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Módulo 5 - Aula Narrada

0:01
Mod(5) preços e inflação, custo de macroeconomia.

0:08
Inflação, índice de preços.

0:11
A inflação é considerada como aumento no nível geral de preços da economia. Esse aumento deve ser
generalizado e contínuo.

0:19
Generalizado, porque é um aumento no nível de preços não apenas de um único bem ou de um
serviço isolado, mas.

0:28
Um aumento em média de todos os preços dos bens e produtos.

0:34
E serviços deste mercado?

0:38
E é contínua ao longo do tempo.

0:41
Não é caracterizado como a inflação aumenta o nível de preços que ocorre apenas no curto prazo.

0:47
Ou em um único mês?

0:49
Deve ser contínuo ao longo do tempo. Ao longo dos meses. Ao longo dos anos.

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Num mundo ideal?

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As empresas receberiam pelos produtos vendidos.

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Aumentar o valor.

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Desses produtos e serviços aumentaria também a remuneração dos fatores de produção.
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Dessa forma, a inflação de preços geraria inflação de renda.

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Entretanto, nem sempre a inflação de preços.

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Vai gerar inflação de renda no mundo real.

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Alguns aumentam seus rendimentos, enquanto outros percebem queda nos recebimentos ao longo
do ano, por exemplo.

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Isso ocorre devido a algumas regras de reajuste de salários, de reajustes de contratos de aluguel,
certas leis.

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Aumento no preço dos bens administrados pelo governo.

1:48
Então, essas regras impedem que o aumento do nível de preços seja transferido diretamente para a
renda, para a remuneração dos fatores de produção e aí alguns setores percebem a elevação da
renda, enquanto outros não.

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Gerando alguns tipos, algumas distorções.

2:12
Temos aqui alguns tipos de inflação.

2:15
A inflação de demanda ela sempre acontece quando existe um excesso da quantidade demandada
em relação à quantidade ofertada.

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Normalmente, a inflação de demanda, ela ocorre devido.

2:32
A estações?

2:34
Na política monetária, por exemplo.

2:37
Expansão na quantidade de pô é da em circulação ou expansão na oferta de crédito ou facilidades?
2:45
Em relação à oferta de crédito, fazem com que os consumidores venham a consumir mais e a oferta
não consiga.

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É simultaneamente acompanhar esse aumento da demoda.

2:59
Esse desequilíbrio pode causar então, inflação pelo lado da demanda.

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Já a inflação da oferta.

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Ela ocorre.

3:09
Quando eu tenho um aumento.

3:13
Normalmente nos custos de produção.

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Mesmo que o nível de demanda permaneça, o mesmo agora está mais difícil produzir, então você
tem uma queda do lado da oferta.

3:26
Dessa forma, os preços tendem a aumentar não porque as pessoas estão procurando consumir mais,
mas porque temos algum problema do lado da oferta, por exemplo, quando o aumento do da tarifa
de energia elétrica, aumento do dos combustíveis, né? No preço dos combustíveis.

3:44
A gente tem uma inflação pro lado da oferta.

3:48
Temos a inflação inercial.

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Que seria um processo automático de realimentação dos preços.

3:55
Dado que temos vários contratos na economia reajustados com base na inflação passada.

4:03
Esses reajustes acabam alimentando?
4:06
O nível de preços para frente, ou seja, alimentando a inflação Futura.

4:13
Por isso o caráter inercial, né? Ela sempre vai existir na economia.

4:18
Mesmo que eu tenha um ciclo de expansão da atividade econômica, mesmo que.

4:25
Eu não tenho ali nenhum problema da do lado da demanda, da oferta.

4:30
Impressionando os preços.

4:33
Eu sempre votei reajustes de preços.

4:39
Como que se calcula, então, o índice de preços, né? A gente tem aqui um exemplo bem simples.

4:45
Está nas etapas de cálculo da da inflação.

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Primeiro, precisamos determinar qual é a sexta.

4:53
Que vai ser analisada.

4:58
Pesquisar os preços desta sexta foi determinada.

5:03
Calcular o custo da cesta, escolher um ano base, um período base, mês base.

