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1 INTRODUÇÃO
O Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) foi instituído pela Lei nº 13.964/2019 e
positivado no Código de Processo Penal (CPP) com a inserção do art. 28-A que trouxe mais
uma possibilidade de justiça consensual na seara criminal, orientação presente no bojo dos
instrumentos da transação penal e da suspensão condicional do processo, dispostos na lei nº
9.099/95, e da colaboração premiada, previsto na Lei nº 12.850/2013.
mecanismo também resta presente nos ordenamentos jurídicos alienígenas, tais quais a Comentado [LL3]: tem q colocar em italico as palavras
estrangeiras
“Absprache” (barganha) no direito alemão e o “plea bargain” no direito americano. Comentado [LL4R3]: ne?
Pois bem, a “Absprache”, conceitualmente, é um mecanismo que exige a renúncia à Comentado [JJ5R3]: sim, vou ajeitar qnd for lendo
defesa através da aceitação pelo réu da acusação, mediante sua confissão, recebendo em troca Comentado [LL6R3]: vou pondo tb
Comentado [UC7R3]: ihuuuu
algum benefício, em regra, a redução da pena. Nesta medida, por ser um acordo no curso do
Comentado [AA8R3]: quem eh esse que disse
processo penal e por exigir a ausência de oposição à acusação, “assemelha-se mais ao nolo "ihuuuu"?
Logo, é possível inferir que o Acordo de Não Persecução Penal tem o objetivo de
fortalecer a justiça penal negocial no país, desafogando e aprimorando o sistema punitivo
nacional. Além disso, é latente a presença do instituto como ferramenta de resolutividade de
demandas criminais consideradas de médio potencial ofensivo com foco na reparação do dano
experenciado pela vítima.
Sendo assim, inicialmente, através das Resoluções do CNMP e, em seguida, da Lei nº
13.964/2019, – por meio do art. 28-A do Código de Processo Penal – foi conferido ao Ministério
Público brasileiro um instrumento útil ao amparo de uma política criminal que abarca a
concretização de um processo penal célere, eficiente, econômico e, em consequência, justo,
bem como salvaguarda os interesses da vítima lesada.
Essa atribuição otimiza a atuação do Parquet em persecuções penais de maior impacto
social. O processo penal carecia de um instrumento como o ANPP. Inegavelmente, o Acordo
de Não Persecução Penal trará economia de tempo e recursos para que o sistema de justiça
criminal exerça, com a atenção devida, uma tutela penal mais efetiva nos crimes que merecem
esse tratamento (CUNHA, 2020). Comentado [JJ11]: Parágrafo desconexo com os
demais
Cumpre agora tecer algumas considerações sobre o art. 28-A do Código de Processo
Penal, que assim dispõe em seu caput:
Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal
e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e
com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor
acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e
prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e
alternativamente (BRASIL, 2021c, on-line).
Sendo todos iguais perante a lei, não se pode admitir que pessoas que se encontrem
em situações idênticas ou similares venham a receber tratamento penal diferenciado.
Tendo sido a elas reconhecido o direito de não se submeter ao processo criminal,
mediante a satisfação de requisitos objetivos e submissão a condições, incogitável a
possibilidade de diferenciação sem razão legal própria e definida. Neste contexto,
tem-se que a condição de permitir a cada promotor de justiça a possibilidade de
oferecer ou não o ANPP representa afronta à segurança jurídica [...] (MARTINS,
2020, on-line).
Persecução Penal (ANPP), em que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no
Agravo Regimental no Habeas Corpus 191.124 - RO, decidiu que:
[...] se estiverem presentes os requisitos descritos em lei, esse novo sistema acusatório
de discricionariedade mitigada não obriga o Ministério Público ao oferecimento do
acordo de não persecução penal, nem tampouco garante ao acusado verdadeiro direito
subjetivo em realizá-lo. Simplesmente, permite ao Parquet a opção, devidamente
fundamentada, entre denunciar ou realizar o acordo de não persecução penal, a partir
da estratégia de política criminal adotada pela Instituição (BRASIL, 2021f, p. 10).
Tal afirmação baseia-se ainda no posicionamento adotado em relação sursis processual.
Na mesma direção decidiu a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça no julgamento do
Agravo Regimental no Habeas Corpus 74.464 - SP, que teve como relator Min. Sebastião Reis
Júnior no qual: “a suspensão condicional do processo não é um direito subjetivo do acusado,
mas sim um poder-dever do Ministério Público, titular da ação penal, a quem cabe, com
exclusividade, analisar a possibilidade de aplicação do referido instituto, desde que de forma
fundamentada” (BRASIL, 2017b. p. 1).
No tocante a possibilidade de proposição do Acordo de Não Persecução Penal, perdura
na doutrina divergência sobre a aplicação da ANPP a processos em curso, isto é, sobre a
retroatividade do instituto. O tema será analisado de maneira pormenorizada em seguinte.
