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APRESENTAÇÃO

Cenário Econômico e Setorial

Fevereiro | 2024
Advertência
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histórico e perspectivas da economia, setores e segmentos.

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Resumo
Economia
Internacional: A trajetória descendente da inflação nos Estados Unidos e na Europa abre espaço para a antecipação da redução das taxas de juros, com chances de ocorrer antes do meio do ano.
Enquanto a atividade econômica na Europa permanece frágil, destaca-se a situação positiva nos Estados Unidos e na China, onde o crescimento tem surpreendido de maneira favorável.

Nacional: As estimativas são de expansão de 1,6% da economia nacional em 2024, uma desaceleração relevante ante o crescimento de 2,9% e stimado para 2023, que contou com a forte expansão
da safra recorde. Entre os fatores que contribuirão para crescimento deste ano estão: a desinflação, que permitirá a redução das taxas de juros e a manutenção do emprego.

Comércio e Serviços
Em 2023 os serviços registraram crescimento, porém com uma dinâmica de desaceleração ao longo do ano e acomodação a níveis no rmalizados de crescimento, após as expressivas taxas de
expansão dos dois anos anteriores. O setor varejista também apresentou crescimento, especialmente nos segmentos de bens não d uráveis, enquanto os bens duráveis, mais dependentes de crédito,
registraram contração. Para 2024, a expectativa é de recuperação nas vendas de bens duráveis, impulsionadas pela redução das taxas de juros. As vendas de bens não duráveis e serviços também
devem continuar favorecidas embora em um ritmo mais moderado.

Indústria
Em 2023, a produção industrial diminuiu 0,7%, influenciada pelo ambiente restritivo de crédito e pela falta de confiança dos empresários para realizar investimentos. Os setores mais dependentes de
renda e a indústria extrativa apresentaram crescimento, enquanto aqueles mais ligados a crédito e investimento tiveram um des empenho mais fraco. Para 2024, a expectativa é de recuperação na
indústria, impulsionada pela redução das taxas de juros e pela retomada dos investimentos.

Materiais de construção
As vendas e a produção de materiais de construção registraram queda em 2023, influenciadas pelas taxas de juros restritivas e pela mudança na dinâmica do consumo, que teve maior ênfase nos
serviços, especialmente o lazer. Para 2024, a expectativa é de retomada do setor, impulsionada pelos benefícios decorrentes d o corte nas taxas de juros e pela retomada do mercado imobiliário.

Imobiliário
A dinâmica do mercado imobiliário em 2023 caracterizou-se pela acomodação nos lançamentos, devido ao considerável volume de imóveis em estoque, e pela recuperação gradual das vendas,
seguindo a tendência de corte dos juros. Para 2024, espera-se que a continuidade na redução das taxas de juros estimule o aumento das vendas de imóveis, enquanto a retomada dos lançamentos
deve ser mais cautelosa, levando em conta a necessidade de ajuste ao elevado estoque de novas unidades disponíveis no mercado imobiliário.

Autopeças
Em 2023, o segmento de autopeças registrou recuo de produção, impactado pela retração da produção de caminhões e pelo fraco d esempenho da fabricação de automóveis. Para 2024 as
perspectivas são de recuperação, impulsionada pela redução das taxas de juros e pela retomada dos investimentos.

Agronegócio
O agronegócio registrou forte expansão em 2023, impulsionado pela safra recorde de grãos e pela robusta alta das exportações. No entanto, as projeções para 2024 indicam redução de 6,3% na
produção de grãos, influenciada pelas condições climáticas. Como consequência, a estimativa é de queda de 0,6% do PIB agropec uário neste ano.
Cenário Econômico Internacional | Perspectivas

