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As diferenças incluem:
Tamanho
Complexidade e
Flexibilidade.
ANÁLISE LITERÁRIA DE PAULO
Saudação (1.1-7)
Corpo (1.13-15.33)
Seção A (1.13-11.36)
Seção B (12.1-15.33)
Fechamento (16.1-27)
ANÁLISE LITERÁRIA DE PAULO
Uma revisão das outras cartas de Paulo revela muitas das mesmas
características encontradas em Romanos.
Ainda assim, somente o fato de ter uma saudação, um corpo e uma
conclusão são comuns a todas elas.
Às vezes, uma seção de eulogia (2Coríntios) ou uma seção de
reprimenda (Gálatas) substitui a seção de ação de graças.
Efésios tem tanto uma seção de eulogia (1.3-14) quanto uma seção de
ação de graças (1.15-23), enquanto 1Timóteo e Tito não têm nenhuma
das duas.
Dentro do corpo da carta, a parousia apostólica se move do começo da
carta (1Coríntios), passando pelo meio (Filipenses), para o final da
carta (2Coríntios).
ANÁLISE LITERÁRIA DE PAULO
Em oito de nove cartas que escreve para igrejas, Paulo inclui uma
subunidade relacionada ao seu ministério como apóstolo.
Nessas seções ele trata do evangelho, defende seu ministério c/ou
apresenta suas credenciais.
Essas seções são fontes particularmente úteis de informação ao procurar
desenvolver uma compreensão da biografia paulina e uma cronologia de
suas cartas.
Elas também dão uma ideia sobre aquilo que os destinatários conheciam
sobre Paulo e seu ministério e/ou quais aspectos de suas atividades dão
suporte ao argumento das cartas em que elas ocorrem.
Por exemplo, a apologia apostólica de Efésios suporta diretamente
uma das preocupações primárias de Paulo naquela carta: unir judeus e
gentios em um corpo único, a igreja (3.1-13; cf. 2.11-22).
ANÁLISE LITERÁRIA DE PAULO
o Antitético (contraste):
1Coríntios 1.25
A loucura de Deus é mais sábia do que os homens;
e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
ANÁLISE LITERÁRIA DE PAULO
A expressão “em Cristo" ocorre 172 vezes nas cartas de Paulo e enfatiza quatro
aspectos diferentes desse estado de existência.
Redentivamente, ela expressa os fatos objetivos de nossa salvação, que
foram conquistados em Cristo (por exemplo, 1Co 1.2; 2Co 3.14; 5.19;
GI2.17; Ef 1.3-14).
Corporativamente, expressa o resultado de se tornar parte do povo de
Deus, que foi ajuntado em Cristo (por exemplo, Rm 12.5; Gl 3.28; Ef 3.6).
Pessoalmente, expressa o relacionamento íntimo estabelecido entre o
cristão e Cristo (Rm 8.39; Fp 2.1; 4.7).
Praticamente, expressa a forma em que estar "em Cristo" afeta cada
esfera da vida (Rm 9.1;1Co 4.17; Fp 1.13; 4.13; 1Ts 4.16).
A riqueza de estar "em Cristo" está em contraste agudo com estar "em Adão" e
torna a necessidade da transferência de um estado para o outro algo de
suprema importância.
A TEOLOGIA GERAL PAULINA
A Grande Transferência
Todos os seres humanos estão "em Adão" desde o dia em que vêm
ao mundo.
Reconciliação ocorre quatro vezes nas cartas de Paulo (Rm 5.10; 11.15;
2Co 5.18-19). O contexto são os relacionamentos pessoais, em que a
palavra denota o ato de colocar duas partes opostas em acordo. Ilustra
uma mudança na condição de ser inimigo para ser amigo.
Adoção ocorre cinco vezes (Rm 8.15,23; 9.4; Gl 4.5; Ef 1.5). Emprestada
do contexto familiar, denota a concessão de direitos e privilégios de
membro da família. Com a adoção, a condição de uma pessoa muda de
um estranho para a condição de filho ou filha.
