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Sumário
Mercado Imobiliário
Mercado imobiliário.....................................................................................................................2
Década de 60/80 – lei 4380/64................................................................................................2
Securitização................................................................................................................................2
Art. 8 da lei 8514..........................................................................................................................3
Entidade Securitizadoras..............................................................................................................3
CRIs..............................................................................................................................................4
CRI de garantia Fiduciário.............................................................................................................4
OBRIGAÇÕES DAS COMPANHIAS SPE...........................................................................................5
CRÉDITO IMOBILIÁRIO..................................................................................................................5
SECURITIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DA PROMESSA DE COMPRA E VENDA.......................................6
AGENTE FIDUCIÁRIO (agente financeiro).....................................................................................6
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA...............................................................................................................7
CONCEITO.................................................................................................................................7
OBJETO.....................................................................................................................................8
REQUISITOS DO CONTRATO.....................................................................................................8
FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO POR ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA..............8
REGISTRO DO TITULOS EM SISTEMA CENTRALIZADO DE CUSTÓDIA............................................9
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA......................................................................................................9
PROMESSA DE COMPRA E VENDA e/ou COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA.........................9
Lei 9514
Mercado imobiliário
Década de 60/80 – lei 4380/64 – tentativa clara de inserir no âmbito do mercado
mobiliário todas as modificações do mercado de capitais.
Alienação fiduciária -
Securitização
Na Incorporação
Conceito: pode ser usada em vários em campos, é o processo pelo qual se implementa
uma série de atos e negócios jurídicos compreendendo a sessão de direitos creditórios, a
emissão de títulos lastreados nos créditos adquirido mediante a sessão e a colocação desses
títulos no mercado.
Lastro – uma sessão de crédito com sua correspondente emissão de títulos no âmbito
do mercado financeiro. Securitização é, Lastrear títulos emitidos com o determinado e
específico crédito.
Objetivos:
- transformação de ativos imobiliários em títulos negociáveis no mercado de capitais.
Dinâmica da Securitização:
- O credor busca novas forma de financiamento, o credor transfere o créditos que tem
a receber a longo prazo para as SPE. (base do mercado imobiliário)
Obs: subscritor: aquele que adquire o CRI, o produto de cobrança desses créditos(CRI)
Art. 8º A securitização de créditos imobiliários é a operação pela qual tais créditos são
expressamente vinculados à emissão de uma série de títulos de crédito, mediante Termo de
Securitização de Créditos, lavrado por uma companhia securitizadora, do qual constarão os
seguintes elementos:
III - a constituição de outras garantias de resgate dos títulos da série emitida, se for o
caso.
Entidade Securitizadoras
É a entidade que são cedidos os créditos, é a SPE, cessionária. Atua apenas, como
agente de securitização ou veículo de securitização especifico, é constituído apenas para
recolher os créditos da incorporadora, tornando-a a responsável pelo transporte dos créditos
para o mercado de capitais.
- sociedade empresária
- Fundo
- Trust
Art. 2 e 3 da 9514/97
CRIs
Certificado de créditos imobiliários – natureza de título de credito. Art.7 da 9514.
Dois tipos:
- CRI de garantia Fiduciário: os créditos que lastreiam os créditos passam a constituir um
patrimônio de afetação dos respectivos subscritores.
- CRI de garantia Flutuante – art. 7 – assegura aos subscritores uma preferência geral. Os
créditos do empreendimento A pode garantir do titulo B; os créditos provenientes do
empreendimento Y pode garantir do titulo X. os títulos podem ser constituídos de vários
empreendimentos.
Perguntas:
O objeto de uma promessa de compra e venda na atividade da incorporação, é uma fração
ideal de uma coisa futura, de uma unidade imobiliária futura – o art. 483 do CC - pode averba
na matricula do imóvel fração de unidades imobiliárias futuras. Tudo registrado no memorial
da incorporação.