A taxa de inflação nos Estados Unidos e na Europa está em declínio, Projeções de PIB | Estim ativa de Janeiro 2024 | Var %
possibilitando a redução das taxas de juros antes do previsto,
podendo ocorrer entre os meses de abril e maio. A atividade Países 2022 2023 2024 2025
econômica na Europa continua a enfrentar desafios, enquanto nos Mundial 3,5 3,1 3,1 3,2
Estados Unidos e na China, o crescimento surpreende positivamente. EUA 1,9 2,5 2,1 1,7
Área do Euro 3,4 0,5 0,9 1,7
Em janeiro o FMI revisou positivamente as estimativas de crescimento Japão 1,0 1,9 0,9 0,8
global:
China 3,0 5,2 4,6 4,1
✓Mundial de 3,0% para 3,1% em 2023 e de 2,9% para 3,1% em 2024
América Latina 4,2 2,5 1,9 2,5
•EUA de 2,1% para 2,5% em 2023 e de 1,5% para 2,1% em
Brasil 3,0 3,1 1,7 1,9
2024
Oriente Médio e Ásia Central 5,5 2,0 2,9 4,2
•China de 5,0% para 5,2% em 2024 e de 4,2% para 4,6% em
Rússia -1,2 3,0 2,6 1,1
2024
•Brasil manteve a expectativa de 3,1% para 2023 e elevou de
Nas projeções para o Brasil foi utilizada a fonte FMI, para manter a
1,5% para 1,7% em 2024
homogeneidade na comparação com os outros países.
Para Japão e Zona do Euro, o FMI reduziu as estimativas de Projeções de PIB | Estim ativa de Outubro 2023 | Var %
crescimento:
•Japão de 2,0% para 1,9% em 2023 e de 1,0% para 0,9% em Países 2022 2023 2024
2024 Mundial 3,5 3,0 2,9
•Zona do Euro reduziu a expectativa de 0,7% para 0,5% em EUA 2,1 2,1 1,5
Área do Euro 3,3 0,7 1,2
2023 e de 1,2% para 0,9% em 2024
Japão 1,0 2,0 1,0
China 3,0 5,0 4,2
América Latina 4,1 2,3 2,3
Brasil 2,9 3,1 1,5
Oriente Médio e Ásia Central 5,6 2,0 3,4
Fonte e projeções: FMI – Janeiro/24 Rússia -2,1 2,2 1,1
Cenário Econômico Nacional | Perspectivas
O crescimento estimado para o ano de 2023 é de 2,9%, sendo que os dados consolidados Indicadores 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
serão anunciados no início de março pelo IBGE. O impulso econômico registrado no ano PIB 1,8 1,2 -3,3 5,0 2,9 2,9 1,6 2,0 2,0
passado teve origem tanto na safra agrícola recorde, considerada um fator transitório, quanto PIB - Indústria 0,7 -0,7 -3,0 4,8 1,6 1,3 1,8 1,7 2,0
no aumento do consumo das famílias. Este último foi impulsionado pela melhora no emprego e PIB - Serviços 2,1 1,5 -3,7 5,2 4,2 2,4 1,8 2,0 1,9
pelos efeitos positivos da desaceleração da inflação na renda do consumidor. PIB - Agropecuária 1,3 0,4 4,2 0,3 -1,7 15,8 -0,6 3,0 3,0
Consumo das Famílias 2,4 2,6 -4,6 3,7 4,3 3,2 2,0 2,0 2,0
O crescimento previsto para 2024 deverá desacelerar para 1,6%, já que a economia não
Taxa de Investimento 5,2 4,0 -1,7 16,5 0,9 -2,9 1,5 2,4 2,4
contará com o impulso proporcionado pela safra recorde do ano passado. De fato, este ano, a
Taxa de Desemprego (média) 12,3 12,0 13,8 13,2 9,3 7,8 8,0 8,4 8,3
estimativa é de redução de 6,3% da safra de grãos.
Inflação IPCA 3,7 4,3 4,5 10,1 5,8 4,6 3,8 3,5 3,5
Diferentemente do cenário de crescimento observado em 2023, caracterizado por uma Taxa de Juros - Selic 6,50 4,50 2,00 9,25 13,75 11,75 9,00 8,50 8,50
expansão robusta do agronegócio e dos serviços, mas com redução dos investimentos, este Câmbio R$/US$ - 31/12 3,87 4,03 5,20 5,58 5,28 4,86 4,92 5,00 5,04
ano deveremos observar crescimento mais equilibrado entre os setores. As estimativas
apontam para uma retomada nos investimentos (+1,5%), melhora no desempenho da indústria
(+1,8%), e continuidade do crescimento dos serviços (+1,8%) e do varejo. A redução das taxas
de juros, a ampliação do crédito, a manutenção do emprego e os efeitos positivos da inflação
sobre a renda contribuirão para essa perspectiva positiva. Em contrapartida, a estimativa para o O Banco Central seguirá reduzindo a taxa Selic, mas ainda deverá manter a taxa em território
PIB do agronegócio é de uma redução de 0,6%. contracionista, visando levar a inflação para a meta. A estimativa é de encerrar este ano em 9,00%.

A taxa de desemprego deverá registrar leve piora, para 8,0% em 2024, ante 7,8% de 2023, A expectativa é de que a taxa de câmbio apresente oscilações ao longo do ano, influenciadas por fatores
como resultado da desaceleração do crescimento econômico. externos, como o início da redução das taxas de juros nos Estados Unidos, eleições norte-americanas,
conflitos geopolíticos, e fatores internos, como a definição da meta fiscal, discussões sobre a reforma
Em um cenário de redução de taxas de juros, a confiança dos empresários deverá apresentar tributária e o desempenho da balança comercial. As projeções apontam para um encerramento do ano com
melhora. A confiança dos consumidores que já se encontra em níveis mais otimistas, deverá a taxa de câmbio atingindo R$/US$ 4,92.
continuar com tendência positiva, refletindo os benefícios resultantes da redução da inflação
sobre a renda familiar. As incertezas em relação à disposição do governo federal em realizar contingenciamento de despesas
continuam a representar riscos fiscais persistentes.
A inflação encerrou em 4,6% em 2023, beneficiada pelo recuo de preços das commodities
agrícolas e pela valorização do real em relação ao dólar nos últimos meses. Em 2024 as
estimativas apontam para 3,8%, ainda acima da meta de 3,0%, por conta dos elementos de
risco como os impactos climáticos do El Niño, e dos desdobramentos dos conflitos geopolíticos.

Fonte: IBGE e Bacen


Projeções: Boletim Focus Bacen
Cenário Econômico Nacional | Pontos de Atenção

✓Menor crescimento econômico em 2024 pode impactar em geração de caixa das empresas.

✓Dificuldades financeiras das empresas provenientes do período de lockdown.

✓Aumento da inadimplência.

✓Aumento de empresas em recuperação judicial no Brasil e elevação da inadimplência, implicam em maiores restrições de crédito para as
empresas.

✓Apesar da desaceleração a inflação ainda continua elevada, o que representa custos pressionados para as empresas com matérias primas,
dissídios coletivos e aluguéis.

✓A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou o fim da emergência sanitária sobre a Covid. No entanto, o status da pandemia permanece,
porque a Covid está disseminada globalmente.

