visitas domiciliar ou aos idosos institucionalizados, afim de orientar, supervisionar e/ ou dar
assistência.
Atenção: quem presta os primeiros socorros deve conhecer suas próprias limitações, por não substituir o
médico.
• Procurar parar o seu veiculo em local seguro, alguns metros depois do acidente. Cuide da
sua segurança também ao presta socorro.
• Só deixe descer do veiculo pessoa que tiverem condições de ajudar a prestar socorro.
• Sinalize, de imediato, o local do acidente, usando triângulo, lanterna, galhos de árvores ou
qualquer outro objeto, colocando a uma distancia segura do acidente (mais ou menos 30
metros).
• Não acenda fósforos para iluminar o local, pois, poderá haver vazamento de combustível,
provocando incêndio. Use os faróis de seu carro, lanterna ou outro meio para clarear o local,
porém numa use cama exposta.
• Peça ajuda a outros motoristas; evite agir sozinho;
• Não perca tempo, socorra as vitimas o mais rápido possível; dê prioridade ás que não estão
respirando, que estão sangrando ou que estejam sem pulso.
• Não remova ninguém que apresentam sinais de fratura da coluna ou do pescoço, anão ser
que haja risco de incêndio ou você possa ressuscitá-lo onde ele está. Deixe que pessoas
especializadas movimentem os feridos, pois se o fizer por si mesmo poderá agravar as
lesões.
• Jamais tente erguer sozinho o carro de cima de alguém. Esta operação deve ser feita por,
no mínimo, duas pessoas.
• Se alguém estiver preso ao assento pelo cito de segurança e este não quiser se abrir, corte-
o imediatamente.
• Se no local do acidente, já houver pessoas socorrendo as vitimas e não estiverem
precisando de mais ajuda, não pare o seu veiculo. Prossiga e sua viagem e avise o fato á
policia mais próxima, dando-lhe o maior número de informações possíveis.
XI – ACIDENTE DE TRÂNSITO
Programa de Saúde 27
1. DIREÇÃO SEGURA
Dirigir defensivamente, é antes de mais nada, agir preventivamente, isto e, despertar uma
consciência prevencionismo ao volante de um veiculo, seguir corretamente as leis e sinalizações,respeitar
as próprias limitações, usar o bom senso e sociabilizar-se no trânsito. È a ação pessoal mais prudente a
ser, tomado, garantido, desta forma, a própria segurança e a terceiros.
2. Dirigir Defensivamente é:
Motoristas:
1- Obedecer a sinalização.
2- Não ultrapasse pela direita.
3- Na duvida, não ultrapasse.
4- Se bebe, não dirija.
5-Não fume dirigindo.
6- Não fale no celular dirigindo.
7- Crianças no banco de trás.
8- Verifique luzes e freios.
9- Use sempre o cinto de segurança.
Motoqueiro
Pedestre
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1- Só atravesse na faixa de seguranças.
2- Pedestre atenção nos semáforos.
3- Use a passarela para atravessar estradas.
4- Não trânsito pelo leito de estrada.
As ligações para o 193 são atendidas prontamente pela equipe do Corpo de Bombeiros mais
próximos. E são identificadas através do sistema. E que registra o endereço do telefone de chamadas.
Quem passa trotes para o número de emergência 193 está cometendo um crime, com pena de 1
a 3 anos de detenção e multa, conforme o artigo 266 do Código Penal Brasileiro. E está colocada em
risco a vida de muita gente, inclusive a da própria.
XIII – FERIMENTOS
SANGRAMENTO PEQUENO - Lave com água esterilizada ou filtrada e cubra com um pano, fixando-o
com uma bandagem. Deixe-o descansar, não faça movimentos bruscos e nem coloque a parte ferida
suspensa ou presa por tipóias ou coisa parecida. Lembre-se de que o sangramento cuidado pára entre 5
e 8 minutos, se resultante de cortes pequenos, como o de uma lâmina de barbear.
HEMORRAGIA ARTERIAL - É uma situação crítica. O sangue jorra do ferimento a cada batida do
coração. A medida inicial para diminuir esse jorro sanguíneo é aplicar pressão direta sobre o local da
ferida. Nessa situação, é possível que você não encontre material para usar como compressa. Assim,
pressione o local com sua própria mão e não afrouxe, porque nesses casos grande volume de sangue
pode ser perdido. Lembre-se que é obrigatório o uso de luvas ao manipular ferimentos, pois protege o
socorrido de contaminação (AIDS, Hepatite, etc.)
O uso de torniquete pode ser necessário nesses casos. Importante é anotar a hora em que foi colocado o
torniquete para o medico ter uma noção exata do tempo decorrido até o atendimento definitivo, se
possível escreva a hora no próprio torniquete.
Torniquete - Tiras de roupas ataduras que são colocadas acima do ferimento e apertadas em forma de
torno, por um pedaço de madeira.
Lembre-se que o torniquete deve ser afrouxado de 10 em 10 minutos, por causa do risco de necrose do
membro.
Programa de Saúde 29
1. O que usar como compressa
Note que, em primeiro socorros, não se deve utilizar anti-sépticos, isso é reservado para o
pessoal especializado.
A melhor cobertura para um ferimento é gaze branca, retirada de um pacote recém-aberto. Um
lenço ou toalha pequena, macia, também servem, mas devem ser manuseados com cuidado: segure-os
pelas pontas, desenrole-os e, depois sempre segurando pelas pontas, cubra o ferimento. A superfície
externa fica em contato com a ferida.
Como compressas você pode usar um lenço bem dobrado, uma toalha pequena ou até mesmo
alguma coisa como uma meia limpa. E, para prendê-los ao ferimento, utilize uma meia comprida, gravata,
toalha pequena ou cachecol. Use alfinetes de segurança, se ainda não tem prática para fixá-los.
Seu kit de primeiros-socorros, entretanto, pode conter material mais adequado. Pequenas feridas
superficiais podem ser cobertas com compressas auto-adesivas (band- aid ): aparte protetora é aplicada
sem ser tocada pelos dedos.
Para feridas maiores, gazas esterilizadas já preparadas são as ideais. Tiradas de pacotes isentos
de impurezas, consistem gaze e compressa num só produto, já presas a bandagem.
Não tente tirar o objeto de dentro do ferimento. Sujeira ou poeira que se encontrem na superfície
pode ser limpa suavemente com um pano macio. Mas, qualquer coisa que esteja encravado, seja um
caco de vidro, seja uma faca, não deve ser removida. A parte mais profunda do objeto pode estar próximo
de alguma estrutura importante, como uma grande veia ou um nervo que podem vir a ser danificados com
a retirada abrupta ou indevida.
Como, estão, agir? Não coloque nenhum redor dele, em seguida prepare uma proteção espessa
de modo que o objeto fique bem protegido.
A cobertura circular é uma opção que pode ser utilizada em certos casos como neste tipo de
providência. Pegue um lenço grande, uma pequena toalha ou alguma coisa como meia grande.
Faça um circulo ao tamanho certo, e depois dobre até que seja formada a cobertura, firma, com
um pequeno orifício no centro.
