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GRADUAÇÃO EM DIREITO
Nome do Professor:
Sergio Assunção Rodrigues Junior
2023
Rio de Janeiro / Alcântara
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - CAMPUS ALCÂNTARA
GRADUAÇÃO EM DIREITO
Tudo isso ocorre por diversas razões, dentre elas, podemos exemplificar
o preconceito, a violação dos direitos humanos, falta de empatia e dentre outras.
Portanto, devemos visualizar e interpretar todas as normas legais que
buscam modificar, proteger ou ampliar os direitos dos moradores em situação de
rua no prisma do princípio da dignidade humana.
Conclui-se assim, a suma importância de estudar a situação das ruas, que
é um grande problema jurídico, social e humano em nosso país, para que
possamos dar voz a esse segmento da sociedade que é invisível aos olhos de
muitos e procurar soluções eficazes para prevenir violações graves dos direitos
humanos.
Esse artigo científico tem como objetivo retirar a venda social e mostrar a
problemática de pessoas em situação de rua, pessoas essas que tiveram seus
direitos fundamentais, garantidos em lei, arrancados e/ou negligenciados pelas
políticas públicas, fazendo assim, que tal problema se agrave cada vez mais com
o passar do tempo.
Segundo o Artigo 5º da nossa Carta Magna, todos nós, seres humanos,
temos nossos direitos garantidos e perante a Lei, todos somos iguais.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes(...)
Acesso à Educação:
A falta de acesso à educação para pessoas em situação de rua no Brasil
é um problema complexo, mas existem medidas que podem ajudar a melhorar
essa situação. Iniciar um esforço, juntamente com equipes de educadores e
assistentes sociais, para identificar e mapear as populações em situação de rua
em diferentes regiões do Brasil. Isso ajudará a entender a magnitude do
problema e a direcionar recursos de maneira eficaz.
O desenvolvimento de programas educacionais flexíveis e adaptados às
necessidades específicas das pessoas em situação de rua, podendo incluir
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Apoio Familiar:
A falta de apoio familiar é um dos fatores que podem levar as pessoas a
ficarem em situação de rua no Brasil e em outros lugares.
O oferecimento serviços de intervenção familiar e mediação para ajudar a
resolver conflitos familiares e facilitar a reconciliação, quando possível. Isso pode
incluir terapia familiar e aconselhamento. Bem como oferecer programas de
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Habitação Acessível:
A falta de habitação é um problema crítico para pessoas em situação de
rua no Brasil, e sua resolução requer uma abordagem multifacetada que envolva
governos, organizações da sociedade civil e a comunidade.
Investir na construção de moradias acessíveis, como unidades
habitacionais de baixo custo e moradias populares, para atender às
necessidades de pessoas em situação de rua. Adaptando edifícios abandonados
e espaços desocupados para criar abrigos temporários e moradias de transição.
Oferecer habitação de emergência, como acampamentos temporários,
tendas e contêineres modificados, para atender às necessidades imediatas de
abrigo.
Desenvolver programas de reintegração social que ajudem as pessoas
em situação de rua a se reintegrarem à sociedade e a manterem suas
habitações.
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Apoio Alimentar:
A falta de apoio alimentar para pessoas em situação de rua no Brasil é
uma preocupação crítica que precisa ser abordada de forma urgente. Tendo
como políticas públicas para
Estabelecer abrigos e centros de assistência que ofereçam refeições
quentes e nutritivas para pessoas em situação de rua e implementar programas
de distribuição de alimentos em pontos estratégicos, como praças públicas, para
alcançar aqueles que não têm acesso a abrigos com dispositivos móveis. Bem
como realizar campanhas regulares de doação de alimentos e incentivar a
comunidade a contribuir com alimentos não perecíveis.
Oferecer programas de capacitação em nutrição para pessoas em
situação de rua, para que elas possam fazer escolhas alimentares saudáveis,
promovendo hortas urbanas comunitárias onde as pessoas em situação de rua
possam cultivar alimentos e ter acesso a alimentos frescos. Oferecer treinamento
em habilidades de cozinha para que as pessoas em situação de rua possam
cozinhar suas próprias refeições quando possível.