✓Conflito Israel-Hamas pode impactar em elevação das cotações do petróleo, com possível pressão sobre os preços de combustíveis e
consequentemente nos custos das empresas.
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0

-8,0
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-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
2000 4,4
2004 8,2
2001 1,4

Fonte: IBGE e Bacen


2005 2,0
2002 3,1
2006 2,0
2003 1,1
2007 6,2 2004 5,8
2008 4,1 2005 3,2

Projeções: Boletim Focus Bacen


2009 -4,7 2006 4,0
2007 6,1
2010 10,2
2008 5,1
2011 4,1
2009 -0,1
2012 -0,7 2010 7,5
2013 2,2 2011 4,0

2014 -1,5 2012 1,9


2013 3,0
2015 -5,8
2014 0,5
2016 -2,2
PIB - variação % anual

2015 -3,5
2017 0,8
2016 -3,3

PIB Serviços - variação % anual


2018 2,1 2017 1,3
2019 1,5 2018 1,8

2020 -3,7 2019 1,2


2020 -3,3
2021 5,2
2021 5,0
2022 4,2
2022 2,9
2023 2,4 2023 2,9
2024 1,8 2024 1,6

2025 2,0 2025 2,0

-5,0
0,0
5,0

-10,0
10,0
15,0
20,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0

2004 5,0 2004 2,0


2005 3,7 2005 1,1
2006 4,3 2006 4,6
2007 5,8 2007 3,2
2008 4,8 2008 5,8
2009 2,1 2009 -3,7
2010 5,8 2010 6,7
2011 3,4 2011 5,6
2012 2,9
2012 -3,1
2013 2,8
2013 8,4
2014 1,0
2014 2,8
2015 -2,7
2015 3,3
2016 -5,2
2016 -4,6
2017 14,2
2017 -0,5
PIB Indústria - variação % anual

2018 1,3
PIB Agropecuária - variação % anual

2018 0,7
2019 0,4
2019 -0,7
2020 4,2
2020 -3,0
2021 0,3
2021 4,8
2022 -1,7
2022 1,6
2023 15,8
2023 1,3
2024 -0,6
2024 1,8
2025 3,0
2025 1,7
A indústria deve

nos próximos anos.


registrar recuperação
Cenário Econômico | Perspectivas
-5,0
0,0
5,0

-20,0
-15,0
-10,0
10,0
15,0
20,0

Fonte: IBGE e Bacen


10,00
15,00
20,00
25,00

0,00
5,00
2000 4,8
2000 15,75
2001 1,3
2001 19,00
2002 -1,4
2002 18,00

Projeções: Boletim Focus Bacen


2003 -4,0
2003 20,00
2004 8,5
2004 16,25
2005 2,0
2005 19,50
2006 14,25 2006 6,7

2007 11,25 2007 12,0

2008 13,75 2008 12,1

2009 8,75 2009 -2,1

2010 10,75 2010 17,9

2011 12,00 2011 6,8

2012 7,50 2012 0,8

2013 10,00 2013 5,8

2014 11,75 2014 -4,2

2015 14,25 2015 -13,9

2016 13,75 2016 -12,1


2017 -2,6
Taxa de Investimento - variação % anual

2017 7,00
2018 6,50 Taxa de Juros - Selic % anual - fim de período 2018 5,2

2019 4,50 2019 4,0

2020 2,00 2020 -1,7

2021 9,25 2021 16,5

2022 13,75 2022 0,9

2023 11,75 2023 -2,9

2024 9,00 2024 1,5

2025 8,50 2025 2,4

0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
10,0
14,0

12,0

0,0
2,0
4,0
6,0
8,0

2000 1,96
2000 6,0
2001 2,32
2001 7,7
2002 3,53
2002 12,5
2003 2,89
2003 9,3
2004 2,65
2004 7,6
2005 2,34
2005 5,7
2006 2,14
2006 3,1
2007 1,77
2007 4,5
2008 2,34
2008 5,9
2009 1,74
2009 4,3
2010 1,67
2010 5,9
2011 1,88
2011 6,5
2012 2,04
2012 5,8
2013 2,34
2013 5,9
2014 2,66
2014 6,4
2015 3,90
Inflação - IPCA % anual

2015 10,7
2016 3,26
2016 6,3
2017 3,31
2017 2,9
Taxa de Câmbio - R$/US$ - fim de período

2018 3,87
2018 3,7
2019 4,03
2019 4,3
2020 5,20
2020 4,5
2021 5,58
2021 10,1
2022 5,28
2022 5,8
2023 4,86
2023 4,6
2024 4,92
2024 3,8
2025 5,00
2025 3,5
retomada dos
investimentos.
que incentiva a
No longo prazo,

ao centro da meta,
permitindo taxas de
juros mais baixas, o
Cenário Econômico | Perspectivas

inflação deverá chegar


Cenário Econômico | Perspectivas

17,0 Taxa desemprego - % anual Quantidade de empregos formais gerados | em mil


3.500
2.852
15,0

13,76
2.500
2.137

13,23
2.011

12,70
1.616 1.566

12,30
1.452 1.478

12,00
13,0 1.500

11,50
995
868
10,99

11,00 731
10,82

560
421
11,0 10,26 500
171
153
9,89

9,30
9,14
-123

8,85

8,69
-500

8,50

8,40
9,0

8,01

8,00
7,80
7,71

7,31

7,10
-1.500

6,80
-1.371
7,0 -1.626

-2.500

2011
2007

2008

2009

2010

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023
5,0
2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025
2011