1. Feche, imediatamente, aferida, com a palma de sua mão e mantenha-a sobre o local;
2. Enquanto isto peça a alguém para providenciar o mais rapidamente possível uma bandagem espessa
(toalha, lenço) para substituir sua mão. Se você estiver sozinho com o paciente, terá que usar a mão livre
para fazer o resto;
Programa de Saúde 30
3. Aplique a bandagem firmemente de modo a tapar o ferimento. Pra fixá-la, use tira adesivas largas,
toalhas dobradas, meias grandes ou, se estiver presilhas de borracha elástica. A urgência em fechar o
ferimento supera a necessidade de limpara as bordas;
4. Deite o paciente sobre o lado machucado. Isso ajuda a fazer com que o lado são execute a respiração
por ambos. Também reduz o risco de que qualquer sangue aspirado se introduza no pulmão. Se a
respiração do paciente estiver difícil, coloque-o amparado em pequenos cobertores ou travesseiros, numa
posição semi-sentado, fazendo com que a respiração se torne mais fácil.
5. Uma outra opção de curativo em ferimento de tórax é o Curativo Valvulado, que consiste em: corta um
pedaço de plástico num tamanho que cubra todo o ferimento.Colocar esparadrapo em três lados desse
quadrado, deixando um lado aberto que funciona como uma válvula. Essa técnica evita que o ar penetre
no tórax nos movimentos de inspiração e expiração.
4. Feridas Abdominais
Os músculos da parede abdominal são dispostos longitudinalmente, de alto a baixo (costelas até
a pelve).
Suas fibras são mantidas sob certa tensão, mais ou menos como tirar de borracha esticada. Se
alguma das fibras é cortada, orifício tende a aumentar á medida que as partes cortadas se separam.
Para neutralizar isso, reduza a tensão muscular dobrando paciente, isto é, flexionado o paciente para
frente, aproximadamente assim costelas e pelve.
O ferimento profundo no abdome costuma ser perigoso porque algum órgão interno pode ter sido
atingido.
Devido á perfuração da parede, parte de algum órgão podem rir para o exterior, como o intestino,
por exemplo. Nesse caso, não tente de forma alguma recolocá-los no lugar.
Não se devem cobrir os órgãos expostos com materiais aderentes (como papel toalha, papel
higiênico, algodão), que deixam resíduos e levam muito tempo para serem removidos.
Deite o paciente de costa, encurvado, com a cabeça e os ombros ligeiramente virados. Use
cobertura ou travesseiros para levar os joelhos e a cabeça. Uma boa alternativa é colocar o paciente
deitado de lado nessa, posição dobrada: sua cabeça estará suficiente baixa para qualquer vômito que
seria seja expedido pela boca, em vez de ser aspirado pela traquéia.
6. Ferimento na cabeça
INFECÇÃO - Uma contusão com ferida no couro cabeludo pode levar a uma fratura do osso (sem ser
sempre exatamente sob ela), Aí esta, então, um caminho aberto para que bactérias penetrem cérebro.
Um golpe na parte do crânio pode causar fraturas na base do mesmo, onde o cérebro se apóia.
Sangramento ou perda de liquido cérebro espinhal pelo nariz ouvido pode resultar em risco e infecção,
que poderá alcançar o cérebro.
CONCUSSÃO - Um golpe na parte da cabeça pode causar uma sacudidela geral no cérebro e fazer a
vitima desmaiar. Ela fica inconsciente instantaneamente. Mas se nenhum outro dano ocorreu, irá recobrar
a consciência (ás vezes depois de alguns segundos, e muitas vezes depois alguns segundos, e muita
vezes depois de horas).
Programa de Saúde 31
A compressão que se segue a um ferimento pode acontecer de um a três maneiras:
Isso faz com que o cérebro fique cada vez mais comprido dentro do crânio. As estruturas
cerebrais possuem centros nervosos que controlam funções vitais como circulação e respiração. Sujeitas
a pressão, elas podem ter seu funcionamento prejudicado.
Diversamente da concussão, que causa inconsciência imediata, a compressão se desenvolve
gratuitamente. Pode levar minutos ou horas para que seus efeitos se mostrem, passando o individuo do
estado semicomatoso ao coma profundo.
Pode ocorre que, após um traumatismo na cabeça, a vitima perca imediatamente a consciência
por concussão e, depois, aparentemente, a recobre (intervalo lúcido), antes de voltar grande perigo, que
exige atenção medica urgente. Nesse caso, há perca da consciência de forma gradativa e, antes, vômitos
em jato.
PRIMEIROS-SOCORROS
3. Procure por elas da melhor maneira que puder antes de mover a vitima. Se tiver dúvidas, não a mova,
mas libere suas vias respiratórias cuidadosamente;
4. Se notar sangue ou liquido saindo do nariz ou do ouvido, suspeite de uma fratura na base do crânio.
Mantenha a vitima deitada de costa ou não a mova, por causa de possíveis danos á medula espinal.
Cubra o ouvido com uma bandagem, não ponha nenhum tipo de tampão. Se tiver sangramento nasal, ao
fazê-lo, poderá lançar liquido contaminado na direção da fratura e do cérebro;
Ferimentos Leves
Programa de Saúde 32
• Pele, muscular, nervosa ou tendões estão dilacerados;
• Há suspeita de penetração profunda de objetos causadores do ferimento (faca, prego, etc.).
• O ferimento é no crânio ou face;
• A região próxima ao ferimento não tem aparência nem funcionamento normal.
XIV – QUEIMADURAS
MUITO IMPORTANTE: Vitimas que apresentam grande área corpórea queimada não devem se exposta á
água fria, pois pode ocorrer Hipotermia.
Peque a primeira coisa que encontrar para abafar chamas: uma cortina pequena, toalha, um
coberto grosso ou mesmo seu casaco, se puder tirá-lo rapidamente. Aplique-o sobre o fogo, que acabara,
por falta de oxigênio.
Se for uma criança, ela pode estar em pânico, correndo em volta, e, assim, aumenta as chamas,
tornando as coisas piores. Coloque-a no chão de modo que o fogo (a superfície que queima) esteja para
baixo, da cabeça para os pés, evitando assim que as chamas permaneçam na cabeça.
Retire as roupas atingidas pelo fogo, mas não puxe nada que esteja colado á pele. As roupas ou
objetos podem estar grudados à pele.
Adultos e crianças com mais idade devem ser ensinados a, em circunstancia semelhante
inexistente auxilio, jogarem-se ao sol e rolar até que o fogo apague.
A lesão é uma queimadura de 1º grau, se ela causou danos, apenas, nas camadas superficiais
da pele, permitindo identificar-la pelas seguintes aparências:
A lesão é uma queimadura de 2º grau se ela causou danos nas camadas mais profundas da pele,
permitindo identificá-la pelos seguintes aspectos:
1. Formação de bolhas;
2. Desprendimento de camadas da pele;
3. A dor e a ardência no local são muito fortes, principalmente nas horas após ocorrida a lesão.
A lesão é uma queimadura de 3º grau se ela causou danos em todas as camadas da pele, permitindo
identificá-la pelos seguintes aspectos:
Programa de Saúde 33
1. Danificação dos tecidos mais profundos;
2. Formação de manchas tendo á sua volta queimaduras de primeiro e segundo graus, aparências branca
com textura de couro;
3. A lesão de 3º grau é indolor, a dor e decorrente de queimadura de 1º e 2º graus ao redor da de 30
graus.
