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HISTÓRIA TURMA: EsSA Intensiva

PROF. MIGUEL LUCIANO


Professor Miguel Luciano
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O GOVERNO
Independência doDE Brasil
D. PEDRO
Independência I
ou Morte

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Por que da chegada
da Corte ???

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Invasão Napoleônica...

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Bloqueio Continental

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Em 1807, as tropas francesas
invadem Lisboa

A Marinha Inglesa
escolta a corte
Portuguesa ao Brasil

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Governo de D.
O GOVERNO DE João
D.doPEDRO
A Transformação I em Corte
Rio de Janeiro

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Paço Imperial
Residencial Real
Primeiras Medidas D. João VI
 Abertura dos Portos as Nações Amigas;
 Revogação do Alvará de 1785;
 Criação do Banco do Brasil;
 Os Tratados de Aliança e Amizade e Comércio e
Navegação de 1810;
 Elevação do Brasil a Reino Unido de Algarves 1815;
 O transplante do Estado português ou Inversão
Brasileira;
 Missão Francesa. Professor Miguel Luciano
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O Jogo Político
de D. João VI

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Política Interna:
“Reinós nas Cortes”

• D. João VI, um rei absolutista;


• Os Comerciantes portugueses no Brasil
que fizeram parte das Cortes, os
chamados Reinós, aliando-se a
burocracia régia;
• A elite rural fora do centro de poder.
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Política Externa:
“Invasão do Uruguai”
 Rivalidades na Bacia da Platina;
 Disputa por Sacramento;
 Napoleão toma a Espanha e gera rejeição
na América;
 Cisplatina incorporada em 1821 e a guerra
foi até 1828 com a independência do
 Uruguai, com ajuda da Inglaterra.
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Política Externa:
“Invasão a Guiana Francesa”

 Em represália, D. João ocupa a Guina


Francesa;
 Pretende expandir domínios
portugueses na América;
 Logo abandona este projeto imperialista.

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Revolução do DE
O GOVERNO Porto
Um movimento de caráter liberal e recolonizador
D. PEDRO I

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Regência de D. Pedro I Recolonização

• A exigência do fim dos tribunais (Mesa da


Consciência e Ordem, Desembargo do Paço e
Casa de Suplicação);
• Redução da autonomia político-administrativo e
econômica;
• Incorporação do Exército;
• A corte constitucionalista da revolução do Porto
quer recolonizar o Brasil.
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Crise Política
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Dia do Fico 09/01/1822
• D. João ordenar o retorno de D. Pedro I
a Portugal;
• Abaixo assinado solicita que D. Pedro I
permaneça na América Portuguesa.

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Ações de D. Pedro I Crise Política
• Cria os Ministério Brasileiro e o Conselho de
Procuradores;
• Rejeição as tropas de D.João VI enviadas ao
Brasil;
• Ordens de Portugal só podem ser legais
através da assinatura do príncipe regente do
“CUMPRA-SE”;
• CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA
CONSTITUENTE.
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Independência ou Morte Crise Política

• D. Pedro I é nomeado como Defensor


Perpétuo do Brasil;
• Tropas portuguesas são consideradas inimigas
do país;
• O príncipe regente pressiona a Coroa
portuguesa para que o Brasil tenha
reconhecidos os seus direitos.
• Em 07/09/1822, D. Pedro I brada o Grito do
Ipiranga Professor Miguel Luciano
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CONSIDERAÇÕES FINAS
“A Independência como vitória conservadora”
Considerações Finais
 A Independência do Brasil um compromisso entre o
conservadorismo rural e o absolutismo do príncipe;
 A emancipação política do Brasil não trouxe nenhuma
alteração na base da estrutura social e econômica;
 A separação política tinha como principais objetivos
preservar a liberdade de comércio e a autonomia
administrativa do país.
Exercício de Fixação

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2) EsSa 2011- A formação das nações latino-americanas esteve
atrelada às particularidades de seus processos de independência. A
América Espanhola se fragmentou em diversos Estados autônomos. A
América Portuguesa, ao contrário, não se fragmentou, mantendo sua
unidade até os dias atuais. Dos fatores abaixo, o único que não
contribuiu para a manutenção da integridade territorial brasileira foi a

