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Agrupamento de Escolas Professor António da Natividade, Mesão Frio

Curso Profissional Técnico de Comércio

Prova de aptidão Profissional

Merchandising

Mesão Frio, 14 Julho 2017

Tel.: +351 254892345 │ Fax: + 351 254891404


Largo da Independência
5040 – 352 Mesão Frio
eb23secmesafrio@mail.telepac.pt │ http://escolas.uevora.pt/mesaofrioedu/
Contribuinte n.º 600076300
Curso Profissional Técnico de Comércio

Prova de aptidão profissional

Professora orientadora: Isabel Santos

Rubricas

A aluna, A orientadora,

__________________ __________________

(Patrícia Motta ) (Isabel Santos)

Data:__/__/___

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Agradecimentos
São muitos os agradecimentos que tenho a fazer, não somente pela realização da
minha Prova de Aptidão Profissional (PAP), mas também aqueles que me apoiaram, me
deram força para ir até ao fim e para não desistir.
Assim, as minhas primeiras palavras dirigem-se, a diretora de turma e professora
Cristina Correia, que ao longo desta formação sempre se mostrou disponível para tudo o
que eu sempre precisei. Por toda a sua dedicação, todo o seu carinho, e sobretudo pela
confiança que em mim depositou. As suas ideias e apreciações foram de máxima
importância, permitindo assim alcançar novos métodos e formas de atuar.
Desta forma não esqueço que grande parte do projeto é resultado da sua grande
capacidade de transmitir saberes e experiencias. A sua exigência permitiu que
pessoalmente conseguisse crescer, valorizando todo o meu trabalho.
Por isso, fico eternamente agradecida por todo o seu apoio que me
disponibilizou e por colocar sempre em primeiro lugar os interesses dos seus alunos ao
longo destes 3 anos.
Não esqueço também da nossa diretora de curso, orientora, a professora Isabel
Santos que me apoiou desde o primeiro até ao último ano de formação mostrando se
sempre disponível quando necessário, dando sempre todo o seu apoio e toda a dedicação
perante os trabalhos.
Agradeço aos meus pais e família que mantiveram a confiança no meu trabalho,
pela atenção, conforto e a ajuda que me deram e acima de tudo me incentivaram para
nunca desistir. Agradeço todos os ensinamentos que me transmitiram e todos os
incentivos que me deram para conquistar com êxito os meus objetivos, quer na minha
vida pessoal quer na minha vida profissional. A eles devo lhes o que sou hoje.
Agradeço, ainda, a todos os meus amigos que sempre estiveram do meu lado,
ajudando-me sempre em tudo o que mais precisei. Um Muitíssimo Obrigado!
Ao supermercado “Queirós”, onde foi o meu primeiro e segundo ano
de estagio, na pessoa da dona Jacinta um agradecimento especial e de seguida agradecer
ao supermercado “Meu Super” na dona Andreia, pois receberam me de mãos abertas e
deram me a possibilidade de contactar com o mundo do trabalho, fizeram com que fosse
uma experiencia única e satisfatória na minha vida.

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Obrigada a estas por desde o inicio depositar confiança e respeito pelo meu trabalho,
dando me informações e técnicas essenciais para tal.
Por último tenho a agradecer ao Agrupamento de Escolas Professor António da
Natividade pela oportunidade que me deu de frequentar o curso profissional técnico de
comércio e pelo conjunto professores, que nos transmitiram ensinamentos e
valores essenciais para a nossa formação. No entanto, foram também muito importantes
as atividades práticas que desenvolvemos.

