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VOITH Juntas de brasagem e soldagem -

Outubro 1992

Representação simbólica em desenhos ISO 2553


Norma Interna
Confidencial, todos os direitos reservados ISO 16016
ICS 25.160.40, 01.100.20 Substitui DIN 1912-5: 1987-12
e folha Anexa 1 à DIN 1912-5 : 1987-12
Esta edição já contem a errata da Norma ISO das figuras B.1 e B.2.
A Norma Internacional ISO 2553:1992-10, “Welded, brazed and soldered joints -
Symbolic representation on drawings” foi aceita como Norma EN 22553:1994-05
A Norma Européia tem o status da Norma alemã como DIN EN 22553:1997-03
Sumario
Conteúdo Página
Prefacio da norma ISO ............................................................................................................... 2
Prefacio e exemplos de aplicação da norma DIN EN ISO 22553:1997-03 ........................................ 2
1 Objetivo...................................................................................................................................... 4
2 Referencias normativas................................................................................................................ 4
3 Generalidades............................................................................................................................. 5
4 Símbolos..................................................................................................................................... 5
4.1 Símbolos básicos......................................................................................................................... 5
4.2 Combinações de símbolos básicos................................................................................................ 8
4.3 Símbolos suplementares............................................................................................................... 9

5 Posicionamento do símbolo no desenho........................................................................................ 10


5.1 Generalidades............................................................................................................................. 10
5.2 Relação entre a linha de seta e a junta.......................................................................................... 10
5.3 Posição da linha de seta.............................................................................................................. 11
5.4 Posição de linha de referencia...................................................................................................... 12
5.5 Posição do símbolo em relação à linha de referencia...................................................................... 12

6 Cotagem.................................................................................................................................... 12
6.1 Regras gerais.............................................................................................................................. 13
6.2 Dimensões principais a serem inscritas......................................................................................... 13

7 Indicações complementares.......................................................................................................... 16
7.1 Solda periférica............................................................................................................................. 16
7.2 Solda de montagem..................................................................................................................... 16
7.3 Indicação do processo de soldagem.............................................................................................. 16
7.4 Seqüência das indicações no garfo do símbolo............................................................................... 17

8 Exemplos para aplicação de soldas de ponto e soldas lineares....................................................... 18

Anexo A Exemplos do uso de Símbolos................................................................................................ 20


Tabela – A.1 Exemplos de uso de símbolos básicos....................................................................... 20
Tabela – A.2 Exemplos de combinações de símbolos básicos......................................................... 28
Tabela – A.3 Exemplos de combinações de símbolos básicos e suplementares................................ 31
Tabela – A.4 Exemplos de casos especiais.................................................................................... 33
Anexo B, Regras para transformação de desenhos confeccionados conforme ISO 2553: 1974 36

Voith Paper Nome: C.Weissmann Exam: Página 1 de 36


Máquinas e Equipamentos Ltda Data:
02995-000 - São Paulo
2 Página ISO 2553 Outubro 1992

Prefacio da norma ISO


A ISO (Organização Internacional de Normalização) é a federação de âmbito mundial das associações nacionais de
normalização (membros da ISO). O trabalho de preparação de Normas Internacionais é normalmente função dos
comitês técnicos da ISO. Cada membro interessado em determinado assunto para o qual existe comitê técnico
instituído tem o direito de se fazer representar neste comitê. Organizações Internacionais, governamentais ou não,
em contato com a ISO, também participam dos trabalhos. Colaboradores ISO trabalham em contato direto com a
IEC- Comissão Eletrotécnica Internacionais em todos os materiais referentes à normalização de eletrotécnica.
Projetos de Normas Internacionais adotados pelos comitês técnicos circulam entre os membros para voto. A
publicação como Norma Internacional exige a aprovação de pelo menos 75% dos membros qualificados para o voto.
A Norma Internacional ISO 2553 foi preparada pelo comitê técnico ISO TC 44- Welding and allied processes, Sub-
conitê SC 7, Representation and terms.
Esta terceira edição, que foi revisada tecnicamente cancela e substitue a segunda edição substitui a segunda
edição (ISO 2553:1984), que foi revisada tecnicamente com a inclusão da ISO 2553/DAD 1:1987.
Os Anexos A e B desta Norma Internacional e informativo.

