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ESTRATÉGIA SAÚDE
DA FAMÍLIA
MÓDULO - 3
CURSO DE
ESTRATÉGIA SAÚDE
DA FAMÍLIA
MÓDULO - 3
SUMÁRIO
UNIDADE 1 - TRABALHO EM REDE
TRABALHO EM REDE..............................................................................................7
SAÚDE MENTAL..................................................................................................... 34
REABILITAÇÃO........................................................................................................35
BOAS PRÁTICAS!!!................................................................................................. 60
ENCERRAMENTO...................................................................................................72
REFERÊNCIAS.........................................................................................................73
UNIDADE 1
Trabalho em REDE
ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
Objetivos da Unidade
TRABALHO EM REDE
Tecendo a Manhã
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SAÚDE DA FAMÍLIA
Esta unidade está estruturada a fim de possibilitar aos trabalhadores das equi-
pes de Estratégia Saúde da Família uma reflexão, avaliação e reorganização das
suas práticas de cuidados integrais em saúde, com foco no trabalho em rede.
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Quanto aos atributos da Rede de Atenção à Saúde, a portaria nos informa que:
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I - Rede Cegonha;
Saiba Mais!
Se liga na dica!!!
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Documento no link:
https://www.scielo.br/j/csc/a/KrXMY6P7LTtkwckj7xMMGXm/?for-
mat=pdf&lang=pt
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SAÚDE DA FAMÍLIA
As unidades ambulatoriais nas RASs não podem atuar de forma isolada e sem
uma comunicação ordenada com os demais componentes da rede, em especial
sem a coordenação da Atenção Primária à Saúde, que deve saber, portanto, anteci-
padamente, quem e quantas pessoas devem ser referidas, por tipo de intervenção,
à unidade de atenção secundária (MENDES, 2011).
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Para saber!
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● https://www.saude.df.gov.br/protocolos-aprovados/
● https://www.saude.df.gov.br/notas-tecnicas/
● https://www.saude.df.gov.br/protocolos-sob-consulta-publica/
● TelessaúdeRS
Contudo, na visão integrada das RASs, a qualidade hospitalar não pode derivar
somente de seu funcionamento isolado, mas de sua inserção em redes, contri-
buindo, efetivamente, para gerar valor para as pessoas usuárias dos sistemas de
atenção à saúde.
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SAÚDE DA FAMÍLIA
Outro componente das RASs são os sistemas de apoio, que consistem nos lu-
gares institucionais das redes em que se prestam serviços comuns a todos os pon-
tos de atenção à saúde, nos campos do apoio diagnóstico e terapêutico, da assis-
tência farmacêutica e dos sistemas de informação em saúde.
Ele deve ser integrado nas RASs como um componente transversal de todas as
redes temáticas. Para isso, esse sistema deve ser construído com base nos princí-
pios das RASs, conjugando, dialeticamente, escala, qualidade e acesso e se distri-
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Você sabia?
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A construção social das RASs, para ser consequente, tem de ser suportada por
informações de qualidade, ofertadas por bons sistemas de informação em saúde.
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Saiba Mais!
Confira:
RNDS
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Você sabia?
• Prontuários clínicos
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Saiba mais!
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Saiba mais!
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Por sua vez, o módulo do transporte em saúde de pessoas eletivo faz-se em situa-
ções previsíveis, sem urgências, a partir de sistemas de agendamentos prévios. Seu
objeto privilegiado são a atenção hospitalar e as consultas e os exames especializa-
dos feitos em ambulatórios.
Saiba Mais!
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Para refletir!!!
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O apoio matricial será formado por um conjunto de profissionais que não têm,
necessariamente, relação direta e cotidiana com o usuário, mas cujas tarefas serão
de prestar apoio às equipes de referência, no caso as equipes de Saúde da Família.
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SAÚDE MENTAL
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Sessão PIPOCA!
REABILITAÇÃO
• alimentação e nutrição;
• assistência farmacêutica;
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● As diretrizes do Nasf-AB:
https://www.youtube.com/watch?v=WSwtHKx2xlg&t=74s
● O apoio matricial:
https://www.youtube.com/watch?v=4I4AIDRTPno
https://www.youtube.com/watch?v=dcC7Uh_zc0I
https://www.youtube.com/watch?v=mZuSyHs4xMY
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Para saber!
