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SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ

SELEÇÃO PUBLICA DE PROFESSORES


PLANO DE AULA

TEMA: O Brasil e a Nova Ordem Mundial

SÉRIE/ANO: 3° Ano Ensino Médio

DISCIPLINA/COMPONENTE CURRICULAR:
História.

CONTEÚDOS:
 Entender o conceito da chamada Nova Ordem mundial, o seu contexto histórico de
surgimento, e suas implicações no cenário internacional.
 O conceito de Globalização.
 Compreender o conceito de neoliberalismo, e os elementos históricos que possibilitaram
sua formação O Brasil e a Nova Ordem Mundial no contexto atual.
 Discutir sobre as experiências neoliberais adotadas por países como Chile, EUA, Reino
Unido e principalmente, sobre a experiência neoliberal do Brasil; Ponderar sobre as
implicações dessas políticas na vida prática dos alunos.

METODOLOGIAS: Utilizando de elementos da ferramenta didática chamada sequência


FEDATHI desenvolvido pelo Professor Hermínio Borges Neto (UFC), buscaremos dar ênfase a
dois processos fundamentais para o processo de aprendizagem, 1) conhecer e considerar os
conhecimentos prévios dos alunos através do diálogos e traçar as reflexões a partir desses
conhecimentos, e 2) Colocar o Aluno como protagonista no processo de construção do
conhecimento ao estimula-lo a pensar criativamente sobre o processo histórico estudado.

 Organizar a Sala e fazer a chamada. (5 minutos)

Primeiro Momento: Exposição dialógica. (35 minutos)


 Escrever no quadro nomes de plataformas e marcas internacionais como Ali Express,
Amazon, Mercado Livre, Shein e Shopee, Samsung, Apple, Xiaomi, Microsoft, Dell,
Nokia. Iniciar a aula estimulando o debate, questionando se os alunos já utilizaram
algumas das plataformas, ou das marcas expostas no quadro, perguntar se eles sabem que
todas aquelas empresas são multinacionais, e se entendem o que é uma multinacional,
como elas atuam no mundo, como elas se inseriram no cenário comercial brasileiro, e
quais os impactos disso?
 Apresentar um panorama geral do cenário geopolítico mundial que se encontrava ao fim
da Guerra fria, a unipolaridade do poder capitalista
 Entender esse cenário de “derrocada” do socialismo soviético e organização do
capitalismo americano a nível mundial, como um momento histórico que foi determinante
para o surgimento do pensamento neoliberal e para as políticas de abertura para comercio
internacional, fazendo um link de conexão com as perguntas feitas no início da aula.
 Discutir o pensamento neoliberal partir das ideias de um dos três pensadores fundadores
do neoliberalismo, Milton Friedman em capitalismo e liberdade (1962). Discutir as
principais problemáticas que envolvem a interferência do estado na economia.
 Problematizar questões de como o neoliberalismo lida com questões como desigualdade
de renda? E concentração de riquezas? como a privatização de serviços essenciais como a
educação e saúde dificulta pessoas de baixa renda terem acesso a saúde e a uma educação
de qualidade que pode configurar um elemento emancipatório economicamente do
indivíduo?

Segundo Momento: Aula prática (40 minutos)


 Tendo entendido os princípios do liberalismo e da nova ordem mundial, expor de maneira
breve que o Brasil teve uma experiência política neoliberal, com o governo de Fernando
Henrique Cardoso (1995-2002).
 Apresentar aos alunos a matéria jornalística “Privatização da Vale, 25 anos: lucros e
crimes cometidos evidenciam mau negócio para o país” produzida em 2022 pela Brasil de
Fato, que farão a leitura individual da matéria.
 Analisar as ponderações feitas na matéria sobre a privatização da Companhia da Vale do
Rio Doce e discutir sobre o balanço econômico e os argumentos que o texto nos traz para
pensar essa política.
 Para além de todas as problematizações que o jornal traz, buscaremos identificar quais
motivos levaram o governo a privatizar a CVRD? Essa privatização evidencia quais
preocupações do governo? Quais as intenções do governo ao fazer este negócio? Quem se
beneficiou deste negócio? E quem foi prejudicado?

PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: (20 minutos)


 Neste momento será pedido que os alunos elaborem uma pequena carta (fictícia)
endereçada ao governo FHC, dizendo o porquê a CVRD não deveria ser privatizada e o
que eles pensam dessas políticas de privatizações de serviços públicos. Se houver tempo e
alguém quiser, essas cartas podem ser lidas para a sala debater sobre o que escreveu.

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