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08/04/2019

Controle de
Processos
AULA 2
PROF. Gislene S. Rodrigues

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08/04/2019

Considerações sobre o
Controle de processo
Os processos industriais exigem controle
na fabricação de seus produtos.

Processos com diversos tipos de produtos:

• fabricação dos derivados do petróleo;


• produtos alimentícios;
• indústria de papel e celulose.

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Considerações sobre o
Controle de processo
Em todos estes processos é absolutamente
necessário controlar e manter constantes
algumas variáveis, tais como:

• pressão, vazão, temperatura, nível, pH,


condutividade, velocidade, umidade...
• Os instrumentos de medição e controle
permitem manter constantes as variáveis do
processo, objetivando a melhoria em qualidade,
o aumento em quantidade do produto e a
segurança.
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Terminologia de um
controle de processo
• Processo: qualquer operação onde pelo menos
uma propriedade química ou física possa variar
ao longo do tempo.
• Variável controlada: propriedade que se
deseja controlar, corresponde a saída do
processo.
• Variável manipulada: propriedade que pode

ser modificada diretamente pela ação do


controlador e cuja variação irá afetar a variável
controlada, corresponde a entrada do processo.

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Terminologia de um
controle de processo
• Valor desejado (setpoint): valor de referência
para a variável controlada. Em geral é
determinado por um operador baseado nas
necessidades do processo.
• Elemento primário (sensor): dispositivo que

utiliza energia do processo para proporcionar


uma medida da variável controlada.
• Elemento final de controle (atuador):
dispositivo que recebe o sinal do controlador e
altera a variável manipulada (ex: válvulas, relés,
etc).
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Terminologia de um
controle de processo
• Controlador: dispositivo que compara o valor
da variável controlada com o valor desejado,
calcula a ação corretiva necessária e emite o
sinal de correção para o atuador.

São os componentes físicos que estão contidos


no Processo, compondo todas as suas partes
funcionais.
• Equipamentos - Bombas, vasos, tanques,
vibradores, colunas, misturadores,
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Terminologia de um
controle de processo
pasteurizadores, silos, motores, clarificadoras,
biorreatores, máquinas diversas e muitos outros.

• Instrumentos - Indicadores, controladores,


registradores, sensores, variadores, atuadores,
transmissores, conversores, válvulas de
controle, etc.

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Terminologia de um controle
de processo

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Terminologia de um
controle de processo
• Processo: qualquer operação onde pelo menos
uma propriedade química ou física possa variar ao
longo do tempo.

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Terminologia de um
controle de processo
Variável controlada: propriedade que se deseja
controlar, corresponde a saída do processo.

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Terminologia de um
controle de processo
Variável manipulada: propriedade que pode ser modificada
diretamente pela ação do controlador e cuja variação irá
afetar a variável controlada, corresponde a entrada do
processo.

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Terminologia de um controle
de processo
Valor desejado (setpoint): valor de referência para a
variável controlada. Em geral é determinado por um
operador baseado nas necessidades do processo.

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Terminologia de um controle
de processo
Elemento primário (sensor): dispositivo que utiliza
energia do processo para proporcionar uma medida da
variável controlada.

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Terminologia de um
controle de processo
Elemento final de controle (atuador): dispositivo que
recebe o sinal do controlador e altera a variável manipulada
(ex: válvulas, relés, etc).

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Terminologia de um
controle de processo
Controlador: dispositivo que compara o valor da variável controlada
com o valor desejado, calcula a ação corretiva necessária e emite o
sinal de correção para o atuador.

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Diagrama tradicional de
Controle de Processo

O diagrama acima representa o controle de um


processo baseado em realimentação, alcançado
pela realização de três operações básicas:
medição da variável controlada; comparação da
variável controlada com o valor desejado e ação
corretiva.
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Diagrama tradicional de
Controle de Processo
Vários sistemas de controle não possuem a
etapa de realimentação, estes são
denominados controle em malha aberta,
neste caso o controlador não recebe a
informação da variável controlada e, portanto,
não pode corrigir automaticamente eventuais
desvios em relação ao valor desejado.

