A inspeção de produtos de origem animal tem uma grande importância.
Fiscalizar a produção de todos os produtos de origem animal é de responsabilidade do Ministério e Secretarias da Agricultura. Os alimentos sem inspeção sanitária, encontrados à venda nos mercados, feiras ou por pessoas autônomas, devem ser apreendidos e inutilizados pela Inspetoria Veterinária ou pela Vigilância Sanitária. As Boas Práticas de Fabricação implantadas nos estabelecimentos de produtos de origem animal, aliadas a inspeções realizadas, também para verificação do funcionamento das mesmas, minimizam as possibilidades de contaminações nos produtos garantindo a sanidade do alimento. A contaminação dos produtos de origem animal pode acontecer em toda cadeia de produção, dos animais até a mesa do consumidor, por isso os produtos inspecionados, respeitando método de conservação e prazo de validade, são garantia de um alimento seguro. Há uma grande dificuldade em orientar os produtores sobre os problemas e perigos da produção clandestina devido a um desconhecimento destes sobre as legislações, que estão em vigor. O recebimento de denúncias proporcionou a realização de inspeções em estabelecimentos clandestinos que produziam e comercializavam produtos de origem animal irregularmente, oferecendo riscos à saúde pública. Produtos não inspecionados podem ser transmissores de doenças ao ser humano, causando danos irreversíveis a sua saúde e podendo levá-lo à morte. Diante do exposto, todo o órgão público tem o dever de se preocupar com a saúde pública, protegendo a saúde do cidadão. Na produção de alimentos inócuos os estabelecimentos de produtos de origem animal, deverão seguir o regulamento de inspeção e ter implantadas as normas de Boas Práticas de Fabricação, elas desempenham importante papel, pois são entendidas como processos e procedimentos que controlam as condições operacionais dentro de um estabelecimento desde a escolha da matéria-prima até a mesa do consumidor. A partir disso enquanto não houver ações para conscientização da população e dos produtores clandestinos, esclarecendo os danos que estes produtos podem causar à saúde pública.