A TEOLOGIA GERAL PAULINA
Nos versículos 1-3, Paulo diz que, sem Cristo, estávamos "mortos nos
vossos delitos e pecados"; nós andávamos "segundo o príncipe da
potestade do ar", vivíamos entre os "filhos da desobediência" e
éramos filhos da ira".
Fé, portanto, resulta em sermos feitos vivos juntamente com Cristo,
sendo ressuscitados com Cristo e estando assentados "nos lugares
celestiais" com Cristo (2.4-6).
Também fomos destinados para boas obras (2.10).:
Nos versículos 11-22, Paulo diz que, sem Cristo, nós estávamos
'longe"(2.13), como "estrangeiros e peregrinos"(2.19).
A fé, no entanto, resulta em sermos "aproximados" (2.13) e feitos
"concidadãos dos santos e... [membros da] família de Deus" (2.19). É
pela graça e mediante a fé que somos transferidos de quem éramos
em Adão, para quem somos em Cristo.
A TEOLOGIA GERAL PAULINA
Paulo usa duas metáforas para descrever essa congregação dos santos
eleitos: a construção e o corpo.
o A metáfora do edifício aparece em Efésios, em que a ênfase primária de
Paulo é na unidade da igreja universal (Ef2.19-22).
Os apóstolos e profetas são o fundamento (2.20);
Cristo é a pedra angular (2.20; cf. Rm 15.20; C1 2.7);
Os santos formam o edifício que está no processo de construção
como habitação de Deus(2.21-22).
Os gentios (2.11), que antes eram estrangeiros e peregrinos (2.19),
agora são "'juntamente(...) edificados" para ser edifício de Deus.
• Assim, o ponto de Paulo não está longe do de Romanos
11.17-24, em que ele usa a figura da oliveira para
descrever a incorporação dos gentios na companhia do
povo de Deus.
A TEOLOGIA GERAL PAULINA
Assim, Deus lhe deu todo o poder (Ef 1.20-23); ele tem todos os
dons à sua disposição (Ef 4.7-11) e ele é a fonte do crescimento do
corpo (Ef 4.15-16; 5.25-27; Cl2.9-10, 14).
Para Paulo, a igreja é o contexto para o viver cristão (Gl 6.10; 1Tm
3.14-16).
O julgamento pela congregação é apropriado para um cristão que
ultrapassou os limites estabelecidos para ela (1Co 5.1-13).
Quando há um conflito de interesses entre os cristãos, cada pessoa
deve buscar as coisas que pertencem "ao outro" (1Co 10.24; Fp 2.3-
4) e a preocupação primária deve ser a saúde da igreja (1Co 5.6-
3).
A TEOLOGIA GERAL PAULINA
Gálatas e Romanos
Gálatas é a carta mais antiga de Paulo, mas tem fortes afinidades com
Romanos, que ele escreve seis ou sete anos depois.
Essas afinidades levam alguns estudiosos a adotar tanto um destino no
norte da Galácia quanto uma data posterior para Gálatas.
Independentemente de uma decisão com relação à destinação e à data
de Gálatas, as similaridades em conteúdo são evidentes, as diferenças
estão no tom do argumento.
O tom polêmico agudo de Gálatas reflete a defesa do evangelho feita
por Paulo contra os falsos mestres judaizantes que estavam ameaçando
as igrejas que ele havia plantado.
Em contraste, a carta aos Romanos é uma apresentação do evangelho
cuidadosamente elaborada por Paulo para apresentá-lo a uma igreja
que ele ainda não havia visitado.
A TEOLOGIA PAULINA DAS CARTAS
AS CARTAS MISSIONÁRIAS
Gálatas e Romanos
Gálatas e Romanos
Paulo, muito comumente, usa "lei" para descrever as exigências divinas
dadas a Israel por meio de Moisés (por exemplo, Rm 2.13.26; 4.15; 7.6-12;
10.5; Cl 3.12-19; 4.5; 6.13).
Seu papel original era um padrão de obediência por preservar o
relacionamento pactual com Deus. Dessa forma, a lei é santa, justa e boa e
"espiritual" (Rm 7.12,14) porque torna o pecado conhecido (Rm 3.20; 7.7).
