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“Esgotamento psicológico nos indivíduos brasileiros contemporâneos

Introdução (contexto + tema problematizado + tese 1 + tese 2).


Platão, célebre filósofo grego, defendia a ideia de que o importante, antes de tudo, é viver
bem, de modo a enaltecer, mesmo que indiretamente, o valor da saúde. O bem-estar defendido
pelo filósofo, no entanto, encontra barreiras para se tornar real no sujeito moderno, uma vez que,
o cansaço psíquico, advindo da pressão social e da cobrança de produtividade, surge como um
complexo desafio a ser enfrentado na conjuntura mundial, sobretudo, no Brasil, país em
desenvolvimento. Assim, com vistas a combater o revés, faz-se necessário, atacar o
silenciamento dessa urgência psíquica, bem como às atitudes negligentes da mídia.
Nesse contexto, faz-se crucial apontar o emudecimento social sobre uma doença que se
tornou questão de saúde pública. Consoante a escritora brasileira Djamila Ribeiro, para atuar em
uma realidade, deve-se, antes de tudo, tirá-la da invisibilidade, ou seja, a falta de discussão
relativa a alguns problemas finca a sua permanência na estrutural social e contribui para o
desconhecimento a respeito deles. Isso posto, nota-se que, por conta de uma rotina exaustiva
e da hiperconexão (causa), que é responsável pela estafa mental (consequência), uma
substancial parcela da coletividade testemunha na prática esse conceito, pois, está renegada ao
silêncio de uma vida de alta performance que impede a demonstração de fragilidade. Dessa
forma, enquanto a falta de debate sobre a problemática, ainda for um entrave, a saúde
psicológica de parte da população brasileira seguirá afetada. (aspecto atrelado à tese 1)
Além disso, é preciso observar a influência negativa da mídia (tese 2) no propagação da
idealização de bem-estar humano. Nessa lógica, o sociólogo francês Pierre Bourdieu, postula que
os mecanismos democráticos não devem ser convertidos em ferramentas opressoras, pois a
mídia protagoniza papeis importantes no meio social, sobretudo como grande mediadora de
conhecimento e formadora de opinião. Entretanto, o panorama midiático reforça e promove o
utilitarismo (associado à tese 2), o que culmina no esgotamento físico e mental (uma
consequência). Destarte, essa conjuntura adversa precisa ser atenuada, a fim de que a
coletividade possa usufruir de saúde mental (recorte da saúde),
Infere-se, portanto, a necessidade de intervir nos desafios concernentes ao tema proposto
(coloque o tema). Para tanto, é dever do Ministério da Saúde - dada a sua importância na
manutenção do bem-estar do corpo social - não só promover campanhas com a intenção de
suscitar debates sobre a importância da saúde mental (ação atrelada ao d1), como também
regular a atuação de influencers e promotores midiáticos (ação atrelada ao d2). Tais ações,
que devem ser realizadas por meio de peças publicitárias: televisiva e de redes sociais de
maior alcance; além de seminários nas escolas e empresas (o meio) têm a finalidade de
elucidar a importância do cuidado e manutenção da saúde psíquica (o intuito) e, por fim, minorar
os reveses da falta de informação do esgotamento psicológico. Feito isso, a vida saudável
mencionada por Platão ficará mais próxima de ser alcançada.

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