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Amplificadores FET
M-1106A
EXPERIMENTS MANUAL
Manual de Experimentos
Manual de Experimentos
1
Conteúdo
1. Objetivos......................................................................................................2
2. Introdução Teórica......................................................................................2
3. JFET.............................................................................................................3
4. MOSFET.......................................................................................................8
5. Experiência 01: Amplificador com JFET.................................................12
6. Experiência 02: Amplificador com MOSFET...........................................21
1
M-1106A - Amplificadores FET
1. Objetivos
2. Introdução Teórica
CORRENTE CORRENTE
CONTROLADA CONTROLADA
IC ID
CORRENTE IB TENSÃO DE
DE CONTROLE CONTROLE
BJT FET
+
VGS -
2
Características Transistor FET
Impedância de entrada < >
Sensibilidade à temperatura > <
Controle de corrente de saída > <
Ganho de tensão > <
Estabilidade < >
Tamanho > <
3. JFET
DRENO (D)
REGIÔES DE DEPLEÇÃO
CANAL N
GATE (G)
P N P
CANAL N CANAL P
FONTE (S)
3
3.2. Polarizando o FET
Se inicialmente VDS=0 e for aplicada uma tensão de porta, como na figura 3, de forma que
a porta seja negativa em relação à fonte, a região de carga espacial (depleção) avança den-
tro do canal. A tensão de porta que resulta em um fechamento total do canal é denominada
de tensão de pinçamento, VP.
Dreno (D)
Dreno (D)
ID=0 ID=0
ID=0 ID=0
ID=0 ID=0
Se agora VGS=0, figura 4, e é aplicada uma tensão entre dreno e fonte, inicialmente para
pequenos valores de VDS (da ordem de 0,1V) o dispositivo de comporta como uma resis-
tência controlada pela tensão de porta. À medida que a tensão aumenta, aumentando a
corrente de dreno, a queda de tensão ao longo do canal provoca um estrangulamento do
canal na extremidade mais próxima do dreno. O valor da tensão de dreno que provoca o
estreitamento máximo é igual a VP (tensão de pinçamento).
Se a tensão de dreno aumentar além desse valor, o canal não fecha, mas o estreitamento
aumenta no sentido da fonte e a corrente continua constante (patamar nas curvas caracte-
rísticas de dreno).
Se for aplicada uma tensão de porta (VGS) e uma tensão de dreno, o comportamento será
exatamente o mesmo da figura 3, sendo que o estreitamento máximo acontecerá para um
valor de VDS menor do que VP.
4
Dreno (D) Dreno (D)
ID ID=IDSS
Canal Estreitado Canal
ID ID=IDSS Estreitado
Máximo
ID ID=IDSS
Fonte (S) Fonte (S)
(a) (b)
Dreno (D)
ID=IDSS
Estreitamento
ID=IDSS se Prolonga
Gate (G)
P P VDS>VP
N
VGS=0 ID=IDSS
ID=IDSS
Fonte (S)
(c)
5
3.3. Curvas Características de Dreno e de Transferência
A curva característica de dreno relaciona a corrente de dreno (ID) com a tensão entre dreno
(D) e fonte (S) tendo a tensão de porta como parâmetro, isto é, é fixado um valor de VGS e
em seguida a tensão de dreno é variada obtendo-se o gráfico chamado de curva caracterís-
tica de dreno. A tensão para a qual a corrente de dreno começa a ficar constante é chamada
de tensão de pinçamento (VP). Se VGS=0 a corrente começa ficar constante para VDS=VP.
Se for aplicada uma tensão entre porta e fonte com a porta negativa em relação à fonte (ca-
nal N), o valor da tensão de dreno para acontecer o pinçamento será agora menor. A figura
5 mostra duas curvas características, a de dreno (IDxVDS) e a de transferência (IDxVGS).
Observar que as curvas não estão equidistantes uma da outra e portanto o comportamento
é linear dentro de limites, isso pode ser melhor observado na curva de transferência onde
o gráfico é aproximadamente uma reta no meio.
É o mais simples dos circuitos, mas necessita de duas fontes de tensão fixa. Conhecido o
valor de VVGSQ=VGG, a intersecção da curva com esse valor com a reta de carga deter-
mina o ponto de operação. Por exemplo vamos supor que: VGG=1V, RD=1k e VDD=8V.
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RD
ID
VDD
VDS
VGS
VGG
(a)
(b)
Figura 6: ( a ) Circuito de polarização fixa ( b ) Curvas de dreno e reta de carga.
Esse circuito usa uma única fonte para polarizar o FET e consiste em usar a queda de ten-
são na resistência RS.
