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Curso Profissional Técnico de Comércio

Prova de Aptidão Profissional

A Produção

Mesão Frio,

14 de Julho 2017

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1
PAP

15 de julho de 2017

A aluna A Orientadora
___________ ___________

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Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 5
1.1 .A Importância da Metodologia .............................................................................................. 6
1.2. Qual é o Objetivo da Metodologia? ...................................................................................... 6
1.3 As Técnicas Utilizadas.............................................................................................................. 6
1.4 Plano de Desenvolvimento do Projecto ................................................................................. 7
1. O Aprovisionamento ............................................................................................................. 8
2. As Compras................................................................................................................................ 9
2.1- Funções das compras ............................................................................................................. 9
2.2- Fases de realização de uma compra .................................................................................... 10
2º Pesquisa do Fornecedor: ......................................................................................................... 13
Escolha dos fornecedores ............................................................................................................ 13
Um método mais analítico para avaliar potenciais fornecedores passa por: ............................... 15
3º Escolha do fornecedor e efetivação do pedido ........................................................................ 17
3.3- Os elementos de negociação ................................................................................................ 20
4- Conceito de Produção ......................................................................................................... 22
4.1 Tipologias de produção ......................................................................................................... 22
4.1.1 Consoante a organização do processo produtivo .............................................................. 23
Produção Contínua ...................................................................................................................... 23
Produção Intermitente (Descontínua) ........................................................................................ 24
Produção por objeto .................................................................................................................... 25
Consoante as quantidades produzidas ....................................................................................... 25
Produção Unitária ....................................................................................................................... 25
Produção em Série ...................................................................................................................... 25
4.1 Atividades da Produção......................................................................................................... 27
4.2 Evolução do processo de Produção ...................................................................................... 28
2ª Fase- As vendas são o centro das atenções da empresa trata-se de produzir o que pode ser
vendido. ....................................................................................................................................... 29
3ª Fase- Lidera o cliente .............................................................................................................. 29
4ª Fase- Expor o produto ao cliente ............................................................................................ 30
5. Objetivos gerais da produção ................................................................................................. 31

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6-Planeamento e o controlo da Produção .................................................................................... 33
Cabe ao planeamento e controlo da produção a integração dos principais domínios da função
produção: o produto, a organização, a natureza dos processos, a capacidade de produção, a
programação da produção, a gestão dos aprovisionamentos e os problemas ligados à qualidade
..................................................................................................................................................... 33
9.1- Esquema do planeamento da produção ................................................................................ 35
A complexidade cada vez maior das técnicas de produção, a obrigatoriedade de tomar em conta
o fator tempo, a necessidade de analisar as várias alternativas possíveis torna o planeamento
imprescindível. ............................................................................................................................ 35
3.1 Equipamentos....................................................................................................................... 37
3.3 Processo de Fabrico............................................................................................................... 39
Conclusão .................................................................................................................................... 43
Bibliografia .................................................................................................................................. 44

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Introdução

A produção é definida como um processo pelo qual os inputs são transformados


em produtos ou serviços que vão satisfazer as necessidades dos consumidores.

É a ferramenta principal dentro do mundo de trabalho. Quando uma empresa se


dispõe a produzir algo, significa que ela desenvolveu um profundo sobre o seu produto
final, tal como: características técnicas, material usado, desempenho, utilidade e forma.
Esse conhecimento é o know-how da produção. A produção varia conforme a
capacidade do mercado consumidor. Ao analisar a capacidade da produção devemos
considerar o tempo da operação da fábrica, a relação unidades/horas, o número de
vendas esperado e a capacidade de produção de cada equipamento. O departamento de
controlo da produção DCP é o sector que se preocupa com o controlo da qualidade do
produto, matéria-prima, custos da produção, programação e coordenação da produção.
O meu objetivo ao realizar este trabalho, é especificar todos os conceitos existentes na
produção. Os objectivos da produção e as tipologias de produção, referir a importância
do planeamento e controlo da produção. Eu escolhi este tema porque achei interessante,
pois sem produção no nosso quotidiano não existiria completamente nada, ou seja, é um
tema importante, pois foi evoluindo ao longo dos séculos.

Com este trabalho pretendo aprofundar mais os meus conhecimentos e adquirir


novos conceitos.

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CAPÍTULO I
METODOLOGIA E TÉCNICAS UTILIZADAS

1.1 .A Importância da Metodologia

A Metodologia é a explicação rigorosa e exacta de toda a acção desenvolvida no


método do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, instrumentos
utilizados, do tempo previsto, da divisão do trabalho, da forma de tratamento dos dados.