Prefacio da norma DIN EN ISO 22553:1997-03


Com a inclusão completa do conteúdo da ISO 2553:1984 na DIN 1912-5:1987-12, e as complementações
importantes marcadas na DIN 1912-5 tenham sido totalmente incluídas na nova edição da ISO 2553, a presente
norma não contem alterações significativas em relação a DIN 1912-5.
Mostrou-se eficiente a separação do processo de soldagem e o tipo da solda ou junta. O símbolo para o tipo da
solda só identifica a preparação da junta. Desta forma não existem símbolos especiais para uma solda soldada por
resistência ou uma solda de ponto soldada por fusão da mesma forma que uma solda brasada. Estas simplificações
conduzem a uma constituição lógica e sistemática e para uma simplificação dos símbolos.
Entretanto deve ser chamada a atenção para a alteração significativa da representação. Enquanto até agora era
regulamentado, que os símbolos sempre devem ser arranjados sobre a linha de referência cheia, isto é, para as
soldas representadas no lado oposto da linha de referência tracejada interrompida dentro da área do símbolo da
solda, agora é definido, de que nestes casos o símbolo da solda seja arranjado sobre a linha de referência
tracejada.
Em relação à ISO 2553 é notada a correção. No Anexo B na figura B.2 o símbolo para a solda de ângulo deve ser
arranjado sobre a linha de referência e não sobre a linha de referência tracejada, pois para desenhos modificados
posteriormente só é necessário acrescentara a linha de tracejada.
A presente norma não contem detalhes sobre a representação simbólica de soldas e sobre a indicação simplificada
de soldas em desenhos, porem permite tais especificações conforme seção 3.4, 7.4 e 4.3. Como a indicação
destes detalhes pode ser importante para a confecção de desenhos, são feita a seguir propostas para um
procedimento uniforme, que deveriam ser incluídas no caso de uma revisão da norma ISO de referência.
Observações da norma DIN EN ISO 22553: 1997-03
– Quanto à representação simbólica de soldas
A representação da seção da solda pode ser:
– pretos, p.ex. por hachurados ou
– com reticulado.
Exemplos ver figuras 1a 2.

Figura 1 Figura 2

Na vista a solda é representada por pequenos traços retos transversais à solda . exemplos ver figuras 3 e 4.
ISO 2553 Outubro 1992 Página 3

Figura 3 Figura 4

– Quanto à representação simbólica de soldas em geral ou em grupos


Indicações de soldagem, que são validas para todas ou a maioria das peças, podem ser indicadas em uma tabela
próximo da legenda. A tabela contem p.ex. as seguintes indicações: Forma da solda e espessura, processo de
soldagem, grupo de avaliação, posição de soldagem, material adicional, pre-aquecimento, pós-tratamento, ensaios,
tolerâncias gerais. As exceções são indicadas no símbolo de referência.
No caso de indicações iguais para todas as soldas no desenho, as soldas podem ser indicadas de forma
simplificada e os esclarecimentos para as soldas feitas somente uma vez próximo da legenda ou inscritas em uma
tabela (figura 5).

Figura 5
No caso de grupos com soldas iguais a sua identificação pode ser feita por meio de uma indicação de referencia em
um garfo fechado conforme figura 12 desta Norma com uma letra maiúscula ou uma combinação de letra maiúscula
e dígitos, cujo significado deve ser explicado próximo da legenda ou em uma tabela (figura 6).

Figura 6
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– Quanto à representação simbólica de soldas em relação a linha de referência


Sobre a posição do símbolo básico em relação a linha de referência
Conforme definição da norma para representação simbólica são possíveis 4 variantes para a mesma solda (ver figura
7).

a) Solda representada com linha de seta apontada para a solda

b) Solda representada com linha da seta apontada para o lado oposto.


Figura 7

Para obter uma representação passível de ser entendida das soldas e evitar problemas de interpretações recomenda
- se em um mesmo desenho ou na tramitação de um mesmo projeto usar apenas um único método de
representação.
Neste caso deveria ser observado que:
– A linha da seta deve apontar para solda e não para o lado aposto de forma que o símbolo básico esteja
sobre a linha de referência continua.
– Para soldas representadas em vista ou em corte o símbolo deve ser posicionado de tal forma que a seção do
corte coincida com a posição do símbolo (figura 8).

Figura 8
Fim das observações da norma DIN EN ISO 22553: 1997-03

1 Objetivo
Esta Norma Internacional contem às regras que devem ser obedecidas na representação simbólica de soldas,
juntas soldadas e juntas de solda forte em desenhos.