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Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 6
Capítulo I – Metodologia e Técnicas Utilizadas ........................................................................... 7
1.1. A importância da Metodologia ................................................................................... 7
1.2. Qual é o objetivo da Metodologia? .................................................................................... 7
1.3. As técnicas utilizadas .......................................................................................................... 7
1.4. Plano de Desenvolvimento do Projeto ............................................................................ 8
Capitulo II - Pesquisa Bibliográfica ................................................................................................ 9
1. Definição de Merchandising ............................................................................................... 9
2. Objetivos do merchandising ............................................................................................. 11
3. Tipos de merchandising .................................................................................................... 13
4. Regras da Aplicação do Merchandising .......................................................................... 15
5. O cliente no contexto do Merchandising ......................................................................... 16
6. A organização do espaço de venda................................................................................... 20
6.1. Implantação das secções ................................................................................................... 20
6.2.Motivação do cliente para o espaço ................................................................................ 21
6.3. Equipamento no desenvolvimento do espaço de venda .................................................... 23
7. A organização do linear .................................................................................................... 24
7.1. Importância e definição .................................................................................................... 24
7.2 Linear mínimo ................................................................................................................. 25
7.3 Disposição do linear ........................................................................................................ 25
Capitulo III - Implementação prática ........................................................................................... 27
Conclusão .................................................................................................................................... 28

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Introdução

Ao longo destes três anos frequentei o curso de Técnico de Comércio no


Agrupamento de Escolas Professor António da Natividade, Mesão Frio. Para concluir
deparei-me com o desafio de realizar a Prova de Aptidão profissional. É a partir de
agora que os nossos conhecimentos de três anos devem ser postos em prática.

O tema da minha prova é “Merchandising”, termo que deriva do francês


merchand e dedica-se à promoção e rentabilização do produto.

Com este trabalho pretendo alcançar os seguintes objetivos:

 Definir merchandising,
 Apresentar os objetivos do merchandising,
 Tipos de merchandising,
 Apresentar as regras de implementação do merchandising,
 Explicitar a motivação do cliente para o Ponto de Venda, e
 Mostrar a aplicação dos meus conhecimentos em Merchandising,

Este trabalho começa por apresentar uma pesquisa bibliográfica sobre os


principais aspetos e por fim, a aplicação prática dos mesmos.

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Capítulo I – Metodologia e Técnicas Utilizadas

1.1. A importância da Metodologia

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda acção


desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de
pesquisa, dos instrumentos utilizados (questionário, entrevista, etc.), do tempo previsto,
da equipa de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e
tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

1.2. Qual é o objetivo da Metodologia?


A metodologia é o estudo dos métodos. As etapas a seguir num determinado
processo.

Tem como objetivo captar e analisar as características dos vários métodos


indispensáveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e
criticar os pressupostos ou as implicações da sua utilização.

Além de ser uma disciplina que estuda os métodos, a metodologia é também


considerada uma forma de conduzir a pesquisa ou um conjunto de regras para ensino de
ciência e arte.

1.3. As técnicas utilizadas

 Pesquisa;
 Recolha de informação;
 Análise e selecção da informação;
 Aplicação pratica;
 Conclusão;

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1.4. Plano de Desenvolvimento do Projeto

Etapas Atividades Calendarização


Como surgiu a ideia? Pesquisa na Internet 1º Período
Desenvolvimento da ideia Pesquisa de Materiais 1ºPeríodo
Concretização Elaboração da PAP 2ºPeríodo
Elaboração PPT Apresentação da PAP (defesa) 3ºPeríodo

Tema1: Plano de desenvolvimento do projeto

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Capitulo II – Pesquisa Bibliográfica

1. Definição de Merchandising
Não existe uma definição única de Merchandising, mas vejamos algumas
definições dadas por peritos e instituições desta área, como por exemplo:

“O merchandising é uma parte do marketing que engloba técnicos comerciais,


as quais permitem apresentar o produto ao potencial comprador nas melhores
condições”

Academia Francesa das Ciências Comerciais

“ A planificação e o controlo necessário para a comercialização de bens e serviços,


nos lugares e no tempo certo, nos preços e nas quantidades certas susceptíveis de
facilitar a realização dos objetivos do marketing”

American Marketing Association

Nestas definições aqui apresentadas podemos concluir a existência de um aspeto


comum – a dinâmica do produto:

 Local onde o produto é vendido;


 Superfície de venda atribuída ao produto.