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Por essas e outras razões deverá haver a integração entre a atenção especiali-
zada e a APS. Isso significa a necessidade da construção, numa RAS, de uma par-
ceria produtiva entre os especialistas e os generalistas, para se garantirem os me-
lhores resultados sanitários.
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O médico de APS deve definir bem por que razão está solicitando a consulta;
fazer as perguntas que gostaria de ver respondidas pelo especialista; listar os pro-
cedimentos que está adotando, principalmente em relação aos medicamentos; re-
lacionar os resultados que tem obtido; e dizer o que espera que o especialista faça.
Por sua vez, no relatório de contrarreferência, o especialista deve dizer o que fez
para a pessoa e que resultados obteve, além de responder às questões colocadas
na referência pelo médico de APS; fazer recomendações para o tratamento e para
o seguimento da pessoa na APS; e estabelecer quando e em que circunstâncias a
pessoa deve voltar a ele (MENDES, 2011).
Acredita-se, porém, que a solução médica para o SUS está em radicalizar a in-
trodução dos médicos de família e comunidade na Estratégia Saúde da Família,
formando-os melhor, focando a graduação na APS, expandindo as residências em
medicina de família e comunidade e garantindo programas de educação perma-
nente efetivos. Além de garantir salários dignos e relações de trabalho decentes
que garantam um mínimo de segurança aos médicos que optam por dedicar-se a
um novo modo de fazer medicina que lhes exige dedicação integral (MENDES, 2011).
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Fica a dica!!!
• informar;
• esclarecer;
• decidir;
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E quem seriam essas pessoas e qual a relação entre as duas políticas? Pode-
mos fazer várias listas, mas vamos elencar algumas em que temos um maior nú-
mero de atendimento. Pessoas que possam estar em situações de vulnerabilidade,
como condições precárias de moradia; pessoas que moram em áreas empobre-
cidas ou áreas de conflitos entre comunidades; situações de vulnerabilidade por
desastre natural ocorrido, como enchentes ou secas.
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Outras são casos que, por vezes, são “descobertos” em nossos atendimentos,
como crianças e adolescentes, mulheres e idosos, vítimas das mais diversas for-
mas de violências. Pessoas com rompimentos de laços familiares ou comunitários
por diversos motivos, adolescentes em conflito com a lei, pessoas que não tenham
acesso a renda ou a alimentos, pessoas que tenham dificuldade de acessar algu-
ma política pública, e, nesse caso, a assistência social seria a porta de entrada para
demais políticas, como as políticas habitacionais.
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Média complexidade
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Alta complexidade
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14 – Restaurantes Comunitários;
Os CRAS podem ser aliados importantes para as eSF no que se refere à garantia
de direitos, apoio dos cadastros de benefícios eventuais, de cestas básicas de ali-
mentos, de transferência de renda, como o extinto Bolsa Família, substituído pelo
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programa Auxílio Brasil. Quanto ao trabalho com as famílias que recebem transfe-
rência de renda, os CRAS possuem um importante papel no sentido de auxiliá-las
para que saiam dessa condição e possam ter seus próprios recursos financeiros e,
nesse sentido, possam fomentar a participação em grupos de geração de renda,
cursos de capacitação profissional, organização de documentos necessários para
procurar empregos, como Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).
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Carteira de Idoso: idosos com 66 anos ou mais, renda mensal de até 2 salários
mínimos ou inscritos no CadÚnico. Possibilita que o idoso tenha acesso gratuito ou
desconto de 50% em passagens interestaduais.
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Saiba mais!
Por este site você tem nome, contato e endereço de cada um dos
27 CRAS e áreas de abrangência deles: https://www.sedes.df.gov.
br/cras/.
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Saiba mais!
Centro Capacidade de
Endereço e e-mail Telefone
POP atendimento
Capacidade
3773-7556
Centro Pop para atender a QNF 24 A/E nº 02 Mód. A – Taguatinga Norte
Taguatinga 100 pessoas centropoptaguatinga@sedes.df.gov.br
3773-7557
por dia
3773-7561
Capacidade
Centro Pop para atender a SGAS 903, Conjunto “C”
3773-7562
Brasília 150 pessoas centropopbsb@sedes.df.gov.br
por dia
3773-7563
Saiba mais!