2 Referencias normativas
As Normas relacionadas a seguir contem disposições que ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma Internacional. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda
Norma esta sujeita a revisão, recomenda – se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a
conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. Os organismos membros da
IEC e ISO possuem a informação das normas Internacionais em vigor em um dado momento.
ISO 128:1982, Desenhos Técnicos: Regras básicas gerais para representação. *)
ISO 544:1989, Materiais de enchimento para solda manual - Requisitos de tamanho
ISO 1302:1992, Especificação Geométrica de Produtos (GPS) Indicação da textura de superfície em documentação
técnica de produtos **)
ISO 2553 Outubro 1992 Página 5

ISO 2560:1973, Eletrodos revestidos para soldagem manual á arco elétrico para aços sem liga e de baixa liga. –
Código símbolos para identificação.
ISO 3098-1:1974, Desenhos técnicos - Escritas - Parte 1 Símbolos literais de uso comum **)
ISO 3581:1976, Eletrodos revestidos para soldagem manual a arco elétrico de aços inoxidáveis e outras ligas
semelhantes Símbolos de identificação.
ISO 4063:1990, Soldar, brasagem forte, brasagem fraca e brasagem forte em metais : Listas dos números e nomes
dos processos para representações em desenhos técnicos.
ISO 5817:1992, Juntas soldadas a arco elétrico –Guia para avaliação do nível de qualidade para imperfeições
ISO 6947:1980, Soldagens Posições de trabalho – Definição dos ângulos de inclinação e rotação
ISO 8167:1989, Ressaltos para soldagem por resistência.
ISO 10042:1992, Ligações soldadas a arco elétrico em alumínio e suas ligas aptas à soldagem - Diretriz para níveis
de aceitação das imperfeições

*) Ver ISO 128 interna VPP atualizada as partes 20 até 50.


**) Edição interna VPP atualizada em relação à ISO original.

3 Generalidades
3.1 As juntas devem ser indicadas, conforme as recomendações gerais para desenhos técnicos. Para a maior
simplicidade recomenda - se utilizar as representações simbólicas para juntas usuais descritas nesta Norma
Internacional.
3.2 A representação simbólica deve conter todas as informações necessárias para que a junta solicitada possa ser
interpretada claramente, sem que o desenho seja sobrecarregado com observações ou representação de uma vista
adicional
3.3 A representação simbólica se compõe de um símbolo básico, que pode ser completado por :
 um símbolo suplementar
 indicação das dimensões
 algumas informações complementares (principalmente em desenhos de fabricação)
3.4 Para simplificar os desenhos em todos os aspectos, recomenda - se, indicar algumas instruções especiais ou
especificações particulares, nas quais estão representados todos os detalhes para preparação da junta e/ou
processo de soldagem ou brasagem, em vez de indicar estas informações no desenho da peça.
Se estas instruções não existem, as dimensões para junta e/ou o processo de soldagem, brasagem ou brasagem
forte podem ser incluídos perto do símbolo.

4. Símbolos
4.1 Símbolos básicos
Os diversos tipos de juntas são representados por símbolos, que em geral é parecido com a forma da solda. O
símbolo não deve definir detalhes sobre o processo da soldagem. Os símbolos básicos são os da tabela 1.
Se o tipo de junta de solda não é especificado mas somente representada deve ser usado o símbolo seguinte :
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Tabela - 1 - Símbolos básicos


Nº Denominação Ilustração Símbolo

1 Solda de topo entre arestas fundidas 1) solda


de arestas flangeadas/ USA /(o rebordo é
completamente fundido)

2 Solda de topo reta

3 Solda de topo V

4 Solda de topo chanfrada

5 Solda de topo em meio V com face elevada

6 Solda de topo chanfrada com face


elevada

7 Solda de topo em U (paralelo ou faces


inclinadas)

8 Solda de topo em meio J

9 Solda de contra camada USA

10 Solda de ângulo

11 Solda tampão ou fresta /USA/

12 Solda de ponto

Continua
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Tabela 1- Conclusão

Nº Denominação Ilustração Símbolo

13 Solda linear

14 Solda de topo de flanco agudos


em V

15 Solda de topo de meio flanco agudo chanfrado

16 Solda de arestas frontais

17 Solda sobreposta

18 Junta de superfície

19 Junta inclinada

20 Junta dobrada

1) A solda de topo entre arestas fundidas (símbolo) não completamente penetradas a simbolizadas como solda
de topo reto símbolo 2) com espessura s mostrado na tabela 5.
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4.2 Combinações de símbolos básicos