Saldo da Balança Comercial Brasileira | em US$ milhões

98.838

85.000

70.000
61.525
61.407
56.037

50.393
46.568
40.205

35.199
25.697
17.097

14.786

13.678
-8.957

-9.900

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

Fonte: IBGE, Caged e MDIC


Projeções: Boletim Focus Bacen, Projeção Balança Comercial: Banco Itaú
Cenário Econômico Atual
ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial

70 Nível de confiança do empresário da indústria está baixo, refletindo


65
os custos elevados e as condições financeiras adversas, como juros
altos e dificuldades de captação de recursos.
60

55 Apesar da melhora recente, os níveis de confiança do empresário do


50 varejo, permanecem abaixo do primeiro semestre do ano passado,
45
O índice varia de 0 a 100. Acima de 50 refletindo a piora das condições de crédito e o aumento da
pontos indica empresários confiantes,
melhora nas condições atuais ou inadimplência.
40 expectativa otimista. Abaixo de 50 indica
falta de confiança do empresário, piora
35 nas condições atuais ou expectativa
pessimista.
Nível de confiança do consumidor vem registrando melhora,
30 favorecida pelo recuo da inflação que beneficia a renda do consumidor.
jun/19

jun/20

jun/21

jun/22

jun/23
ago/19

nov/19

ago/20

nov/20

ago/21

nov/21

ago/22

nov/22

ago/23

nov/23
dez/19

dez/20

dez/21

dez/22

dez/23
jul/19

out/19

jul/20

out/20

jul/21

out/21

jul/22

out/22

jul/23

out/23
abr/19

abr/20

abr/21

abr/22

abr/23
jan/19

jan/20

jan/21

jan/22

jan/23

jan/24
fev/19

set/19
mar/19

fev/20

fev/21
mar/20

set/20

mar/21

set/21

fev/22
mar/22

set/22

fev/23
mar/23

set/23
mai/19

mai/20

mai/21

mai/22

mai/23
ICEC - Índice de Confiança do Empresário do Comércio
ICC - Índice de Confiança do Consumidor

140
150

130 140

130
120

120
110
110

100
100

O índice varia de 0 a 200. Acima de 100 O índice varia de 0 a 200. Acima de 100
90 90
pontos indica empresários confiantes, pontos indica consumidores confiantes,
melhora nas condições atuais ou 80 melhora nas condições atuais ou
80
expectativa otimista. Abaixo de 100 expectativa otimista. Varia de 0
indica falta de confiança do empresário, 70 (pessimismo total) a 200 (otimismo
70
piora nas condições atuais ou total).
60
expectativa pessimista.
60
50
jun/19

jun/20

jun/21

jun/22

jun/23
ago/19

nov/19

ago/20

nov/20

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nov/21

ago/22

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nov/23
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abr/19

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jan/23

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mar/23

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out/23
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abr/23
fev/19

fev/20

fev/21

fev/22

fev/23
Fonte: CNI e CNC
Cenário Econômico Atual

A inadimplência da PF e da PJ vem registrando piora, refletindo


A expansão do crédito tem sido um dos principais impulsos para
as dificuldades financeiras de empresas e famílias com os juros
a melhora da atividade econômica, no entanto vem registrando
altos e com a inflação que impacta na renda.
desaceleração de crescimento nos meses recentes por conta
dos juros ainda elevados e do aumento da inadimplência..
Nos meses recentes a inadimplência da PF registrou recuo,
.
beneficiada pelo Programa Desenrola.

40%
Saldo da carteria de crédito à PJ e PF - variação % acumulado 12 meses Inadimplência da carteira de crédito - % da carteira
35% 5,00
Pessoa Jurídica
Pessoa física Pessoa Jurídica
30% 4,50 Pessoa Física
4,25
4,07
25% 4,00
21,9%
20% 3,67
3,50

15%
12,9% 3,00
10% 10,1%
2,50 2,67
2,29
5% 4,5%
2,00
0%

-5% 1,50

-10% 1,00

out/18

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fev/19

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Fonte: Bacen
Cenário Setorial | Indústria
Produção Industrial - Variação % ao ano Em 2023, a indústria de transformação sustentou um desempenho estagnado, contudo, há sinais promissores de uma possível melhora
em 2024, impulsionada pelas perspectivas de recuperação nos investimentos.
15,0%
A produção da indústria nacional registrou leve incremento de 0,2% em 2023, após o recuo de 0,7% no ano anterior. Diversos segmentos
10,2%
10,0% 8,4% industriais foram negativamente afetados pelas condições restritivas de crédito e a baixa confiança dos empresários para investir.
6,0%
5,0%
3,1%
3,9% Os segmentos que apresentaram desempenho favorável foram a indústria extrativa e de petróleo, bem como o setor de equipamentos de
2,8% 2,7% 2,5%
2,1% transporte, englobando embarcações, aviões e vagões, impulsionados principalmente pelo aumento nas exportações. Além disso, o setor de
0,4% 1,0%
0,2%
0,0% impressões e gravações registrou resultados positivos, embora seja necessário contextualizar esse êxito diante das quedas expressivas em anos
-1,1% -0,7% anteriores, evidenciando um crescimento a partir de uma base de comparação reduzida.
-2,3%
-3,0%
-5,0%
-4,5%
-6,4%
Para 2024, as estimativas são de crescimento de 1,8% do PIB da indústria, com uma dinâmica setorial mais impulsionada pela retomada dos
-7,1%
-10,0% -8,3% investimentos, estimados para aumentar 1,% após a previsão de retração de 2,9% em 2023.

