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É por isso que nós vamos tratar assim a nossa aula inaugural. Ela é uma
aula sobre técnicas de oratória. Como é que eu faço para melhorar a minha
técnica de oratória? Como é que eu faço para melhorar a minha oratória?
Você tem que ser bom o suficiente para ser ouvido, sendo ouvido. Você tem
que ser bom o suficiente para ser compreendido e, sendo compreendido, a sua
ideia tem que ser boa o suficiente para que ela seja acatada. Então, são três níveis.
Muita gente não consegue nem ser ouvida. Falta habilidade para que seja
ouvida. Por que você não é ouvido? Porque, às vezes, você erra o lugar e o
momento.
Então, você tem que descobrir qual o local ideal para você conversar com
essa pessoa. Nem sempre há lugar ideal e aí você vai trabalhar com aquilo que
você tem em mãos.
Imagine que você vai falar, por 1h, para uma plateia de 100 pessoas. Isso
significa que você está subtraindo ou se valendo de 101 horas de vida, 01h sua e
01h de cada uma das 100 pessoas, 101 horas de vida que estão sendo destinadas à
sua fala.
É preciso ter esse cuidado. Às vezes você vai ao médico e o médico vai
explicar a você o que você tem e você não entende nada do que ele falou. Ou você
vai ao advogado e ele emprega um juridiquês. As pessoas que não são do Direito
têm uma compreensão vaga do que você está dizendo, pois essa é uma
linguagem natural para o advogado, para o bacharel em direito, para o juiz. Não é
uma linguagem com a qual está acostumada a pessoa que nunca ingressou em
uma faculdade de Direito. Eu quero que você seja compreendido.
Eu falo isso porque muitos dos meus alunos aqui resolveram produzir
conteúdo na internet, pois perceberam que a internet é uma espécie de vitrine
para o mundo. Então, não importa se você é advogado, você é dentista, se você é
nutricionista, se você é médico, se você é empreendedor, você vai ter que mostrar
o seu trabalho, o seu produto, seu serviço ali no meio digital.
Por isso, enfatizo a importância da leitura de boas obras. Vale muito a pena
ler a obra poética de Fernando Pessoa, pois isso aumenta o seu vocabulário.
Quando você pratica em casa, você percebe que o seu vocabulário vai bem ou
que o seu vocabulário não está bom.
Eu não quero ensinar a teoria, quero ensinar a prática. Eu quero que você
saia do curso com essa transformação prática. Esse é o sentido do curso e essa é a
nossa pretensão.
Depois eu quero que você vire (para não se ver enquanto fala). Aqui, você
pode gravar um discurso, um discurso seu sobre um tema que é importante para
você. Pode ser um tema sensível a você.
Eu também não quero que você fale sobre trivialidades. Talvez você
comece assim: “Como foi seu dia? Para onde você foi? Como foi seu trabalho?”
Eu quero que você trate de um assunto sensível à sua pessoa. Por que eu estou
dizendo isso? Porque neste momento você estará sozinho e a gente tem que ter
coragem de conversar com a gente mesmo sobre assuntos sensíveis..
Tudo bem? Depois, se você quiser, você apaga! Então, você pode falar de
um desejo que você tem um sonho, que você tem algo que você não costuma
revelar a ninguém. Você pode falar sobre um episódio que foi marcante na sua
vida. Um episódio que foi triste. Talvez um episódio que tenha sido traumático até.
Eu quero que você se grave, mas eu quero que você se grave sentado,
primeiro. Depois, você pode até se gravar em pé, mas sentado, como eu disse a
você, a gente vai ter aqui a oportunidade de convencer pessoas, na maior parte
das vezes sentados. Então, a gente tem que treinar assim.
Superado esse primeiro desafio, eu quero que você assista ao vídeo. Pode
ser a parte que você se vê, pode ser a parte que você não se vê. Assista as duas
partes e depois veja o que você tem que mudar. Lembre-se de que todos nós
temos alguns vícios, tais como vícios de linguagem, vícios de comportamento de
outra natureza. Então, em vícios de linguagem você pode usar palavras em
repetições como “entende”? Pelé fazia muito isso, “entende”?