[...] uma vez proferida a sentença ou outro ato decisório do juiz, eventual impugnação
(recurso) terá que obedecer ao prazo vigente na data do aludido ato judicial, ainda que
outro tenha sido previsto na nova legislação. E assim será porque se cuidará de prazo
recursal já em curso, com início a partir da decisão. Do mesmo modo, e pelas mesmas
razões, quando se tratar de modificação de todo o rito procedimental, dever-se-ão
respeitar as regras anteriores, se já iniciado o processo, com o fim de se evitar a
fragmentação da Lei.
Assim, no que tange a extratividade da norma processual, isto é, a incidência da lei fora
de sua vigência, seja anterior à entrada em vigor, fenômeno denominado como retroatividade,
ou ainda posteriormente, através da ultratividade, entende-se, majoritariamente, a
impossibilidade da retroação, haja vista o tempus regit actum (AVENA, 2021). Nesse diapasão,
a jurisprudência vem a complementar: “[...] os atos realizados na vigência da lei processual
anterior não são prejudicados ou devem ser repetidos sobre as balizas da nova lei adjetiva, uma
vez que no processo penal vige o princípio tempus regit actum, nos termos do art. 2º do CPP”
(BRASIL, 2018, on-line) (Agravo Regimental no Habeas Corpus n. 463.386-SP, STJ, 5ª Turma, Comentado [JJ15]: Eu adicionei a citação aqui. Mas tá
faltando nas referências esse julgado.
unânime, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 18.10.2018, publicado no DJ em 23.10.2018).
Contudo, este entendimento não é universal. A doutrina minoritária vem a discordar do
Princípio da Imediatidade contido no art. 2º do CPP, uma vez entendê-lo inconstitucional, em
confronto com o art. 5º, XL, CF (LOPES JÚNIOR, 2019). Nesse viés, as regras da
retroatividade da lei penal mais benéfica deverão ser estendidas também à norma processual
penal, mediante interpretação sistêmica (LOPES JÚNIOR, 2019). Nesse caso, a lei processual
mais gravosa incidirá apenas nos crimes praticados após a vigência da lei, enquanto que a lei Comentado [AA16]: MUDA O CONECTIVO, FICOU
IGUAL
mais benéfica retroagirá (LOPES JÚNIOR, 2019).
A partir disso, a ANPP, como modelo de justiça consensual, busca a simplificação do
procedimento da persecução penal, objetivando o não ajuizamento da ação penal (FERREIRA;
PEREZ, 2020). Portanto, é entendido como negócio jurídico processual, uma vez a produção
de efeitos anteriores ao processo em si, além de trazer requisitos para a sua celebração como
também as condições que poderão ser ajustadas entre as partes (FERREIRA; PEREZ, 2020).
Por outro lado, são observadas normas que asseguram e instituem direitos e garantias,
denominadas de normas materiais (AVENA, 2021). Estas disciplinam o poder punitivo estatal
através da tipificação de delitos, penas e regimes (LOPES, 2019). Via de regra, no conflito das
leis penais no tempo, tais normas regem-se pelo princípio da irretroatividade das leis penais
mais severas, em flagrante respeito ao princípio da legalidade e anterioridade da lei penal
(BITENCOURT, 2020).
Ocorre, entretanto, a aplicação retroativa da lei penal quando esta for a mais benéfica,
tal como constitucionalmente disposto no art. 5º, XL: “a lei penal não retroagirá, salvo para
beneficiar o réu” (BRASIL, 2021a, on-line). Ademais, o art. 2º, parágrafo único do Código
Penal vem a complementar: “A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-
se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado”
(BRASIL, 2021b, on-line).
Destarte, qualquer alteração in mellius deverá retroagir, aplicando-se aos processos em
andamento, às decisões condenatórias transitadas em julgado e aos fatos delituosos na qual os
processos ainda não se iniciaram (BITENCOURT, 2020). Acerca do que vem a ser entendido
como lei penal mais benigna, Cezar Roberto Bitencourt (2020, p. 467) vem a entendê-las como:
Toda lei penal, seja de natureza processual, seja de natureza material, que, de alguma
forma, amplie as garantias de liberdade do indivíduo, reduza as proibições e, por
extensão, as consequências negativas do crime, seja ampliando o campo da licitude
penal, seja abolindo tipos penais, seja refletindo nas excludentes de criminalidade ou
mesmo nas dirimentes de culpabilidade, é considerada lei mais benigna, digna de
receber, quando for o caso, os atributos da retroatividade e da própria ultratividade
penal.
A norma que altera a natureza da ação penal não retroage, salvo para beneficiar o réu.