ATENÇÃO:
As queimaduras não devem ser toadas nem ter suas bolhas estouradas. Em todo caso de queimadura é
necessária que médico examine a vitima, apenas com exceção dos casos de lesão pequena que só tenha
deixado a pele avermelhada.
1. Resfriamento imediato. Aplique água fria, logo e em grande quantidade. Não ou braço queimado
podem ser facilmente mergulhados na água. Faças uma compressa bem grossa com algo como um
atoalha dobrada: ensope-a de água e aplique sobre a área queimada. Quando ela se tornar morna, torne
a umedecê-la e repita a operação. Uma coisa que você não deve fazer é colocar o paciente sob um
chuveiro frio ou água gelada. Essa ação da compressa com água fria proporcional alivio da dor, e você
deve mantê-la por dez minutos. Se depois disso o paciente ainda se queixar de muita dor, repita por mais
dez minutos. Água fria simples é mais eficiente. Sacos de gelo e água gelada na tem tanta eficácia;
Mesmo que você socorra o paciente 15 ou 20 minutos depois da queimadura, ainda é aconselhável
utilizar esse processo;
2. Deixe a queimadura livre sem nada por cima, nem roupas. Se ainda houver algum objeto na área,
como anéis, braceletes, pulseiras, remova-os cuidadosamente antes que a inchação crie mais problemas.
Arranje algum tecido o mais limpo possível e cubra toda a área afetada para evitar infecção. Envolva
firmemente, mas sem apertar. Quando se tratar de um braço ou de uma perna envolve-las numa fronha
de travesseiro é uma excelente improvisação. Não use cremes ou anti-sépticos.
3. O tratamento contra choque e muita importante. Quando a queimadura é grande e pode haver demora
transportar o paciente ao hospital, podemos quebrar uma das regras: se ele está consciente e sem ânsias
de vômito, dê-lhe de beber para compensar o liquido e sais perdidos com o plasma. Prepare água tépida
com meia colher de sal e um quarto de colher de chá de bicarbonato de sódio para cada ½ litro. Ele deve
tomar meio copo desse preparado em goles lentos a cada 15 minutos.
Todavia, cuidado médicos são extremamente necessários, já que pode ocorrer risco de vida.
4. Bolhas
Não estoure as bolhas. Se elas se formarem, sua primeira medida é deixa-lo em paz. Mesmo sob
as roupas.
5. Queimaduras Químicas
Meterias cáusticos na pele devem ser levados imediatamente com água corrente e esfregados com
força, até que você tenha certeza de que não há resíduos na pele.
MUITO IMPORTANTE: Cuidado ao esfregar, pois podem gerar lesões secundarias. Ao lava-los tenha
cuidado para não comprometer outras área do corpo.
Programa de Saúde 34
lavagem não atinja o olho são ou resto da face. Água corrente não pode causar danos ao olho: 20
minutos com esse tipo de ação podem salvar de cegueira permanente.
Queimaduras
Queimaduras é qualquer lesão provoca no organismo por ação do calor. Provoca queimadura o
contato direto com:
Queimaduras Externas
Classificam-se em:
Tratamento
A - Queimaduras Superficiais:
B - Queimaduras Profundas:
• Controlar a dor.
• Evitar contaminação.
Programa de Saúde 35
• Lave a área atingida com bastante água.
• Aplique jatos de água enquanto retira as roupas do acidentado.
• Proceda como as queimaduras superficiais, prevenindo o choque e a dor.
Tratamento
• Lave os olhos da vitima durante vários minutos, se possível, com soro fisiológico.
• Tampe o olho atingido com gaze ou pano limpo.
• Leve a vitima ao médico o mais rápido possível.
XV - HEMORRAGIAS
O sangue em qualquer ferimento tende a coagular, formando um que fecha os vasos. Entretanto,
para que isso aconteça, hemorragia tem que ser contida ou suficientemente diminuída para que esse
coágulo seja eliminado a cada momento em que tenta se foram. As hemorragias simples, leves, são
contidas se a área é tratada como um ferimento; com uma bandagem firmemente aplicada.
Entretanto, quando a hemorragia é mais intensa, a situação se torna urgente, e a atenção
quando á limpeza ou esterilização deve ceder lugar á rapidez.
REGRAS GERAIS
Programa de Saúde 36
1. Imediatamente use a sua mão com luvas (nunca colocar a mão diretamente na ferida.). Seja para
pressionar a área do ferimento, seja para aperta as bordas da ferida com o polegar e o indicador. Essa
pressão deve ser mantida por, no mínimo dez minutos.
2. Nesse meio tempo, deite o paciente. Sempre que possível, mantenha a área da hemorragia, porque
isso ajuda há diminuir um pouco o sangramento. Mas tenha cuidado em não movimente essa parte se
houver uma fratura.
3. O mais depressa possível, substitua a pressão manual pela de uma compressa firmemente presa por
uma bandagem. Se por alguma motivo as bandagem comuns não fáceis de se achar, use o que estiver á
mão: meias, lenços, gravatas, cintos, meias de seda. Nunca deixe o ferimento sem estai pressionado. Se
você estiver sozinho com o paciente, talvez seja preciso manter a mão sobre a ferida, enquanto com a
outra procure alcançar algo que seja útil para a ação imediata.
4. Observe a compressa colocada sobre o ferimento cuidadosamente. Se notar que o sangue continua a
fluir, não a remova, mas sim aplique mais pressão sobre o ferimento, através de outra compressa. Em
casos excepcionais e difíceis, isso pode ser feito sucessivas vezes até que compressa fique bem
volumosa. Um controle de hemorragia geralmente será conseguida como o tempo.
Um golpe na cabeça pode transmitir sua força através dos ossos do crânio, causando um fratura
em sua base. Isso pode causar hemorragia nasal, hemorragia pelo ouvido ou equimoses a redor do olho.
Proceda nesses tipos de hemorragia com muita cautela, e procure auxilio médico o mais
depressa possível.
OUVIDO – O volume de sangue perdido não é perigoso por si só, mas pode ter ocorrido uma
fratura na base do crânio, e, neste caso, foi aberto um caminho para que as bactérias entrem pelo o
ouvido até a capacidade craniana e possam vir infectar o cérebro.
NÃO ponha tampões no ouvido, isso ajudara o sangue acumular e coagular no canal, formando
um nutriente, onde as bactérias poderiam se multiplicar mais rapidamente. Ao invés, disso, deixe o
sangue fluir, deitando o paciente do lado sangramento. Cubra levemente o ouvido inteiro com uma
compressa, que protegerá a saída do sangue.
NARIZ – Se a hemorragia vem depois de um golpe na cabeça considere a possibilidade de uma
fratura na base do crânio. Se vem depois de um golpe no nariz pode estar fraturado necessitando de
tratamento, mas em geral o sangue tende a parar logo. A maioria dos sangramentos nasais acontece
quando um vaso dentro da narina se rompe por estar dilatado em virtude de uma inflamação, devido à
hipertensão arterial ou ação de traumatismo causado pelo dedo dentro da narina. Coloque o paciente
sentado e faça com que ele aperte a parte macia da narina entre polegar e o indicador por 10 minuto,
sem largá-la, respirando pela boca. Um pouco de sangue pode ter escorrido para a garganta mas não
fará mal e será expelido.