1.2. Qual é o Objetivo da Metodologia?

A Metodologia é o estudo dos métodos. As etapas a seguir num determinado


processam. Tem como objectivo captar e analisar as características dos vários métodos
indispensáveis, avaliar as suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e
criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização. Além de ser uma disciplina
que estuda os métodos, a metodologia é também considerada uma forma de conduzir a
pesquisa ou um conjunto de regras para ensino de ciência e arte.

1.3 As Técnicas Utilizadas

 Pesquisa;
 Recolha de informação;
 Análise e selecção da informação;
 Aplicação prática;
 Conclusão;

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1.4 Plano de Desenvolvimento do Projecto

Actividades Calendarização
Como surgiu a ideia? Pesquisa na internet 1º Período
Desenvolvimento da ideia? Pesquisa de materiais 1º Período
Concretização Elaboração da PAP 2º Período
Elaboração PPT Apresentação de PAP 3º Período
(Defesa)
Gráfico 1: Plano de Desenvolvimento do Projeto

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Capítulo II- Implementação Prática

1. O Aprovisionamento
O aprovisionamento é a função que na empresa permite fazer da forma mais
racional, a aquisição de inputs necessários ao desenvolvimento da sua actividade. É uma
função que tradicionalmente subalternizada nas preocupações dos empresários, mas que
hoje é considerada de vital importância. A tendendo a que o custo das matérias
representa quase 50% dos custos total de um produto final, não basta comprar e gerir
stocks, mas decidir a compra simultaneamente numa respectiva de segurança e numa
respectiva de adequação aos objectivos de venda que continuamente se alteram. É cada
vez mais difícil prever o que o mercado quer em cada momento, e é necessário oferecer
produtos diversificados. O próprio mercado hoje em dia fixa os preços e, a partir daí a
empresa procura torna-los mais competitivos. Como as margens de lucro têm de
continuar a existir e, é necessário comprimir os custos, nomeadamente os custos de
aquisição de matérias. Os custos de derivados de uma má aquisição (deficiência
qualidade dos materiais, entregas não oportunas, preços elevados, etc.) podem conduzir
a empresa para uma situação difícil ou mesmo para a falência. A função
aprovisionamento abrange as seguintes áreas de actividades:

As compras- a procura contínua e dinâmica das possibilidades que, quer o mercado


interno, quer o externo oferecem á empresa a satisfação das suas necessidades ao menor
custo e nas melhores condições possíveis;

O armazenamento- abrange as actividades físicas e administrativas e tem em vista não


só a protecção dos bens, evitando a sua deterioração e roubo, mas ainda fazendo com
que os gastos com tal protecção sejam reduzidos ao estritamente necessário, o que
implica estudos sobre a localização e instalações dos armazéns;

A gestão dos stocks- tem em vista a manutenção das existências a um nível tal que se
mantenha o abastecimento regular da empresa ao mais baixo custo possível e em
condições óptimas;

Os transportes- têm como finalidade a movimentação rápida, segura e económica de


todos os bens necessários aos abastecimentos da empresa.

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2. As Compras

2.1- Funções das compras


Nenhuma empresa pode funcionar sem adquirir bens e serviços. Tal facto implica
que:

 A empresa comercial, ao adquirir as mercadorias, pensa sempre nos possíveis


clientes, porque espera que estes irão adquirir o que irá pôr à venda;

 A empresa industrial, a abastecer-se de matérias, procura fontes seguras e


especializadas que a abasteçam a um preço razoável, na quantidade e qualidade
desejadas, dentro dos prazeres combinados;

 As empresas, em geral, ao adquirirem os bens de equipamento, comprovam se os


mesmos são apropriados para os fins em vista e se estão adaptados às estruturas
existentes;

Por estes motivos, a empresa que actualmente ultrapassa uma determinada


dimensão, possui um serviço de compras autónomo onde centraliza todas as actividades
relativas ao processamento das compras e que é responsável não só pela aquisição de
bens de equipamentos, existências e serviços, mas ainda pela obtenção desses bens na
melhor qualidade e ao melhor preço possível.

