Você está na página 1de 6

FACULDADE APLICADA DE TEOLOGIA E FILOSOFIA

CURSO DE PSICANÁLISE

POLO ESTRELA DO NORTE

GIZELE FERREIRA DIAS FIGUEIREDO

SÃO GONÇALO – RJ

JANEIRO - 2024

FACULDADE APLICADA DE TEOLOGIA E FILOSOFIA

CURSO DE PSICANÁLISE
Este trabalho foi apresentado como exigência
para obtenção parcial do título de Psicanálise
referente a disciplina de Ética na Psicanálise da
Pesquisa Científica sob orientação da Professora
Sônia Pedrosa

GIZELE FERREIRA DIAS FIGUEIRDO

SÃO GONÇALO - RJ

JANEIRO – 2024
ÉTICA NA PSICANÁLISE

POSTURA DO ANALISTA:
.
A primeira coisa que o analista tem que fazer é abdicar do poder que lhe é conferido
pela transferência e lembrar-se que a ética da psicanálise diz respeito a posição
analítica e não a profissão do analista.

É interessante e importante que o psicanalista exerça sua profissão sem se


contaminar ou deixar-se contaminar por seu analisando. Freud ao falar de
transferência diz que o psicanalista sabe que está lidando com forças altamente
explosivas e, por isso, deve avançar com muita cautela. O mesmo vale para a
contratransferência, onde o analista tem que ficar atento para que o remédio para o
seu cliente não vire o veneno para ele mesmo.

Para Lacan, o desejo do analista é o que, em última instância, opera na prática da


Psicanálise. Por isso, é ético em Psicanálise que cada analista investigue em sua
análise, o seu desejo de ser analista. Se o analista não dá vazão ao seu desejo, ou
seja, coloca em questão o que é melhor para ele, ou ainda, o que ele considera
"correto", ou "ideal" para seu paciente, então isso impossibilitará que o desejo do
paciente se manifeste. A regra da abstinência é o correlato direito da livre
associação.

É esta máxima lacaniana acerca da ética de psicanálise para o analista: 'Não ceder
quanto ao seu desejo'. A ética na Psicanálise propõe ao analista acolher mas nunca
responder, a demanda que lhe é dirigida pela analisando.

O analista deve oferecer-se a partir de um lugar livre de preconceitos e concepções


sobre uma análise ideal, abandonando quaisquer padrões de cura ou felicidade para
analisando.

Ao sujeito cabe-lhe reconhecer seu desejo e não menos necessário responsabilizar-


se por ele.

“Dizer ao paciente: a vida e as escolhas são suas, mas virá consequências”.

Nenhum paciente é igual ao outro.


 Precisa-se conhecer a história do paciente, nunca pegar só um ponto. Nunca
se fecha o quadro de um paciente nas primeiras terapias.
 Não há certo ou errado é o sofrimento do sujeito.
 A ética vai sempre respeitar a singularidade, (jeito de ser do outro).
 Ética e moral tem que andar lado a lado, do contrário um oprime o outro.
 O maior trabalho do psicanalista é o inconsciente.
 Função do psicanalista: Reforçar o ego e a auto-estima do paciente.
 Terapeuta não opina, não dá conselhos.

OS ASPECTOS JURÍDICOS NA CONDUTA DO ANALISTA:

 Sigilo profissional
 Direitos profissionais

- Recusar pacientes com patologia estrutural;

- Recusar pacientes não analisável;

- Recusar paciente com patologia neurológica que inviabilize o tratamento


psicanalítico profissional;

- Recusar pacientes que lhe esteja vinculado com laços de amizade ou parentesco;

- Avisar com antecedência o reajuste da consulta;

- Cobrar e receber remuneração justa pelos seus serviços sempre dentro da ética
profissional

- Ser avisado com antecedência caso o paciente não compareça no horário


marcado;

 DIREITOS DO ANALISANDO:

- Encerrar unilateralmente o tratamento;

- De falar ou ficar em silêncio no tempo que lhe pertence.


Lkkkhhhhh

Você também pode gostar