RD
ID
C2
C1
VDD
VGS
Ve RG RS VS
IS
U=Rs.ID
VGS= - RS.ID
A polarização por divisor de tensão tem por objetivo estabilizar o ponto Q contra variações
nos parâmetros (troca de transistor) e temperatura.
RD C2
R1 Vs
C1
VDD
10V
Ve R2 RS
4. MOSFET
O nome MOSFET é a abreviação do termo Metal Oxide Semicondutor Field Effect Transis-
tor (Transistor de Efeito de Campo – Metal Óxido Semicondutor).
Por possuir uma porta isolada do substrato, a impedância de entrada deste componente
se torna altíssima (muito maior que a do JFET), fazendo com que a corrente de entrada da
porta seja praticamente nula.
Existem dois tipos de MOSFET, o MOSFET de Depleção e o MOSFET de Acumulação.
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4.1. MOSFET Tipo Depleção
(Dreno)
D SiO2
Canal N D
N
Contato de N
metais +
Substrato VDD
e
(Gate) P SS -
e
G N Substrato P SS
G e
e
e
N
VGS=0V N
Regiões de
S
N dopado S
(Fonte) ID=IS=IDSS
(a) (b)
Figura 9: MOSFET tipo Depleção ( a ) Aspectos construtivos ( b ) Operação.
4.2. Simbologia
Canal N Canal P
D D
G G
S S
D D
G G
S S
(a) (b)
São curvas muito semelhantes às vistas para o transistor JFET, observando que ao con-
trário do JFET, é possível inverter a tensão de porta sem que apareça corrente na entrada.
Figura 11: MOSFET canal N tipo depleção – curvas características de dreno e de transfe-
rência.
Para esse tipo de MOSFET não existe um canal ligando dreno e fonte, é preciso aplicar
uma tensão positiva na porta de forma a criar o canal.
(Dreno)
D SiO2 Nenhum
Canal
N
Contato de
metais
Substrato
(Gate) P SS
G Substrato
Regiões de
S
N dopado
(Fonte)
(a)
10
Elétrons atraídos para o gate positivo
(Canal N induzido)
Região de depleção de
D portadores do tipo P (buracos)
ID
N
+
e
+ e
VDS
IG=0A +
+ e + -
+ e + P SS
G e +
+ + e +
VGS + e +
+ e +
- e
IS=ID
S Buracos repelidos
Camada
pelo gate positivo
isolante
(b)
Tomando como exemplo o MOSFET canal N acima, quando polarizado a Porta com uma
tensão positiva, cria-se um campo elétrico entre G e SS, que atrai os elétrons para as pro-
ximidades da porta, criando um canal entre Dreno e Fonte. Em função desta tensão, po-
demos controlar a largura deste canal, e consequentemente a corrente que por ele circula.
4.6. Simbologia
Canal N Canal P
D D
G G
S S
D D
G G
S S
(a) (b)
5.1. Objetivos
1 Multímetro digital
1 Maleta
1 Placa 1106A
Cabos de conexão diversos
Monte o circuito da figura 15 (amplificador fonte comum com polarização por divisor de ten-
são) usando três valores diferentes de resistência de dreno (RD), e para cada valor meça a
tensão na saída e o ganho, anotando na tabela I.
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Volts/Div Volts/Div
R3 RD C6
470k 10uF
C5 Time/Div
Vcc
10uF 12V AC GND DC
BF245
R110
Vg 47k
R8 R9
10k 1k5
RD VR10(V)
R5=4k7
R4=2k2
R2=8k2
Tabela I: Medida do ganho com diferentes resistores de dreno e sem capacitor de fonte
2. Alimente o circuito com +12V e para isso use a fonte positiva da fonte simétrica. Faça
as conexões conforme o layout indicado na figura 16. Selecione no gerador de funções
(FUNCTION GENERATOR) senoide. Use inicialmente os capacitores de acoplamento C5
e C6 e RD=R5=4k7.
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3. Ajuste a frequência em 1kHz e a amplitude em 0,2VPP usando o osciloscópio para ajuste
de freqüência (se dispuser de um frequencimetro, melhor) com o circuito ligado como na
figura 16.
4. Anote a forma de onda de saída no dreno, para isso coloque a chave de entrada em CC
e Volts/div em um valor que permita ver a forma de onda. Anote o valor de pico a pico.
Sugestão: inicialmente com a chave de entrada em GND estabeleça o zero na primeira
linha da tela do osciloscópio, na parte inferior.
VD(pico a pico)=
5. Anote a forma de onda da tensão na carga de 47k (R10), anotando o seu valor de pico a
pico. Qual a diferença entre as formas de onda no dreno e na carga?