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Contudo, todas as definições têm em conta os seguintes aspetos:

-Escolha do local onde o produto será exposto;

-Importância da superfície de venda (Linear) que lhe será atribuído;

-Quantidade de produto que será apresentada nas prateleiras;

-Modo de apresentação (disposição) dos produtos;

-Material de apresentação utilizado: prateleiras, armários, caixas, expositores, montra,


etc;

-Natureza do material de sinalização e de publicidade sobre os locais de venda (PLV):


etiquetas, faixas de gôndola, bandeirolas , etc.;

- Fixação de preços de venda aos consumidores.

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2. Objetivos do merchandising

Vender mais e melhor

 Uso de técnicas especiais para expor produtos nas prateleiras;


 Fazer exposições promocionais bem feitas;
 Alugar espaços para produtos e marcas de acordo com a sua participação
de mercado e rentabilidade.

Aumentar o número de compras por impulso a favor do produto

A maioria dos consumidores não planeia a compra. É na própria loja que a maior
parte deles decide o que comprar.

O merchandising atrai o consumidor que sempre acaba por comprar mais do que
tinha planeado.

Aumentar o número de clientes

 Cada cliente tem uma determinada capacidade potencial de compra


definida pelas caraterísticas do produto e pela sua capacidade económica.
 Aumentar permanentemente o número de clientes da marca e/ou produto
é a forma mais fácil e segura de aumentar as vendas, além disso, a
multidão atrai novos compradores.
 Não é necessário selecionar o comprador, pois um merchandising
eficiente atrai todos de forma constante.

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Reforçar o prestigio da marca

Não é possível acelerar a venda do produto no Ponto de Venda se ele não estiver:

 Fácil de encontrar;
 Fácil de ver e
 Fácil de comprar.

Reduzir custos

Quanto mais decisões intermediárias de compra (marca, quantidade,


características) o consumidor tiver em mente, mais económica será a ação do
merchandising, reduzindo os principais custos de um ponto de venda, como as
relativas ao espaço fisico, stoks necessários e mão- de- obra dos auto-serviços.

Melhorar a exposição dos produtos no ponto de venda

Mediante a disputa pelo espaço, ou destacamos o nosso produto na área de


vendas ou simplesmente não vendemos e para destacá-la no meio de milhares de
itens que o espaço comercial oferece, temos que o destacar com uma exposição
atraente.

O resultado desse trabalho depende fundamentalmente da nossa habilidade em


fazer exposições e também da sua capacidade de improvisa.

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3. Tipos de merchandising

Alguns autores indicam que o merchandising pode ser dividido em dois grupos:

 Merchandising dentro e fora do ponto de venda. São as ações de comunicação


utilizando materiais promocionais que, até pouco tempo, eram chamadas de
propaganda alternativa, vem sendo consideradas por autores e pelo marcado
como ações de merchandising. Claro, que estas ações não visam a venda do
produto, muito menos, provocar o impulso de compra deve ser demostrado em
suas verdadeiras formas de uso e consumo, naturalmente, passando credibilidade
e aceitação por parte de espectador. O nome do produto deve ser demostrado na
sua verdadeira imagem institucional do produto, serviço e da empresa.

Algumas pessoas também referem o Merchandising Eletrónico, que utiliza


recursos eletrónicos e da nova tecnologia para divulgar um determinado produto.

Merchandising e Gestão no Ponto de Venda

 Merchandising de Gestão: tem como objetivo a reutilização máxima do espaço


e do produto;
 Merchandising de Otimização: tem como objetivo a otimização da
implantação dos produtos no linear-coerência do sortido.
 Merchandising de sedução: tem como objetivo desenvolver no cliente a
tendência para as compras impulsivas.

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Merchandising e o ciclo de vida dos produtos

 Merchandising de Nascimento: corresponde à introdução de uma nova


referência do linear, procedendo ao seu enquadramento; (corresponde à
introdução de novo produto de implementação)
 Merchandising de ataque: desenvolve um dado produto, destacando-o dos
demais elementos da sua família;
 Merchandising de manutenção: corresponde a uma despesa estratégica dos
espaços conquistados no linear, através de um maior acompanhamento e
animação;
 Merchandising de defesa: serve para travar a redução de espaço no linear.