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Malha Aberta
Na malha aberta, a informação sobre a variável
controlada não é utilizada para ajustar qualquer
entrada do sistema para compensar variações nas
variáveis do processo. Na figura mostrada a seguir, a
informação de temperatura do fluido de saída, não
afeta no controle do fluido de entrada na entrada do
vapor para o sistema.

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Malha Aberta
Em um sistema de malha aberta, a ação de
controle independe da saída.

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Malha Aberta
A Figura dá um exemplo simples: a alimentação de
água para um reservatório é comandada por uma
válvula manual.
Desde que as vazões de suprimento e de processo
costumam variar, esse sistema exige a periódica
intervenção de um operador para manter o nível de
água acima do mínimo necessário e abaixo do
máximo (evitar transbordamento).

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OUTRO EXEMPLO DE MALHA ABERTA

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Malha Fechada

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Malha Fechada
Na malha fechada, a informação sobre a variável
controlada, com a respectiva comparação com o
valor desejado, é utilizada para manipular uma ou
mais variáveis do processo.

Em um sistema de malha fechada, a ação de


controle é dependente da saída.

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Malha Fechada
No exemplo da figura, o controle manual
anterior é substituído por um automático: o sinal
de um sensor de nível é enviado a um
dispositivo controlador que abre ou fecha a
válvula de controle de acordo com valores pré-
ajustados de níveis mínimo e máximo. Desde
que a variação de nível depende da vazão do
processo, essa saída comanda indiretamente a
entrada de água no reservatório.

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Malha Fechada

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Realimentação: É a característica do sistema de malha


fechada que permite a saída ser comparada com a entrada.
Geralmente a realimentação é produzida num sistema,
quando existe uma sequência fechada de relações de
causa e efeito entre variáveis do sistema. Quando a
realimentação se processa no sentido de eliminar a
defasagem entre o valor desejado e o valor do processo,
esta recebe o nome de realimentação negativa.

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Aplicação da Instrumentação
Controle de Processos: uma das principais aplicações da
instrumentação é sua composição nos elementos de
uma malha de controle de processos, através de
medidores, atuadores, controladores, dentre outros.

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Aplicação da Instrumentação
Monitoração: Algumas aplicações de
instrumentos de medida têm a simples função
de monitoração da variável medida, ou seja,
suas medidas não são utilizadas para controle.

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Aplicação da Instrumentação
Instrumentos Cegos: são instrumentos que não
possuem indicação visível do valor da variável
medida, tais como pressostatos e termostatos
(chaves de pressão e temperatura).

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CLASSIFICAÇÃO DOS
INSTRUMENTOS

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Aplicação da Instrumentação
Instrumentos Indicadores: são instrumentos que
dispõem de indicador e escala graduada, na qual
se pode ler o valor da variável medida.

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Aplicação da Instrumentação
Elementos Primários ou Sensores: são elementos
que estão em contato direto com a variável
medida e que utilizam ou absorvem energia do
próprio meio para fornecer ao sistema uma
resposta mensurável, proporcional a variável
medida.
São responsáveis por responder a um estímulo
físico transformando-o em outra grandeza física.

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Aplicação da Instrumentação
Transdutores: são dispositivos que transformam
um tipo de energia (através de um sensor) em
uma grandeza mensurável.

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Aplicação da Instrumentação
• Transdutor x Sensor
Muitas vezes os transdutores e os sensores são
tratados como se tivessem a mesma função,
mas, na verdade, eles têm papéis diferentes.
O sensor detecta uma variável física e o
transdutor converte esta informação (sentida
pelo sensor) em um sinal mensurável
(normalizado).