A existência de um serviço centralizado de compras é fundamental, já que permite


aos seus utentes:

 Contactar o mercado abastecedor de uma maneira exaustiva;


 Entrevistar os vendedores;
 Conhecer os processos de fabrico dos bens a comprar pela visita às fábricas das
empresas fornecedoras;
 Assistir a feiras e reuniões de natureza comercial;
 Acompanhar as funções do preço dos bens;

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2.2- Fases de realização de uma compra

Qualquer processo de compra passa pelas seguintes fases:

Gráfico 2: Fases de realização de uma compra

Armazém

1 2

Serviço Requisitante Secção de Compras Fornecedores

6
Contabilidade

Gráfico 2: Fases de realização de uma compra

1. Requisição pelo serviço que necessita do material


2. Encomenda do material
3. Remessa material e sua entrada em armazém
4. Confirmação de recepção
5. Processamento contabilístico
6. Pagamento da factura

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Deste modo, todo o processo de compra implica os seguintes passos:

1º Constatação da necessidade de compra

O serviço de compras não deve efectuar qualquer compra, sem que para tal seja
solicitado e autorizado. Tal não significa que o serviço de compras não deva informar os
vários departamentos, quando as condições de venda de determinado artigo se estão a
alterar.

O trabalho de compra começa com a solicitação ao serviço de compras de um


determinado artigo. A mesma é formalizada num documento, a requisição, emanada do
serviço que necessita do bem e onde constam, principalmente, a quantidade e qualidade
do bem a adquirir, sendo assinado quer por o chefe do serviço, quer pela pessoa que o
pediu.

A requisição é emitida pelo serviço que necessita do artigo e o número de cópias


varia de empresa para empresa, devendo ser emitida pelo menos em duplicado,
seguindo o original para o serviço de compras e ficando o duplicado, seguindo o
original para o serviço de compras e ficando o duplicado na posse dos serviços
requisitantes para que possam comprovar se o material que pediram é igual ao que irão
receber.

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Ilustração 1: Exemplo de uma requisição

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2º Pesquisa do Fornecedor:

Na posse da requisição, o serviço de compra pode saber de imediato onde adquirir


os bens ou, pelo menos, onde procurá-los. Para tal deve possuir:

 Um ficheiro por artigos comprados, devendo cada ficha resumir o historial das
compras anteriores, pelo que deve conter o nome do artigo e as empresas em que
o mesmo tem sido adquirido com informações referentes a preços, descontos,
prazos de pagamento, qualidade dos artigos, qualidade do serviço prestado e
outras informações, justificando a adjudicação das encomendas;

 Um ficheiro de fornecedores, com a indicação da morada, número de telefone,


nome da pessoa a contactar, lista de artigos que fornece, prazos de entrega,
condições de venda, qualidade dos seus artigos ou serviços;

 Catálogo e lista de preços e outras informações que vá recebendo dos


fornecedores;

Escolha dos fornecedores

A escolha dos fornecedores é uma fase crítica para muitos negócios, sobretudo
quando estão numa fase de lançamento. Escolher precipitadamente um fornecedor e
fechar contrato com ele sem avaliar o mercado pode ser um erro que custará caro à
empresa no futuro. Assim é preciso avaliar os fornecedores sob vários aspectos:

 O seu peso no mercado;

 A qualidade dos artigos;

 O nível de serviço;

 Os preços praticados;

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 As condições de pagamento;

 Os prazos de entrega;

 A seriedade do comportamento;

 A integração ou não em grupos económicos;

Uma vez identificados estes elementos e assim excluídas algumas das potenciais
empresas fornecedoras, é importante visitar os fornecedores de modo a avaliar na
medida do possível:

 A sua capacidade real de produção;

 Os métodos de controlo da qualidade da produção;

 Os meios técnicos e a idade dos equipamentos;

 Os meios humanos;

 Os métodos de fabrico;

 A possibilidade de alargamento das gamas;

 A estrutura organizativa;

 A situação financeira;

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Um método mais analítico para avaliar potenciais fornecedores passa
por:

 Definir os critérios-chave (qualidade, preço, serviço, etc.);

 Atribuir ponderações aos critérios-chaves;

 Escolher modos de quantificação (por exemplo, para a qualidade pode ser o


número de peças defeituosas em mil);

 Calcular a pontuação de todos os potenciais fornecedores e escolher aquele que


tem um valor mais elevado;

Uma vez escolhidos os fornecedores é a altura de assinar o contrato de fornecedores,


com os deveres e obrigações das suas partes.

Por fim:

 É essencial estabelecer uma relação de parceria com o fornecedor, para que não
seja um mero vendedor de matérias-primas mas alguém que esteja também
empenhado no sucesso da empresa cliente. Cada vez mais as relações de
negócios passam por esta vertente de parceiro e não só vendedor e comprador.

 Muito importante também é deixar a porta aberta a outros fornecedores de forma


a não ficar dependente de um só, o que faz desequilibrar a balança de forças
demasiado para o lado do fornecedor. Ficar dependente de um fornecedor é o
pior que pode acontecer para a independência e capacidade de gestão da empresa
compradora.