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4. Regras da Aplicação do Merchandising

1. O produto certo – corresponde ao sortido adequado. É, por isso, fundamental


uma boa seleção da qualidade do produto.
2. A quantidade certa- refere-se á necessidade imperiosa de uma boa gestão.
3. O preço certo – indica que é necessário procurar um preço justo tendo em conta
fatores como rentabilidade, coerência, clientes, entre outros,
4. O tempo certo - tem em conta a análise da ocasião em que se oferece o produto
(no caso de produtos sazonais) e ,também , no momento em que decide a
compra de um produto ( guarda- chuvas quando chove , viagens antes das férias
,etc.)
5. No lugar certo – está estritamente relacionado com a implantação do produto no
ponto de venda.

Modernamente não basta colocar o produto no ponto de venda e deixá-lo á sua sorte.
É preciso que ele seja atrativo, apelativo, que chame atenção, pois o cliente tem cada
vez mais oferta, e sendo que esteja mais informado.

É preciso cuidar da sua exposição perfeita para atrair o cliente, motivando a compra,
facilitando-a, satisfazendo o distribuidor, pela venda e o cliente, pela compra rápida do
que deseja.

Qualquer empresa que queira ter sucesso no mercado tem que ter como base os
princípios elementares do marketing: satisfazer os desejos e necessidades dos
consumidores.

E tentar que o produto deva chegar ao cliente em condições ótimas por forma a
facilitar a venda, conferir-lhe a maior rotação e rentabilidade.

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5. O cliente no contexto do Merchandising

Motivação do cliente para o ponto de venda

O desenvolvimento do negócio deve considerar que cada cliente é um cliente especial


para a loja. Que cada cliente é um caso, pelo que se deve preocupar com as motivações
de compra do seu cliente.

São diversas as motivações de compra do cliente, no entanto, como referência para o


desenvolvimento de uma estratégia comercial destacam-se as seguintes:

Sensibilidade: O cliente é sensível a tudo quanto se passa na loja. Desde que chega até
que sai, vai desenvolvendo perceções que, de algum modo, condicionam ou
desenvolvem a sua vontade de continuar as compras.

A sua sensibilidade centra-se em aspetos como: movimento geral, ambiente/ruido,


higiene e limpeza, iluminação, colocação do produto, comportamento do pessoal.

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Entusiasmo: depois de se aperceber do ambiente geral e ao aceitá-lo, o cliente inicia as
suas compras, considerando sempre, como ponto de partida, as necessidades imediatas.

O entusiasmo como motivação para a compra surge sob a influência de desafios que são
colocados o cliente ao longo de todo o percurso no espaço de venda. A esta motivação
está normalmente associados as compras por impulso, que são desenvolvidas tendo em
conta os seguintes aspetos:

 Existências de produtos complementares apelativos e inovadores;


 Implantação do produto (mistura de produtos premeditados e impulsivos),
 Nível de exposição;
 Tipo de publicidade/promoções;
 Sinalização adequada;
 Noção de utilização;
 Tipo de informação.

Utilidade: A utilidade tem a ver com a noção de complementaridade, ou até de


grande escoamento, para que seja gerada a perceção de que os clientes utilizam com
êxito os produtos expostos. A noção de utilidade no espaço de venda considera
aspetos como:

 Tipo de produtos em exposição;


 Localização dos produtos (noção de complementaridade);
 Rotação dos produtos e prazo de validade;
 Tipo de publicidade desenvolvida no espaço de venda.

Conforto:. Para tomar uma decisão de compra, o cliente deve sentir-se à vontade,
confortável, sendo de considerar aspetos como:

 Espaço disponível:
 Cores
 Iluminação
 Enquadramento do produto no espaço;
 Decisão facilitada pela compra;
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Limpeza: A limpeza do espaço de venda está ligada ao conforto e exerce influência
sobre o cliente, gerando:

 Crédito no produto/loja;
 Descontração.