Há outros vícios que não são tão somente vícios de linguagem, são de
outra natureza, por exemplo, ficar coçando a cabeça, passando a mão no cabelo,
passando a mão na boca, passando a mão no rosto enquanto fala. Esse vício
começa a incomodar a pessoa que está me ouvindo.
O que eu quero que você faça? Eu quero que você. Faça o que os
psicólogos chamam de dessensibilização sistemática. Então não adianta eu
colocar você para falar de uma forma persuasiva para 5.000 pessoas. Você vai ficar
parado, aquilo vai te travar, vai faltar para você naturalidade. Talvez lhe faltem
ideias. Você ficará constrangido, envergonhado, sem palavras. Isso vai ser
traumático. Eu não posso pegar um aluno que revela a mim que tem timidez e
colocá-lo desde já para palestrar para 5.000 pessoas como se isso lhe fosse natural,
ou como se essa experiência pudesse romper toda e qualquer timidez que nele
há. Na maioria das vezes, uma postura tão abrupta assim pode ser traumática ao
ponto da pessoa não repetir a experiência.
Então, o que eu quero que você faça? Eu quero que você tenha o desafio
de conversar, de puxar um assunto com quem você nunca conversou. Não é
simples. Parece simples. Você vai ao supermercado na hora do caixa, de pagar,
você vai perguntar: “Como é que está o movimento hoje? Está tudo bem? Nossa,
eu comprei isso aqui. Isso aqui vende muito, porque eu adoro isso. Nossa, como
subiu o arroz ou como abaixou a carne?”
Enfim, puxe um papo, faça o mesmo com a mulher ou com o homem que
atende na padaria. Faça o mesmo com o motorista do Uber: “Está quanto tempo
no Uber você gosta? Como é que está sendo sua experiência?” Faça o mesmo na
igreja, na saída da igreja, veja se você encontra alguém, se você desce na escada
com alguém, se você fica um pouco mais de tempo, então você caminha com
uma pessoa do seu lado e aí você pode conversar sobre como a pregação foi boa
hoje, né? “Amei a homilia, eu adoro esse louvor. Então como esse sujeito canta
bem”. Eu quero que você puxe esse papo, você vai ver. Mas esse papo vai durar
um minuto, pois é, mas imagine você fazer disso um hábito. Além de conhecer
pessoas que hoje você não conhece, porque numa dessas você começa a
conversar com alguém, a conversa flui, vocês estabelecem uma boa relação.
Isso faz muito bem a vocês e a você. Você vai começar a se sentir mais livre
para conversar com pessoas que você não conhece, para puxar o assunto, para
perguntar a respeito dela. A forma mais eficiente de ser uma pessoa simpática é
perguntando ao outro, é o ouvido do outro estando aberto ao outro. Eu quero que
você faça isso. Pode ser na igreja, na academia, na padaria, supermercado, no
Uber, onde você estiver.
Não perca a oportunidade de puxar uma conversa. Isso vai fazer com que
você tenha uma maior liberdade para falar com pessoas desconhecidas. Eu quero
que você faça isso e eu quero que você tenha o cuidado de começar a conversar
com um público cada vez maior. A gente vai começar com o público pequeno,
mas eu quero que você vá expandindo esse público.
É tudo intencional. Você sabe por quê? Porque a vida vai te trazer
oportunidades que você não consegue prever neste momento. Em algum
momento você estará sentado em uma mesa e nesta mesa você terá que
conversar com uma pessoa desconhecida. Pode ser um cliente, pode ser um
investidor. Pode ser uma pessoa que você esteja interessado por qualquer motivo.
Neste momento, você tem que ter segurança na fala.
A primeira vez que você pedir a palavra, você vai ficar um pouco nervoso,
mas depois isso vai se tornar natural.