5:09
Para servir de comparação e calcular a taxa de inflação.

5:15
Vamos a um exemplo.

5:20
Determinar então, acesso de consumo.
5:24
Temos aqui 4 sucos e 2 pães.

5:27
Levantar o preço de cada bem a cada ano.

5:31
Aqui, para cada ano temos o preço do suco, o preço do pão.

5:37
E após isso, calcular o custo.

5:41
Da cesta de bens a cada ano.

5:46
Desta forma, o custo da cesta para 2004 seria de 8 BRL 2005 14 2006 20.

5:58
A partir do deste exemplo.

6:01
Escolhemos então um ano base, no caso, a que escolhemos 2004.

6:07
E calculamos um índice de preços para cada ano.

6:10
O índice de preços gente vai dividir o custo da cesta do ano base pelo custo da cesta de cada ano e
multiplicar por por 100. Então, achamos aqui o índice de preços ao consumidor. Esse é o nosso
indicador.

6:22
100, 175, 250.

6:25
Sempre no ano base.

6:28
O índice é 100.

6:30
Sempre, não importa qual seja o ano base, se. Se a gente tivesse escolhido 2005, 2006, continua.
Continuaria sendo o ano base? É?
6:43
O valor do índice igual a 100.

6:49
Para calcular, então, a taxa de inflação em relação ao ano anterior. A gente precisa ver a variação do
índice de preços.

6:57
Não temos um índice para 2004, né? A inflação para 2004, porque para isso precisaríamos do índice
de preços de 2003 e fazer a variação de 1 ano para o outro, de 2003 para 2004.

7:11
Temos então o cálculo da taxa de inflação apenas para o ano de 2005. Para o ano de 2006.

7:18
Pegamos o valor.

7:22
Do ano que estamos analisando subtraímos o valor do índice do ano anterior, dividimos pelo do ano
anterior e, multiplicando, multiplicamos por 100. Para achar a variação percentual, né? Que estamos
fazendo uma análise de taxas de variação simples.

7:39
Com isso, a taxa de inflação em 2005 ficou em 75%.

7:44
E a de 2006, em 43%.

7:51
Existem diferenças entre os diversos índices de inflação que temos. Cada instituto escolhe uma cesta
de consumo distinta ou um segmento específico da sociedade?

8:02
Então cada índice vai ser calculado de uma maneira diferente, considerando produtos, famílias ou às
vezes, até empresas diferentes.

8:12
Alguns institutos calculam, além do do índice de preços ao consumidor, o índice de preço ao
produtor.

8:19
Que aí seria o nível de preços para as empresas, né? Variação do custo de uma cesta de bens pelos
serviços e produtos comprados pelas empresas.

8:32
Temos aqui alguns exemplos.
8:36
Índice nacional de preços ao consumidor.

8:39
O igp, o IPC, AEO, IPC.

8:44
Vários institutos diferentes IBGE, FGV, Fipe, que todos, de periodicidade mensal. Entretanto, na
metodologia, percebemos que.

8:54
Essa cesta que é mensurado.

8:58
Em onde o índice é mensurado.

9:01
A vai compor bens?

9:04
De famílias de uma até 8 salários mínimos, uma até 40 salários mínimos, uma até 20 salários mínimos
e, no caso do IGP.

9:14
Uma ponderação de índices de preço ao atacado, ao consumidor é a construção civil. Temos outros
indicadores de preço, por exemplo, ONCC, que é o índice nacional da construção civil, voltado aí para
apenas para a construção.

9:30
Tudo depende de qual informação nós precisamos.

9:35
A partir daí, escolhemos qual é o índice mais apropriado.

9:43
Com base?

9:44
No estudo da inflação, a gente consegue separar.

9:48
As variáveis reais das variáveis nominais na econom.

9:53
Até aqui, nós analisamos o PIB nominal.
9:57
O PIB nominal ele mede.

10:01
A produção do país no valor daquele ano.

10:05
Quando a gente vai analisar o próximo ano?

10:09
De novo, a gente vai analisar os.

10:12
A produção dos bens com preço daquele ano.