Se isso não funcionar, tente uma segunda vez, por mais 10 (dez) minutos. Peça ao paciente para
não inspirar forte ou assuar o nariz, pois poderá interromper a coagulação. Caso a hemorragia persista,
deve-se tamponar o sangramento, introduzindo uma gaze, esterilização, enrolada em “foram de charuto”
em ambas as narinas com a ponta de fora para melhor ser retirada. Além disso, colocam-se compressas
com gelo na nuca.
Programa de Saúde 37
Hemorragia após extração de dentes
Uma hemorragia muito forte pode começar poucas horas após uma extração de dentre. Mande o
paciente sentar-se da mesma maneira que para o tratamento de hemorragia nasal. Faça-o morder um
pedaço grosso de gaze. A gaze deve ser grande, pois, à medida que fica única, diminui de tamanho. Essa
pressão de mordida deve ser mantida por pelo menos 10 minutos, enquanto o paciente apóia fortemente
o queixo na mão em concha, com o cotovelo apoiado na mesa.
O acidentado põe a língua para fora e aperte machucando com um lenço, entre o polegar e o
indicador, por 10 minutos.
O paciente deve envolver firmemente a palma da mão com compressa. A mão inteira é envolvida
em bandagem, sendo mantido fechado, como o polegar fora das bandagens.
O sangue pode ser expelido através de um simples esforço, como uma tosse forte. Esse fato não
deve ser ignorado, porque pose ter uma causa mais séria.
Hemorragia maiores e mais alarmantes se mostram com um sangue vermelho brilhante que
pode ser espumoso, porque está misturado com o ar. O assunto é extremamente urgente: coloque o
paciente em descanso e procure auxilio médico imediatamente.
Nestes casos as pessoas que apresentam um sangramento vermelho muito forte deve
permanecer sentada, nunca deitada.
Pode surgir por causa da irritação da parede do estômago por certas drogas (como aspirina), ou
por úlcera ou tumor.
Hemorragia
ATENÇÃO!!!
- Pulso fraco
Programa de Saúde 39
- Pele fria
- Suores abundantes
- Palidez intensa
- Sede
- Tonturas
O que fazer?
- Mantenha a vitima deitada (a cabeça mais baixa que o corpo). Quando houver suspeita de fratura do
crânio ou de derrame cerebral, a cabeça deve ser mantida elevada.
Hemorragia Nasal
- Ponha o paciente sentado, com a cabeça voltada para frente. Aperte-lhe a narina durante 10 minutos.
- Caso a hemorragia não ceda, coloque um tampão de gaze dentro da narina e um pano ou toalha fria
sobre o nariz. Se possível, use um saco com gelo.
- Se a hemorragia continuar, o socorro médico é necessário.
XVI - FRATURAS
Fraturas Cobertas
Quando o osso rompido permanece no interior do membro, sem causar perfuração na pele.
Porém, deve-se tomar cuidado se houver obrigação de remoção. O simples deslocamento dos
fragmentos do osso pode rasgar algum vaso sanguíneo, músculo ou nervo da região.
Ponha o membro acidentado numa posição confortável. Imobilize a fratura pondo talas que
deverão ter comprimento suficiente para ultrapassar as juntas acima e baixa. Qualquer material rígido
pode ser empregado como tala.
Fraturas Expostas
O aspecto importante a respeito de fraturas é saber onde elas se verificaram, ou seja, quando o
paciente recebeu um golpe numa próxima a um osso (praticamente, qualquer área do corpo, excedo o
abdome).
Algumas fraturas podem ser graves e, ao mesmo tempo, não mostrar muita deformidade ou
deficiência, ou, ainda, causar pouca dor. Outras podem não ter ocorrido exatamente no ponto onde se
Programa de Saúde 40
verificou o golpe. Uma queda sobre a mão estendida pode causar um movimento muito forte no braço,
causando fratura de clavículas, perto do ombro. Uma pessoa que cai pode fazê-lo de modo pesado e
fratura não o tornozelo, mas o fêmur, perto do quadril. Isso é particularmente comum em pessoas mais
velhas.
Socorro Imediato
1. Advirta o paciente para não se mover, e peça que os circunstancia não o movam. A tendência geral de
pessoas solicitadas, mas mal informadas, é a de tentar erguer pessoas acidentadas.
2. Estanque qualquer hemorragia grave;
3. Cubra qualquer ferida imediatamente, mas tenha cuidado para não mover a parte fraturada. Mesmo
uma compressão simples é improvisada é importante para reduzir os riscos de infecção por bactérias;
Pode ser que até então você não tenha feito nada em relação à fratura em si, mas na verdade já
conseguiu muito: protegeu o paciente contra infecção;
E, através da imobilização, assegurou que os ossos não tenham sua situação piore, causando problemas
inclusive aos tecidos ao redor deles;
4. Imobilize a fratura. Se, no entanto, você já está aguardando serviços médicos especializado, é
conveniente parar por aí e deixar o restante aos especialistas. A imobilização é feita através de talas. Em
alguns casos você pode improvisar uma tala com pedaços de madeira. Uma boa tala para imobilizar
antebraço, cotovelo e pulso podem ser feitos de uma revista ou jornais grossos, bem enrolado e depois
fixado com bandagens. Entretanto, a melhor tala é o próprio corpo do paciente. Exemplo: perna são
contra fratura, parede torácica contra braço machucado.
Princípios de Imobilização
Se você puder evitar, não mova a parte machucada. Uma maneira correta na imobilização de
fraturas é estabilizar não apenas o local da fratura, mas também as articulações próximas. Ponha o lado
são (por exemplo, a outra perna) como ao longo da perna ferida. Entre essas duas partes coloque
compressa (toalhas dobradas, lençóis dobrados) para preencher os espaços vazios e evitar que bata uma
a outra. Assegure-se, portanto, que a parte sadia esteja firmemente presa à contundida, por meio de
bandagem. Evite passar a bandagem sobre o local onde você imagina que esteja a fratura e amarre as
bandagens na perna sadia.
Fratura de Mandíbula
Dê primeiramente atenção ao problema do paciente, que pode não conseguir falar ou a engolir
porque sua boca está cheia de sangue ou saliva. A língua do paciente pode ter recusado e estar
obstruindo a passagem de ar se a fratura foi grave. Nesse caso, mantenha a mandíbula segura, com os
dedos em concha sobre os dentes. Se houver a necessidade de respiração artificial ela deve ser
ministrada por alguém equipado e treinada no uso de máscara de oxigênio e método de ressuscitação. O
método boca-a-boca não é indicado aqui.
Limpe a boca do paciente delicadamente. Mantenha a mandíbula firme, com a mão, e incline o
paciente para a drenagem se secreções.
Fratura de Clavícula
O paciente sente dores no ombro e segurará o cotovelo do braço machucado para diminuir a
tensão do braço em relação ao osso quebrado. Mantenha essa posição até providenciar uma tipóia.
A tipóia é feita de um tecido triangular (como um comprimento de aproximadamente 1,5 m), e
pode ser improvisada com cachecóis ou toalhas.
Na falta dessas, a improvisação pode ser feita utilizando-se a manga ou a parte inferior, dobrada,
de uma jaqueta.