A norma que dispõe sobre a classificação da ação penal influencia decisivamente o
jus puniendi, pois interfere nas causas de extinção da punibilidade, como a decadência
e a renúncia ao direito de queixa, portanto tem efeito material. Assim, a lei que possui Comentado [JJ17]: Faltou colocar nas referências
normas de natureza híbrida (penal e processual) não tem pronta aplicabilidade nos bibliográficas.
moldes do art. 2º do CPP, vigorando a irretroatividade da lei, salvo para beneficiar o Comentado [LL18R17]: simm era isso que ia pergutar
réu, conforme dispõem os arts. 5º, XL, da CF e 2º, parágrafo único, do CP (BRASIL, pra vcs, vou mandar aqui essa refer;ência mas n sei se
2012, p. 19). ta certa
Nesse viés, o art. 28-A do CPP é, indubitavelmente, norma de natureza mista uma vez
que, além de estar situada no âmbito do processo penal, traz consequência de direito penal
material haja vista prever a extinção da punibilidade, como dispõe o § 13 do art. 28-A do CPP
(FERREIRA; PEREZ, 2020). Portanto, ao estabelecer causa extintiva da punibilidade, deverá
ocorrer a retroação com o fito de beneficiar o agente, tal como versa o art. 5º, XL da
Constituição, haja vista o maior benefício em relação a uma condenação criminal (LOPES
JÚNIOR, 2020).
Nesse mesmo sentido, Laurita Vaz, no agravo regimental no Habeas Corpus nº 628.647
- SC, acerca da retroatividade da ANPP, estabeleceu:
[...] por mais que se trate de norma de conteúdo híbrido, mais favorável ao Réu – o
que não se discute –, o deslinde da controvérsia deve passar pela ponderação dos
princípios tempus regit actum e da retroatividade da lei penal benéfica, sem perder de
vista a essência da inovação legislativa em questão e o momento processual adequado
para sua incidência (BRASIL, 2021d, p. 9). Comentado [JJ19]: Faltou colocar nas referências. Eu
coloquei esse mesmo julgado, só que tratei do voto do
Min. Rogerio Cruz. Tu pode só copiar a referência que
Portanto, a ANPP, como norma de natureza híbrida e na figura de novatio legis in eu coloquei, trocar o link pelo do arquivo que tu citou e
a data de acesso. Trocar também a observação que
mellius, deverá retroagir, haja vista o princípio da retroatividade. Soma-se a isto a análise do está entre colchetes no final da minha referência.
Há, ainda, aqueles que defendem, a despeito de se tratar de uma norma híbrida, uma
sobressalência de seu caráter processual, o que justificaria sua limitação ao recebimento da
denúncia do Parquet. Este é o entendimento exposto pelo Ministro Rogerio Schietti Cruz do
Superior Tribunal de Justiça em seu voto no Agravo Regimental no Habeas Corpus nº 628.647
- SC:
Contudo, essas duas posições apresentam alguns pontos comuns que as embasam, os
quais serão aqui apresentados. Estas questões dizem respeito, de forma geral: a natureza mista
da norma e a aplicação da lei penal mais benéfica com base no art. 5º, XL da Constituição; há
aqueles que apontam uma possível ofensa ao princípio da isonomia, caso não seja aceita tal
cabimento após o recebimento da denúncia; também se aponta a noção de que a oferta do ANPP
é um poder-dever de agir do Estado; finalmente, argumenta-se pela similaridade deste novo
instituto com a transação penal e o sursis processual, que já possuem jurisprudência firmada na
ADIn 1.719-9 com relação a sua aplicação intertemporal convergindo no sentido de sua
aceitação em processos em curso.
Quanto ao primeiro ponto, seu pilar está assentado na concepção já discutida de que,
por se tratar de um causa que extingue a punibilidade, a norma do Acordo de Não Persecução
Penal possui um caráter híbrido, sendo dotada, por isso, de um aspecto material que proporciona
a aplicação da lei penal mais benéfica no âmbito do direito intertemporal que envolve o
instituto. Conforme já comentado, se encontra na Carta Magna tal preceito, no inciso XL de seu
art. 5º, configurando um dos direitos fundamentais assegurado pela Constituição.
No que se refere a ofensa ao princípio da isonomia ao não ser aplicado retroativamente
o ANPP aos processos em que já foi recebida a denúncia, está embasado da noção de que a
celeridade ou a morosidade no trâmite de um caso pode causar uma disparidade de tratamento
quanto a oferta do acordo. José Jairo Gomes e Danielle Torres Teixeira (2020, on-line) ilustram
tal afirmação com o seguinte exemplo:
Dito de outro modo, enquanto o ANPP se situa na fase pré-processual, que ocorre
entre a investigação e o recebimento da denúncia, a suspensão condicional do
processo se situa na fase processual, notadamente entre o recebimento da denúncia e
a sentença penal. Assim, aplica-se a argumentação extraída do HC nº 74.305 (ação do
tempus regit actum conforme a finalidade da inovação processual), mas não
necessariamente o resultado em termos práticos (de viabilizar a oferta do benefício
até que seja proferida a sentença).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
nesta pesquisa colaboram para elucidação e construção do conhecimento sobre a matéria. Comentado [AA25R24]: nunkero
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