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Análise Económico-Financeira

Beauty 4all SA

Unidade Curricular de Instrumentos de Gestão


Mestrado em Gestão as Organizações
Professor Jorge Alves

Adriana Soares, Diana Silva


a33819@alunos.ipb.pt, a39853@alunos.ipb.pt

2022/2023
IPB/ESTIG
Bragança, Portugal

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Índice
1. Introdução…………………………………………………………………….4
2. Evolução do setor…………………………………………………………….4
3. Análise macroeconómica nacional e internacional……………………….5
4. Análise Económico-Financeira……………………………………………..6
4.1. Rácio de Rendibilidade………………………………………………….6
4.2. Rácio Financeiros/ de Solvabilidade e Autonomia……………………9
4.3. Rácios de liquidez……………………………………………………….11
4.4. Rácios de funcionamento……………………………………………….12
5. Balanço………………………………………………………………………..15
6. Demonstração de resultados……………………………………………….16
7. Conclusão…………………………………………………………………….16
8. Referências……………………………………………..……………………17

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Índice de tabelas
Tabela 1- Número de empresas do setor
Tabela 2- Indicadores
Tabela 3-Rendibilidade Líquida das Vendas
Tabela 4-Rendibilidade Operacional das vendas
Tabela 5- Rendabilidade do Capital Próprio
Tabela 6- Rendibilidade do ativo
Tabela 7-Endividamento
Tabela 8- Estrutura de endividamento
Tabela 9- Período de Recuperação de Dívida
Tabela 10- Liquidez Geral
Tabela 11- Liquidez Reduzida
Tabela 12- Liquidez Imediata
Tabela 13- Rotação do Ativo
Tabela 14- Rotação das Existências
Tabela 15- Permanência Médias das Mercadorias em Armazém
Tabela 16-Balanço
Tabela 17- Demonstração de Resultados

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1.Introdução

No âmbito da disciplina de Instrumentos de Gestão do Mestrado de Gestão das


Organizações, foi-nos proposto a criação de uma empresa de cosméticos e que
fosse realizada a gestão da mesma durante um período, a empresa criada foi
a Beauty4all, localizada em Bragança, Portugal, esta encontra-se registada
com a atividade 47750 – Comércio de retalho de produtos cosméticos e de
higiene, em estabelecimentos especializados. É uma sociedade anónima de
capital social de €50.000,00.
A empresa Beauty4all tinha como proposta focar na maximização de venda de
produtos de beleza, através de ferramentas aprendidas na sala de aula, por
exemplo através do investimento no marketing.
Assim, num primeiro ponto iremos estudar a empresa a nível setorial,
macroeconómico nacional e macroeconómico internacional.
No decorrer deste trabalho iremos calcular os rácios da empresa e analisar os
resultados, bem como a capacidade de geração de lucro da empresa através
destes indicadores. Esta análise é de suma importância para as empresas pois
estas permitem mensurar o desenvolvimento da mesma e diagnosticar se as
finanças da empresa são positivas ou negativas o que auxilia na tomada de
decisão de curto, medio e longo prazo.

2.Evolução do setor
Atualmente existem 1012 empresas de comércio de retalho de produtos
cosméticos e de higiene, em estabelecimentos especializados em Portugal,
distribuídas por faturação sendo : Micro (952 Empresas) Pequenas (47
Empresas) Médias (10 Empresas) Grandes (3 Empresas).

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Tabela 1- Número de empresas do setor

Fonte 1- Banco de Portugal- Quadros de Setor

Como podemos observar na tabela 2, o número de mortalidade no setor no ano


de 2021 é superior ao número de natalidade no mesmo. Isto, demonstra que o
número de empresas que entraram em rotura e por isso faliram é superior ao
número de empresas a entrar no mercado.