Programa de Saúde 41
Fratura de Costela
Em casos simples a fratura de costela causa respiração dolorosa, não muito grave, e essa fratura
tende a melhorar facilmente. Não há necessidade de um conjunto especial de primeiros socorros, exceto
que por vezes o paciente sente alivio da dor colocando o braço do lado afetado numa tipóia. Entretanto,
deve-se consultar um médico.
Se o cotovelo não está dolorido – Aplique compressas espessas na axila e o braço numa tipóia,
preferencial triangular.
Se o cotovelo está dolorido – Existe grande probabilidade de fraturas dos ossos da articulação ou
luxação da mesma. Mantenha o braço junto com o corpo, firme, preso por ataduras da forma que você
encontrou. Mobilize esse membro o mínimo passível
Fraturas de Pelve
Deixe o paciente deitado de costas, na posição em que se sinta ma is confortável. Se ele desejar
dobrar os joelhos, relaxando assim a tensão dos músculos nos ossos fraturados, deixe-o fazer, e apóie
sues joelhos nos travesseiros ou coberturas enrolados.
Se a pessoa precisa ser transportada numa longa ou de trajeto difícil, deve ser imobilizada com
duas bandagens firmemente colocadas ao redor da pelve, acolchoadas ou compressas espessas entre as
pernas, bandagens ao redor dos tornozelos e ao redor dos joelhos.
Tome muito cuidado, já que uma pelve fraturada pode ser acompanhada de danos internos
graves, como, por exemplo, uma fratura do fêmur ou da espinha.
Fraturas do Pé
A suspeita de uma fratura da espinha é um traumatismo muito grave. Os ossos em forma de anel
da coluna vertebral estão ao redor da medula espinhal. Se um fragmento desse osso se mover contra ou
para dentro da medula, poderá causar paralisia permanente ou perda de sensibilidade em alguma parte
do corpo, por vezes em áreas muitas extensas. Esse problema pode não acontecer no momento da
fratura em si, mas pode vir a ocorrer durante o transporte incorreto do acidentado.
Pode-se suspeitar de uma vértebra fraturada após alguma queda violenta ou golpe seguida de
dor no pescoço ou nas costas. Diga logo ao paciente para não se levantar, mas para permanecer deitado.
Assegure-se de que os circunstantes não irão tentar movê-lo: é essencial aguardar a chagada de pessoa
pessoal especializada para transportá-lo em maca.
Enquanto espera, cubra-o com cobertores ou casacos, para mantê-lo aquecido.
Os mecanismo da espinha são tais que qualquer inclinação para a frente ou o ato de se dobrar
pode desviar um pedaço de osso quebrado contra a medula. Quanto é necessário colocar o paciente em
Programa de Saúde 42
uma maca, os especialistas devem amarrar suas pernas juntas e efetuar um trabalho de transporte de
rotina, que assim é transportada na exata posição em que se deitou.
A cabeça de um acidentado inconsciente não deve ser puxada. Mantenha cabeça e pescoço em
linha com o eixo do corpo. Não mexa na coluna dorsal e evite puxar ou troce-la. Para garantir a frente,
enquanto mantém o pescoço numa posição estável. Aguarde as extremidades da mandíbula da vitima
com ambas as mão, uma de cada lado, e mova a mandíbula para frente. Isso trata a base da língua para
a frente,afastando-a e garantindo a passagem do ar.
Você sabe que é sempre necessário tirar o paciente de uma situação perigosa imediatamente
(fogo, sorteamento, imersão em água). Se possível, consiga três ou quatro auxiliares que ajudarão a
transportar a pessoa de um jeito que não cause torção no corpo ou na cabeça. Um dos auxiliares o levará
apoiando a cabeça dele nas mãos, com os dedos na direção dos ombros. Levantem-no todos juntos, a
um só tempo, obedecendo a um sinal combinado. Carreguem-no na menor distancia possível compatível
com a segurança, e coloquem-no numa superfície firme, ainda na mesma posição.
XVII – TORÇÕES
Uma articulação que sofre uma entorse tem suas fibras e ligamentos supertensionados e
parcialmente distendidos por um movimente súbito forçado, como o deslocamento interno de um
tornozelo.
Uma compressa fria ou um saco de gelo são muito úteis se aplicados imediatamente, pois
ajudam a diminuir a dor e a inchação. Ensope um tecido grosso 9toalha pequena dobrada ou lenço
grande)em água fria, esprema-o até que ligeiramente úmido. Aplique a compressa na área afetada,
mantendo-a fixa com um material que abafe o local. Mantenha essa articulação mais elevada. Depois de
20 minutos, a compressa pode ser retirada, e passa-se ao estagio seguinte.
Imobilização
Algodão absorve ou compressas grossas aplicadas ao redor e enroladas com bandagens firmes
(usa-se bandagem elástica, aqui), ou então, você pode aplicar uma compressa feita de material espesso,
cilíndrico, enrolado, firmemente fixado à articulação.
Tenha cuidado para não aperta muito forte, para que a circulação sanguínea não fique
prejudicada. Esse risco é maior na parte anterior do cotovelo e na área posterior do joelho, onde os vasos
correm juntos à superfície. Advirta o acidentado para relaxar a bandagem se a parte do corpo que ela
envolve se torna fria, dormente ou inchada.
Uma torção grave pode ser difícil de se distinguir de uma fratura. Se houver duvidas, trate-a
como uma fratura.
Em alguns casos mais complicados, a lesão ligamentar pode mais difícil de curar do que uma
fratura.
XVIII - LUXAÇÔES
O aspecto de uma luxação é muito parecido com o de uma fratura. Como primeiros socorros não
pensem em fazer um diagnostico exato. Trate como se fosse uma fratura. Em alguns casos as luxações
não acontecem sozinhas; são acompanhadas de alguma fratura da articulação afetada.
Na luxação as superfícies articulares deixam de se tocar de forma permanente. Os principais
sinais e sintomas de luxação são: dor, deformação no nível da articulação, impossibilidade de
movimentação, impossibilidade de movimentação e hematoma. È comum ocorre ao mesmo tempo uma
fratura.
O socorrista deve imobilizar a articulação lixada sem tentar colocá-lo no lugar – e procurar
socorro médico.
Muitas vezes não é fácil identificar uma fratura. Quando ocorrer um acidente, após prestar os
primeiros socorros, encaminhe a vitima ao médico, que pode pedir uma radiografia para confirmar o
diagnostico.
Não se deve fazer aplicação quente nem massagem no lugar afetado.
Programa de Saúde 43
Lesões na Coluna (Espinhal)
O que fazer:
Use sempre maca. Na sua falta, use um tábua, bagagito ou próprio assento do banco de algum
veiculo ou qualquer objeto plano rígido.
Remova a vitima para a maca, adotando-se o método de três pessoas, conforme ilustrado.
Carregue-a mantendo o seu corpo reto. A cabeça, o ombro, a bacia e as pernas deverão ficar apoiadas
nos braços dos socorristas.
Use lençóis ou travesseiros no apoio do pescoço e das costas.
Programa de Saúde 44
Lesões de ossos, articulações e músculo
A - Fratura
Sinais e sintomas
- Dor intensa
- Impossibilidade de movimento a região afetada.
O que fazer
B - Contusões e Distensões
Contusões e distensões são lesões provocadas por bancada ou torção sem ferimentos externos.
Quando o local da contusão fica arroxeado, é sinal de que houve hemorragia ou derrame por
baixo da pele. O acidentado sente dor, e o local fica inchado.