É importante lembrar que a segurança alimentar é um direito humano
fundamental, e todas as pessoas devem ter acesso a refeições adequadas e
nutritivas. A resolução da falta de apoio alimentar para pessoas em situação de
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Programas de Reabilitação:
A falta de programas de reabilitação para pessoas em situação de rua no
Brasil é um desafio significativo que precisa ser abordado para ajudar essas
pessoas a superarem as barreiras que as levaram à situação de rua.
A proposta principal é promover uma colaboração entre agências
governamentais, organizações da sociedade civil, profissionais de saúde e
assistentes sociais para oferecer uma abordagem abrangente à reabilitação,
conscientizando sobre a importância da reabilitação e reintegração de pessoas
em situação de rua. Assim como, garantir que as pessoas em situação de rua
tenham acesso a tratamento de saúde mental e para dependência química,
incluindo terapias individuais e em grupo, aconselhamento e apoio
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Acesso à Tecnologia:
A falta de acesso à tecnologia para pessoas em situação de rua no Brasil
é uma questão preocupante, uma vez que a tecnologia desempenha um papel
cada vez mais importante em nossa sociedade. Garantir que essas pessoas
tenham acesso a oportunidades tecnológicas pode ajudá-las a melhorar suas
vidas, facilitar a inserção ou reinserção na sociedade e auxiliar na busca de
familiares e amigos.
A implementação de programas de inclusão digital que ofereçam
treinamento básico em tecnologia, incluindo o uso de smartphones e
computadores, para pessoas em situação de rua, nos centros de assistência ou
abrigos para que essas pessoas possam usá-los para a criação de currículos,
acesso a cursos profissionalizantes, procura de empregos online, acesso a
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Reconhecimento de Direitos:
Conforme a Opinião Consultiva número 7 – Exigibilidade do Direito de
Retificação ou Resposta. Esse Direito previsto no Art. 14.1 da convenção
americana de Direitos Humanos (Pacto de São José da Consta Rica), dispõe
que toda pessoa atingida por informações inexatas ou ofensivas emitidas em seu
prejuízo por meio de difusão legalmente regulamentado e que se dirige ao
público geral, tem o direito de fazer, pelo mesmo órgão de difusão, a sua
retificação ou resposta nas condições que estabeleçam a lei.
O Brasil cumpre essa regulamentação com a Lei 13.188/15, também
conhecida como Lei do Direito de Resposta. Podendo assim, disseminar esse
direito humano gratuito de uma forma mais adequada para as pessoas em
situação de rua, demonstrando que não serão impedidos de se defender em
frente a um conteúdo que atente, ainda que por equivoco de informação, contra
a honra, a intimidade, a reputação, a imagem, identificada ou passível de
identificação. Como pode ocorrer em filmagens de reportagens, onde
generalizam as pessoas, fomentando um preconceito e violando direitos. Haja
vista que essa OC 7 e a Lei 13.188/15 dá o direito de retificação ou resposta pelo
mesmo órgão de difusão, conforme Art. 4º § 2º O ofendido poderá requerer que
a resposta ou retificação seja divulgada, publicada ou transmitida nos mesmos
espaços, dia da semana e horário do agravo.
uma forte cooperação entre a pessoa, governos, ONG’s e sociedade civil para
alcançar resultados eficazes e sustentáveis.
Existem diversos caminhos para que se consiga uma solução para este
problema, contudo o principal dele e devolver a dignidade da pessoa humana,
pois através desse reestabelecimento, as pessoas em situação de rua terão bom
ânimo para inicializar seu processo de recuperação.
O trabalho com pessoas em situação de rua é um trabalho individualizado
e humanitário, ou seja, uma detecção do real problema para que a partir dali
possa estabelecer qual solução apresentar.
Na tentativa de resolver tais demandas como, por exemplo, problema na
identificação civil, orientar a pessoa a procurar os centros de referencia da região
em que se encontra naquele momento, a fim de fornecer a documentação
necessária para resolver tal questão.