Art. 10. O regime fiduciário será instituído mediante declaração unilateral da companhia securitizadora
no contexto do Termo de Securitização de Créditos, que, além de conter os elementos de que trata o
art. 8º, submeter-se-á às seguintes condições:
II - a constituição de patrimônio separado, integrado pela totalidade dos créditos submetidos ao regime
fiduciário que lastreiem a emissão;
III - a afetação dos créditos como lastro da emissão da respectiva série de títulos;
Parágrafo único. O Termo de Securitização de Créditos, em que seja instituído o regime fiduciário, será
averbado nos Registros de Imóveis em que estejam matriculados os respectivos imóveis.
CRÉDITO IMOBILIÁRIO
O que é credito imobiliário para fins de securitização, temos 3 correntes
1 – somente pode ser caracterizado como credito imobiliário, aquele credito vinculado
para construção ou aquisições de imóveis. Dessa forma, só poderia se lastrear CRIs para
construção ou aquisição imóvel.
2-(MAJORITÁRIA) Ricardo Lira e Melhim – todo e qualquer crédito vinculado a um
direito real imobiliário, especialmente um direito real de garantia, seja um empréstimo com
definição especifica ou não. (créditos hipotecários, créditos de alienação fiduciária) art.8 caput
e §único da 9514.
3- toda e qualquer credito vinculado a um bem, tendo ou não tendo natureza do
direito real.
O que importa, é que este bens imóveis estejam vinculados a aquela prestação, ai
pode securitizar este crédito.
Bilt sue
Estas Garantias que são celebradas pelas SPE – importantes para diminuir o risco frente a um
inadimplemento do promitente comprador.
As figuras de promessas de compra e venda não mudam, o fato de ceder o credito não muda a
posição contratual.
Para reestabelecer toda liquidez, a incorporadora irá devolver este imóvel no mercado (já que
não se tem mais aquele promitente comprador por qualquer razão) e as vezes não consegue
fazer isso.
Na hipótese de má gestão, que possa prejudicar a gestão, que possa prejudicar os investidores
ou subscritores. a SPE pode ser afastada e vir a ser substituída pelo Agente Fiduciário.
Este agente fiduciário cadastrado no Banco Central, que irá administrar todos os créditos, atua
como garantidor, pois, ele que vai assumir no caso de má gestão, ele vem assumir no risco.
CCI– cédula de credito imobiliário – já é o próprio crédito - título que representa o próprio
credito imobiliário. Feito direto pela incorporadora via agente financeiro pode vender pra PF,
PJ ou SPE, o subscritor da CCI se tornar o credor.
A SPE também pode adquirir uma CCI e daí pode emitir a CRI, essas CRIs serão lastreadas na
CCI e não no crédito.
Art 18 da LEI 10931
Art 20
Art 22 § único
Art 23
A vantagem para as SPEs é que aquele crédito já está constituído em título executivo e
também por ter um agente fiduciário garantindo. Este título está lastreado no valor
LCI – letra de crédito imobiliário – títulos de renda fixa emitidos pelo próprio banco lastreados
pelos créditos imobiliários do próprio banco. Garantidos por hipotecas ou alienação fiduciária
do próprio banco. Por exemplo, preciso hipotecar a casa, o banco vai me dar 500 mil, o banco
vai cobrar juros compensatórios resultando num montante de crédito de 700 mil, o banco não
vai esperar, ele vai transformar esse crédito em títulos no mercado financeiro – vai oferecer os
títulos, estes vinculados a garantias imobiliárias.
Art 12 da 10931
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
Spread bancário – juros – muito alto – preço do crédito – justificativa é o risco de oferecer o
crédito no Brasil.
Na alienação fiduciária (muda totalmente isso) - o bem imóvel sai do patrimônio do devedor e
vai para o credor – o imóvel entra no barco para pagar os credores (Por isso a alienação
fiduciária é melhor que a hipoteca)
A garantia oferecida por uma hipoteca, é uma garantia de baixa intensidade, porque na
hipoteca o bem permanecer no patrimônio do devedor e se abre um concurso de credores.
CONCEITO
Devedor fiduciante e credor fiduciário – quando acaba de pagar a propriedade, ela será
transferida - a propriedade resolúvel - para o devedor.