-15,0% Esse desempenho poderá ser impulsionado pelo programa Nova Indústria Brasil (NIB), uma política industrial lançada pelo governo federal em
2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023
2011

janeiro, que prevê R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026 pelo BNDES, com juros subsidiados e que visa estimular seis setores da
economia: agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, tecnologia da informação, bioeconomia e defesa.

Segmentos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
Indústria Geral -3,0% -8,3% -6,4% 2,5% 1,0% -1,1% -4,5% 3,9% -0,7% 0,2%
Produção industrial por segmento | 2023
Extrativa 6,8% 3,9% -9,4% 4,5% 0,0% -9,7% -3,4% 1,0% -3,2% 7,0%
Indústria de transformação -4,2% -9,8% -6,0% 2,2% 1,1% 0,2% -4,6% 4,3% -0,4% -1,0%
Equipamentos de transporte 9,8%
Impressão e gravações 7,7% Alimentos -1,0% -1,8% 0,5% 1,2% -5,3% 1,7% 4,2% -8,2% 2,4% 3,7%
Extrativa 7,0% Bebidas 1,3% -4,7% -3,1% 0,8% 0,9% 4,2% -0,2% 0,3% 3,0% 0,9%
Derivados de petróleo 6,1%
Fumo 4,5% Fumo -1,5% -9,3% -21,7% 20,4% -4,0% -0,3% 10,1% -0,6% 8,6% 4,5%
Alimentos 3,7% Têxtil -6,6% -15,0% -4,6% 5,6% -2,2% -0,6% -6,9% 8,4% -12,8% 0,9%
Borracha e plástico 1,2%
Têxtil 0,9%
Confecções -3,0% -11,7% -5,8% 3,5% -3,3% 0,8% -23,7% 12,0% -8,4% -7,0%
Bebidas 0,9% Calçados e couro -4,2% -7,7% -1,3% 0,8% -2,4% -0,4% -18,8% 4,9% 0,5% -2,9%
Indústria geral 0,2%
Farmacêuticos -0,8%
Madeira -2,6% -4,6% 1,3% 1,8% 3,6% -5,5% -0,4% 12,1% -12,9% -6,9%
Transformação -1,0% Papel e Celulose -1,0% -0,6% 2,3% 3,3% 5,0% -3,7% 1,3% 3,6% 3,1% -1,9%
Móveis -1,3%
Papel e Celulose -1,9%
Impressão e gravações -3,8% -18,9% -11,1% -10,2% -0,3% -1,9% -38,8% 18,2% -6,0% 7,7%
Metalurgia -2,9% Derivados de petróleo 2,3% -5,9% -8,5% -4,2% 0,7% 1,7% 4,4% -0,7% 6,6% 6,1%
Calçados e couro -2,9% Produtos químicos -2,6% -5,7% -1,0% 0,9% -0,1% -1,5% 0,2% 3,5% 1,1% -5,9%
Produtos de metal -3,3%
Produtos químicos -5,9% Farmacêutica 2,5% -12,4% -1,7% -5,2% 6,0% -3,7% 2,1% -3,1% -1,1% -0,8%
Minerais não metálicos -6,1% Borracha e plástico -3,6% -9,3% -6,6% 4,6% 0,9% -1,4% -2,4% 5,1% -5,7% 1,2%
Madeira -6,9%
Confecções -7,0% Minerais não metálicos -2,5% -7,7% -10,6% -2,2% 0,5% 1,1% -2,6% 13,8% -5,1% -6,1%
Veículos -7,1% Metalurgia -7,4% -8,4% -6,0% 4,7% 4,1% -2,9% -7,2% 15,4% -5,0% -2,9%
Máquinas e equipamentos -7,2%
Máquinas e materiais elétricos -10,1% Produtos de metal -10,1% -11,5% -10,6% -1,4% 3,1% 4,9% 0,1% 5,2% -9,0% -3,3%
Informática, eletrônicos, ótica -11,0% Informática, eletrônicos, ótica -3,1% -30,1% -14,0% 20,2% 2,6% -0,7% -1,3% -1,8% -0,3% -11,0%
-25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0%
Máquinas e materiais elétricos -7,0% -12,0% -7,3% -3,5% -0,3% 0,8% -2,2% 4,3% -10,7% -10,1%
Máquinas e equipamentos -5,7% -14,5% -11,7% 2,8% 3,5% 0,3% -4,2% 24,0% -2,3% -7,2%
Veículos -16,8% -25,9% -12,1% 17,2% 12,8% 2,2% -27,9% 20,1% 3,0% -7,1%
Fonte: IBGE Equipamentos de transporte -0,3% -9,3% -19,7% -10,3% -2,2% -8,6% -29,1% 15,8% 12,9% 9,8%
Móveis -7,3% -13,8% -10,1% 4,5% -1,3% 0,1% -3,8% -2,6% -16,2% -1,3%
Cenário Setorial | Comércio
Vendas do Comércio Varejista - Variação % ao ano
Em 2024 varejo deverá se beneficiar da redução das taxas de juros
15,0%
13,6%
12,2%
11,1%
9,9% Em 2023, as vendas no varejo cresceram 2,4%. Este crescimento foi concentrado principalmente
10,0%