Outro ponto a ser mencionado é a tentativa de resolver questões de
saúde, saúde em um sentido amplo, saúde mental e física, pois, segundo
pesquisas, esse é o maior motivo que levam as pessoas estarem nas ruas, ou
seja, pessoa com problemas de saúde desencadeia outros problemas, tornando
o individuo ainda mais vulnerável.
Um outro ponto de bastante relevância é o empoderamento a essas
pessoas, fazendo que elas se redescubram como membro de uma sociedade,
cumprindo seus direitos e deveres, ou seja, apresentar/reapresentar uma nova
perspectiva, encorajando a retomada de sua própria vida, assim como a saúde,
o enfraquecimento de um elo, enfraquece os demais. A partir daí tentar
reconstruir laços que se perderam, tanto familiar quanto o laço com a sociedade,
direcionando, por exemplo, a retomada de estudos, emprego, e tentar que eles
restabeleçam a dignidade humana.
7- EQUIPE DE TRABALHO
8- RECURSOS PREVISTOS
Relatório 1ª Parte
REFERENCIAL TEÓRICO
População em situação de rua supera 281,4 mil pessoas no Brasil. Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada, 2022. Disponível em: <https://www.ipea.gov.br/portal/categorias/45-todas-
as-noticias/noticias/13457-populacao-em-situacao-de-rua-supera-281-4-mil-pessoas-no-brasil>.
Acesso em: 07, de setembro de 2023.
BELANDI, Caio. Em 2021, pobreza tem aumento recorde e atinge 62,5 milhões de
pessoas, maior nível desde 2012. Agência IBGE Notícia, 2022. Disponível em:
<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/35687-em-2021-pobreza-tem-aumento-recorde-e-atinge-62-5-milhoes-de-
pessoas-maior-nivel-desde-2012>. Acesso em: 09 de setembro de 2023.
LONGUINHO, Daniella. 3 milhões de brasileiros não tem registro civil de nascimento,
2021. EBC, 2021. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-
nacional/geral/audio/2021-11/3-milhoes-de-brasileiros-nao-tem-registro-civil-de-nascimento>.
Acesso em: 16 de setembro de 2023.
QUINTINO, Roberta. Criminalização e preconceito: a dura realidade das pessoas em
situação de rua no DF. Brasil de Fato, 2022. Disponível em:
<https://www.brasildefato.com.br/2022/06/29/criminalizacao-e-preconceito-a-dura-realidade-
das-pessoas-em-situacao-de-rua-no-df> . Acesso em: 14 de setembro de 2023.
RAMOS, André de Carvalho. Curso de Direitos Humanos. 4ª edição. São Paulo, Editora
Saraiva.
SILVEIRA, Daniel. Censo 2022: população que vive nas ruas segue invisível nas
estatísticas oficiais do país. G1, 2023. Disponível em:
<https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/01/05/censo-2022-populacao-que-vive-nas-ruas-
segue-invisivel-nas-estatisticas-oficiais-do-pais.ghtml>. Acesso em: 26 de setembro de 2023.
NUNES, Carla Beatriz. Posto de Identificação Civil para população em situação de rua.
Casoteca. Disponível em: <https://casoteca.forumjustica.com.br/caso/posto-de-identificacao-
civil-para-populacao-em-situacao-de-rua/> Acesso em: 20 de outubro de 2023.
CARVALHO, Cleide. Aporofobia: depois do preconceito o ódio aos pobres toma as ruas.
Extra, 2021. Disponível em: <https://extra.globo.com/noticias/brasil/aporofobia-depois-do-
preconceito-odio-aos-pobres-toma-as-ruas-entenda-25316081.html> Acesso em 13 de outubro
de 2023.