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São serviços para pessoas que tiveram seus vínculos sociais e familiares rompi-
dos e são locais para pernoite ou/e moradia temporária.
Crianças e adolescentes
Importante!
Para acessar o serviço, o contato deve ser realizado por meio do Centro POP,
CRAS ou abordagem social.
Saiba mais!
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No Distrito Federal, temos alguns serviços específicos que podem não ser en-
contrados em outras cidades, pois marcam característica da vulnerabilidade de
alguns moradores do DF.
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CONSELHO TUTELAR
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ESTRATÉGIA
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https://conselhotutelar.sejus.df.gov.br/2346-2/.
• e-mail;
• telefone;
• pessoalmente;
• ofício.
CEP: 70.631-900
E-mail: cdi@sejus.df.gov.br
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Telefone: (61)2104-4231
(61)3345-6551
secretariacoddede@gmail.com
https://coddede.blogspot.com/
E-mail: cdmdf@mulher.df.gov.br
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SAÚDE DA FAMÍLIA
BOAS PRÁTICAS!!!
Desconhecimento
do Fluxo Preconceitos
Articulações intersetoriais
Fantasias Idealizações
Nem tudo “são flores” quando falamos sobre articulações intersetoriais, ali-
ás, são difíceis na maioria das vezes. Podemos elencar diversos motivos para isso
acontecer, como desconhecimento sobre o fluxo e funcionamento dos serviços,
conhecimentos repletos de fantasias, idealizações ou preconceitos, pouco ou ne-
nhum conhecimento sobre as atribuições dos profissionais de determinado servi-
ço, espaços de encontros não sistematizados entre as equipes, etc.
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Equipes de Consultório
Hospital de referência
na Rua
Serviço especializado
entre outros...
em IST
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Relato de Caso 1
Apartamento Alcoolismo
Sua renda familiar era obtida com venda de material reciclado, mantinham
esse material no terreno da antiga casa, parte dele na moradia atual. Nunca ha-
viam morado em um apartamento e, muito menos, em um local tão pequeno.
A mãe não era alfabetizada, sabia apenas assinar o nome. O pai da família tinha
problemas com álcool e, por vezes, ficava muito violento com a mãe. Havia uma
suspeita de que a filha mais velha tivesse sofrido violência sexual por parte de um
cunhado.
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não ter filhos, escolher o melhor método contraceptivo, bem como terem acesso
às informações relacionadas a ISTs.
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É preciso dizer que os combinados nas reuniões podem parecer mais simples
do que realmente são. Assim, é importante pensarmos em ações pequenas e fac-
tíveis, em vez de grandes ações que podem ser impraticáveis e inalcançáveis. Lida-
mos com pessoas, e nem sempre elas aceitam nossos planos e projetos, já que são
seres desejantes e autônomos que seguem seus próprios projetos de vida, chegan-
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ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
Relato de Caso 2
A entrada dessa família aconteceu por várias portas dos serviços de saúde e
assistência social. Fábio, o pai da família, ingressou por meio da Unidade de Saúde
Prisional. Havia sido preso por porte de drogas, mas recebeu a liberdade, sendo
considerado usuário. Na ocasião, passou pela Equipe de Saúde Prisional, na tria-
gem inicial, para diagnóstico de possível caso de tuberculose e infecção sexual-
mente transmissível. Foi realizada a coleta de escarro, e o resultado foi positivo.
Iniciou, ainda no presídio, o tratamento para tuberculose, e a família foi orientada a
procurar a UBS para realizar avaliação, enquanto contatos/comunicantes de Fábio.
Fábio logo saiu do presídio e foi orientado pela equipe de saúde a procurar o
CAPS ad, o mesmo encaminhamento recebeu do judiciário como condição para
liberdade. Foi recebido no CAPS ad com o encaminhamento judicial. Na época, a
equipe do CAPS ad recebia em torno de 100 encaminhamentos de termo circuns-
tanciado por mês de pessoas que foram abordadas portando SPA.
Nessa mesma família, a avó materna das filhas gêmeas havia realizado uma
denúncia no conselho tutelar de que o pai (Fábio) havia abusado sexualmente das
netas. O conselheiro encaminhou o caso para o CREAS com objetivo de realizar as
avaliações e os encaminhamentos necessários. A mãe, Silvia (companheira de Fábio),
falava que a avó, mãe dela, desejava retirar as filhas dela e, por isso, fez essa condução.