6,8%
8,0% nos segmentos de supermercados, farmácias e postos de combustíveis, beneficiados pelos
6,4% 6,6%
5,0%
4,5%
ganhos de renda decorrentes da desinflação e pelo desempenho do mercado de trabalho.
5,0% 4,0% 3,9%
3,6%
3,1%
2,4%

0,0%
Apesar das taxas de juros permanecerem elevadas ao longo do ano, os segmentos de veículos e
-1,7% -1,4%
-0,6% eletrodomésticos também apresentaram crescimento. No entanto, é importante ressaltar que essa
-5,0%
expansão partiu de uma base bastante reduzida devido aos declínios registrados nos anos
anteriores, sugerindo uma normalização no desempenho desses setores.
-10,0% -8,6% -8,7%

Em 2024, a perspectiva de inflação mais baixa, estabilidade no mercado de trabalho, a tendência


-15,0% de diminuição das taxas de juros e a subsequente expansão do crédito criarão um ambiente
2011
2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023
propício para o crescimento do setor varejista, especialmente no que diz respeito a bens duráveis,
como móveis, eletrodomésticos e veículos. Adicionalmente, as vendas de bens não duráveis,
como supermercados, farmácias e combustíveis, deverão manter uma trajetória de expansão,
Vendas do comércio varejista por segmento | 2023
embora a um ritmo ligeiramente mais moderado.
Veículos, motos, autopeças 8,1%

Eletrodomésticos 5,1%

Farmácias e perfumarias 4,7%

Combustíveis 3,9%
Segmentos 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Supermercados, alimentos e bebidas 3,7%


Combustíveis -6,1% -9,2% -3,3% -4,9% 0,6% -9,7% 0,3% 16,6% 3,9%
Supermercados, alimentos e bebidas -2,5% -3,1% 1,5% 3,8% 0,4% 4,8% -2,6% 1,4% 3,7%
Varejo inclusíve veículos e construção 2,4%
Tecidos, vestuário e calçados -8,6% -10,9% 7,6% -1,0% 0,1% -22,5% 13,7% -0,5% -4,6%
Materiais para escritório e informática 2,0% Móveis -16,5% -12,1% 1,4% -3,3% 5,8% 11,9% -1,9% -11,1% -5,2%
Varejo 1,7%
Eletrodomésticos -13,0% -12,8% 11,6% 0,2% 2,8% 10,0% -9,2% -5,1% 5,1%
Farmácias e perfumarias 3,0% -2,1% 2,5% 5,9% 6,8% 8,3% 9,8% 6,3% 4,7%
Material de construção -1,9%
Livros, jornais, revistas, papelaria -10,9% -16,1% -4,1% -14,3% -20,7% -30,6% -16,8% 14,8% -4,5%
Livros, jornais, revistas, papelaria -4,5% Materiais para escritório e informática -1,8% -12,3% -3,1% 0,2% 0,8% -16,2% -2,0% 1,7% 2,0%
Outros artigos de uso pessoal e doméstico -1,3% -9,5% 2,1% 7,6% 6,1% 2,5% 12,7% -8,4% -10,9%
Tecidos, vestuário e calçados -4,6%
Veículos, motos, autopeças -17,8% -14,0% 2,7% 15,1% 10,0% -13,6% 14,9% -1,7% 8,1%
Móveis -5,2% Material de construção -8,4% -10,7% 9,2% 3,5% 4,2% 10,8% 4,4% -8,7% -1,9%
-8,0% -3,0% 2,0% 7,0% 12,0% Varejo - inclusive veículos e material de construção -8,6% -8,7% 4,0% 5,0% 3,9% -1,4% 4,5% -0,6% 2,4%

Fonte: IBGE
Fluxo de visitas aos shoppings centers volta a crescer
mas ainda está abaixo do nível pré pandemia

Var. % anual do fluxo de vistas aos shoppings centers

30,0%
23,0%
20,0%
12,9%
9,0%
10,0%
2,9%
0,6% 0,03%
0,0%
-1,1%
-3,5%
-10,0%

-20,0%

-30,0%

-40,0%

-50,0%

-60,0% -56,6%

-70,0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Fonte: FX Data
Cenário Setorial | Serviços
Receita de Serviços | Variação % ao ano

15,0%
Mesmo diante da recente desaceleração, o setor de serviços continua a liderar a expansão,
10,9%
10,0%
superando a indústria e o comércio.
8,3%

5,0% 4,1%
2,5% 2,3% Após o notável crescimento registrado no setor de serviços em 2021 (10,9%) e 2022 (8,3%), houve
1,0%
0,0%
uma desaceleração, resultando em uma expansão de 2,3% em 2023. Apesar desse
0,0%
abrandamento, diversos segmentos de serviços ainda demonstram crescimento, com exceção dos
-2,8%
-5,0% -3,6% setores de armazenagem, transporte aéreo e apoio aos serviços financeiros, que já tinham
-5,0%
experimentado aumentos significativos nos anos anteriores, indicando uma tendência de
-7,8%
-10,0% acomodação.

-15,0% Para 2024, as estimativas são de expansão de 1,8% do PIB de serviços, após crescimento
2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023
estimado de 2,4% em 2023.