Nesse sentido, ela codifica o que os seres humanos sabem instintivamente
por meio da consciência (Rm 2.14-15). O problema é que a lei requer
obediência perfeita (Rm 2.12-13; 3.23-29; 8.4; G1 3.10-13) e, assim, está
enferma pela carne humana (Rm 8.3), que provoca paixões pecaminosas
(Rm 7.5, 8-11,14-21).
A lei aumenta o número e a gravidade dos pecados cometidos (Rm 5.20-21;
7.7-13; Gl 3.19) e leva à escravidão do pecado e à morte (Rm 7.23; 8.2; Gl
4.25, 31).
Em contraste com a pecaminosidade humana e a fraqueza da lei está a
promessa de Deus, dada 430 anos antes da lei e cumprida em Jesus Cristo
(Gl 3.16-17).
A TEOLOGIA PAULINA DAS CARTAS
AS CARTAS MISSIONÁRIAS
Gálatas e Romanos
Gálatas e Romanos
Romanos 8.12-27 apresenta seis implicações práticas para o andar
daqueles que vivem “de acordo com o Espírito".
I. Tais indivíduos rejeitam as demandas da carne (8.12).
II. Eles matam os feitos do corpo (8.13).
III. Eles seguem a liderança do Espírito (8.14).
IV. Eles encontram segurança na aceitação de Deus por meio do
testemunho interno do Espírito (8.15-17).
V. Eles vivem na esperança porque o Espírito lhes garante a redenção do
corpo (8.23-25).
VI. A vida de oração deles é eficaz porque o Espírito intercede por eles
(8.26-27).
Assim, independentemente das circunstâncias, os cristãos podem estar
confiantes de que o Espírito lhes dará a força (8.9-14), certeza (8.15-17),
esperança (8.23-25) e socorro (8.26-27) que precisarem.
A TEOLOGIA PAULINA DAS CARTAS
AS CARTAS DE PRISÃO
As três cartas de Paulo a Timóteo e a Tito são diferentes das outras cartas
atribuídas ao apóstolo. Elas são direcionadas a indivíduos em posição de
liderança - Timóteo e Tito são, às vezes, descritos como "representantes
apostólicos"- em vez de igrejas locais.
Elas incluem instruções sobre os papéis, relacionamentos e atitudes dentro
da igreja.
Tito e 1Timóteo foram, provavelmente, planejadas para serem lidas em Voz
alta para as igrejas onde eles estavam ministrando.
A maior e mais abrangente dessas cartas é 1Timóteo; Tito é a menor,
embora sua amplitude seja comparável à 1Timóteo.
A segunda carta a Timóteo é a que tem o foco mais restrito. Visto que a
natureza de cada carta é diferente, o conteúdo também inclui temas
distintos.
Entre os temas importantes que atravessam as cartas estão o falso ensino,
a fidelidade, os presbíteros e diáconos e uma conduta piedosa.
A TEOLOGIA PAULINA DAS CARTAS
AS CARTAS PASTORAIS
RESUMO
RESUMO
Propósitos:
Denunciar o perseguidor
Articular a resistência
Estabelecer a esperança dos perseguidos
Apocalipse de João
Existe um perseguidor: Império Romano
Existem os perseguidos: os cristãos
Existe a necessidade de resistência a essa perseguição
Existe a necessidade de esperança a essa perseguição
Foi escrito por ordem de Deus (1,11.19) para ser revelação, isto é, para
tirar o véu e clarear a situação do povo com a luz da fé.
O livro começa com estas palavras solenes: “Revelação de Jesus Cristo”
(1,1)!
Por meio desta “revelação de Jesus”, transmitida por João, Deus vai tirar
o véu e revelar ao povo o seu plano de salvação, etapa por etapa.
Vai “mostrar aos seus servos as coisas que devem acontecer muito em
breve” (1,1).
Vai esclarecer o povo e desmascarar a falsa propaganda do império.
As coisas que Deus realiza para o seu povo, “tanto as coisas presentes
como as que deverão acontecer depois destas” (1,19), existem
escondidas dentro dos acontecimentos da vida.