Quando necessário podem ser aplicadas a combinação de símbolos básicos.
No caso de soldas que sejam soldados de ambos os lados os símbolos básicos devem ser compostos de tal
forma que estejam dispostos simetricamente em relação a linha referencia.
Exemplos típicos estão indicados na tabela 2, aplicação para representação simbólica ver tabela A.2
Nota 1 : A tabela 2 contem combinações selecionadas de símbolos básicos para soldas simétricas. Para a
representação simbólica, os símbolos básicos estão posicionados simetricamente sobre a linha de referência (ver
tabela A.2). No uso de símbolos fora da representação simbólica não é necessária linha de referencia.

Tabela 2 – Símbolos combinados para soldas simétricas (exemplos)

Denominação Ilustração Símbolos

Solda de topo de
duplo V (solda X)

Solda de chanfro duplo

Solda de duplo V com


faces elevadas

Solda de duplo chanfro


com faces elevadas

Solda de duplo U
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4.3 Símbolos suplementares


Os símbolos básicos podem ser completados por símbolos que caracterizam a forma da superfície ou da solda.
Os símbolos recomendados estão contidos nas tabela 3. Se não houver nenhum símbolo suplementar, isto
significa que a forma da superfície é de livre escolha.As tabelas 4 e A.3, contém exemplos para a combinação de
símbolos básicos e suplementares
Nota 2 - Embora a combinação com vários símbolos não seja proibida, é melhor representar a solda
particularmente, quando a representação simbólica for muito difícil.

Tabela 3 - Símbolos suplementares

Forma de superfície ou da solda Símbolo Forma da superfície ou da solda Símbolo

a)Plana
d) Transição do cordão sem entalhe
(normalmente retrabalhada plana)

b) Convexa e) Mata junta permanente

c) Côncava f) Mata junta removível

A tabela-4 relaciona exemplos para a aplicação de símbolos suplementares


Tabela 4- Exemplos de aplicação de símbolos suplementares

Denominação Ilustração Símbolo

Solda de topo de V simples plana

Solda convexa de duplo V

Solda de ângulo côncava

Solda plana de topo de V simples com


contra - camada plana

Solda de topo de V simples com penetração


na raiz e contra camada com face elevada

Solda de topo de acabamento plano de V


simples
1)

Solda de ângulo com faces lisas

1) Símbolo conforme ISO 1302; também pode ser usado o símbolo principal.
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5. Posicionamento do símbolo no desenho


5.1 Generalidades
Os símbolos cobertos por estas regras formam somente uma parte do método completo de representação (ver figura
1) que adicionalmente ao símbolo (3) deve conter o seguinte :-
– uma linha de seta (1) por junta (ver figura 2 e figura 3);
– uma linha de referência que consiste de duas linhas paralelas, uma linha continua e uma linha tracejada
(2) (Exceção ver nota 3);
– uma determinada quantidade de dimensões e símbolos.

1 = Linha de seta
2a = Linha de referência (linha continua)
3b = Linha de referência(linha tracejada
3 = Símbolo

Figura 1 - Método de representação

Nota 3 A linha tracejada pode ser indicada tanto acima como abaixo da linha continua ------------------ ou -
------------- (ver também seção 5.5 e Anexo B).
(ver também 5.5 e Anexo B)
Nota 3 A linha tracejada pode ser indicada tanto
acima como abaixo da linha continua.
Nas soldas simétricas a linha tracejada pode ser suprimida.
Nota- 4: A largura da linha de seta, da linha de referencia, do símbolo e da escrita, devem corresponder a
largura das linhas para cotação conforme ISO 128 ou ISO 3098-1 respectivamente.
A finalidade da regra seguinte é de determinar a localização da solda pela especificação.
– da posição da linha da seta
– da posição da linha de referencia
– da posição do símbolo
A linha de seta e a linha de referência formam o símbolo completo de referencia. A extremidade da linha de
referência é completada por um garfo quando devem ser indicados, por exemplo, os processos, níveis de aceitação,
posições de trabalho, materiais adicionais e materiais auxiliares (ver seção 7).
5.2 Relação entre a linha de seta e a junta
Os exemplos na figuras 2 e 3 esclarecem os conceitos :
– Lado da seta” da junta
– Lado oposto” da junta
Nota - 5: Para maior clareza neste caso as setas foram representadas um pouco mais distante da junta,
normalmente elas são representadas próximo às juntas.
Nota - 6 : Ver também figura 2.
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Figura 2 - Junta T com uma solda de angulo.