10:15
Então, se de 1 ano para o outro tive variação de preços.

10:19
Eu não consigo captar de fato a informação se houve crescimento econômico, houve crescimento da
produção ou não?

10:26
Pode ser que esse aumento do PIB tenha sido reflexo apenas de aumento de preços e não em
aumento de produção.

10:32
Pode ser até que houve queda na produção, mas um aumento expressivo no nível de preços. Num
passe, a ideia de que houve crescimento econômico para isso, eu tenho que.

10:42
Isolar o efeito do aumento de preços.

10:50
Como medir então?

10:52
A quantidade de bens e serviços produzidos pela economia, sem a influência das variações dos preços
dos bens serviços, tá? Eu preciso calcular o PIB real?

11:02
Que aí eu vou calcular a produção em valores constantes.

11:07
Porque eu vou fixar o preço no ano base, descontando assim a inflação.
11:12
Um exemplo, se o crescimento do PIB nominal foi de 10%, a inflação de 7.

11:19
A de uma maneira simples, a gente pode inferir que o crescimento do PIB real foi apenas de 3%.

11:24
No exemplo, 2 crescimento do PIB nominal de 12% e inflação de 5%, crescimento do PIB real. Seria, aí
é de uma maneira simples também, Sérgio por cento.

11:36
Então, é.

11:37
Mediante o aumento do nível de preços, a gente não pode falar com certeza se houve aumento da
produção ou não. Precisamos descontar o efeito da.

11:48
Da inflação?

11:51
Uma coisa importante quando a gente fala o PIB a preços Correntes, estamos nos referindo ao PIB
nominal, como quando falamos em produto em valores constantes. Estamos nos referindo ao PIB real.

12:06
Vamos a um exemplo, suponha que a economia bastante simples, na qual unicamente se produz leite
no ano 2000, se produzem 100 l de leite, sendo o preço do leite de 1 BRL por litro. Portanto, o PIB
dessa economia em 2000 é de 100. Se o preço do do leite aumentar para 1 e 20 e a sua produção for
para 110 em 2001, o perigo dessa economia em 2001 vai ser de 132. Preço desse quantidade.

12:35
Se a gente vê o crescimento do PIB nestes 2 nestes 2 anos a gente vai ver aqui, aumentou em 32%.

12:46
Mas se a gente eliminar o efeito do aumento dos preços, a gente vai ver que o crescimento do PIB é
significativamente menor.

12:53
Se a gente mantiver o preço em 2001 em o preço do ano anterior.

12:59
Então a gente vai calcular 110 × 1, que era o preço do ano anterior.

13:05
Logo a gente vai perceber que o crescimento do PIB foi apenas de 10%, e não de 32%.
13:11
Nesse caso, a gente tem um PIB nominal, com crescimento de 32 e o PIB real.

13:16
Apenas de 10%. Quando a gente descontou o efeito do aumento de preços de 1 ano para o outro e
verificou apenas o aumento da produção.

13:27
Botão aqui, como eu já mencionei, PIB nominal, preços Correntes, PIB real, preços constantes.

13:33
A refletir, de fato, a quantidade produzida é o melhor indicador de desempenho econômico do que o
PIB nominal.

13:43
Para calcular, então.

13:45
O PIB real a gente precisa.

13:48
Tirar o efeito da inflação?

13:51
E para isso, nós dividimos do PIB nominal. O deflator. Então o PIB real é o PIB nominal, dividido pelo
deflator implícito do PIB. Vezes sem o deflator implícito do PIB, é um índice de preços baseado nos
produtos que compõem o PIB. Aquilo que nós produzimos aqui dentro do nosso país.

14:16
No exemplo anterior, então, o deflator do PIB seria.

14:19
O nível de preços em 2001, dividido pelo nível de preços em 2000.

14:24
Que seria de 100, de um e 20 ÷ 1.

14:28
Né? Então seria de um 1 e 20.

14:33
E o PIB real? Logo, seria 132 ÷ 1,2 e daria 110 aqui de maneira equivalente. A gente poderia, como na
fórmula do slide anterior, é 132 ÷ 120 × 100, que daria os 110 BRL.

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