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exemplo de uma ficha de fornecedor

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3º Escolha do fornecedor e efetivação do pedido

Uma vez escolhido o fornecedor, a empresa compradora deverá formalizar, por


escrito, a encomenda num documento, a nota de encomenda, mesmo que tenha
contactado verbalmente com o fornecedor.

O número de cópias da nota de encomenda varia de empresa para empresa,


sendo, no entanto, de aconselhar pelo menos 4 cópias para que:

 O original possa ser enviado à empresa fornecedora;

 Uma cópia seja enviada aos serviços de receção, a fim de que esta possa ser
confortada com a guia de remessa quando esta chegar a estes serviços;

 Uma cópia permaneça no serviço de compras;

 Uma quarta via do documento seja enviada aos serviços de contabilidade;

Exemplo de uma nota de encomenda

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Exemplo de uma guia de remessa:

exemplo de uma guia de remessa

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4º A receção e controlo das entregas

A receção e controlo das entregas são efetuados por três serviços:

 O serviço de receção- recebe e compra os artigos chegados com os registos


constantes da guia de remessa e da nota de encomenda. As anormalidades
verificadas deverão ser comunicadas ao serviço de compras;

 O serviço de compras- que ao receber a guia de remessa dos serviços de


receção a agrafa juntamente com a nota de encomenda até à chegada da fatura.
Uma vez chegada a fatura, é conferida com a guia de remessa e nota de
encomenda e se não houver nada a opor, envia-a ao serviço de contabilidade;

 O serviço de contabilidade- recebe a fatura já conferida pelo serviço de


compras e procede ao pagamento da importância em dívida;

Exemplo de uma fatura:

Exemplo de uma factura

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3.3- Os elementos de negociação

Numa negociação entre produtores e distribuidores os elementos que são sempre


objeto de discussão tendo em vista a obtenção de um acordo são os seguintes:

Os Preços- o peso que não estrutura de custos da distribuição representam o


custo dos produtos destinados a venda, o sistema invertido de formação de preços
praticado pela distribuição e a enorme concorrência horizontal cada vez maior entre
distribuidores têm feito crescer a importância desta componente negocial.

Porém, também a qualidade dos produtos se encontra cada vez mais ligada ao
preço, fazendo cair o núcleo principal da negociação pura, do preço, qualidade.

Os prazos de pagamento- serão mais ao menos longos consoante as outras


condições negociais embora que no caso concreto dos produtos hortifruticulturas, os
prazos sejam tradicionalmente curtos e geralmente compreendidos entre quinze dias.

Os descontos- são formas de reduzir os custos unitários dos produtos,


identificando-se, basicamente dois tipos:

1. Rappel: é um tipo de desconto fixado em percentagem do montante total de


encomendas efetuadas num determinado período de tempo, geralmente um ano,
e visa premiar a fidelidade do distribuidor e a obtenção dos objetivos
quantitativos inicialmente previstos;

2. Outros descontos diversos que assentam sobre o preço-base e podem estar


relacionados com quantidades de produtos, prazos de pagamento ou serviços
prestados;

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Modalidades de entrega- com a crescente centralização das empresas de distribuição,
esta componente negocial têm vindo a ganhar peso, exigência e rigor quando a
embalagem, palatização, codificação, condições de transporte e horários de entrega,
entre outros aspetos.

Modalidades de colaboração comercial- formas de participação em alguns dos custos


dos distribuidores, como por exemplo de logística, publicidade e abertura de lojas.

Remuneração de serviços- algumas das tradicionais funções de marketing têm vindo a


ser transferidas para os distribuidores que, assim, começaram a negociar a cobrança de
alguns desses serviços prestados nos pontos de venda.

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4- Conceito de Produção

A produção é o processo em que se usam recursos para acrescentar valor a um


produto ou serviço de forma a ir ao encontro das necessidades dos consumidores.
Envolve, numa empresa industrial, a aquisição de matérias-primas que são
transformadas numa sequência de fase e estádios em produtos acabados.

4.1 Tipologias de produção

A transformação das matérias-primas em produtos acabados pode acarretar maior ou


menor número de operações, dando origem a diferentes regimes de fabrico.

A determinação do custo global e unitário dos produtos acabados e em curso


depende do regime de produção utilizado pela empresa.

Produção consoante a organização do processo produtivo:

 Produção contínua
 Produção intermitente (descontínua)
 Produção por projecto

Produção consoante as quantidades produzidas:

 Produção unitária
 Produção em série

Produção consoante a solicitação do cliente:

 Produção para stock


 Produção por encomenda

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4.1.1 Consoante a organização do processo produtivo

De acordo com esta tipologia de produção, considera-se que a produção poderá


efetuar-se de forma contínua ou de forma intermitente e, ainda, na sua forma intermédia,
por projeto.