Receita de Serviços por segmento | 2023


Segm entos 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
Serviços -3,6% -5,0% -2,8% 0,0% 1,0% -7,8% 10,9% 8,3% 2,3%
Atividades Imobiliárias 14,3%
Serviços prestados às famílias -5,3% -4,4% -1,1% 0,2% 2,8% -35,6% 18,2% 24,0% 4,7%
Transporte Rodoviário de Cargas 10,1%
Alojamento e alimentação -5,5% -4,6% -0,3% 0,9% 3,0% -36,7% 20,1% 24,4% 5,0%
Alojamento 7,7%
Transporte aquaviário 5,7%
Alojamento (1) 7,7%
Serviços prestados às famílias 4,7% Alimentação (1) 4,2%
Tecnologia da informação 4,6% Telecomunicações -0,4% -3,4% -2,8% -2,6% -0,9% -3,4% -0,2% -6,7% 3,3%
Técnico profissionais 4,3% Tecnologia da informação 0,6% -2,6% -0,8% 0,2% 3,7% 0,8% 9,4% 3,5% 3,9%
Alimentação 4,2% Audivisuais, edição e agências de notícias -3,8% -7,1% -7,6% -4,7% 0,5% -17,7% 10,1% 2,2% -0,2%
Administrativos e complementares 3,3%
Técnico profissionais -9,7% -11,4% -12,3% -1,1% 2,9% -5,5% 12,4% 7,5% 4,3%
Telecomunicações 3,3%
Administrativos e complementares -2,4% -3,6% -4,5% -2,1% -0,2% -13,5% 5,4% 7,8% 3,3%
Esgoto, gestão de resíduos 2,7%
Serviços 2,3%
Transporte terrestre -10,4% -10,4% 0,9% 2,1% -2,8% -11,5% 14,7% 18,5% 6,0%
Audivisuais, edição e agências de notícias -0,2% Transporte Rodoviário de Cargas (1) 10,1%
Transporte Aéreo -1,1% Transporte Rodoviário de Passageiros (1) -2,2%
Transporte Rodoviário de Passageiros -2,2% Transporte aquaviário 17,6% -9,5% 17,5% -0,8% 2,7% 10,4% 14,7% 11,9% 5,7%
Apoio aos serviços financeiros -5,3%
Transporte Aéreo 4,3% 1,3% -19,4% 4,2% -5,3% -36,9% 37,5% 28,6% -1,1%
Armazenagem, correios -7,3%
Armazenagem, correios -4,0% -4,9% 8,1% -0,7% -2,5% 2,8% 12,0% 2,7% -7,3%
-10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0%
Apoio aos serviços financeiros (1) -5,3%
Esgoto, gestão de resíduos (1) 2,7%
Atividades Imobiliárias (1) 14,3%
Fonte: IBGE
(1) Em 2023 o IBGE passou a divulgar dados abertos para esses segmentos
Cenário Setorial | Agronegócio
PIB Agropecuária e PIB total

20,0 PIB - Agropecuária PIB

15,8
15,0

10,0

5,0
4,2

5,0

3,0
2,9
2,9

2,0
1,6
1,2
0,4

0,3

0,0
O crescimento do PIB agro de 2023 está estimado em 15,8%, impulsionado pela

-0,6
-1,7

expansão de 17,3% da safra grãos que foi recorde e pela expansão das
-3,3

-5,0
exportações.
2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025
Para 2024, as estimativas são de recuo de 6,3% da produção de grãos, impactada
em mil toneladas
Produção Nacional de Grãos - Arroz, Feijão, Milho, Trigo, Algodão e Soja
pelo clima. Como resultado, a expectativa é de recuo de 0,6% no PIB agropecuário
em 2024.
319.812
350

299.751
272.641

300
257.017

256.739
246.834
238.623

231.656
208.636

250
193.674
188.658

186.873
166.172
162.803

200
149.255
144.137

135.135
131.751
123.168

122.531
119.114

114.695

150
100.267

96.799

100

50

0
10/11

11/12
00/01

01/02

03/04

04/05

05/06

06/07

07/08

08/09

09/10

12/13

13/14

14/15

15/16

16/17

17/18

18/19

19/20

20/21

21/22

22/23

23/24
02/03

Fonte: IBGE
Cenário Setorial | Imobiliário
Vendas, Lançamentos e Unidades em Oferta de Imóveis Residenciais
Em unidades Acumulado em 12 meses

160.000
Lançamentos
Vendas 147.119
140.000 Unidades em Oferta 140.987

120.000
113.250

100.000
O número de lançamentos de imóveis residenciais vem
apresentando uma diminuição desde 2022, um movimento 80.000

previsto devido ao considerável estoque de novos imóveis


disponíveis para venda. 60.000

40.000
As vendas estão mostrando sinais de recuperação, beneficiadas

jul/16

jul/17

jul/18

jul/19

jul/20

jul/21

jul/22

jul/23
abr/16

abr/17

abr/18

abr/19

abr/20

abr/21

abr/22

abr/23
out/15

out/16

out/17

out/18

out/19

out/20

out/21

out/22

out/23
jan/16

jan/17

jan/18

jan/19

jan/20

jan/21

jan/22

jan/23
pela redução das taxas de juros. No acumulando de 12 meses
até outubro de 2023, houve uma expansão de 18,2%.
Vendas e Lançamentos de Imóveis Residenciais | Var. % do Acumulado em 12 meses

Em 2024, a redução gradual das taxas de juros deverá estimular 50%


Lançamentos
a retomada das vendas de imóveis, enquanto os lançamentos Vendas
40%
devem permanecer contidos como ajuste ao elevado estoque de
novas unidades imobiliárias disponíveis. 30%

20%
18,2%

10%

0%

-10%
-15,5%
-20%

-30%

out/16

jul/17
out/17

jul/18
out/18

jul/19
out/19

jul/20
out/20

jul/21
out/21

jul/22
out/22

jul/23
out/23
abr/17

abr/18

abr/19

abr/20

abr/21

abr/22

abr/23
jan/17

jan/18

jan/19

jan/20

jan/21

jan/22

jan/23
Fonte: FIPE ABRAINC
Segmento | Material de Construção
2022 – No ano as vendas de materiais de construção caíram 8,7% e a produção recuou 6,9%, como resultado da mudança na dinâmica do consumo, já que
com a reabertura das atividades, os gastos das famílias voltaram para o lazer e a elevação das taxas de juros inibiu expansão mais robusta do segmento
imobiliário. Em 2020 e em 2021 as vendas de materiais para construção cresceram 10,8% e 4,4% respectivamente em razão do redi recionamento de gastos
com lazer para reformas e adaptação ao home office e ao ensino remoto.

