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O objetivo dos ensaios é medir a resistência de aterramento da malha e os potenciais no solo de passo e
toque da Subestação PMF BUENOS AIRES, verificando se os potenciais de toque e passo medidos
atendem os requisitos de segurança pessoal na área, bem como se valor de resistência de aterramento
medido atende o valor máximo operativo da mesma.
2. ASPECTOS GERAIS
3. PROCEDIMENTOS SEGUIDOS:
Os ensaios foram realizados utilizando um grupo gerador trifásico de 9,5kVA, 220-127 Volts.
A tensão de ensaio foi de 152,8 Volts e com freqüência de 42,06 Hz, resultando em uma corrente de ensaio
de 18A.
Para a correta injeção da corrente de ensaio foi confeccionada um sistema de aterramento auxiliar à
aproximadamente 120 metros de distância da malha a ser ensaiada. As hastes deste sistema de aterramento
auxiliar foram interligadas entre si com cabo de cobre de 4,0 mm² , tendo o circuito sido concluído através
da utilização de cabo de cobre de 2 x 4,0 mm² , conforme indicado na figura 1.
FIGURA-1
Distância = 120m
3.3 Ensaio da malha de aterramento:
O ensaio para obtenção do valor da resistência de aterramento consiste basicamente na injeção de uma
corrente de ensaio de valor conhecido, entre a mesma e um sistema de aterramento auxiliar localizado a
uma distância convenientemente escolhida de tal maneira que os valores obtidos não sejam afetados
pelo volume de influência da malha sob medição, ou seja, localizado no chamado terra remoto, isto é
onde a queda de potencial entre dois pontos possa ser considerada desprezível.
Fazendo-se então circular como dito anteriormente, uma corrente de valor conhecido entre esses dois
pontos, medindo-se em seguida a queda de tensão entre o ponto escolhido para injeção desta corrente e
pontos intermediários de modo que a resistência de aterramento possa ser calculada pela equação:
O método supra citado é conhecido como Método Volt-Amperimétrico, processo este constante do projeto
de norma brasileira desenvolvido pela CE -102 (Comissão de Estudos – 102) da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), o qual pode ser visto na figura-1 anterior.
Após a montagem dos equipamentos/instrumentos indicados na figura 1, foi injetada e medida através de
um amperímetro a corrente do gerador. Tendo sido executadas várias medições, através de um voltímetro
do potencial resultante no solo devido a circulação da corrente citada.
Os quocientes entre os valores de tensão e corrente serão considerados iguais o valor da resistência de
aterramento, quando houver uma estabilização em vários pontos sucessivos, trecho que normalmente e
chamado de “patamar”, e que normalmente se estabelece à uma distância de aproximadamente 61,7% da
distância entre a malha sob medição e o sistema de aterramento auxiliar.
Com base nos valores medidos como citado anteriormente, traça-se a chamada curva da Resistência de
aterramento x Distância do eletrodo auxiliar de potencial (eletrodo auxiliar móvel), a qual pode ser vista no
GRAFICO 1 anexo.
4. CONCLUSÃO:
TABELA-1
1,400
1,300
1,200
1,100
Resistência (ohms)
1,000
0,900
0,800
0,700
0,600
0,500
0,400
0,300
0,200
0,100
0,000
10 30 45 55 62 66 70 74 78 85 95 110
Distância (metro)
5. MEDIÇÃO DOS POTENCIAIS NO SOLO, DE TOQUE E DE PASSO:
O potencial de toque é a diferença de potencial que se verifica entre um ponto ao alcance da mão de uma
pessoa e um ponto no solo correspondente à posição de seus pés.
Esta distância por norma (IEEE 80/86, e Projeto de norma brasileira, apresentado pelo CE-102 da
ABNT) é considerada como sendo de 1 metro.
O potencial de passo é considerado como sendo a diferença de potencial que aparece entre dois pontos no
solo distanciados de 1m. Essa distância é também normalizada conforme citado anteriormente, sendo
considerado como o caso mais crítico do passo de uma pessoa.
O procedimentos durante as medições dos potenciais de passo são similares aos descritos anteriormente,
mudando-se somente os pontos de medição, para dois pontos do solo convenientemente escolhidos.
6 PROCEDIMENTOS SEGUIDOS DURANTE AS MEDIÇÕES DOS POTENCIAIS DE
TOQUE E PASSO:
Para as medições propriamente ditas dos potenciais de toque e passo foram utilizadas 2 hastes auxiliares
com 50 cm de comprimento e ¾” de diâmetro, separadas entre si de 1 metro (potencial de passo) e, também
de 1metro entre hastes e equipamento (potencial de toque).
As medições foram executadas com um voltímetro digital de alta impedância, sendo a corrente injetada a
mesma utilizada para a determinação da resistência de aterramento da malha, ou seja, 18 Ampères.
As extrapolações foram calculadas para uma corrente de curto-circuito de malha que é de 21000A .
Valores
1 = Resistividade primeira camada solo 0 xm
2 = Resistividade segunda camada solo 0 xm
s= Resistividade superficial brita 3000 x m
c= Resistividade superficial concreto piso 80 xm
hs= Espessura da camada de brita 0,1 metros
ts= Tempo de eliminação do defeito
6.2.3 Os valores de Tensão de passo e de toque da PMF BUENOS AIRES estão citado na
TABELA 2.
TABELA 2
7. CONCLUSÕES/OBSERVAÇÕES:
Pelo valores acima obtidos pode-se concluir que os potenciais de toque e tensão de passo em destaque
devem ser observado que os mesmos estão acima dos valores máximos permitidos pela norma IEEE80 2000
e não atende requisitos de segurança.
IEEE. pessoal.
Direção da malha
auxiliar