Produção Contínua
Gráfico 14: Fluxo de Produção (Produção Contínua)

Fluxo de Produção (Produção Contínua)

Posto de Posto de Posto de Armazém


Trabalho A Trabalho B Trabalho C

Distribuição

Fluxo de Produção

As Matérias-primas estão sujeitas a transformações sucessivas em linhas de


produção com vista à produção de quantidades importante de um dado produto ou
família de produtos.

Os documentos utilizados neste tipo de produção são as ordens de fabrico.

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Produção Intermitente (Descontínua)

A produção descontínua é considerada intermitente, se forem pequenas as


quantidades produzidas de vários produtos diferentes, geralmente produzidos por lotes
de produtos, fabricados em diferentes espaços designados de “oficinas”. Portanto, sendo
assim considerada uma produção por fases.

Os documentos utilizados são igualmente à anterior, ou seja, as ordens de fabrico.

Gráfico 15: Fluxo de produção (Produção Intermitente)

Fluxo de Produção (Produção Intermitente)

Posto de Posto de Armazém


Trabalho Trabalho de Produtos
Acabados

Posto de
Trabalho

Fluxo de Produção A

Fluxo de Produção B

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Produção por objeto

Este tipo de produção caracteriza-se por uma consequência de operações, sem


repartição, relativas a apenas um produto. As operações a desenvolver encadeiam-se de
forma sequencial desde o seu início até à sua conclusão, minimizando os tempos mortos
e terminando o projeto com o melhor tempo possível. Nesta tipologia inclui-se a
realização de obras únicas.

Consoante as quantidades produzidas

Esta tipologia de produção considera a produção unitária e a produção em série.

Produção Unitária
Neste tipo de produção, o resultado final será um único produto original e com
características únicas, ou seja, a produção de um único produto acarreta custos elevados,
mas são também elevados a sua quantidade e o seu preço de venda.

Produção em Série

Em oposição à produção unitária, regista-se a produção em série, portanto, a produção


de mais do que uma unidade do mesmo produto, normalmente de grandes quantidades
do mesmo produto, se considerarmos grandes séries, quantidades médias e de pequenas
quantidades em pequenas séries.

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Gráfico 16: Fluxo de Produção em Série

Fluxo de Produção em Série

Armazém de Fábrica Armazém de


matérias-primas Produtos Acabados

Fluxo de Produção

Armazém de Fábrica Cliente


matérias-primas

Fluxo de Produção (poderá ser contínua ou descontínua)

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4.1 Atividades da Produção

Cada função da empresa desenvolve atividades diversas e específicas.

Cabe à função produção a realização das seguintes atividades:

 Planeamento da produção;

 Estudo de métodos e preparação do trabalho;

 Fabrico;

 Controlo de qualidade;

 Conservação de equipamentos e instalações;

Sentido alargado Processo de criação de produtos:


(Engenharia do Produto) Conceção e implementação das instalações e
do sistema produtivo e localização fabril.

Sentido restrito Resposta às questões da gestão da produção:


(Vertente Económica) Funcionamento do processo de
transformação, planeamento da produção,
controlo e gestão dos stocks.

Gráfico 4: atividades da função produção

Um dos objetivos das empresas é produzir, seja pela via da fabricação dos
produtos, seja pela via da prestação de serviços. Esta missão de produzir que cabe às
empresas condiciona e orienta toda a sua atividade e as atividades desenvolvidas pelas
diferentes funções que cabem no organigrama da empresa.

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4.2 Evolução do processo de Produção

1ª Fase- Lidera a produção

Tenta-se vender o que se produz a quem vai comprar

Gráfico 5: Evolução do processo de produção

Vendas

Informática Produção Recursos


Humanos

Administração e
finanças

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2ª Fase- As vendas são o centro das atenções da empresa trata-se de
produzir o que pode ser vendido.

3ª Fase- Lidera o cliente


A oferta excedentária cria concorrência entre empresas

Gráfico 7: Cliente

Base da
Organização

Marketing

Cliente

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4ª Fase- Expor o produto ao cliente

Gráfico 8: Marketing

Marketing

Cliente

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5. Objetivos gerais da produção

A gestão da produção englobada na estratégia geral da empresa cobre geralmente os


seguintes objetivos principais:

1- A qualidade
Os produtos fabricados têm de estar de acordo com as especificações definidas
pelos departamentos de investigação e desenvolvimento. O conceito de qualidade é,
simultaneamente, múltiplo e dinâmico. É um conceito absoluto quando um produto ou
serviço apresenta elevados padrões de perfeição, o que geralmente, corresponde a um
produto raro e de custo elevado. É um conceito relativo quando o produto/ serviço
corresponde à especificação que lhe foi atribuída pelo Departamento de Investigação e
desenvolvimento que corresponderá naturalmente aquilo que o cliente espera.