Tabela 2- Indicadores

Fonte 2- Banco de Portugal- Quadro de Setores

Estes resultados podem ser justificados pela diminuição de volumes de venda,


segundo a ABIHPEC (Associação Brasileira da industria de higiene pessoal,
perfumaria e cosméticos), “O setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
registou uma queda de 2,8% em vendas ex-factory de janeiro a dezembro de
2021, em relação ao mesmo período de 2020, quando o setor apresentou
desempenho positivo de 5,8%.” (Basilio, 2022)

3. Análise macroeconómica nacional e internacional

A situação macroeconómica nacional e internacional trata-se de um nível mais


alargado, a organização sofre a influência da evolução da economia em que está
inserida. Também a este nível, tal como se referiu para o nível setorial, a

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evolução da economia deverá ser apreendida, não só em termos passados, mas
também em termos futuros.
Atualmente, a sociedade dá mais valor ao setor da cosmética, independente do
sexo (feminino e masculino), o uso de perfumes e produtos de higiene tem vindo
a aumentar, no entanto a pandemia trouxe um impacto negativo para o volume
de negócios do mesmo.

4. Análise Económico-Financeira

Analisar as demonstrações financeiras de qualquer empresa ajuda a definir os


pontos positivos e negativos de todo desempenho operacional e capital e a
compreender a viabilidade de um negócio com base na sua estabilidade e
capacidade de geração de lucro.

Iremos estudar os rácios em quatro grupos, Rácios Financeiros/de Solvabilidade


e Autonomia para aferição do equilíbrio financeiro da empresa, Rácios de
rendibilidade que estudam a capacidade de retorno em termos bancários, Rácios
de funcionamento que averiguam as políticas de credito concedidos aos clientes,
os prazos de pagamento negociados com os fornecedores e a eficácia na gestão
dos inventários e os Rácios baseados no mercado que permitem analisar a
valorização de cada empresa em Bolsa e obter um quadro de comparação.

4.1. Rácio de Rendibilidade

Chama-se Rácio de Rendibilidade ao indicador (expresso em %) da relação


entre o resultado (lucro ou prejuízo) e as vendas ou uma grandeza de capital.
Os principais rácios de rentabilidade procuram medir a capacidade de
exploração em gerar uma margem líquida (rentabilidade das vendas ou
produção), a capacidade dos ativos em gerar rendimento (rentabilidade do ativo)
e a capacidade da empresa em remunerar os seus acionistas (rentabilidade dos
capitais próprios).
Estes relacionam os resultados gerados pelas empresas com os recursos
patrimoniais utilizados, permitindo avaliar, por um lado, a capacidade da
empresa para remunerar os seus investidores e, por outro, a eficiência das
empresas na formação dos resultados.

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• Rendibilidade Líquida das Vendas
A Rendabilidade Líquidas das Vendas mede a eficiência global da empresa,
medindo a capacidade de criar valor em termos de resultados líquidos.

𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
Rendibilidade Líquida das Vendas = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑛𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠 x 100

Tabela 3-Rendibilidade Líquida das Vendas (%)

Fonte 3- Simemp

Observações: No tempo da empresa, esta gerou um lucro negativo (prejuízo) por


cada euro de vendas (Rendibilidade Líquida das Vendas < 0).

• Rendibilidade Operacional das Vendas

A análise da Rendibilidade Operacional das Vendas tem como objetivo


maximizar a margem operacional e estabelece a relação entre os resultados e
as vendas.

𝑹𝒆𝒔𝒖𝒍𝒕𝒂𝒅𝒐 𝑶𝒑𝒆𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍
Rendibilidade Operacional das Vendas (N)= × 𝟏𝟎𝟎
𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒅𝒆 𝒏𝒆𝒈ó𝒄𝒊𝒐𝒔

Tabela 4-Rendibilidade Operacional das vendas

Fonte 4- Simemp

Observações: este rácio dá-nos a entender que a percentagem das vendas que
restavam depois de cobertos todos os custos de exploração, incluindo provisões
e amortizações, foi negativa. A Beauty4all, no seu tempo de vida obteve a RO
de -5,94%, o que significa que a empresa libertou apenas -0,0594€ da sua
atividade operacional após depreciações e amortizações por cada 100€ de
vendas, que seriam utilizados para pagar os encargos financeiros e impostos

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sobre rendimento.

