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ICMS - DIFERIMENTO

Atualizado em 13/06/2022 por Carlos Cezar Ferrarezi

No diferimento, a intenção é a transferência para a operação seguinte da


responsabilidade pelo recolhimento do tributo. O tributo de duas ou mais
operações fica concentrado numa só, sem que haja o encargo da primeira ou
das primeiras, pois o imposto será calculado e recolhido com base na última
operação.
O diferimento ocorre no momento da saída de produto ou mercadoria, o
fato gerador do imposto, mas, o lançamento deste e a responsabilidade do
respectivo recolhimento é transferida para a operação subsequente, ou seja,
para o adquirente, que o recolherá quando da respectiva SAÍDA da
mercadoria ou produto industrializado.
O ADQUIRENTE É O RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO DO TRIBUTO.
RICMS/SC Anexo 3 Art. 1° Nas operações abrangidas por diferimento, fica
atribuído ao destinatário da mercadoria à responsabilidade pelo recolhimento
do imposto na condição de substituto tributário.
É PROIBIDO DESTACAR O ICMS NA NOTA FISCAL.
RICMS/SC Anexo 3 Art. 1º § 4° É vedado o destaque do imposto em documento
fiscal correspondente à operação abrangida por diferimento.
QUANDO O ADQUIRENTE VENDER COM BENEFICIO DE ISENÇÃO OU
REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO NÃO TERÁ QUE RECOLHER O TRIBUTO.
RICMS/SC Anexo 3 Art. 1º § 5° Nas operações praticadas pelo substituto,
beneficiadas por isenção ou redução de base de cálculo, com a expressa
manutenção de créditos, fica dispensado o recolhimento do imposto diferido.

O DIFERIMENTO SÓ SE APLICA SE O ADQUIRENTE E O VENDEDOR TIVEREM


INSCRIÇÃO ESTADUAL. RICMS/SC Anexo 3 Art. 2° O diferimento, salvo
disposição em contrário, somente se aplica às operações internas quando o
remetente e o destinatário forem inscritos no CCICMS ou no RSP, conforme o
caso.
1 - DIFERIMENTO NA VENDA DE LENHA E TORAS - ICMS - Diferido cf. Artigo 4º
Inciso II do Anexo 3 do RICMS/SC Decreto 2.870/2001

Art. 4º O imposto fica diferido para a etapa seguinte de circulação na saída, de


estabelecimento agropecuário, das seguintes mercadorias, quando destinadas
à comercialização, industrialização ou atividade agropecuária:
II - carvão vegetal, lenha e madeiras em toras, extraídos de florestas
cultivadas, inclusive quando destinados à utilização como combustível em
processo industrial, desde que, além do documento fiscal próprio, a operação
esteja acobertada por Guia Florestal.
2 - DIFERIMENTO NA VENDA DE CAVACO, SERRAGEM E PELLETS - ICMS -
Diferido cf. Artigo 3º Inciso IX Anexo 3 do RICMS/SC Decreto 2.870/2001

Art. 3° O imposto fica diferido para a etapa seguinte de circulação na saída das
seguintes mercadorias, quando destinadas à comercialização, industrialização
ou atividade agropecuária:
IX - pó de serra, maravalha, cavaco, refilo ou destopo, resultantes de serragem
ou beneficiamento de madeira, inclusive quando destinados a emprego como
combustível em processo industrial.
3 - DIFERIMENTO NA VENDA DE MADEIRA e LAMINAS - ICMS - Diferido cf.
Artigo 8º Inciso IX do Anexo 3 do RICMS/SC Decreto 2.870/2001

Art. 8° Nas seguintes operações, o imposto fica diferido para a etapa seguinte
de circulação:
IX - saída de madeira e produtos resultantes de sua transformação entre
estabelecimentos inscritos no CCICMS localizados na área de abrangência da
Zona de Processamento Florestal - ZPF, instituída pela Lei n° 10.169, de 12 de
julho de 1996.
§ 1° O disposto no inciso IX não se aplica quando o estabelecimento
destinatário ou remetente for enquadrado no Simples Nacional.
Art. 3° A Zona de Processamento de Produtos Florestais - ZPF - compreende os
municípios que integram as microrregiões
da Associação dos Municípios da Região Serrana - AMURES -,
da Associação dos Municípios da Região do Contestado - AMURC -,
da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe - AMARP - ,
da Associação dos Municípios do Planalto Norte Catarinense - AMPLA -,
da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí - AMAVI -,
da Associação dos Municípios do Planalto Catarinense - AMPLASC -,
da Associação dos Municípios do Meio Oeste Catarinense - AMMOC -,
da Associação dos Municípios do Nordeste do Estado de SC - AMUNESC -,
da Associação dos Municípios do Alto Irani - AMAI -,
da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina - AMOSC -,
da Associação dos Municípios do Noroeste Catarinense - AMNOROESTE -,
da Associação dos Municípios do Extremo Oeste Catarinense - AMEOSC -,
da Associação dos Municípios de Entre Rios - AMERIOS -,
da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajai - AMMVI -,
da Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense - AMAUC -,
da Associação dos Municípios da Região de Laguna - AMUREL -,
da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí-Açú - AMFRI -,
da Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis - GRANFPOLIS
da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense - AMESC -,
da Associação dos Municípios da Região Carbonífera - AMREC -, e
da Associação dos Municípios do Vale do Itapocu - AMVALI.
4 - DIFERIMENTO NO TRANSPORTE DE TORAS DE REFLORESTAMENTO
PRÓPRIO PARA A INDÚSTRIA - ICMS - Diferido cf. Artigo 122 Inciso IV do Anexo
6 do RICMS/SC Decreto 2.870/2001

Art. 122. O imposto fica diferido nas seguintes prestações de serviço de


transporte rodoviário de cargas realizadas no território catarinense:

1 - PJ para PRODUTOR RURAL

I - quando o remetente for inscrito no CCICMS e o destinatário for inscrito no


RSP, desde que a mercadoria transportada se destine a emprego, pelo
produtor, na atividade agropecuária;

2 - PRODUTOR RURAL para PJ ;

II - quando o remetente for inscrito no RSP e o destinatário for inscrito no


CCICMS, desde que a mercadoria transportada esteja amparada por isenção
ou diferimento e se destine à comercialização ou industrialização pelo
destinatário;

3 - PRODUTOR RURAL para PRODUTOR RURAL

III - quando o remetente e o destinatário forem inscritos no RSP, desde que a


mercadoria transportada se destine a emprego, pelo destinatário, na atividade
agropecuária.

4 – PJ (Extração) para PJ

IV - relativas às operações realizadas entre o estabelecimento inscrito no


CCICMS, nas hipóteses do Anexo 5, art. 3°, II, e os seus locais de extração ou
produção agropecuária.

Art. 3º Poderá ser autorizado um único número de inscrição cadastral, para


todos os estabelecimentos:

II - relativamente aos locais de extração ou produção agropecuária, de


caráter permanente ou temporário:

a) à pessoa jurídica que atue exclusivamente na atividade de extração ou


produção agropecuária, no município onde localizada sua sede;
b) quando explorados por empresa comercial ou industrial;

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