2- O respeito pelos prazos


É um objetivo a cumprir tanto mais importante quanto mais ativa é a concorrência.

Mede-se pelo respeito das datas de entrega nas empresas que trabalham por
encomenda e no fraco nível de ruturas, nas empresas que trabalham para stocks.

3- Os custos
É muito importante o cálculo rigoroso dos custos de produção.

Pressupõe que a contabilidade analítica conheça, de forma detalhada, a organização


da produção. Há, como veremos mais tarde, problemas com a classificação de custos
(fixos/ variáveis, diretos/ indiretos) com a imputação desses mesmos custos (ao
processo ou aos produtos) e finalmente com o cálculo dos custos-padrão e com a análise
dos desvios.

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4- A flexibilidade
Se uma empresa flexível é uma empresa que reage rapidamente às modificações de
atividade e introdução de produtos e serviços novos. Como atrás se disse, as condições
de instabilidade e rápida mudança de envolvente cada vez mais global implicam ter
alguma capacidade produtiva disponível e recursos humanos polivalentes, adaptáveis, o
que só se consegue com formação permanente.

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6-Planeamento e o controlo da Produção

Cabe ao planeamento e controlo da produção a integração dos principais


domínios da função produção: o produto, a organização, a natureza dos processos, a
capacidade de produção, a programação da produção, a gestão dos aprovisionamentos e
os problemas ligados à qualidade

Gráfico 9: Planeamento e o controlo da produção


O que produzir?
Planeamento Quando produzir? Objectivos a
alcançar
Como produzir?

Quem deve produzir?

Medir o desempenho Comparar com o


Controlo planeamento
Corrigir o desempenho
Identificar desvios/erros

Planeamento a longo prazo ou estratégico- define os objectivos da empresa para horizonte


temporal de 1 a 5 anos.

Planeamento a médio prazo ou planeamento táctico ou agregado- o horizonte de


planeamento é de 6 meses a 1 ano e pode ser específico para períodos mensais ou trimestrais.

Planeamento a curto prazo ou operacional- cobre as actividades do dia-a-dia com um


horizonte temporal entre poucos dias e várias semanas.

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8.1- A conceção da produção

Na função produção a conceção de novos produtos assume especial relevo,


qualquer novo produto ou serviço é o resultado de um compromisso entre a orientação
para o mercado e a orientação para a produção.

O desenvolvimento de um novo produto depende de três variáveis:

Recursos financeiros
Mercado potencial Capacidade produtiva
Disponíveis

Desenvolvimento de um novo produto

Recursos financeiros

Disponíveis

Gráfico 10: A conceção do produto

Relativamente à fase de lançamento de um novo produto, o desenvolvimento


compreende:

 A procura de ideias;
 A seleção e avaliação de ideias;
 O desenvolvimento e teste;
 A análise económica e a decisão de desenvolver o produto;
 O desenvolvimento técnico e o estudo do mercado;
 A definição de uma estratégia de marketing e a preparação do lançamento;

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9- A planificação de um novo produto

Gráfico 11: A planificação de um novo produto

Produção à medida do cliente Produção mais estandardizada


 Produção em menor volume  Produção com maiores volumes
 Ciclo de vida mais curto  Ciclo de vida mais longo
 Maior ênfase na flexibilidade do  Mais ênfase no baixo preço
produto e do volume  Prazos de entrega curtos
 Design  Qualidade consistente
 Prazos de entrega longos  Produção mais automática
 Alta qualidade de concepção  Margens unitárias baixas
 Mais trabalho intensivo  Procedimentos formais em termos
 Margens unitárias altas de qualidade
 Procedimentos informais em
termos de qualidade

9.1- Esquema do planeamento da produção

A complexidade cada vez maior das técnicas de produção, a obrigatoriedade de


tomar em conta o fator tempo, a necessidade de analisar as várias alternativas possíveis
torna o planeamento imprescindível.
A programação da produção está ligada com o estabelecimento de uma ordem, um
calendário para utilização eficiente dos recursos (tempo, mão-de-obra e materiais). Para
satisfazer as encomendas que vai recebendo ou produzir para stock, a empresa tem de
planear e controlar cuidadosamente as atividades a desenvolver a médio prazo.