2023 – As vendas de materiais para construção recuaram 1,9% e a produção 2,3%. Esse desempenho foi resultado dos juros elevados e da mudança de
dinâmica do consumo, que ficou mais focado em serviços, principalmente de lazer.

Para 2024 o setor deverá retomar o crescimento, impulsionado pela redução das taxas de juros e a consequente recuperação do mercado imobiliário.

Segmento de Materiais para Construção | Variação % ao ano

30,0% Produção de Materiais de Construção


15,0% Vendas de Materiais de Construção
Vendas de Materiais de Construção
25,0%
Produção de Materiais de Construção
10,8%
20,0% 10,0% 9,2%
8,1%
6,9%
15,0%
5,0% 4,2% 4,4%
3,5%
10,0%
1,1% 1,1% 1,5%
0,0%
5,0% 0,0%
-0,2%
0,0% -1,9% -2,0%
-1,9% -3,1%
-2,0% -5,0%
-5,0% -5,7%
-6,9%
-8,4%
-10,0% -10,0% -8,7%
-10,7%
-11,6%
-15,0% -12,5%
Var. % do acumulado em 12 meses -15,0%

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023
-20,0%
jun/19

jun/20

jun/21

jun/22

jun/23
ago/19

ago/20

ago/21

ago/22

ago/23
abr/19

abr/20

abr/21

abr/22

abr/23
dez/18

out/19
dez/19

out/20
dez/20

out/21
dez/21

out/22
dez/22

out/23
dez/23
fev/19

fev/20

fev/21

fev/22

fev/23

Fonte: IBGE
Segmento | Autopeças
2022 – Ao longo do ano a produção de autopeças e de todo o setor automotivo registrou melhora, a despeito das dificuldades na oferta de componentes. No
ano a produção de autopeças cresceu 0,9%, de automóveis 2,8% e de caminhões e ônibus 7,4%. A produção de veículos foi impulsionada pelas exportações
que cresceram 27,8%, enquanto as vendas internas caíram 0,7%, segundo dados da Anfavea.

2023 – A produção de autopeças retraiu 7,6% impactada pela retração de 28,3% do segmento de caminhões, que apresentou ajuste da produção ao nível de
estoques. Esse fraco desempenho do segmento de veículos pesados não foi compensado pelos veículos leves, cuja produção cresceu apenas 0,6%.

Para 2024, é possível esperar recuperação do setor, impulsionada pelas expectativas de redução nas taxas de juros. A Anfavea estima expansão de 6,2% da
produção de veículos leves e pesados neste ano.

Produção de Autopeças - Variação % Acumulado em 12 meses Produção de Autopeças - Variação % anual


15,0%
20,0%
10,8% 10,8%
10,0%

10,0% 5,0% 4,2% 4,4%


2,1%
0,9%
0,0%

0,0%
-5,0%

-7,6% -7,6%
-10,0%
-10,0% -10,3% -10,9%

-15,0%
-15,1%
-16,5%
-20,0% -20,0%

-25,0%

-30,0% -29,8%
-28,0%
jun/20

jun/21

jun/22

jun/23
ago/20

ago/21

ago/22

ago/23
dez/19

dez/20

dez/21

dez/22

dez/23
out/20

out/21

out/22

out/23
fev/20

fev/21

fev/22

fev/23
abr/20

abr/21

abr/22

abr/23

-30,0%
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Fonte: IBGE
Segmento | Veículos

Produção de Automóveis, Caminhões e Ônibus - Variação % Acumulado em 12 meses

80%
Automóveis Ano Autopeças Automóveis Caminhões e Ônibus
Caminhões e Ônibus
2012 -10,3% -1,9% -36,4%
60%
2013 2,1% 3,9% 33,1%
2014 -15,1% -13,8% -23,6%
40%
2015 -16,5% -21,0% -44,0%
2016 -10,9% -11,3% -15,0%
20% 2017 10,8% 18,7% 26,0%
2018 4,2% 6,6% 37,2%
0,6%
0% 2019 4,4% -0,4% 2,5%
2020 -28,0% -33,2% -19,6%
-20% 2021 10,8% 5,3% 60,8%
-28,3% 2022 0,9% 2,8% 7,4%
-40% 2023 -7,6% 0,6% -28,3%
jun/21

jun/22

jun/23
ago/21

nov/21

ago/22

nov/22

ago/23

nov/23
dez/20

dez/21

dez/22

dez/23
jul/21

jul/22

jul/23
out/21

out/22

out/23
fev/21

set/21

fev/22

set/22

fev/23

set/23
abr/21

abr/22

abr/23
jan/21

jan/22

jan/23
mar/21

mar/22

mar/23

mai/23
mai/21

mai/22

Fonte: IBGE
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