LITERATURA
Gênero
Mas o povo não as enxergava. Por isso, estava impaciente e triste. Para
poder enxergar a ação de Deus dentro da vida, não basta que João tire o
véu. É necessário que o povo colabore, escutando e praticando a palavra
de Deus que João lhe transmite. Assim, reencontrará a alegria. “Feliz o
que lê e os que escutam as palavras desta profecia, se praticarem o que
nela está escrito, pois o tempo está próximo” (1,3)!
Esta é a Boa Nova que o Apocalipse quer revelar ao povo das igrejas: “O
tempo está próximo” (1,3)! Dentro do tempo da história, marcado pelas
perseguições, existe o tempo de Deus, a hora de Deus, o plano de Deus.
Este plano entrou na sua fase final. Esgotou-se o prazo. Deus está
para chegar! Ele vai mudar a situação e libertar o seu povo!
O Apocalipse vai tirando o véu, para que o povo descubra, dentro
dos acontecimentos da perseguição, a Boa Nova da chegada de
Deus que vem para libertar!
LITERATURA
Gênero
Apocalipse e profecia
II. Uma mensagem que aponta para a vinda final de Jesus Cristo. Ela
segue aqui a perspectiva pela qual o Velho Testamento era
interpretado: cristologicamente, isto é, vendo nele predições que
apontavam para Jesus Cristo (Lc 24,44). O Apocalipse segue essa
linha apresentando uma visão “cristológica” da história, afirmando
que Jesus controla a história e indicando que os eventos relativos a
sua segunda vinda “estão próximos” (1,3). Na realidade, para o Novo
Testamento, desde que Jesus encarnou e ressuscitou, ele “já está
chegando”. É por isso que o escritor pode falar do julgamento sobre
Roma como algo muito próximo. Porém o livro não fala de
acontecimentos “particulares”, mas de ações de Jesus que se darão
como consequência de sua segunda vinda.
LITERATURA
Gênero
Apocalipse e profecia
4. Conclusão (22,6-21).
Com frequência, o AT usa o número sete nesse sentido (p. ex., Gn 4.15,24 e SI
79.12 fazem referência às sete vezes da manifestação da ira divina,
expressando sua ira plena ou completa que satisfaz sua justiça). O
tabernáculo tinha sete lâmpadas porque o templo terreno de Israel e sua
mobília constituíam a cópia microcósmica do arquétipo templo celestial de
Deus, e o número sete simbolizava o fato de que a morada de Deus pretendia
estender-se por toda a terra.
O número quatro também foi usado no AT e na literatura judaica para
expressar completude. Os quatro rios de Gênesis 2.10-14 constituíam uma
referência à totalidade da criação. As tribos de Israel foram divididas em
quatro grupos no deserto, e cada grupo foi localizado num dos quatro pontos
cardeais. Em Apocalipse, quatro é usado com referência ao âmbito mundial
ou universal de alguma coisa, como nos “quatro cantos da terra” (veja Ap 7.1;
20.8) ou nos “quatro ventos” (7.1).
O número doze também representa completude, em especial no fato de a
nação de Israel ser composta por doze tribos.
Por último, dez pode representar perfeição, como nos Dez Mandamentos.
LITERATURA
Gênero
Números
O Apocalipse apresenta sete selos, sete trombetas e sete taças, que são
assim numeradas para ressaltar a completude do juízo mundial de Deus. Os
quatro cantos da terra constituem os alvos específicos das primeiras quatro
trombetas e das primeiras quatro taças, indicando o juízo de Deus sobre
sua criação.
Nomes usados para Deus e para Cristo (“Aquele que vive pelos séculos dos
séculos”, “o Senhor Deus Todo- poderoso”, “Aquele que está sentado no
trono”, “o Alfa e o Ômega”) são repetidos no Apocalipse em padrões de
quatro e sete, expressando o domínio total de Deus sobre toda a terra.