Toda a gestão de operações é fundamental em diferentes sectores de atividade


económica:

 Industrias ou sectores dinâmicos como, por exemplo, a indústria automóvel, o


sector bancário ou os transportes;
 Indústrias ou sectores concorrenciais: super ou hipermercados, eletrónica,
equipamentos informáticos, etc.;

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 Indústrias ou sectores que trabalham por encomenda: construção civil,
construção naval, construção de aviões, etc.;

O Planeamento tátito ou agregado obrigara a equacionar as seguintes decisões:

1. Definição das quantidades a produzir.


2. Afetação da capacidade produtiva.
3. Caracterização da situação: Conhecida a procura prevista, capacidade produtiva é
dada e os produtos são agregados em famílias, os períodos de tempo e os recursos
produtivos são agregados.
4. O objetivo é satisfazer a procura ao mínimo custo.
5. Decisões a tomar caso a caso: Definir a taxa de produção, definir o nível de mão-de-
obra e definir o nível de stocks.
6. Ponderação das duas estratégias possíveis: manter constante a taxa de produção ou
ajustar a produção à procura.
7. Considerações dos seguintes custos:
Custo normal de produção;
Custo do trabalho extraordinário;
Custo de recrutamento/despedimento;
Custo da subcontratação;
Custo de armazenagem;
Custo da procura não satisfeita;

Para algumas tarefas, a empresa pode recorrer a algumas técnicas de planeamento:

 Gráfico de Gantt;
 Redes PERT;
 MRP;
 Outras técnicas de programação;

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Capitulo III- Implementação Prática

3.1 Equipamentos

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3.2 Matérias-primas

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3.3 Processo de Fabrico

Receção e pesagem: esta é a etapa inicial do processo da compota, que compreende


a chegada dos produtos à empresa. Nesta fase é apenas feita a receção das matérias-
primas e a respetiva pesagem.

Seleção: nesta fase do processo procede-se à seleção dos frutos, já que os restantes
produtos utilizados no processo das compotas, quando chegam à empresa já se
encontram prontos a ser utilizados, sendo apenas adicionados no preparo/cozimento.
Contudo, com o figo isso não acontece, sendo necessário proceder a uma seleção prévia,
pois é um fruto bastante frágil. Assim são rejeitados os figos que não se apresentam em
boas condições, como por exemplo: pisados, podres, etc...

Lavagem: os frutos são lavados para remoção de resíduos que eventualmente


contenham.

Descasque: no figo não é feito propriamente um descasque, mas sim uma remoção
manual da parte folhosa superior do figo.

Conservação: parte do produto que vai ser utilizado na compota é conservado por
refrigeração, pois os figos não são utilizados todos ao mesmo tempo.

Preparo/cozimento: nesta etapa juntam-se todos os ingredientes e obtém-se a


compota propriamente dita. Nesta etapa ocorre o cozimento dos produtos, sendo uma
das etapas onde ocorre a maior parte das perdas, principalmente por evaporação.

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Arrefecimento: depois de cozida e obtida a consistência desejada, a compota tem
que estar 1 hora a arrefecer e só depois se pode passar para o envasamento.

Envasamento em vidro: nesta etapa ocorre o enchimento dos frascos com os


produtos que foram elaborados, a compota de figo, a compota de abobora e a compota
de pêssego.

Esterilização: depois do fecho dos frascos, os vidros passam por um processo de


esterilização, que consiste em mantê-los em água a ferver por aproximadamente
15minutos.

Arrefecimento: o arrefecimento faz-se até os frascos retomarem a temperatura


ambiente.

Rotulagem: nesta etapa é colocado no frasco um rótulo, que tem de conter


obrigatoriamente informações sobre a sua denominação e que deve identificar a sua
origem e características.

Armazenamento e transporte: após o arrefecimento do produto final, este poderá


ser embalado em caixas (de 6 ou 12 unidades) e armazenados em local apropriado, de
preferência limpo e arejado.

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3.4 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS DE FABRICAÇÃO E RECURSOS DE
MONTAGEM

Um Lavador de frutas: Um Lavador com três tanques individuais em aço inox,


montada em estrutura de ferro pintada, incluiu conexões p/ entradas e saídas de água
para cada um dos tanques, equipados com duchas individuais.

Dois Cortadores de frutas: Sugerimos aqui dois cortadores de frutas um com pedestal
para corte da fruta em quadrinhos e outro de bancada, ambos podem ser com
acionamento manual, e com seus moldes de corte com tamanhos para medidas
intercambiáveis, isso para a preparação de doces em barrinhas mantendo a uniformidade
da matéria prima para o melhoramento do produto final.