O que fazer:
Entorse é a torção de uma junta ou articulação, com ruptura parcial ou total dos ligamentos.
O que fazer:
Programa de Saúde 45
C-Luxação
Luxação é o deslocamento de um ou mais ossos da posição anormal que ocupa na articulação.
A pessoa apresenta dor, deformação e inchaço no local. Toda vez que os ossos de uma junta
saírem do lugar, procedam como no caso de fraturas fechadas.
O que fazer:
Sinais e Sintomas
O estado de choque manifesta-se de diferentes formas. A vitima pode apresentar diversos sinais e
sintomas ou apenas alguns deles, dependente da intensidade com que ocorre em cada caso. Assim, o
quadro clínico do choque é praticamente o mesmo, independentemente da causa que o desencadeou.
Programa de Saúde 46
Em certos casos, ao prestar os primeiros socorros, já se estar eliminado a causa do estado de
choque.
A primeira atitude do socorrista é tentar acalmar a vitima que esteja consciente. Deite-a de costas,
com as pernas elevadas e viradas para um lado. Manter a cabeça virada para um lado evita, em caso de
vomito que a vitima o aspire e se asfixie. Essa manobra só não deve ser realizada se houver suspeita de
lesão de coluna cervical.
Para manter as pernas elevadas, improvise algum material e coloque-o embaixo dos membros
inferiores, exceto se houver suspeita de fratura do tórax ou do crânio. Neste caso, a cabeça deverá ficar
mais elevada que o corpo.
Afrouxe as roupas da vitima: gravata, cinto, colarinho, etc. para facilitar a respiração e a circulação.
Retire da boca dentadura, alimentos ou secreções e procure aquecer a vitima utilizando cobertores,
toalhas, roupas e até jornais. Porém, tome cuidado para não abafá-la. Caso a vitima esteja consciente e
com sede, é bom dar-lhe um pouco de liquido. Mas atenção, jamais bebida alcoólica.
Após prestar os primeiros socorros, providente assistência médica com urgência: é importante não
esquecer que este é apenas um atendimento provisório.
Desmaio
O que fazer:
Estado de choque
O que fazer
ATENÇÃO!!!
NÃO dê líquidos a pessoa inconsciente ou semiconsciente.
NÃO dê líquidos, caso suspeite de lesão abdominal.
NÃO dê bebidas alcoólicas.
Programa de Saúde 47
XX – CHOQUE ELÉTRICO
Quando o paciente estiver em contato com a eletricidade – Não o toque, pois poderá receber
uma descarga elétrica ou mesmo se eletrocutado. Desligue a tomada imediatamente. Se não for possível,
puxe a tomada pelo fio ou desligue a chave de luz do ambiente. Se também for impossível, use algum
material seco não-condutor de eletricidade para empurrar a vítima ou tira-la do contato.
Nunca use objetos de metal, preferindo um pedaço de madeira, uma almofada, um casaco, uma
cadeira, uma vassoura, sempre secos.
Você pode encontrar dificuldades e precisará usar força se o paciente estiver segurando algum
objeto ligado em corrente alternada.
Esse tipo de corrente coloca os músculos na marca de queimadura externa podendo ser sinal de
danos externos consideráveis.
ADVERTÊNCIA:
1. Quando se tratar de alta voltagem (indústria, casas de forças, torres de alta tensão) não tente o
salvamento! A eletricidade pode propagar e atingir o primeiro socorrista. Mantenha-se a distância, a pelo
menos 20 metros. Tudo o que poder fazer é notificar imediatamente as autoridades. Nenhum socorro será
possível até que a força tenha sido cotada. De qualquer maneira, as chances de sobrevivência são muito
reduzidas.
2. Quando a vitima estiver fora de contato elétrico – Ela poderá, então, ser tocada seguramente. Isso se
aplica também aos que tenham sido atingidos por raios.
Programa de Saúde 48
Lembrando que quando uma pessoa sofre uma descarga elétrica, esta passa pelo seu corpo e
as conseqüências podem ser mais ou menos graves, desde uma queimadura, ate uma parada
cardiorrespiratória hemorragia e provocados por queda na hora do choque.
A gravidade de um choque elétrico depende da intensidade da corrente elétrica, resistência e
voltagem. Os fatores que influencia o aumento o diminuição da intensidade da corrente que passa através
do corpo são as condições e local do corpo atingido, duração do choque e percurso da corrente atreves
do corpo.
Choque elétrico
Coque elétrico é a passagem de corrente elétrica pelo corpo, quando em contato com material
eletrificado.
O que fazer:
Parada Respiratória
O ar fundamental para o ser humano. Sem ele, o homem não consegue sobreviver. Se, por
qualquer razão, uma pessoa para de respirar diz-se que sofrendo uma parada respiratória ou asfixia. Uma
foram simples de se sentir os movimentos respiratórios é colocar as mãos sobre a parte superior do tórax
da vitima.
Existem muitas situações em que pessoa pode sofrer uma parada respiratória: afogamento,
estrangulamento ou sufocação, aspiração excessiva de gases venenosos ou vapores químicos,
soterramento, presença de corpo estranho na garganta, choque elétrico, parada cardíaca, etc.
Os primeiros sinais da parada respiratória são facilmente identificáveis. Ao se deparar com uma
vitima de acidente deve-se examinar seu peito e tentar desperta-la. Se ela não sofrendo uma parada
respiratória. Após algum tempo os lábios e as unhas ficarão azuladas.
Inconsciência
Peito imóvel
Ausência de saída de ar pelas vias aéreas
Unhas e lábios azulados
Parada Cardíaca
Quando acontece a parada respiratória, é preciso estar atento para outra situação que pode
ocorrer simultaneamente; ou seja, a parada dos batimentos do coração. Esta situação também é
facilmente identificável pelo socorrista: não se consegue escutar as batidas do coração nem sentir os
pulsos (femurais ou carotídeos) da vitima.
Programa de Saúde 49
As pulsações indicam o ritmo e a força com que o coração esta enviando o sangue para o corpo.
Em situação normal, elas mantêm sempre o mesmo ritmo e a mesma freqüência. Quando isso não
acontece, pode estar havendo algum problema com a circulação do sangue.
Inconsciência
Ausência de pulso (pulsos femurais ou carotídeos)
Ausência de escuta de batimento cardíacos
Se você colocar os dedos indicador e médio sobre o pulso, irá sentir que alguma coisa está
“batendo lá dentro”. Experimente fazer isso.
Outra forma de se verificar as pulsações é procurar senti-las nas artérias principais que passam
pelo pescoço (as carótidas) ou nas que passam pela virilha (as femurais).
Uma das causas da parada respiratória pode ser um objeto que esteja obstruindo as vias
respiratórias e precise ser retirado. Como retirar um objeto estranho?
Tente visualizar o objeto. Conseguindo, introduza o dedo indicador na boca da vitima, bem junto
à parede, para alcançar o objeto por trás assim trazê-lo para fora.
Se não conseguir, segure a vitima por trás, coloque sua cabeça para baixo e aplique palmadas
firmes em suas costas. Se ainda assim não obter resultado, abrace a vitima por trás e com os punhos
acima do umbigo e abaixo das costelas faça um movimento brusco para cima, comprimindo a parte
superior do abdomem. Esse movimento irá se refletir nos pulmões e o objeto poderá ser expelido pela
boca.