A informação no local de venda permite uma maior aproximação do cliente ao ponto de


venda, provocando-lhe uma sensação de acolhimento e bem-estar.

No local de venda inúmeras informações podem ser transmitidas ao consumidor: umas


de carácter permanente, como por exemplo: o horário de funcionamento do
estabelecimento, sinalizações das secções.

Outras de carácter mais temporário, como por exemplo, a indicação/sinalização das


promoções. Embora muitas vezes já tenha a sua decisão tomada, a correta sinalização de
uma promoção pode levá-lo a alterar a sua decisão, saindo mais satisfeito.

A informação evita, ainda, reclamações e promove uma correta utilização e


aproveitamento dos produtos.

Contam para uma correta informação ao cliente:

 Informação de pessoal;
 Rotulagem dos produtos;
 Panfletos e cartazes.

Economia: Todos os clientes pretendem economizar, tanto a nível de tempo, espaço e


de dinheiro. O cliente dá importância ao tempo médio da visita aos estabelecimentos,
maior ao fim-de-semana, menor durante a semana, considerando a segunda-feira o seu
dia crítico.

Mesmo depois de se ter tomado fiel a uma loja, em certas alturas, principalmente em
fim de mês, os clientes gostam de fazer uma amostragem do nível de preços. A
poupança é a sua principal preocupação, tendo para si, no entanto, níveis de tolerância
equivalentes aos do esforço e tempo que gastará, se por hipótese mudar de loja.

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A perceção de preço alto será tanto maior quanto mais deficientes forem os
serviços que lhe são prestados e o tempo de espera nas caixas, bem como o nível de
rutura de stocks. Os clientes dão importância a uma compra facilitada ao nível do
produto disponível, bem como à eficácia do espaço, relacionada, também, como
percursos, sinalização e saídas rápidas.

Novidade: Encontrar a novidade no espaço de venda ajuda ao processo de fidelização


do cliente, que desta forma sabe que a loja que escolheu é inovadora e original. Por isso,
sempre que pensa em novos produtos, ouve falar deles, associa-os ao local onde
habitualmente faz as suas compras.

Transparência:. Esta motivação está ligada à marcação de preços, que deve ser feita
de for, a clara. O registo dos produtos na caixa, à saída e os movimentos do empregado
na caixa devem ser claros, inspirando confiança ao cliente.

Emoção/Dinâmica: Na loja, o cliente deve sentir a emoção da compra, principalmente


da compra impulsiva. O processo de decisão de compra de um produto deve gerar no
cliente um sentido de posse e de utilização. Influenciam a dinâmica da compra fatores
como:

 Animação no ponto de venda;


 Publicidade;
 Música;
 Campanhas e atividades especiais

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6. A organização do espaço de venda

O desenvolvimento das grandes superfícies, o aumento da concorrência e a concorrência


e a contínua necessidade de atrair e liderar os clientes levou a maioria dos distribuidores
a repensar a organização dos seus lineares, por forma a encontrar, em cada secção, uma
disposição que corresponda às necessidades e desejos de uma clientela cada vez mais
exigentes.

6.1. Implantação das secções

As diversas secções de um estabelecimento têm como objetivo a exposição dos


produtos com critérios de homogeneidade, percetíveis pelos consumidores, pelo que
devem ser desenvolvidos de forma tradicional, tendo como base as áreas estratégicas de
negócio alimentar não alimentar.

A implantação de secções deve ter como referência o sentido natural de circulação


do cliente, considerando o mecanismo de orientação psicológica e de associação de
ideias , enquadrando-os nos hábitos de consumo. Existem, assim, secções principais, e
secções complementares produtoras de sinergias que evitam a confusão do consumidor,
através de um circuito estruturado. Ao implementar as secções na loja tem-se em conta
um conjunto de objetivos.