Quero destacar mais um ponto para você: Foque no conteúdo. O que você
fala é muito importante para a pessoa que ouve. Essa pessoa precisa do seu
conteúdo e só isso. Então, você está fazendo muito bem a ela. Ao dizer isso, eu
quero que você tenha este cuidado, combinado?
Você vai se gravar, com o celular virado para você, com o celular de costas e
você vai assistir. Você vai corrigir os seus vícios de linguagem e outros vícios. Você
vai perceber o seu discurso, a sua dificuldade, o seu vocabulário. Se for o caso,
você vai inserir a leitura de obras. Não é o caso para todas as pessoas. Eu quero
que você, como desafio, comece a conversar, puxar assunto com pessoas que
você não conhece, numa dessensibilização sistemática, e eu quero que você
comece a pedir a palavra diante de um público pequeno, porque aí você vai tendo
uma progressão continuada.
Eu quero que essa progressão, ainda que lenta, seja continuada. Então você
começa com três, depois com cinco, depois com sete, depois com 15. Isso vai
permitir que você se torne mais confortável diante de um público cada vez maior.
Agora, preste atenção, eu estou falando de uma anotação tópica. Não é por
escrito. Não dá para você chegar a uma reunião ou a uma palestra e começar a ler.
É muito, muito, muito chato quando você está lendo. Pode ser sua sustentação
oral, pode ser sua palestra, pode ser uma apresentação no trabalho. É aquela
história de uma pessoa para fazer uma apresentação no PowerPoint e tudo que
ela está dizendo, está escrito no PowerPoint e vira e mexe ela olha para o
PowerPoint e fica lá lendo a aula que ela está ministrando.
O professor que fica só lendo o slide não é um bom professor porque você
sabe ler. A pessoa que fica na palestra só lendo o seu discurso ou lendo o
PowerPoint não é uma boa palestrante. Então, saber os tópicos são fundamentais
para eu não esquecer coisas importantes e fundamentais para o meu discurso.
Então, às vezes, a pessoa ensaiou, ela se preparou, ela treinou, ela gravou o
que ela tem que falar. Quando ela começa o discurso, ela simplesmente está
reproduzindo a gravação. É como se você desse um play e aí o sujeito está
reproduzindo o que ele gravou. Isso tira dele a naturalidade, pois ele não
consegue nem acompanhar a emoção do palco, a emoção da plateia, a emoção
do ouvinte, a circunstância.
Pode acontecer de você ter preparado tópicos, roteiro para sua fala e você
estava esperando um ambiente formal, mas quando você chegou, as pessoas
estavam em um ambiente informal. Então, você pode falar dos mesmos
assuntos? Pode. Pode se valer dos mesmos tópicos? Pode. Mas você vai ter que
mudar o estilo da fala. Por quê? Porque ali o momento é de informalidade.
Ainda que o meu discurso seja formal, vamos supor que você vá fazer um
discurso de formatura. Vamos supor que você vá fazer um discurso em um
congresso. Vamos supor que você vá fazer um discurso no parlamento. São
espaços de discurso formal. Isso significa que o emprego do vernáculo deve ser
adequado e o formal é o português formal. Se eu não sei, o português formal é
uma questão de estudo e de leitura. Por isso recomendo a leitura da obra poética
de Fernando Pessoa, 50 contos de Machado de Assis, discursos que marcaram a
história do mundo moderno.. Você vai perceber como essas pessoas se valem da
fala. Você precisa expandir o seu repertório, tanto do ponto de vista da riqueza do
vocabulário quanto da riqueza das citações.
Então, você pode fazer humor. O melhor humor é o humor que eu faço
comigo mesmo, porque aí eu não ofendo ninguém e eu demonstro uma enorme
segurança na minha fala.