Se a vitima tiver, vomitado, deve-se passar um pano para limpa sua cavidade oral. Outra causa
que pode levar à parada respiratória é o posicionamento da cabeça nos casos de mal súbito, pois a língua
pode obstruir as vias aéreas. Basta colocar a vitima de costa a cabeça inclinada para trás. Se a
respiração não se restabelecer, deve-se fazer a respiração arterial. Dentro os métodos de respiração
arterial o mais simples e eficaz é o boca a boca.
Se a vitima tiver sofrido traumatismo, com suspeita de lesão da coluna cervical, não se pode
forças a cabeça para trás, pois essa manobra pose provocar a secção da medula, com lesão irreversível.
Suspeita-se de uma fratura cervical quando há formigamento, paralisia ou perda de sensibilidade
dos ombros, das espontâneas e dor à palpação da coluna, traumatismo grave acima das clavículas e
inconsciência após trauma. Se houver suspeita de lesão na coluna cervical, para permitir melhor entrada
de ar, traciona-se a mandíbula para a frente sem dobrar o pescoço.
O método boca a boca consiste em soprar para dentro dos pulmões da vitima o ar de que ela
necessita.
Inicialmente, deite a vitima de costa com os braços estendidos ao longo do corpo. Segure
corretamente a vitima, levante-lhe o pescoço por meio de um apoio colocado sob os ombros (paletó
dobrado, toalha enrolada, etc.) e, com uma das mãos apoiada na testa, force a cabeça do socorrido para
trais, afim de que a língua não obstrua a passagem do ar.
Como o polegar e o indicador, feche bem as narinas da vitima. Isso impede o ar de escapar pelo
nariz durante a operação.
O socorrista deve inspirar profundamente e colocar sua boca com firmeza sobre a boca da
pessoa que está sendo atendida. Sem deixar o ar escapar, sopre para dentro da boca da vitima até notar
que seu peito está se levantando.
Então, afaste a boca e solte as narinas, para que o pulmão se esvazie naturalmente.
Programa de Saúde 50
Se for uma criança, o socorrista pode colocar sua boca sobre a boca e o nariz dela.
Essa operação deve ser repetida aproximadamente 15 vezes por minutos, se for um adulto, e 20
vezes por minutos, se for uma criança.
A respiração arterial não deve ser interrompida até que apareçam movimentos respiratórios
espontâneos ou chegue socorro medico.
Se tudo correu bem e a respiração normal foi estabelecida, deve-se tomar outra providencia:
virar a cabeça da vitima para o lado. Essa posição é indicada para evitar que ela sufoque e que, se
vomitar, aspire à secreção para os pulmões. Naturalmente, no caso de suspeita de lesão da coluna
cervical, essa manobra não deve ser realizada. A vitima deve ser virada de lado, com o pescoço
imobilizado e a cabeça apoiada sobre uma almofada que preserve o alinhamento da coluna cervical com
a torácica. È importante e rápido restabelecimento da respiração.
O tempo Essencial
Após a reanimação, procure acalmar a vitima. Agasalhe-a deixe-a deitada. Continue a observar
sua respiração e batimentos cardíacos, mesmo quando ela estiver sendo transportada para pronto-
socorro.
Ataques Respiratórios
As crianças abaixo de um ano, com força física limitada, podem usar um jogo psicológico
apresentado como sintoma físico quando se sentem frustrado e impedidos pelos adultos de fazerem
alguma coisa. Ela prende a respiração e, consiste o inconscientemente, aproveitamento das atenções que
então são dispensadas.
Ela interrompe o choro e forçam u ma expiração, ficando com face cada vez mais azulada, até
que perdem a consciência e caem. Isto é um acesso de zanga: demonstrações de ansiedade ou punições
dos adultos só servem para esse tipo de comportamento.
O ataque pode ser interrompido se o adulto se mostrar alheio a este procedimento, ou se fizer
alguma coisa que desperte o interesse e a atenção da criança. Nem todos os pais podem, de repente,
chegar pero da criança e cantar (o que seria um excelente remédio), mas voltar-se para ela e pular
ruidosamente, batendo palmas ou batendo uma porta, pode ser recurso efetivo. Ela vai parar a zanga só
para ver o que está acontecendo.
A seguir, dirija-se a ela num tom amigável e distrai sua atenção descobrindo alguma coisa
agradável para ocupar sua mente.
Mas não dos deixe que ela volte à zanga anterior.
Programa de Saúde 51
Parada Cardíaca e Respiratória
O Paciente Apresenta
ATENÇÃO!!!
Quando você fizer umas massagens cardíacas externas, use exatamente a parte da mão
pontilhada na ilustração. Com ela que você deverá pressionar a metade inferior do osso que fica na frente
e no centro do tórax (o esterno).
O que fazer:
Massagem cardíaca
Aplique a massagem intercalada à respiração boca a boca. Para cada 10 massagens cardíacas,
soprar duas vezes na boca do paciente, enchendo-lhe os pulmões de ar.
Programa de Saúde 52
Uma fará massagem cardíaca, e a outra, respiração arterial boca a boca. Nesse caso, o ritmo
será de 5 massagens cardíacas e uma insuflação de ar.
Programa de Saúde 53
XXII – AFOGAMENTO E SEMI-AFOGAMENTO
A maioria dos afogamentos ocorre em águas não-vigiadas. Ao socorrer uma pessoa que esteja
se afogando, deve-se observar alguns pontos básicos para não se afogar também. Em muitos casos o
afogado entre em pânico de tal maneira que acaba atrapalhando o salvador, e até a afogando-o.
1. Se possível o salvador deve fixar uma corda na praia para se prevenir, principalmente se existem
correntes marinhas muito fortes no local.
2. Se a vitima se desesperar tente acalmá-la antes do contato físico.
3. Se o afogado estiver inconsciente verifique se ainda esta respirando. Se não estiver proceda com a
respiração artificial.
4. Se houver suspeita de lesão no pescoço ou nas costas use uma prancha para retirá-lo da água.
5. Chegando à praia procure imediatamente ajuda médica.
6. Continue alerta para a respiração do afogado.
7. Se o afogado estiver respirando ponha-o lado para que possa pôr liquido para fora, pela boca.
8. Se não houver pulsação, faça imediatamente a ressuscitação cardiopulmonar.
Depois dela ter sido tirado da água, verifique sua pulsação e dê inicio, se à ressuscitação
cardiopulmonar. Oxigênio deve ser administrado à vitima logo que possível pelo socorro especializado.
Algumas complicações do afogamento podem surgir após o evento, e a assim, mesmo após
recuperada, a vitima deve ser transportada a um hospital imediatamente.
Acidentes de mergulho podem resultar em ferimentos na cabeça ou na coluna. Quando suspeita-
se desse tipo de ferimento e a vitima esta flutuando com o rosto para baixo vire-a com o maior cuidado
possível, sem muito movimento, segurando o pescoço e a cabeça no mesmo nível do corpo. Não remova
a vitima da água mas sim mantenha-a flutuando de costa. Aguarde assistência profissional, ser possível,
porque a vitima nesse tipo de acidente, deve ser imobilizada sobre uma tábua ou um suporte rígido antes
de ser tirado da água.