Um Cozinhador / Escaldador a gás semi-industrial, equipado com sistema de


queimadores e reguladores, para o processo de escaldagem das frutas. Unidade
Escaldadora, essencial para desativar enzimas e contaminantes, bem como acentuar a
cor das frutas e aumento de rendimento da polpa.

Uma Despolpadora com capacidade de 80/100 kg hora. Feita completamente em aço


inox, elétrica, com motor e instalação individual.

Também possuímos outras capacidades de produção conforme a escolha e tamanho da


fabrica.

Um Tacho / caçarola de escaldar, com capacidade de 15/18 litros, 20/22 o 26/28


conforme tipo de fabrica, com cesto / canastro em aço inoxidável ou cromada, para
imersão das frutas

Um Equipamento Pasteurizador:. Esta é uma Unidade também usada para esterilizar


embalagens de vidros e usada para pasteurizar. O processo é feito por uma selagem a
vapor de vácuo dos potes com o doce ou marmelada dentro, assegurando assim, uma
selagem segura, evitando a presença de ar no interior das embalagens, conseguindo que
se alcance uma melhor conservação e durabilidade do produto final.

Equipamento com acionamento elétrico 110/220 volt com controle de temperatura e


termostato de regulação. Capacidade para 12/16 e de 24/48 frascos por processo, o que
entendemos já seria adequado para esta pequena fabricas a escaldar.

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Tecnologia de Fabricação: Colocamos este item na lista, por razões obrigatórias, já
que é comum a “improvisação empreendedora”, que estima que comprando as
maquinas, já se tem uma fabrica, já constatamos, que isso, é a garantia do fracasso para
qualquer empreendimento. Ou não contar com este item, é melhor não iniciar o
empreendimento, porque amargará uma larga lista de empreendedores, que estão com
seus equipamentos na garagem de suas casas, ou tiveram que vender por menos da
metade do preço. Sem tecnologia de fabricação não existe fábrica, é assim de simples.

Qualquer pessoa pode empreender uma micro indústria, desde que assuma a
responsabilidade de aprender os processos e técnicas praticas, sobre a fabricação, mas
práticas, com todas as letras, e tenha cuidado especial com os teóricos em tecnologia,
que estes geralmente sequer sabem fazer um doce para sua casa. Faça sua acessória com
técnicos de experiência comprovada na prática de fabricar e assessorar.

Valores de Investimentos e Instalação: Faça seu pedido de orçamento para Salon


Emprendedor, uma unidade deste tipo, completa, custa menos do que imagina, além de
contar com um programa de acompanhamento empresarial por até 06 meses, que em seu
conteúdo já esta, toda a consultoria de planeamento da fábrica, a instalação e posta em
marcha, com a transferência de tecnologia via vídeos técnicos, manuais de fabricação,
cartilhas passo a passo, atendimento e suporte via on-line etc.

Área de Instalação: Pela pratica de muitas unidades instaladas desse porte,


recomendamos aproximadamente 22/24 metros quadrados, (sem incluir área de
escritório), outro cuidado importante é o piso que deve ser lavável, bancadas de
cerâmica ou em aço inox de 2.50/3.50 de cumprimento por 0.50/0.60 de largura.

O fluxograma de instalação, deve seguir um fluxo em forma de U desde a recepção até a


expedição dos produtos, suas paredes devem ser laváveis e o setor de preparação das
frutas assim como o processamento, deve ser coberto, com no mínimo azulejos de com
tamanho de 1.5 , vale mencionar que cada pais possui suas normas, verifique se em seu
pais esses critérios devem ser adaptados.

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Conclusão

Concluo por dizer que neste trabalho abordei o tema produção onde referi
vários subtemas, como as compras, as suas funções e as suas fases, o seu
armazenamento e o preço.

Coloquei exemplos de uma fatura, ficha de fornecedor, guia de remessa e uma


guia de requisição, tais como outros subtemas como o planeamento da produção e a
planificação do produto.

Também achei necessário colocar os equipamentos e matérias-primas a usar na


empresa.

Este trabalho foi muito importante para mim, pois adquiri mais conhecimentos e
a compreender mais sobre o tema produção.

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Bibliografia

Silvia, Hélder, Matos, Adelaide, técnicas de organização empresarial, 3º edição, Lisboa: texto
Editora, Lda, 2002.

Lendrevie, Jacques, e outros; Mercator Teoria e Prática, 6º edição, Lisboa, Publicações Dom
Quixote 1996.

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