 Rentabilização de cada m2 de área de venda, fazendo passar por elas o maior


número possível de clientes,
 Considerar a localização de equipamentos especiais, como por exemplo a área
de frio, por forma a evita um distanciamento das máquinas;
 Ter a possibilidade de expansão no futuro, caso o potencial de clientela
justifique;
 Eliminar custos desnecessários de pessoal, com uma implantação articulada com
os percursos habituais do cliente;
 Otimizar a largura dos corredores, por forma a garantir uma circulação natural.

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6.2. Motivação do cliente para o espaço

Para um correto desenvolvimento do espaço, as secções devem estar dispostas


de forma sistemática e enquadradas numa estratégia comercial coerente.

Existem, definidos através das análises de fluxo efetuadas, dois tipos de zona na
loja:

 Zona fria- local de circulação com necessidade de dinamização ao qual o cliente


terá tendência a não se deslocar.
 Zona quente- zona de maior circulação, de interesse e acesso imediatos. O
cliente, por habituação e necessidade, e sendo influenciado pela lista de compras
que traz consigo, define um trajeto especifico que é também controlado pela
implantação das secções.

Na sua deslocação pela loja, o cliente, define intuitivamente a existência de


pontos quentes e pontos frios. Analisando as suas paragens mais frequentes,
encontraremos pontos quentes naturais, criados quer pela arquitetura, quer pelo
mobiliário e sua localização.
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Os pontos quentes artificiais são barreiras tecnicamente estudadas e criadas ao
cliente, provocando nele a necessidade da compra impulsiva:

 Pontos juntos das balanças;

 Topos de gôndolas;

 Zonas onde são efetuadas testes de apreciação/experimentação;

 Junto aos produtos mais vistosos e mais caros;

 Pontos mais iluminados;

 Pontos junto à iluminação de exposições especiais;

 Em zona de promoção.

Os pontos frios são os espaços da loja onde passam e param menos consumidores, pelo
que vendem menos. São normalmente os locais mais distantes da entrada, os cantos e as
esquinas, os espaços apertados entre gôndolas, locais mal iluminados ou barulhentos.

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6.3.Equipamento no desenvolvimento do espaço de venda

 Gôndola

Estante de duas faces com prateleiras,


facilita a circulação e aproximação dos clientes.

A gôndola serve para exposição e


armazenamento dos produtos tem dimensões
médias entre 1,8 e 2 metros de altura e entre 50
e 70 centímetros de profundidade.

O seu comprimento é variável, de acordo


com a dimensão da secção e da loja.

 Ilhas

Ao nível dos expositores, encontramos as ilhas, que podem ser frigoríficas,


normalmente de grande dimensão e capacidade de exposição. A disposição do produto é
feita na horizontal. Este
equipamento é normalmente
utilizado nos produtos de
grande rotação, principalmente
congelados. Existem ainda
ilhas de frio, verticais, com
prateleiras que têm o mesmo
nível de exposição e impacte
que as gôndolas, mas
apresentam a desvantagem de o cliente ter de abrir a porta para retirar o produto,
enquanto na ilha horizontal o produto está ao alcance da mão. Para além das ilhas
frigorificas existem, também as ilhas em palete.

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7. A organização do linear

7.1.Importância e definição

O linear é toda a
superfície que promove a
exposição do produto. Ao
linear corresponde
normalmente uma superfície,
formada pela parte da frente
das gôndolas ou móveis de
exposição.

Quando o linear se mede ao chão designa-se por linear ao solo e é o


comprimento designa-se por linear desenvolvidos que é igual ao número de prateleiras
vezes o comprimento do linear e medindo-se em metros.

Se pretendêssemos apontar as vantagens do linear, diríamos que ajuda as


compras premeditadas,
porque é uma forma de
possibilitar a memorização
do produto. De igual modo,
desperta a atenção para as
compras impulsivas.
Constitui um instrumento
de gestão dos stocks e
como forma de presença diversificada das marcas que são objeto de escolha pelo
cliente.

A rendibilidade do linear é um dos objetivos do merchandising. Ao promover


uma exposição apelativa e equilibrada o merchandising está a articular necessidades
com escoamento.