Figura 3 - Junta T - Dupla com 2 soldas de angulo.


5.3 Posição da linha de seta
A posição da linha de seta em relação à solda, em geral não tem nenhum significado importante (ver figura 4a e 4b).
Entretanto nas execuções das soldas do tipo 4, 6 e 8 (ver tabela 1) a linha de seta também deve apontar para a
peça, na qual é feita a preparação da junta (ver figura 4c e 4d).
A linha de seta :
– toca na linha de referência cheia e forma com ela um angulo,
– é completada com uma seta.

Figura 4- Posição da linha de seta


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5.4 Posição da linha de referência


A linha de referência preferencialmente é desenhada paralela à margem inferior do desenho ou se isto não for
possível, perpendicularmente.
5.5 Posição do símbolo em relação a linha de referência. (ver também nota VP 1- na página33)
O símbolo pode – conforme a seguinte regra – ser posicionado por cima ou por baixo da linha de referencia:
– quando o símbolo for posicionado do lado da linha de referência cheia a solda (face da solda) está situada no
lado da seta da junta (ver figura 5a);
– quando o símbolo for posicionado do lado da linha de referência tracejada a solda (face da solda) esta situada
no lado oposto da junta (ver figura 5b).
Nota 7 - No caso de solda de ponto fabricada por projeção a face da projeção é considerada a face externa
da solda

Figura 5 . Posição do símbolo em relação a linha de referencia.

6. Cotagem
6.1 Regras gerais
À todos os símbolos de solda podem ser atribuídas dimensões. Estas dimensões devem ser inscritas como mostra
na figura 6:

Figura 6. Exemplo da forma de inscrição


a) As dimensões principais referentes a seção da solda, devem ser escritas do lado esquerdo do símbolo (isto é
antes) do símbolo.
b) As dimensões longitudinais devem ser escritas do lado direito (isto é depois) do símbolo
O método de indicação das dimensões principais é definido na tabela 5. Além disto, esta tabela contem as regras
para a definição destas dimensões. Outras dimensões de menor importância também podem ser indicadas, desde
que necessárias.
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6.2 Dimensões principais a serem inscritas


A dimensão que localiza a solda em relação à aresta da peça não ocorre na simbologia, mas sim no desenho.
6.2.1 A falta de algum dado após o símbolo, significa que a solda se estende sobre o comprimento total da peça.
6.2.2 Quando não for indicada de outra forma a solda de topo são de penetração completa.
6.2.3 Para as soldas de angulo, existem dois métodos de indicação (ver figura 7). Por isto, as letras "a” ou "z”
devem ser escritas antes das dimensões correspondentes como indicado a seguir.

6.2.4 Em uma solda de fenda ou de tampão com flancos inclinados a dimensão valida e a do fundo do furo.

Figura 7. Forma de indicação para soldas de angulo.


Para indicar penetração profunda em solda de angulo a espessura é indicada com "s” (ver figura 8)

Nota: Em soldas de angulo com penetração profunda as dimensões são indicadas p.ex.com s 8, a 6

Figura 8 - Método de indicação de dimensões com penetração profunda de soldas de ângulo


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Tabela 5 Dimensões principais


ISO 2553 Outubro 1992 Página 15

Tabela 5 Dimensões principais (continuação e conclusão)


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7 Indicações complementares
Indicações complementares podem ser necessárias para especificar outras características da solda, por exemplo:
7.1 solda periférica
Quando a solda é feita em volta de toda a peça, o símbolo complementar é um circulo, ver figura 9.

Figura 9 - indicação de solda em todo o contorno

7.2 Solda de montagem


Para a identificação de montagem de campo é aplicada uma bandeira como mostra a figura 10.

Figura 10 - Indicação de montagem


7.3 Indicação do processo de soldagem
Se for necessário, o processo é identificado por um numero que deve ser inscrito entre dois lados de um garfo na
extremidade da linha de referencia (ver figura 11).
A Norma ISO 4063 contém os processos e seus respectivos números.