RIBAS, Luciana Marin; ALMEIDA, Guilherme Assis. A pessoa em situação de rua como
sujeito de direito. Nexo, 2021. Disponível em: <https://pp.nexojornal.com.br/ponto-de-
vista/2021/A-pessoa-em-situa%C3%A7%C3%A3o-de-rua-como-sujeito-de-direito> Acesso em 1
de setembro de 2023
ALMEIDA, Raquel Santo de. Opinião Consultiva OC-23/17 meio ambiente e Direitos
Humanos. NIDH, 2019. Disponível em: <https://nidh.com.br/oc23/> Acesso em 4 de novembro
de 2023
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Nossa primeira Constituição Republicana de 1891 estabelecia que "mendigos" - termo utilizado no texto
constitucional - "não podiam alistar-se eleitores para as eleições federais ou para as dos estados". O substantivo
"mendigo" é repetido nas Constituições de 1934 e 193% permanecendo a proibição do direito ao voto e inviabilizando
o exercício da cidadania. Esse impedimento deixa de existir a partir da Constituição de 1946. Na década de 1940, o
sistema penal deixou de tratar mendicância e vadiagem como crimes, sendo excluídos do Código Penal, mas a
condenação dessas práticas permaneceu na LCP (Lei das Contravenções Penais), decreto-lei n.3.688/1941. Mesmo
havendo essa revogação expressa - no ano de 2009 - a reforma não se deu por completo, pois em diversos artigos da
LCP continua presente a criminalização da "mendicância" ou "vadiagem". Importa esclarecer que a perpetuação da
contravenção penal da vadiagem produz um efeito emblemático reforçando o estereótipo social, e está em total
desacordo com os direitos fundamentais previstos pela Constituição Federal de 1988.
Fundamentação
Impossibilitada de exercer seu direito de voto em algumas de nossas Constituições, a população em situação de rua
continuou a ser estigmatizada, criminalizada e muito distante de ter respeitada - de forma plena - sua "dignidade da pessoa
humana", princípio fundamental expresso em nossa Constituição Federal.
É urgente a alteração da perspectiva jurídica e social para elaboração de políticas públicas que respeitem e promovam a
dignidade dessas pessoas. Da lógica de negação de direitos, urge focar na situação de vulnerabilidade social desse público e
propor formas possíveis para superação da "situação de rua". O melhor caminho para realizar essa mudança de olhar é a
“proteção centrada no sujeito, proporcionada pela escuta ativa”.
Esse é o trabalho da "ouvidoria da população em situação de rua", atividade, dentre outras, desempenhada pela Clínica Luiz
Gama de Direitos Humanos, e que será objeto de descrição do nosso próximo artigo.
Problemas
identificados
Aporofobia
Discriminação
Saúde
discriminação
Vícios as drogas
Problemas
Dificuldades de
de saúde conseguir um
emprego fixo
falta de alimentos
O ser humano deve Discriminação
e
ser respeitado. Violencia Depoimentos.
BELANDI, Caio. Em 2021, pobreza tem aumento recorde e atinge 62,5 milhões de pessoas, maior nível desde
2012. Agência IBGE Notícia, 2022. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-
noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/35687-em-2021-pobreza-tem-aumento-recorde-e-atinge-62-5-
milhoes-de-pessoas-maior-nivel-desde-2012>. Acesso em: 09 de setembro de 2023.
LONGUINHO, Daniella. 3 milhões de brasileiros não tem registro civil de nascimento, 2021. EBC,
2021.Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/geral/audio/2021-11/3-milhoes-
de-brasileiros-nao-tem-registro-civil-de-nascimento>. Acesso em: 16 de setembro de 2023.
QUINTINO, Roberta. Criminalização e preconceito: a dura realidade das pessoas em situação de rua no DF.
Brasil de Fato, 2022. Disponível em: <https://www.brasildefato.com.br/2022/06/29/criminalizacao-e-
preconceito-a-dura-realidade-das-pessoas-em-situacao-de-rua-no-df >. Acesso em: 14 de setembro de 2023.
RAMOS, André de Carvalho. Curso de Direitos Humanos. 4ª edição. São Paulo, Editora Saraiva.