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7.2 Linear mínimo

Para determinar o linear mínimo, necessitamos de saber qual a extensão mínima


que cada produto carece para ser notado aos olhos do cliente. A experiência indica que o
mínimo é três facings, sendo dois aplicável a produtos de maiores dimensões.

O facing funcionará então como o conjunto das mesmas referências colocadas


numa ou em várias prateleiras da gôndola.

Os facings têm normalmente a largura mínima de 20 centímetros.

7.3 Disposição do linear

Relativamente à posição dos produtos no linear, salientam-se três níveis de


apresentação:

 Nível dos olhos, nível


intermédio de fácil acesso,
basta estendermos a mão;

 Nivel das mãos, ponto de


atração, principalmente para
implantação dos produtos
impulsivos;

 Nível do solo, difícil visibilidade, normalmente utilizado para produtos de maior


dimensão.

Considera-se que as melhores prateleiras são as que se encontram ao nível dos olhos
e das mãos, e são, normalmente, destinadas aos produtos que possuem uma margem
elevada. Os produtos concorrentes os que fazem parte dos hábitos de compra e os de
grande notoriedade são, normalmente, dispostos ao nível do solo, reservando-se a
prateleira superior para arrumar também aqueles produtos.

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Por outro existem, existem duas formas, apresentação dos produtos no linear:

 Apresentação vertical

Agrupa os produtos de uma mesma família, uns


sobre os outros, em todas as prateleiras, dando uma
impressão, ainda, uma rápida perceção dos artigos no
linear. Este tipo de apresentação tem, contudo, o
inconveniente de exigir frequentes
aprovisionamentos, dado que os níveis mais
acessíveis se esgotam mais depressa.

 Apresentação horizontal

Consiste em colocar uma família de produtos diferente por cada nível de linear.
Para além da má visibilidade de algumas
subfamílias, o cliente é obrigado a voltar atrás
para procurar outra família de produtos,
exposta noutra prateleira, o que raramente
acontece, perdendo-se assim vendas.
Naturalmente que nas pequenas superfícies
este é o tipo de apresentação habitual, uma
vez que a velocidade de passagem, dos
clientes implicava colocar um número muito
reduzido de facings em vertical, o que não permitiria obter uma visibilidade do produto
ou te um sortido muito reduzido.

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Capitulo III - Implementação prática

Na semana em que se comemorou o S. João o Supermercado Meu Super incluiu


no folheto promocional. Como estagiária propus à tutora, Andreia Silva, a realização de
uma ilha dos produtos alusivos à data festiva. Com a ajuda preciosa dos meus colegas
do 11ºano e da tutora, o resultado foi o que se vê na foto.

Para a sua elaboração tive em atenção:

 O local para a exposição dos produtos (entrada do supermercado),


 Tipo dos produtos (não alimentares),
 Cores dos produtos alusivos à Festa de S, João (branco, verde e vermelho),
 Motivações do cliente para a compra,
 Boas oportunidades de negócio (produtos a preços mais baixos).

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Conclusão

A prova de Aptidão Profissional é o projeto mais marcante de todo o curso, pois


permite-nos demostrar as variadas capacidades e conhecimentos teóricos e técnicos
adquiridos na aprendizagem dos três anos, ou seja, é um reflexo de todas as
aprendizagens adquiridas ao longo do curso.

Em suma , Merchadising é uma técnica utilizada recentemente e que tem vindo a


ganhar cada vez mais adeptos. Em tempos de crises a palavra de ordem do cliente é
poupar, mas o objetivo de qualquer espaço é vender „. Com o merchandising é possível
cativar, seduzir, atrair o cliente á compra quase impulsivamente. Caso o produto não se
venda de forma eficaz são aplicadas técnicas de merchandising com recurso a
promoções, passatempos, oferta de brindes ou até a presença de promotores e não só
com a intenção de vender mas muitas vezes, com a intenção de relembrar que o produto
está ali para que não caia no esquecimento.

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Bibliografia

https://pt.slideshare.net/alfredodouro/merchandising-2469090

Apontamentos das aulas

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