Art.591 do CC
Direitos reais de garantia – hipoteca, penhor e etc - a propriedade do bem não sai do
patrimônio do devedor –
Direitos reais em garantia – alienação fiduciária - são aqueles que transfere os bens reais do
devedor para o credor em garantia do empréstimo.
OBJETO
Direito real de uso – instrumento que visa regularizar a posse do particular em área pública ou
particular. – concessão direito real de uso- caso do prédio do INSS do RJ, que foi doado pela
união e depois os moradores com essa posse – fizeram alienação fiduciária com a CAIXA.
O banco pode fazer nada com o imóvel, ele pode vender se não pagar a dívida. Pessoa
morando, não pagou a dívida, o banco faz reintegração de posse e vende.
REQUISITOS DO CONTRATO
Art 24 da 9514
EVOLUÇÃO LEGISLATIVA
Quando a Propriedade Fiduciária dos Bens Móveis Infungíveis adquirida por quem não é
instituição financeira, será aplicado o CC. - O REGISTRO Para constituição da Garantia, quando
o código Civil for regular A ALIENAÇÃO FIDUCIARIA DOS BENS MÓVEIS INFUNGÍVEIS
ADQUIRIDA POR QUEM NÃO É INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
Quando a Propriedade Fiduciária dos Bens Móveis Infungíveis adquirida por entidades
específicas: Regida pelo DL 911/69.
Quando a Propriedade Fiduciária dos Bens Imóveis adquirida por entidades específicas:
Regida pela Lei 9.514/1997.
Quando a Propriedade Fiduciária de Bem fungível e a cessão fiduciária de direitos sobre coisas
móveis, bem como de títulos de crédito, no âmbito do Mercado Financeiro e de Capitais:
Regida pela Lei 4.728/1965.
O REGISTRO DA GARANTIA
A lei diz que só o código civil que manda para produzir efeitos em faces/ tutela de terceiro.
Não se precisa de registro para a garantia.
BOA FÉ OBJETIVA
Aula 05
O nosso mutuante (normalmente uma instituição financeira) empresta uma quantia para o
mutuário (art.591 do CC – presumisse juros compensatórios) – assina o contrato acessório de
alienação fiduciário (contrato de direito real em garantia – pq o devedor transfere a
propriedade do bem ao credor em garantia do pagamento da divida)
OBS: Para PURGAR A MORA - na alienação fiduciária de bens móveis o fiduciante devedor tem
que pagar prestações vencidas e vincendas (entendimento do STJ). DIFERENTE DA ALIENAÇÃO
FIDUCIARIA DE BENS IMOVEIS ( PRECISA PAGAR APENAS AS VENCIDAS)
PURGAÇÃO DA MORA
O devedor fiduciante é constituído na mora e Tem 15 dias para fazer a purgação da mora, a
consolidação da propriedade que permite levar o imóvel a leilão, pois, a propriedade resolúvel
será consolidada. (melhores do mundo)
DAÇÃO EM PAGAMENTO
LEILÃO
Não é possível usucapião de bens imóveis de programa habitacional, pois, havendo essa
cessão, o adquirente novo(terceiro) não consegue se regularizar com o credor fiduciário, pois,
não tem crédito aprovado. Então eles imaginam que passados alguns anos, ele conseguiria por
usucapião.
REINTEGRAÇÃO DE POSSE
Propriedade tem que consolidar para pedir liminar (pedido de reintegração de posse com
liminar)
PAGAMENTO FEITO POR TERCEIRO INTERESSADO
O ARTIGO 53 DO CDC
AS LEIS ESPECIAIS NOVAS E O CDC: PREVALÊNCIA
Aula 02 – 27/05/20
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA
Lei 4591
Alienação imobiliária
- Regime jurídico vigente – aquele que vai alienar antes dos inicios da obra, estão autorizadas
mas tem que se enquadrar – fazer o memorial da incorporação art. 32 da 4591 - .
Clausula de irretratabilidade-
Lei do distrato
No regime jurídico da incorporação, tem caráter irretratável e irrevogável, não há como trazer
uma cláusula de irretratabilidade. A Lei impõe, no primeiro momento até para proteção do
adquirente, também traz um benefício para incorporadora.