Quando você for falar, preste atenção em dois pontos: primeiro, postura
corporal, pois as pessoas devem reparar mais no conteúdo da sua fala do que na
sua posição. Além disso, a sua postura demonstra o tamanho da convicção que
você tem naquilo que você fala. Isso muda completamente o meu
comportamento. Eu vou falar com convicção e essa minha fala com convicção vai
prender as pessoas. A minha postura mostra a minha convicção. Veja que até a
linguagem corporal, como eu cerro os punhos, como eu falo, mostra que eu estou
convicto da minha fala.
É uma questão de postura. A sua postura deve revelar a sua crença na sua
palavra e não a sua postura. Além de descredibilizar a sua fala, chama mais a
atenção do que o seu conteúdo e isso de forma alguma não é bom.
Não seja prolixo. Como é que eu sei se eu estou sendo prolixo se eu não
estou sendo prolixo? Prolixo é um sujeito que faz do acessório principal ou que
explica reiteradas vezes a mesma coisa. Então, eu vou tocar o assunto, eu vou
fazer um discurso, eu vou conversar com você sobre o tema.
Já conheceu uma pessoa que é super educada, mas quando ela começa a
falar, você se cansa. Por quê? Porque essa pessoa é prolixa. Porque o prolixo cansa
e ele se torna chato. Porque ele faz do acessório o principal e explica a mesma
coisa reiteradamente. Então, eu vou dizer a você, por exemplo, que o mercado
brasileiro se expandiu ou experimentou uma expansão em razão do agro. A
pessoa explica que a expansão da economia brasileira se deve, em grande
medida, ao agro que cresceu tantos por cento, etc. Essa é a explicação para a
expansão da economia brasileira. Essa é uma informação que pode ser
interessante. Você não sabia. Estava sentado numa mesa de bar, numa mesa de
restaurante e a pessoa te explicou.
Às vezes, o professor faz isso em sala de aula, que é muito chato. Agora,
claro, se a aula é sobre a razão de o agro ter causado a expansão da economia
brasileira, essas informações são todas relevantes. Eu só preciso ter o cuidado de
saber se é adequada ou não essa explicação. Se ao fundo eu estou explicando a
mesma coisa reiteradas vezes e gerando desinteresse por parte das pessoas, ou se
na verdade eu estou aqui, o foco que é justamente para isso, para esse tipo de
aprofundamento.
Agora, imagine você encontrar aquele vizinho que é prolixo no elevador. Ele
não diz “Eu fui ao supermercado. O preço da carne baixou. Vale a pena você ir”.
Ele diz assim: “Eu fui ao supermercado sabe, eu não tenho horário para ir. Eu só
consigo ir depois da “X”h, porque o horário que eu chego do trabalho … você sabe
que eu trabalho até às seis e aí para chegar em casa eu pego aquele semáforo
que fica fechado um tempão e aí quando libera, já está tudo engarrafado. Eu
fico parado. Eu cheguei aqui em casa porque eu tinha que trocar de roupa,
porque eu preciso trocar de roupa depois do trabalho. Até que eu subi, eu fui
trocar de roupa. Eu não encontrei minha roupa. Porque tinha mandado para a
lavanderia e tinha me esquecido de buscar. E aí eu tive que ficar procurando
roupa. E lá em casa eu tenho um guarda-roupa aqui e eu uso um outro quarto.
Tem um guarda-roupa no outro quarto. Então, eu fiquei procurando no outro
quarto até que eu achei, achei na segunda gaveta”. Aí, a pessoa não chegou ao
supermercado. Essa é uma pessoa prolixa, sabe?
Bom, quando você for fazer a sua fala, empregue o humor e isso o
aproxima do seu público. É uma boa técnica para você fazer discursos. Isso vale
para apresentações das mais variadas. Vale para apresentação em congressos,
para palestras.
Então, quando você fala para um público ou você tem que gerar uma
comoção, ou você tem que ser engraçado, ou você tem que ser muito persuasivo,
que é aquela ideia da informação que eu tiro cada frase da pessoa. Você consegue
combinar os três em uma apresentação. Faça uso dos três recursos do humor, da
emoção e da comunicação persuasiva, digamos assim, no seu discurso, na sua
apresentação, Insira e veja.