O nome “Cristo” aparece sete vezes, “Jesus” e “Espírito” catorze vezes, e
“Cordeiro” 28 vezes. Os “sete espíritos” são citados quatro vezes, ligando
assim plena soberania e domínio mundial.
O número doze é o número não só de Israel, como representado pelas doze
tribos, mas do novo Israel, como representado pelos doze apóstolos.
Significativamente, o número doze aparece doze vezes na descrição da
nova Jerusalém (21.9-22.5).
LITERATURA
Gênero
Apocalipse e o Antigo Testamento
II. Problemas internos com falsos mestres (2,2 - apóstolos; 2,6.15 - nicolaítas;
2,14 - os que seguiam os ensinos de Balaão; 2,20-23 - a profetiza Jezabel).
Os “falsos apóstolos” (2,2) eram pregadores itinerantes que viajavam
pregando nas igrejas falsos ensinos. Os “nicolaítas” (2,6.15) estão associados
com os “seguidores de Balaão” (2,14.15) e estes, por sua vez, com a
“profetiza Jezabel” (3,20), visto que todos eles “comiam coisas sacrificadas
aos ídolos e praticavam a prostituição”.
Os “nicolaítas” eram partidários de um pensamento gnóstico que enfatizava
as coisas espirituais em detrimento das materiais. A consequência disso era
uma permissividade no comportamento. Para eles, não havia problema em
participar das ceias oferecidas aos deuses ou então na prostituição, visto
que com isso somente o “corpo” era atingido. “Balaão” era lembrado por ter
levado o povo de Israel a cultuar deuses estranhos (ver Nm 31,16 e 25,1-2),
enquanto “Jezabel” ficara famosa por ter introduzido o culto de outros
deuses em Israel (1Rs 18,19).
LITERATURA
Gênero
Sitz Im Leben
Problemas nas igrejas
III. Problema com a frieza espiritual (2,4 - abandono do primeiro amor; 3,4 -
contaminação; 3,15 - perda de zelo).
Esta questão relaciona-se diretamente com a pessoa de Jesus Cristo.
Mesmo que uma igreja combata as heresias, como a de Éfeso (2,2.6),
isso não substitui sua ligação com seu Senhor, apenas o complementa.
Essa relação, expressa pelo “conservar o nome de Jesus” é que dá
coragem para que se morra por Ele (2,13).
É preciso ter um amor apegado a Jesus que nos leve à comunhão com
Ele e à prática de uma vida realmente transformada.
• Quando isso não acontece, toma o seu lugar a frieza, e a
autossuficiência que coloca Jesus à parte da vida (3,15-17.20).
• Para que a situação mude é necessário que se ouça o chamado ao
“arrependimento” (2,5.16; 3,3.19).
LITERATURA
Gênero
Sitz Im Leben
A estrutura das sete cartas
1. Todas elas são dirigidas ao “anjo da igreja” (2,1.8.12.18; 3,1.7.14).
2. Todas se apresentam como palavra de Jesus: “Estas coisas diz...” (2,1.8.12.18;
3,1.7.14).
3. Em cada carta, Jesus recebe um título (2,1.8.12.18; 3,1.7.14). Quase todos os
títulos vêm da visão que João teve de Jesus (1,12-20).
4. Em todas as cartas, Jesus começa dizendo: “Conheço...”, e descreve as qualidades
positivas da igreja (2,2-3.9.13.19; 3,8). A igreja de Laodicéia não têm nada de
positivo. Ela “não é fria nem quente” (3,15).
5. Jesus descreve o que cada igreja tem de negativo e dá advertências (2,4-6.14-
16.20-25; 3,2-3.15-19). Duas igrejas não têm nada de negativo: Esmirna e
Filadélfia. A estas Jesus dá conselhos de perseverança (2,10; 3,11). Na igreja de
Sardes, o negativo é mais forte do que o positivo (3,4). Por isso, lá se inverte a
ordem.
6. Todas elas têm o aviso final: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
igrejas” (2,7.11.17.29; 3,6.13.22).
7. Todas elas terminam com uma promessa ao vencedor (2,7.11.17.26-28; 3,5.12.21).
LITERATURA
Gênero
Sitz Im Leben