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A família começou a ser acompanhada pelo conselho tutelar para que as me-
didas protetivas fossem cumpridas, e o pai seguia em acompanhamento no CAPS
ad, com muitas recaídas ao longo do acompanhamento, mas permanecia.
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SAÚDE DA FAMÍLIA
Silvia recebeu uma nova receita dos medicamentos pela médica do CAPS e
foi em alguns atendimentos individuais no serviço, estabilizando seu quadro. Fora
definido que ela seria acompanhada individualmente pela psicóloga do Nasf-AB.
No decorrer dos atendimentos, Fábio, seu esposo, resolve sair de casa, e Silvia rea-
liza nova tentativa de suicídio, dessa vez usou mais medicamentos e precisou ficar
por um período maior em observação no Pronto Socorro. Foi reencaminhada ao
CAPS, ficando em leito de hospitalidade integral por três dias. Para o retorno dos
atendimentos, a médica da unidade solicitava apoio maior do CAPS na condução
do caso, mas a usuária tinha estabelecido um vínculo bom com a psicóloga do
Nasf-AB.
Esse caso aponta para a complexidade dos cuidados em saúde mental de uma
mesma família, a necessidade de destacar profissionais e serviços para atender a
determinado integrante da família, discutir o sentido da estratégia de um mesmo
profissional atender ou não a mais de um membro da mesma família e quais ou-
tros recursos podem ser acionados.
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lém disso, a rede precisa discutir quais serviços naquele momento possuem
maior vínculo e condições (técnicas, de estrutura física, de deslocamento, entre
outros) para atender a determinada situação. As equipes precisam pensar em es-
tratégias, a curto, médio e longo prazo para a condução do caso. Como relatado
nesse caso, o processo pandêmico exigiu que as equipes reinventassem suas prá-
ticas e deslocassem seus cuidados entre os vários serviços da rede.
Relato de Caso 3
A ACS falou com a enfermeira, que resolveu fazer uma VD, dizendo que era ro-
tina para pessoas recém-chegadas no território e que precisava verificar a carteira
de vacinação e a situação de saúde dos moradores da casa.
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Nesse contexto, foi possível identificar uma situação de conflito, a mãe relatou
que estava muito cansada; que se irritava com facilidade; que, em alguns momen-
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tos, perdia a paciência; que seu marido trabalhava para sustentar a casa e ela, que
sempre trabalhou, não estava conseguindo trabalhar pelo fato de não ter conse-
guido creche para a filha; que ficou assustada com a visita do conselho tutelar.
Ao final da visita domiciliar (VD), ficou combinado que a mãe iria até a unidade
para um atendimento com a psicóloga e que talvez pudessem conversar com a
médica para avaliar alguma medicação para auxiliá-la em alguns de seus sintomas.
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ENCERRAMENTO
A saúde, no seu dia a dia de cuidado, deverá articular suas ações a partir das
múltiplas necessidades que se apresentam no trabalho da atenção básica. Com
efeito, sabemos que essa articulação de rede é trabalhosa, exige que o trabalhador
“saia de sua zona de conforto”, exige deslocamento pela cidade, realização de ati-
vidades que, muitas vezes, não se tornam indicadores, negociações que, por vezes,
viram brigas. Apesar disso tudo, ainda assim, acreditamos que esse é o único modo
verdadeiro de “fazer saúde”.
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REFERÊNCIAS
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FICHA TÉCNICA
Coordenação da Atenção Primária à Saúde de Estado de Saúde do Distrito Federal com a Fio-
cruz Brasília e a Fundação para o Desenvolvimen-
Diretoria da Estratégia Saúde da Família
to Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec) e
Gerência de Estratégia Saúde da Família
conta com a colaboração técnica de pesquisado-
Gerência de Apoio à Saúde da Família
res da Universidade de Brasília.
Gerência de Qualidade da Atenção Primária
Coordenadora de Produção
Supervisora de Oferta
Maria Rezende
Meirirene Moslaves
Supervisora de Produção
Apoio Técnico
Fabrícia Silva
Dionete Sabate