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Aplicação da Instrumentação
Em resumo, o transdutor é o dispositivo
completo, englobando o sensor e o circuito
condicionador(amplificador, filtro, linearizador,
etc).
Haste
(transdutor)

Sensor
líquido

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Aplicação da Instrumentação
Transmissores: são instrumentos que convertem o
sinal de um sensor ou transdutor em um sinal
padrão (4-20mA, por exemplo) e o transmitem à
distância.

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Aplicação da Instrumentação
Controladores: são instrumentos que comparam o
valor da variável medida com o valor desejado
(set-point) e exercem uma ação de correção na
variável manipulada, função da diferença entre
dois valores (erro) e de sua ação de controle (P, PI,
PID).

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Aplicação da Instrumentação
• Controlador single-loop
O controlador “single-loop” controla somente uma
malha de uma determinada variável ( pressão,
nível, temperatura, vazão, pH, etc.).

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Aplicação da Instrumentação
• Controlador “multi-loop”
O controlador “multi-loop” controla mais do que uma
malha de determinadas variáveis, simultaneamente. Possuí
diversos blocos de controle que são interligados
internamente através de uma programação (configuração),
conforme as necessidades do usuário.

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Aplicação da Instrumentação
Controlador Programável (CLP)
Possui uma memória programável para armazenamento
interno de instruções específicas, tais como lógica,
sequenciamento, temporização, contagem e aritmética,
para controlar, através de módulos de entradas e saídas,
vários tipos de máquinas e processos.

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Aplicação da Instrumentação
Elementos Finais de Controle: São equipamentos
que recebem o sinal do controlador e em função
deste sinal atuam sobre a variável manipulada
(ex.: válvula de controle, motobombas, etc.).

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TERMINOLOGIA
• Faixa de Medição (Range): faixa ou conjunto de
valores da variável medida que estão compreendidos
dentro dos limites superior e inferior de capacidade
de medição, transmissão ou controle do instrumento.
Vem expressa estabelecendo os seus valores extremos.

O range do manômetro da figura é de


0 a 10 bar.

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TERMINOLOGIA
• Faixa de medida (range) – faixa de valores compreendida
entre os limites inferior e superior da capacidade de medição
do instrumento.
• Alcance (span) – diferença algébrica entre os valores
superior e inferior do range.

• Erro – diferença entre o valor lido pelo instrumento e o valor


real da variável.
• Precisão – limite de erro de medição do instrumento.

• Sensibilidade – valor mínimo de mudança na variável


detectável pelo instrumento.

• Zona morta (dead zone) – faixa de valores da variável que


não provoca variação da indicação ou sinal de saída do
instrumento.

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TERMINOLOGIA
• Repetibilidade – capacidade de reprodução da indicação, ao
se medir, repetidamente, valores idênticos de uma variável .

• Elevação de zero – quantidade com que o zero da variável


supera o valor inferior do range.

• Tempo morto (dead time) – atraso verificado entre a ocorrência


de uma alteração na variável e a sua percepção pelo instrumento,
também chamado de atraso de transporte.

• Supressão de zero – quantidade com que o valor inferior do


range supera o zero da variável.

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TERMNOLOGIA
EXEMPLO: Em um transmissor o range é informado na
placa de identificação.

• URV (UpperRange Value): é o mais alto valor que o


transmissor foi ajustado para medir, respeitando-se o
limite superior do sensor (URL).

• LRV (LowerRange Value): é o mais baixo valor que o


transmissor foi ajustado para medir, respeitando-se o
limite inferior do sensor (LRL).

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TERMNOLOGIA
Se o URV do transmissor for de 500 mmH2O e o LRV for
5 mmH2O, o range do transmissor é de 5 a 500
mmH2O.

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TERMINOLOGIA
Alcance (Span): é a diferença algébrica entre os valores
superior e inferior da faixa medida (range) do
instrumento.

No caso do transmissor o
No caso do manômetro o alcance
alcance é de 495 mmH2O
é de 10bar (10 –0 = 10bar). (500 –5 = 495 mmH2O)
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