As regras básicas de ressuscitação cardiopulmonar devem ser aplicadas esse tipo de vitima.
Existem dois tipos de material que servem para auxiliar a retirada da água uma vitima de
afogamento:
Materiais nas quais a vitima pode agarra-se para ser resgatada, como cordas, pedaços de pau,
remo, etc.
Evidentemente ninguém deve se atira à água ao primeiro grito de socorro que ouvir. E souber
nadar bem, procure prestar socorro adequadamente. Verifique a existência ou não de
correntezas ou de água agitadas. Certifique-se do estado da vitima; se ela estiver imóvel ou
debatendo-se. Mesmo os melhores nadadores encontrarão dificuldade em nadar contra uma
correnteza forte.
Programa de Saúde 54
Afogamento
• Se existem correntezas
• O tamanho e o peso da vitima
• O estado da vitima (move, parada ou debatendo-se)
O que fazer:
• Deite a vitima de costas, se possível com a cabeça mais baixa que o corpo.
• Inicie a respiração boca a boca.
• Execute a massagem cardíaca externa, se a vitima apresentar ausência de pulso.
• Remova imediatamente a vitima pata o hospital mais próximo.
Programa de Saúde 55
XXIII – TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
O transporte de pessoas acidentadas ou doentes deve ser feito com todo cuidado do mundo,
pois as lesões que a pessoa possui podem agravar muito, se o transporte não for feito de forma correta.
ATENÇÃO!!
Antes de começar com as medidas de transportes é preciso saber se a pessoa está com alguma
lesão que possa ser controlada. Por exemplo, se for o caso de uma hemorragia esta deve ser combatido.
Nesses casos é preciso manter a calma evitando uma precisa inconseqüente. Os movimentos
que são feitos no transporte de vitimas devem ser suaves, para evitar ao Maximo solavanco ou
movimentos bruscos.
A melhor maneira de se transporta uma vitima é traves de uma maca que pode ser improvisada
através de um cobertor resistentes dobrados varias vezes em volta de bastões bem firmes.
1. A pessoa tiver de ser levantada, todas as partes de seu corpo devem ser apoiadas, mantendo-o em
linha reta, não devendo em nenhum momento ser curvado.
2. Haja a necessidade de puxar a vitima para local mais apropriado, deve-se que a pessoa com a cabeça
bem protegida.
Programa de Saúde 56
Não conseguindo improvisar uma maca, os métodos de transporte a seguir deverão ser usados.
O método ideal a ser usado vai depender da situação que se encontra a vitima.
1. TRANSPORTE DE APOIO
A vitima deve ter o punho segura fazendo com que o braço dela envolva o pescoço de quem a
está socorrendo. Esse método só pode ser usado se a vitima estiver consciente e apenas possuir
pequenas lesões, pois a pessoa que socorrendo só vai servir.
2. TRANSPORTEDE DE ACIDENTADOS
A emoção da vitima deve ser feito com o máximo de cuidado para evitar que as lesões se
agravem.
• Controle hemorragia.
• Previna estado de choque.
• Inicie respiração boca a boca.
• Execute massagens cardíacas externa.
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Os quatro últimos meio de transporte são utilizados para transportar pacientes conscientes e
inconscientes. Porém, não servem para transportar pacientes com suspeitas de fraturas ou outras lesões
graves.
Antes de levantar o ferido, verifique as lesões, principalmente, com relação a posições dana a
coluna vertebral. Cada parte do corpo deve ser apoiada.
A movimentação e o transporte devem ser feitos com cuidados para não agravar as lesões.
Enfiar as mangas para dentro, adotá-los integralmente e enfiar os cabos pelas mangas.
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XXIV – INSOLAÇÕES E INTERMAÇÕES
Efeitos do calor
O fato de suar quando nos tornamos quentes é o método pelo qual nos protegemos de um
superaquecimento. O suor carrega o calor para fora do corpo, e isso ajuda a manter a temperatura
normal. Efetivamente, nesse mecanismo tem uma desvantagem: o suor carrega uma concentração
considerável de sais que são componentes naturais da química do corpo. A deficiência desses sais
causas fraqueza e, por vezes, a insolação e a internação podem nos atingir.
Insolação
A insolação é uma enfermidade produzida peça exposição excesso ao sol, que pode manifestar-
se de diversas maneiras: subitamente, quando a pessoa cai descordada, mantendo a pulsação e a
respiração, ou após o aparecimento de sinais, como: tonturas, enjôo, dor de cabeça, pele seca e quente,
rosto avermelhado, febre alta, pulso rápido e respiração difícil. Esses sinais e sintomas nem sempre
aparecem ao mesmo tempo. Normalmente podem verificar apenas alguns.
O importante é que o socorrista saiba o que deve fazer no caso de uma pessoa passar muito
tempo exposta ao sol e apresentar algum sinal ou sintomas de insolação. Enquanto aguarda socorro
médico, você deve colocar a vitima na sombra, pôr compressas frias sobre sua cabeça e envolver o corpo
em toalhas constantemente molhadas na água fria, para baixar a temperatura. Se ela estiver consciente,
dê-lhe água para beber.
O ideal é que a temperatura vá diminuindo bem lentamente, para não ocorrer um colapso,
próprio de quedas bruscas de temperaturas.
Intermação
Enfermidade produzida pela ação do calor em ambientes com temperaturas muitos altas.
Provoca uma serie de alterações no organismo de uma pessoa, com graves conseqüências para sua
saúde. Normalmente, são ambientes onde existem fornos, fogões, caldeiras, forjas, fundições, etc.
As pessoas que exercem atividades em locais como esses correm risco de sofrer internação.
A intermação se caracteriza por sinais e sintomas como:
• Cansaço
• Náuseas
• Calafrios
• Respirações superficiais
• Palidez ou tonalidade azulada no rosto
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• Temperatura corporal elevada
• Pele úmida e fria
• Diminuição da pressão arterial
Para evitar intermação, quem trabalho em lugares quentes não dever permanecer por longos
períodos no ambiente e deve ingerir muito liquido, além de alimentos que contenha sal.
• Sensação de frio
• Mal-estar geral
• Respiração rápida
• Rubor facial
• Sede
• Olhos brilhantes e lagrimejantes
• Pele quente
• Se estiver acamada, retire o lençol ou coberto. Se for criança, desagasalhe-a, deixando apenas
uma roupa leve até que a temperatura cheque ao normal.
• Ofereça liquido a vitima. Toda pessoa com febre deve beber bastante liquido.
• Ponha panos molhados com água gelada ou gelo sobe a testa, mas axilas e nas virilhas.
Mantenha as compressas frias até que a febre abaixe.
• Dê um banho prolongado, de banheira, chuveiro ou bacia, com água em temperatura ambiental,
baixo da temperatura da pessoa com febre.
É importante saber quando a febre começa, quando tempo duro e como acaba, para melhorar
informar ao médico.
Você pode avaliar a temperatura de uma pessoa colocando as costas de uma mão na testa dela
e a outra na sua própria testa. Se a pessoa tiver febre, você percebera a diferença, pois a testa dela
estará mais quente do que a sua.
A febre muito alta e persistente é perigosa, se não for controlada e abaixada. Nesse caso,
procure socorro médico.
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Insolação / intermação
Insolação
A pessoa apresenta:
O que fazer:
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