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COARI – AM
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Trabalho de Curso
Coari – AM
2022
Juciney Alves DANTAS RA: 1922753
COARI- AM
2022
Dantas, Juciney Alves.
....O primeiro período da borracha no brasil : discutindo questões
sociais trabalhistas da época / Juciney Alves Dantas. - 2022.
....32 f.
Elaborada de forma automática pelo sistema da UNIP com as informações fornecidas pelo(a) autor(a).
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, que me deu vida, saúde e força para superar meus
desafios. Agradeço também à minha família, esposa e filhos, que são minha
inspiração aqui na terra. Gratidão também a todos os meus amigos e colegas que
tiveram experiências inesquecíveis.
A todos, muito obrigado! Desejo que as bênçãos de Deus caiam sobre suas vidas, e
que possam continuar suas vidas com saúde e alegria. Abraço forte!
RESUMO
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 6
APÊNDICE ..................................................................................................... 24
INTRODUÇÃO
Este projeto visa abordar um tema muito importante na história brasileira, pois
esse período marcou a economia do país, principalmente na região norte. Fala-se do
Primeiro Período da Borracha, que ocorreu entre 1879 e 1912, no final do século XIX.
Esse período da borracha teve início devido a uma indústria automobilística que
alavancou o uso do látex da borracha da seringueira, após o surgimento do automóvel.
Com base nesse sistema, os empregadores eram atraídos pelos gastos que os
trabalhadores tinham que fazer para trabalhar e pelo incentivo do próprio governo
brasileiro. Ou seja, com a falta de mão de obra nos seringais e a busca de melhores
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Isso significa que os trabalhadores tinham que comprar a crédito, pois não
podiam comprar mantimentos, remédios, ferramentas de trabalho, roupas, etc., com
o patrão para que pudessem sobreviver ao meio ambiente e ao trabalho. Dessa forma,
os patrões geraram enormes e eternas dívidas com os trabalhadores, colocando-os
sob seu comando e aceitando todas as condições prejudiciais de trabalho.
A principal reflexão a ser feita é sobre como esse sistema de trabalho escravo
se perpetua até hoje, mesmo que silenciosamente na sociedade. Para Mattos
(2012), o trabalho escravo não é uma herança colonial direta, mas uma prática que
se perpetua até os dias atuais, e que vem ocorrendo desde o primeiro período da
borracha.
Por fim, foi feito um aparato de tudo o que pode ser considerado sobre o que
foi desenvolvido a partir do trabalho, reafirmando as ideias defendidas e abrindo
espaço para novas discussões sobre o assunto. Isso demonstra que a obra não é
um ponto de conexão para a discussão, mas um ponto de reflexão e construção
em torno do assunto em questão.
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Para alguns autores, como Flexa (2014) e Tavares (2017), esse momento foi
visto como o “boom” da borracha. Para outros, como Fernandes e Pereira (2022)
ou mesmo Tavares (2017), o momento também pode ser descrito como “Belle
Époque”. No entanto, como explicam Gonçalves e Cardoso (1987), a exploração
da seringueira amazônica remonta logo após a descoberta da América.
Mas não foi apenas esse roubo que contribuiu para a derrubada da borracha
brasileira. Segundo Alencar (2018, p. 145): “para os ex-seringueiros a queda na
produção da borracha estava associada à redução da procura por um produto que
estava cheio de impurezas”.
[...] existiam também várias estratégias desenvolvidas por eles para resistir
ao poder estabelecido a partir do barracão. Uma delas consistia em adicionar
impurezas ao látex, como bolas de barro, para aumentar o peso e, assim,
compensar a adulteração das balanças que sempre favorecia aos patrões;
ou entregar a borracha ainda molhada. (Alencar, 2018).
Marinho (2013) explica que, embora os regatões não tenham tido um papel
significativo no comércio ou na acumulação de capital no período, os impactos foram
consideráveis para o sistema de navegação, bem como para o desenvolvimento
amazônico. Segundo o autor: “os seringueiros e regatões constituíam uma força
revolucionária controlada com “penas” duras e que encarecia muito o sistema de
abastecimento”. (MARINHO, 2013, p. 81).
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2 CAPÍTULO II – METODOLOGIA
andamento. Isso é possível com a internet, onde o pesquisador já tem acesso a uma
ampla gama de trabalhos realizados e publicados em diversos centros de informação
e comunicação do conhecimento. (SOUZA, OLIVEIRA e ALVES, 2021).