Figura 11- indicação do processo de soldagem


ISO 2553 Outubro 1992 Página 17

7.4 Seqüências das indicações no garfo do símbolo.


As informações para as juntas e as dimensões, podem ser acrescidas como outros dados dentro do garfo, na
seguinte seqüência :
– processo, (por exemplo conforme ISO 4063)
– nível de aceitação, por exemplo, conforme ISO 5817 e ISO 10042)
– posição de trabalho (p.exemplo conforme ISO 6947)
– material adicional, (por exemplo, conforme ISO 544, ISO 2560 e ISO 3581)
Os dados individuais devem ser separados uns dos outros com uma / (barra).
Adicionalmente é possível fazer uma indicação especial em um garfo fechado (p.ex: folha de procedimento)
contendo um símbolo de referência ver figura 12.

Figura 12 - Indicação de montagem

Exemplo:
Solda de topo de V simples com contra camada, ver figura 13 fabricado por soldagem à arco elétrico com eletrodo
revestido número de referência 111 da ISO 4063), nível de aceitação exigido D, conforme ISO 5817, posição de
solda plana "PA” conforme ISO 6947, eletrodos revestidos aplicados da ISO 2560 - E 51 2 RR 22.

Figura 13 - Solda de topo em V com contra camada.


18 Página ISO 2553 Outubro 1992

8. Exemplos para aplicação de soldas de ponto e soldas lineares


Nas soldas de ponto e lineares soldados ou soldados com solda forte resulta uma ligação na área limite entre as
respectivas peças sobrepostas ou através da fusão total de uma das duas peças, ver figura 14 e figura 15.

Figura 14 – Solda linear soldada por resistência, intermitente


ISO 2553 Outubro 1992 Página 19

Figura 15 - Soldas de pontos


20 Página ISO 2553 Outubro 1992

Anexo A (informativo) Exemplos de aplicação para símbolos


As tabelas A.1 até A.4 mostram alguns usos de símbolos. As representações mostradas servem somente para
esclarecimento
Tabela A.1 Exemplos de aplicação para símbolos básicos
ISO 2553 Outubro 1992 Página 21

Tabela A.1 Exemplos de aplicação para símbolos básicos (continuação)


22 Página ISO 2553 Outubro 1992

Tabela A.1 Exemplos de aplicação para símbolos básicos (continuação)


ISO 2553 Outubro 1992 Página 23

Tabela A.1 Exemplos de aplicação para símbolos básicos (continuação)


24 Página ISO 2553 Outubro 1992

Tabela A.1 Exemplos de aplicação para símbolos básicos (continuação)


ISO 2553 Outubro 1992 Página 25

Tabela A.1 Exemplos de aplicação para símbolos básicos (continuação)


26 Página ISO 2553 Outubro 1992

Tabela A.1 Exemplos de aplicação para símbolos básicos (continuação)


ISO 2553 Outubro 1992 Página 27

Tabela A1 - Conclusão
28 Página ISO 2553 Outubro 1992

Tabela A.2 – Exemplos para combinações de símbolos básicos


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Tabela A.2 (continuação)


30 Página ISO 2553 Outubro 1992

Tabela A.2 (Continuação)


ISO 2553 Outubro 1992 Página 31

Tabela A2 - Conclusão
32 Página ISO 2553 Outubro 1992

Tabela A3 – Exemplos para a combinação de êmbolos básicos e símbolos adicionais


ISO 2553 Outubro 1992 Página 33

Tabela A3 – Exemplos para combinações de símbolos básicos (Conclusão)


34 Página ISO 2553 Outubro 1992

Tabela A4 Exemplos para casos de exceção


ISO 2553 Outubro 1992 Página 35

Tabela A4 Exemplos para casos de exceção (continuação)


36 Página ISO 2553 Outubro 1992

Anexo B - (Informativo)
Regras para a transformação de desenhos confeccionados conforme ISO 2553: 1974 para o novo sistema
conforme ISO 2553: 1992
Como solução intermediária para a transformação de desenhos velhos conforme ISO 2553:1974 os seguintes
exemplos mostram os métodos permitidos. Esta é uma solução provisória que só deve ser considerada como
transitória.
Para desenhos novos deve ser usado em cada caso em juntas soldadas de um lado a linha de referência dupla.

Figura B.1 - A solda no lado da seta

Figura B.2: A solda está no lado oposto


Nota 8 - : Na transformação de desenhos segundo método E ou A conforme ISO 2553:1974 para este novo sistema
é especialmente importante no caso de soldas de ângulo devendo ser adicionados as letras a e z na de suas
dimensões, pois o dimensionamento do comprimento da aba z ou a bem como a espessura da solda esta ligada
com a posição do símbolo de soldagem na linha de referência.

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