• Rendibilidade do Capital Próprio

A Rendibilidade do Capital Próprio é a medida de rentabilidade mais referida


para aferir a performance financeira das empresas, dado ser uma medida da
eficiência com que os gestores investem o dinheiro dos accionistas.
Este rácio permite aferir a forma como os accionistas são remunerados, diz-nos
qual a % de lucro por cada euro investido.
Este rácio permite ao acionista/sócio e ao gestor concluir se a rendibilidade do
capital próprio está a um nível aceitável comparativamente às taxas de
rendibilidade do mercado de capitais e ao custo de financiamento.

𝑹𝒆𝒔𝒖𝒍𝒕𝒂𝒅𝒐 𝑳í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐
Rendibilidade do Capital Próprio (N)= 𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍 𝑷𝒓ó𝒑𝒓𝒊𝒐
× 𝟏𝟎𝟎

Tabela 5- Rendabilidade do Capital Próprio

Fonte 5- Simemp

Observações: Na tabela podemos observar que a percentagem de lucro por cada


euro investido foi negativa. No último ano da empresa, por cada €100 de capital
próprio, esta criou €0,0075 de prejuízo por ano.

• Rendibilidade do Ativo

A Rendibilidade do Ativo é um indicador de rentabilidade utilizado nas análises


económicas financeiras das empresas e que procura avaliar a eficiência e
capacidade de gestão dos ativos detidos pela empresa em termos de produção
de resultados financeiros. Quanto maior for o valor desta rentabilidade, melhor
será o desempenho da empresa na utilização dos seus ativos.

𝑹𝒆𝒔𝒖𝒍𝒕𝒂𝒅𝒐 𝑶𝒑𝒆𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒊𝒔
Rendibilidade do Ativo (N)= × 𝟏𝟎𝟎
𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐𝒔

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Tabela 6- Rendibilidade do ativo

Fonte 6- Simemp

Observações: Devido ao facto do valor apresentado ser negativo, pode dizer-se


que a capacidade dos ativos desta empresa em gerar resultados era muito baixa.

4.2. Rácios Financeiros/ de Solvabilidade e Autonomia

Os Rácios Financeiros pretendem revelar informação que se relaciona


exclusivamente com aspetos financeiros, como por exemplo, analisar a
capacidade de endividamento, a solvabilidade da empresa, entre outros.
Quanto melhores forem os resultados obtidos pelos rácios financeiros, mais
atrativa se torna uma empresa a novos investidores ou aos olhos da banca para
financiamento.
Os Rácios Financeiros são instrumentos de gestão, que permitem informar os
empresários e gestores do estado em que as suas empresas se encontram.
Estes rácios, quando analisados com uma periocidade adequada, permitem
identificar potenciais riscos no negócio, e alertar para a urgência de uma
alteração na estratégia de uma determinada organização.

• Rácios de Endividamento

O rácio de endividamento apura a extensão com que a empresa utiliza capital


alheio no financiamento das suas atividades. É um indicador utilizado pelos
financiadores ao procurar avaliar o risco de não cumprimento do serviço de
dívida por parte das empresas.

𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠 𝐴𝑙ℎ𝑒𝑖𝑜𝑠
Endividamento = 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑖𝑠

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Tabela 7-Endividamento

Fonte 7-Simemp

Observações: Como podemos observar na tabela, o endividamento foi próximo


de 100% sendo 87%.

• Estrutura de endividamento

𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠 𝐴𝑙ℎ𝑒𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝐶𝑢𝑟𝑡𝑜 𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜


Estrutura do Endividamento = 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠 𝐴𝑙ℎ𝑒𝑖𝑜

Tabela 8- Estrutura de endividamento

Fonte 8-Simemp

Observações: Este corresponde ao oposto da autonomia financeira, o que


evidencia que a capacidade da empresa de contrariar empréstimos a médio e
longo prazo foi baixo.

• Período de Recuperação da Dívida

Este rácio permite estimar o número de anos em que a empresa é capaz de


pagar as suas dívidas, mantendo tudo constante.