Entre as obras mais citadas está “As raízes históricas das condições de
trabalho análogas à escravidão na Amazônia: um breve ensaio sobre a escravidão
contemporânea e seus aspectos violadores ao princípio da dignidade da pessoa
humana”, de Thiago Fernandes e Emília Pereira (2022).
Dessa forma, Emmi (2010) diz que a imigração faz parte do conjunto de
correntes migratórias europeias que se dirigiram para a região. O principal motivo foi
a busca por riquezas decorrentes do auge da exploração da borracha. Para a autora,
na Amazônia, “terra de imigrantes”, a corrente portuguesa foi o foco de sua análise.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entre outros fatos, vale destacar que a borracha brasileira foi roubada e
cultivada em outros países como Malásia, Japão, Tailândia, Indonésia, entre outros
países. Isso significou uma queda irreparável para o Brasil, assim como para todo
o sistema político da borracha. Mas não se pode dizer que essa queda tenha
reparado todos os danos causados aos trabalhadores da região amazônica, aliás,
ainda hoje é possível encontrar reflexos dessa época.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
SOUSA, Angélica Silva de; OLIVEIRA, Guilherme Saramago de; ALVES, Laís
Hilário. A pesquisa bibliográfica: princípios e fundamentos. Cadernos da Fucamp,
v.20, n.43, p.64-83/2021. Disponível em:
https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2336. Acesso em: 05
set. 2022.
APÊNDICE
3.4 Aula 1
a) Conteúdos
O extrativismo;
b) Objetivos
Conhecer o processo de extrativismo do leite (látex) de seringueira;
Indicar a finalidade da matéria-prima denominada látex ou leite de
seringueira;
c) Recursos
Impressões em papel de pesquisas sobre a extração do látex para os
alunos;
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Desenvolvimento
A seringueira
O látex
A extração
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Os locais onde são feitos os cortes são chamados de painéis, e devem ser
substituídos de tempos em tempos para que não interfiram no crescimento da Hevea
brasiliensis. Claro que abaixo dos painéis devem ficar os recipientes que captam todo
o leite da seringueira. E quando estão cheios, são levados para um depósito maior,
que terá que passar por outro processo de tratamento. (©Croplife, 2019).
Utilização do látex
Questão 1
Questão 2
Questão 3
e) Avaliação
Questão 1
Os locais onde são feitos os cortes são chamados de painéis, e devem ser
substituídos de tempos em tempos para que não interfiram no crescimento da Hevea
brasiliensis. (©Croplife, 2019).
a) Seringueira.
b) Borracha.
c) Extração do látex.
d) Seringal.
Questão 2
f) Referências
3.5 Aula 2
a) Conteúdos
Força de trabalho: os seringueiros
b) Objetivos
Demonstrar quem são os seringueiros e sua história nos seringais;
Informar a importância da atividade seringalista para os alunos;
c) Recursos
Impressões em papel de pesquisas sobre a extração do látex para os
alunos;
Caderno, Lápis, caneta e borracha;
Vídeos de seringueiros extraindo o leite de seringa;
d) Etapas da aula
Introdução ao tema
Desenvolvimento
Os seringueiros
O seringueiro é responsável pela extração do látex, ou leite da
seringueira. São os seringueiros que possibilitam a transformação do látex em
borracha natural. O seringueiro não pode ser confundido com o seringalista, e
também com o seringal. O seringalista é o dono dos seringais, e as áreas de
plantio, onde os seringueiros trabalham, são chamadas de seringais.
A história dos seringueiros
Os seringueiros têm uma história de luta, foram muitos os fatos e
conquistas em protesto contra a política da borracha nativa, principalmente no
primeiro período econômico da borracha. Os seringueiros lutaram contra a
fome e a devastação da floresta amazônica.
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[...] em 2012 foi de 11.327 mil toneladas, para um consumo de 11.005 mil t.
do qual mais de 7.390,5 mil toneladas é originária do Sudeste Asiático,
envolvendo países como a Tailândia (31,00%), Indonésia (26,61%), Malásia
(7,63%), Índia (8,11%) e Vietnã (7,60%). Em 2012, a Tailândia produziu
3.511,70 mil toneladas, Indonésia 3.014,80mil t. e Malásia 864 mil t. No
mesmo ano, o Brasil produziu 171,5 mil t., cerca de 1,51% da produção
mundial.
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Questão 1
Questão 2
Observe a imagem:
e) Avaliação
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Questão 1
a) Apenas a I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Apenas I e II.
Questão 2
f) Referências