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A falta de identificação civil torna o indivíduo invisível para o Estado, já que sem esses documentos, pessoas em
situação de rua podem ter dificuldade para acessar serviços essenciais como assistência médica, programas de
assistência social, abrigos e serviços de emprego. Podendo também dificultar o exercício de seus direitos legais como
pessoa em situação de rua, dificultando o acesso à justiça. Tais pessoas não são nem mesmo registradas pelo IBGE, pois
o mesmo apenas coleta informações de pessoas domiciliadas, tornando invisível a pessoa em condição de rua, haja
2 - Probelemática e/ou vista que a contagem populacional é indispensável para se pensar e estabelecer políticas públicas eficazes para o
problemas identificados atendimento às necessidades de todos os habitantes do país. Tornando assim, a identificação civil extremamente
necessária para a mínima participação na sociedade.
A fata de acesso à educação por pessoas em situação de rua retira a possibilidade de uma melhora de condição, haja
vista o seu impacto no futuro e bem-estar do indivíduo. Uma parcela significativa dos indivíduos nesta situação, como
dito no parágrafo anterior, não possui a documentação necessária para uma matrícula escolar, como
identidade/certidão de nascimento e comprovante de residência.
O aumento significativo de pessoas em situação de rua tem criado um paradoxo social, já que ao
mesmo tempo o aumento se torna perceptível aos olhos, a sociedade insiste em fechar os olhos,
3 - Demanda socio- como se fossem invisíveis.
comunitária e justificativa Pessoas em situação de rua é um problema que existe há séculos, (segundo alguns historiadores,
I - DIAGNÓSTICO E acadêmica a partir do século XIV já haviam pessoas em situação de rua) e que nenhuma política pública
TEORIZAÇÃO conseguiu resolver definitivamente tal questão, acredita-se por vários fatores correlacionados
que demandam tempo e estratégia para esta solução.
4 - Objetivos a serem Esse artigo científico tem como objetivo retirar a venda social e mostrar a problemática de pessoas em situação de rua, pessoas essas
alcançados que tiveram seus direitos fundamentais, garantidos em lei, arrancados e/ou negligenciados pelas políticas públicas, fazendo assim, que
tal problema se agrave cada vez mais com o passar do tempo.
5 - Referencial teórico
Este plano aborda as diversas dimensões das problemáticas enfrentadas pelas pessoas em situação de rua
(subsídio teórico para
e busca promover a inclusão social, o acesso a serviços essenciais e a reconstrução de suas vidas. A
propositura de ações da implementação requer parcerias sólidas entre o governo, organizações não governamentais e a sociedade
extensão) civil para alcançar resultados efetivos e duradouros.
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6 - Metas, critérios ou Identificar a violação dos direitos humanos em pessoas em situação de rua, critério
indicadores de avaliação do utilizado: pesquisas didática, entrevistas com coordenadores de polos e as próprias
projeto pessoas em situação de rua.
4ª semana
1- Identificação do público
beneficiário (opcional) Pessoas em situação de rua.
4- Descrição da forma de A elaboração dessa pesquisa é muito interessante, pois nos permitiu sair da nossa zona
participação do público de conforto e nos desconstruirmos dos nossos pré-conceitos.
partricipante na Existe um abismo de realidade quando se trata de pessoas em situação de rua, pois
formulação do projeto, entramos em um mundo totalmente obscuro e completamente aquém do nosso
seu desenvolvimento e cotidiano e da nossa realidade, com isso nos faz repensar toda a nossa visão de mundo.
avaliação. Trabalhar com pessoas em situação de rua é muito complicado, pois as avalições dos
casos devem ser analisadas individualmente e com muita cautela, pois, a sensação que
se dá é que essas pessoas só estão esperando a morte chegar e o que muitas vezes é
óbvio ao nosso entender, para essas pessoas não é bem assim que funciona, ou seja, a
impressão que se tem é que existe um mundo dentro do mundo.
5- Cronograma do projeto Elaboração do designer Todos do grupo
Elaborou questionário e o tópico 1 Nathan e Rafaela
6- Equipe de trabalho Fôlder (modelo Canvas) tópico 2 Amanda
(descrição da Preparou o tópicos 3 - 3.1/ 3.2 / 3.3 c) Leonardo e nathan
responsabildiade de cada Preparou o tópicos 3 - 3.3 a) e c) / 3.4 Todos do grupo
membro)
Revisão do Trabalho Todos do grupo
7- Recursos previstos Não houve necessidade de dispor de recursos.
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