- Venda de imóvel pronto não precisa seguir a lei 13.786 mesmo se a vendedora for a
incorporadora? Não, pois, eles adiam para tentar fugir das taxa. Mas em regra terminada a
construção, individualizada as matriculas e instituído as normas condominiais. A incorporadora
se tonará proprietária e venderá como propriedade comum, sem a necessidade de responder
as normas oriundas as incorporadoras.
Aula 04 – 03/06
AÇÃO REVINDICATÓRIA
- STj entende da possibilidade do promitente comprador, possui legitimidade ativa par
ação reivindicatória, se houver alguma irregularidade na alienação da incorporadora para o
terceiro (seria uma 2ª pessoa).
- no âmbito de discutir a legítima propriedade, como, também, no âmbito de requerer
a retomada do imóvel.
Art 1923 do CC -
No caso do legado, se lhe for negado a ação reivindicatória, o usufrutuário ficara sem
instrumento juridco para usar, pois, de acordo com o art. 1923 do CC, ele deveria utilizar a
ação possessória. Mas como, não teria este direito – ele fica sem nenhum dos dois -
Resp 252020 – garante a utilização, por meio, da ação reivindicatória, pelo promitente
comprador, ainda que ele não seja titular da propriedade, ele autoriza que demande a ação
reivindicatória, seja para discutir a efetiva a aquisição da propriedade ou retomada do bem, a
doutrina ainda critica.
CASO
- Promessa antes do casamento e o contrato assinado em definitivo após o casamento.
Promessa em 2010
Casamento em 2011
O pagamento e compra definitiva em 2015
ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA
SUMULA 239 STJ – quando não faz o registro, só terá o direito em face do promitente
vendedor (deixa de ter a oponibilidade coletiva, pois, não registrou a promessa no RGI)
LEI DO DISTRATO
CLAÚSULA PENAL
LUCRO CESSANTE
DANOS EMERGENTES
Art 67-A
Aula 06
RESPONSABILIDADE CIVIL
Cavalieri – independe do tipo da contratação, Empreitada ou por Administração – teria um
contratação de resultado e incidência da cdc e responsabilidade objetiva.
Fabio tartuce – Empreitada mista se caracteriza pela a entrega de uma resultado e por isso
tem a responsabilidade objetiva e nas demais uma obrigação de meio e subjetiva.
Obras e serviços – celebram e contratos de seguro com prazo especifico de duração – agora
com a pandemia – como alongar o prazo -
Art. 610. O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com ele
e os materiais.
§ 1º A obrigação de fornecer os materiais não se presume; resulta da lei ou da vontade
das partes.
§ 2º O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo,
ou de fiscalizar-lhe a execução.
Parágrafo único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser
a ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vício ou
defeito.
- o prazo mínimo de garantia é dado pela Lei (5anos), não tem como reduzir a incidência da
garantia, pode estender.
- A compreensão deve ser de prazo decadencial tanto do caput como do Parágrafo único.
Prevalecido o entendimento da Doutrina e da Jurisprudência, que o parágrafo se refere ao
caput, os dois prazos são independentes. Um para que o vício apareça - O recebimento da
obra seria um aceite, sobre qualquer problema aparente, é uma questão especifica a solidez e
segurança da obra naquele momento. – a vícios construtivos pertinentes a SOLIDEZ E
SEGURANÇA da obra
E isso faria que não estivesse abarcado por este dispositivo, em relação ao caput e parágrafo
único, questões de perdas e danos, ou outros danos inerentes ao contrato de empreitada. que
não se relacione a problemas de solidez e segurança.
O prazo de até 5 anos que o dono da obra para observar o surgimento de danos
desconhecidos inerentes a solidez e segurança da obra, uma vez observado estes vícios o dono
da obra, iniciasse o prazo de 180 dias para exercer o direito sobre esse dano.
Lógica do consumidor por equiparação – a renúncia as vezes presente sem contratos das
construtoras pode ser questionada. Pois, o consumidor não pode renunciar seus direitos