𝐸𝑚𝑝𝑟é𝑠𝑡𝑖𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝐷í𝑣𝑖𝑑𝑎
Período de Recuperação da Dívida = 𝐴𝑢𝑡𝑜𝑓𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

Tabela 9- Período de Recuperação de Dívida

Fonte 9-Simemp

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Observações: A empresa apresenta um valor de 1,12 anos para pagar as suas
dívidas, o que pode ser considerado um resultado positivo, no entanto esta
precisa do recursos dos capitais próprios para o fazer.

4.3. Rácios de Liquidez

Os Rácios de Liquidez têm por finalidade analisar a capacidade que a empresa


tem para honrar os compromissos financeiros no curto prazo à medida que estes
se vão vencendo.
O facto de a empresa necessitar de liquidez é uma limitação da sua gestão
financeira e mesmo da sua sobrevivência. Na sua atividade diária, há um certo
número de dívidas que são exigíveis a curto prazo e, por isso, convém que a
sociedade esteja à altura de fazer face a esses compromissos.
Assim, os Rácios de Liquidez medem a razoabilidade dos níveis de tesouraria
da empresa e ajudam os gestores a antecipar problemas e a aproveitar
oportunidades.

• Liquidez Geral

O rácio de Liquidez Geral é calculado entre o ativo corrente e o passivo corrente,


mostra a capacidade da empresa em cumprir todos os seus compromissos no
curto prazo.

𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
Liquidez Geral= 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑥100

Tabela 10- Liquidez Geral

Fonte 10- Simemp

Observações: Os resultados comprovam que a empresa não possuí capital


suficiente para arcar com todas as suas obrigações (Liquidez Geral < 100%).
Exige, no entanto, recurso aos capitais permanentes para financiar a parte não
coberta pelo Passivo Corrente.

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• Liquidez Reduzida

𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒−𝐼𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜𝑠
Liquidez Reduzida= 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑥100

Tabela 11- Liquidez Reduzida

Fonte 11- Simemp

Observações: a empresa não teve capacidade para pagar as suas dívidas de


curto prazo apenas com o dinheiro de que dispunha e com o valor que os clientes
deviam à empresa (Liquidez Reduzida< 100%).

• Liquidez Imediata

O rácio de Liquidez Imediata é utilizado pelos analistas que pretendem conhecer


o grau de cobertura dos Passivo Corrente por Disponibilidade.

𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Liquidez Imediata= 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑥100

Tabela 12- Liquidez Imediata

Fonte 12- Simemp

4.4. Rácios de funcionamento


• Rotação do Ativo
A Rotação do Ativo é o rácio que indica o grau de utilização dos ativos. Um valor
muito elevado pode significar que a empresa está a trabalhar perto do limite de
capacidade. O inverso pode significar a subutilização de recursos.

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑁𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠
Rotação do Ativo = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑀é𝑑𝑖𝑜𝑠

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Tabela 13- Rotação do Ativo

Fonte 13-Simemp

Observações: Os valores foram sempre bastante baixos, o que significa que a


empresa esteve sempre a produzir pouca receita por cada euro de ativo, ou seja,
houve uma subutilização de recursos.

• Rotação das Existências

A Rotação das Existências evidencia os efeitos da gestão ao nível dos armazéns.


Um rácio elevado é encarado como indicador de eficiência. Contudo, também
pode significar ruturas frequentes de stocks.

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑁𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠
Rotação das Existências= 𝑬𝒙𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂𝒔 𝑴é𝒅𝒊𝒐𝒔

Tabela 14- Rotação das Existências

Fonte 14- Simemp

Observações: A Beauty4all apresenta valor nulo, o que traduz um baixo grau de


eficiência e gestão dos inventários em stock. Existindo ruturas de stock
frequentes.

• Permanência Média das Mercadorias em Armazém

Em vez de analisar o rácio em rotação, é frequente analisar em dias e detalhe


por rubrica. A redução da permanência em armazém é normalmente um objetivo
das organizações.