Qual é a mensagem que você quer passar? Em que ambiente isso ocorre?
Quem é a personagem? Qual é o conflito que ela vive? Então, eu vou contar uma
história. Isso é uma forma maravilhosa de você começar o discurso. Então, você
pode começar uma aula assim. Pode começar uma palestra assim. Você pode
começar a apresentação do seu trabalho assim. Você pode começar numa mesa
com desconhecidos assim. Você quer passar uma mensagem.
Imagine que uma mulher de 50 anos vem conversar com você e ela diz a
você “Ah, eu me sinto velha para começar a empreender agora, velha para
começar a estudar para concurso”. Agora, essas perguntas e esses sentimentos
eles sempre vêm aí em vez de você. Tente começar contando uma história.
“Conheci fulana que mora em Recife e que quer fazer direito. Aí você vai contar a
história dela como um todo. Essa mulher se divorcia no final da faculdade e ela
passa a ser responsável pela filha e pelo filho. Ela vai começar a trabalhar e
cuidar dos filhos. Mas ela tinha um sonho que era ser juíza. Ela já tinha 40 anos.
Ela sabia que não seria algo de curto prazo. Durante dez anos ela estuda sem
perder a qualidade de vida, sem perder contato com os filhos, sem perder o
trabalho, com as suas responsabilidades. E aí ela vai melhorando ano a ano e
ela conta isso. Ela passa numa primeira fase, depois de dois anos vai avançando,
vai melhorando as suas notas na segunda fase, até que ela passa na segunda
fase”.
Depois, vamos supor, estou criando uma história hipotética. Essa pessoa
que ouviu a sua história entendeu a mensagem. “Eu posso. Se eu começar agora,
eu posso”. Storytelling é uma forma de você prender a atenção de alguém
contando uma história, mas uma história com intencionalidade. Você tem uma
mensagem para passar e essa é uma técnica de oratória.
Eu vou fazer uma apresentação. Existe alguma história que eu possa contar
minha ou de alguém da minha família, de algum amigo ou de uma celebridade e
que vá ficar marcado na minha palestra, no meu discurso que vá prender a
atenção das pessoas? Existe. Então, eu farei uso dela. Eu sugiro que você tenha
esse cuidado, essa atenção e isso vai fazer enorme diferença.
Então, você vai ser uma espécie de pupilo dele. Você vai com ele nas visitas,
você vai com ele no imóvel, você vai com ele nas reuniões com o cliente, você vai
ser uma espécie de braço direito dele durante seis meses. Depois de seis meses,
você vai começar a aprender sozinho o que vai acontecer com você. Esses seis
meses vão valer mais que qualquer universidade, do que qualquer curso teórico,
pois você terá aprendido na prática como vender imóveis, como se portar, como
se vestir, como falar, como abordar o cliente, como superar uma objeção, como
apresentar os pontos fortes daquele imóvel.
Se você for uma pessoa observadora, uma pessoa que toma notas de uma
pessoa que reflete, aquilo ali vai mudar a história da sua vida. Eu não tenho
dúvidas, concorda? Ótimo para palestras. Você tem essa condição e você não
precisa se limitar a um único palestrante. Você pode procurar assessoria. Pense
em dez palestrantes que você gosta
Eu quero deixar, então, esses três desafios para você na sala. Eu quero que
você se grave e que você se observe depois disso e que você supere os vícios
que apresentar. Eu quero que você puxe conversa com pessoas que você não
conhece em diferentes ambientes e faça isso reiteradamente, intencionalmente.
Por fim, quero que você destine um dia na semana para você assistir a 30
minutos de uma palestra de uma pessoa que você admira, que você ache que
seja um grande orador. Há milhares de opções dentro do YouTube e você vai
encontrá-las. Com isso, meus amigos, chegamos ao fim da nossa primeira aula. Eu
espero você na nossa próxima aula. Até lá.