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VR10(pico a pico)= (com RD=2k2)
R:
15
6. Anote os valores na tabela I determinando o ganho.
Volts/Div Volts/Div
R3 RD C6
470k 10uF
C5 Time/Div
Vcc
10uF 12V AC GND DC
BF245
R110
Vg 47k
R8 R9 C9
10k 1k5 10uF
RD VR10(V)
R5=4k7
R4=2k2
R2=8k2
Tabela II: Medida do ganho com diferentes resistores de dreno e com capacitor de fonte
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VR10(pico a pico)= (com RD=8k2)
10. Considerando a resistência de dreno para a qual o ganho é máximo, troque o capacitor
de acoplamento C5 (10μF) por C1 (100nF) e o capacitor de acoplamento C6 (10μF) por C2
(100nF) e repita o item relativo a medida do ganho.
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12. Monte o circuito da figura 19, amplificador fonte comum com auto polarização usando
três valores de resistência de dreno, e para cada valor meça a tensão de saída e o ganho.
Considere os capacitores de acoplamento C5=10uF e C6=10uF.
Volts/Div Volts/Div
RD C6
10uF
C5 Time/Div
Vcc
10uF 12V AC GND DC
BF245
R10
Vg 47k
R11 R9
1M 1k5
Figura 19: Amplificador fonte comum com JFET – circuito com autopolarização
RD VR10(V)
R5=4k7
R4=2k2
R2=8k2
Tabela III: Autopolarização - Medida do ganho com diferentes resistores de dreno e sem
capacitor de fonte
13. Alimente o circuito com +12V e para isso use a fonte positiva da fonte simétrica. Faça
as conexões conforme o layout indicado na figura 16. Selecione no gerador de funções
(FUNCTION GENERATOR) senoide. Use inicialmente os capacitores de acoplamento C5
e C6 e RD=R5=4k7.
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Figura 20: Layout na placa 1106
20
15. Repita o item para os outros valores de resistência da tabela.
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16. Coloque em paralelo com R9 o capacitor de desacoplamento fonte C9 de 10μF e a partir
das medidas da tensão de saída calcule o ganho anotando na tabela IV. Se necessário for,
diminua a amplitude do sinal de entrada de forma a obter uma saída sem distorção.
Volts/Div Volts/Div
RD C6
10uF
C5 Time/Div
Vcc
10uF 12V AC GND DC
BF245
R10
Vg 47k
R11 R9 C9
1M 1k5 10uF
Figura 21: Amplificador fonte comum com JFET – circuito com autopolarização com capa-
citor de desacoplamento
RD VR10(V)
R5=4k7
R4=2k2
R2=8k2
Tabela IV: Autopolarização - Medida do ganho com diferentes resistores de dreno e com
capacitor de fonte
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VR10(pico a pico)= (com RD=2k2)
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6. Experiência 02: Amplificador com MOSFET
6.1. Objetivos
1 Multímetro digital
1 Maleta
1 Placa 1106A
Cabos de conexão diversos
Volts/Div Volts/Div
R3 R4 C8
150k 2k2 10uF
C7 Time/Div
Vcc
10uF TR2 12V AC GND DC
BSS100
R14
100k 100k
Vg
R12 R13
3k3 680
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Figura 23: Amplificador fonte comum com MOSFET – layout na placa 1106A
4. Anote a forma de onda de saída no dreno, para isso coloque a chave de entrada em CC
e Volts/Div em um valor que permita ver a forma de onda. Anote o valor de pico a pico.
Sugestão: inicialmente com a chave de entrada em GND estabeleça o zero na primeira
linha da tela do osciloscópio, na parte inferior, pois essa forma de onda tem uma compo-
nente contínua.
VD(pico a pico)=
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5. Anote a forma de onda da tensão na carga de 100k (R14), anotando o seu valor de pico
a pico.
VR14(pico a pico)=
sem capacitor de desacoplamento (C10)
7. Coloque em paralelo com o resistor de fonte (R13) de 680 Ohms o capacitor de desaco-
plamento de 10μF (C10) e repita o item 5, conforme figura 23. Use o potenciômetro de 100k
para estabelecer o melhor ponto de polarização (saída sem distorção).
Volts/Div Volts/Div
R3 R4 C8
150k 2k2 10uF
C7 Time/Div
Vcc
10uF TR2 12V AC GND DC
BSS100
R14
100k 100k
Vg
R12 R13 C7
3k3 680 10uF
(a)
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(b)
Figura 24: Amplificador fonte comum com capacitor de desacoplamento de fonte ( a ) Cir-
cuito ( b ) Layout na placa 1106A
VR14(pico a pico)=
com capacitor de desacoplamento (C10)
27
8. A partir das medidas efetuadas escreva as suas conclusões.
VR14(pico a pico)=
28
VR14(pico a pico)=
com capacitor de desacoplamento (C10)
30