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𝑬𝑥𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑀é𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑀𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠∗365
Per. Média das Mercadorias em Armazém= 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑀𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠

Tabela 15- Permanência Médias das Mercadorias em Armazém

Fonte 15-Simemp

Observações: Não existe um tempo de permanência de mercadorias em


armazém, o que leva a que a empresa tivesse recorrentemente roturas de stock,
sendo desfavorável para a mesma.

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5. Balanço

O balanço é um documento que demonstra a situação económica e financeira


de uma empresa, e que ainda representa a sua estrutura financeira em que a
empresa se encontra. Com a análise do balanço conseguimos calcular o fundo
de maneiro que se verificou positivo. Mostrando que apesar dos resultados
líquidos negativos, teríamos fundo de maneio suficiente para manter neste ano
a regra do equilíbrio financeiro.

Tabela 16-Balanço

Fonte 16-Simemp

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6. Demonstração de Resultados

A partir da demonstração de resultados é possível avaliar a situação económica


da empresa, verifica-se que o valor gerado pelas vendas não foi suficiente para
cobrir os gastos associados à atividade, por este motivo a empresa apresenta
um Resultado Líquido do Período negativo.

Tabela 17- Demonstração de Resultados

Fonte 17- Simemp

7. Conclusão

Consideramos este trabalho de extrema importância por nos enriquecer os


nossos conhecimentos no que toca à avaliação da empresa criada e gerida por
nós no simulador de empresas (Simemp). Pudemos calcular e entender a

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importância de diversos rácios fundamentais para o bom funcionamento da
empresa, que nos oferece uma visão mais ampla da viabilidade económica do
nosso negócio e de fácil compreensão os motivos pelos quais a empresa pode
vir a tornar-se bem-sucedida ou não, e a possibilidade de comparar estes valores
com os valores de mercado, o que nos fornece um ponto de referência.
Dito isto, e tendo em conta os valores obtidos aquando da elaboração dos rácios,
podemos deduzir o porquê da empresa Beauty4all ter apresentado valores
negativos no seu resultado. A falta de um armazém com maior capacidade
mostrou-se uma menos valia, visto que pouco espaço físico de armazenamento
criou a rotura de stocks, tornando a empresa menos competitiva no seu mercado.
O pouco investimento no marketing pode ter sido também um fator, pois sem ele
a empresa tornou-se menos visível no mercado.
Para que a empresa possa prosperar nos próximos anos e combater os números
negativos é aconselhado que as políticas de marketing sejam revistas, e que
aumente consequentemente o seu investimento neste parâmetro.
O arrendamento ou compra de um armazém com uma maior capacidade de
armazenamento tornar-se-á uma mais valia, pois as roturas de stock serão
menos expressivas, dando a oportunidade de vender mais e poder entregar ao
cliente num menor espaço de tempo.
A rapidez, o preço e a estratégia de marketing, de uma forma ligada poderão
combater e colmatar os dados negativos do período.
A empresa Beauty4all, por estar no setor dos cosméticos e pela maior abertura
por parte das pessoas, poderá prosperar, se esta, tomar atitudes e investir um
maior tempo no seu desenvolvimento.
A realização deste trabalho deu-nos uma perspetiva mais real do mundo de
trabalho, como gestor, tornando-se assim uma mais valia para o
desenvolvimento de competências.

8. Referências

Alcarva, A. (2020). Análise Económico-Financeira. Financial for Growth.


Disponível a partir de: https://financeforgrowth.org.pt/wp-
content/uploads/2020/04/52.-F4G-An%C3%A1lise-
Econ%C3%B3micoFinanceira.pdf

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Basilio, J. C. (25 de fevereiro de 2022). ABIHPEC. Obtido de
https://abihpec.org.br/comunicado/setor-de-higiene-pessoal-perfumaria-
e-cosmeticos-fecha-2021-com-queda-de-28-nas-vendas/
Portugal, B. d. (2022). Banco de Portugal . Obtido de
https://www.bportugal.pt/QS/qsweb/Dashboards

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