A) elevação do Brasil à categoria de Reino Unido junto a Portugal e


Algarves.
B) incorporação da Província Cisplatina e da Guiana Francesa por D.
João VI.
C) ação pacificadora de Caxias no combate a várias revoltas
regenciais.
D) transferência da corte portuguesa para o Brasil em 1808.
E) manutenção do regime monárquico após a independência.
Resposta: B
3) EsSa 2011- A elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a
Portugal e Algarves foi uma medida tomada pelo
Regente D. João, com o objetivo
A) de aumentar seu poder pessoal, pois ele passou a dominar um
Império que englobava as colônias espanholas na América.
B) de unificar as Coroas de Portugal e Espanha, que era denominada
pelos portugueses de país de Algarves.
C) de melhorar a defesa do Brasil contra as constantes invasões de
franceses e ingleses, que saqueavam as nossas cidades litorâneas.
D) de obter o reconhecimento da dinastia de Bragança por parte do
Congresso de Viena, reunido na Europa e dirigido pelos países que
derrotaram Napoleão.
E) de satisfazer a cobiça das elites brasileiras, que, com essa medida,
tiveram acesso às minas de prata de Potosí, na Bolívia.
Resposta: D
5) EsSa 2013- A política externa de D. João VI,
quando imperador do Brasil, determinou que se
realizassem ações militares em territórios vizinhos
ao Brasil. Esses territórios foram a
A) Guiana Francesa e a França Antártica.
B) Guiana Inglesa e a Província Cisplatina.
C) Guiana Francesa e a Província Cisplatina.
D) Guiana Inglesa e a França Antártica.
E) Guiana Francesa e a Guiana Inglesa
Resposta: C
6) EsSa 2014 - O Alvará de 1º de abril de 1808 revogou o
Alvará de 1785 de D. Maria I, que proibia a manufatura na
colônia. O Brasil estava autorizado a desenvolver
manufaturas. Contudo havia dois fatores que se tornaram um
obstáculo ao desenvolvimento da indústria brasileira, os quais
eram o/a (os/as)

A) escravidão e concorrência inglesa.


B) interesses dos cafeicultores e pecuaristas.
C) interesses dos mineradores e dos produtores de açúcar.
D) concorrência holandesa e os interesses dos cafeicultores.
E) concorrência dos EUA e interesses dos produtores de café.
Resposta: A
Brasil Império
Da Independência à Proclamação da República

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A Era dos Braganças

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Herança das Segundo a Historiadora Emília Viotti,
Estruturas Coloniais a aparência liberal construída pela elite
ocultava a miséria e a escravidão da
maioria dos habitantes do país.

Emilia Viotti, Historiadora e autora do


Livro da Monarquia à República.
Dom Pedro I (1822-1831)
BATALHAS DE
INDEPENDÊNCIA

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Batalhas
Independência
pela independência:

 BAHIA, PIAUÍ, MARANHÃO, CISPLATINA E GRÃO-


PARÁ não reconheceram a proclamação D. Pedro I
como imperador do Brasil;
 Militares e comerciantes controlavam o governo local,
decidiram lutar para manter os laços com Portugal;
 A principal batalha fora de Jenipapo no Piauí.

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Batalha de Jenipapo, Piauí
Reconhecimento
Externo
Inglaterra
Estados Unidos Renovação do Tratado de 1810
Doutrina Monroe Fim tráfico negreiro (1826-31)

Portugal Curiosidade

Indenização de 2 milhões de
libras
O México foi o
Primeiro país da
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Partido Partido
Português Brasileiro

• Conservador • Liberais
• Absolutista • Monarquia Constitucional
• Recolonizador • Anti-Democráticos
• Aliado de D. Pedro I • Escravistas
• Controlavam o Senado • Controlavam a Câmara
• Grande Comerciantes e • Grande Fazendeiros
membros da Cortes • Pequenos e Médios
Comerciantes
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Assembleia Constituinte
1823

Conservadores
Partido Português Povo também
do Partido Fora Excluído
Fora Excluído
Brasileiro

Importante
Voto Censitário
Farinha de Mandioca
Aristocracia Rural
controla o poder
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Público
1ª Versão Constituição de 1824:

 Proibição de estrangeiros (portugueses) de ocuparem


cargos públicos de representação nacional;
 Limitar os poderes do imperador e valorizar e ampliar
os poderes do poder legislativo sobre a Máquina
Pública, como as forças armadas deviam submeter-se
as ordens do Legislativo;
 Voto censitário, renda medida em farinha da mandioca;
 Tripartição do Poder: Executivo, Legislativo e
Judiciário.
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A Noite da Agonia

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D. Pedro ao Ataque
Ruptura entre D. Pedro I Nomeação de 10
e constituintes
Assembleia Constituinte Prazo de 40 dias
(Partido Brasileiro)

Dissolução da
Assembleia Constituinte
Deputados foram presos e
exilados do Império
José Bonifácio
Noite da Agonia
Constituição de 1824

Estado Monárquico
Constitucional Hereditário
• Religião Oficial: Católica Outorgada
(Sistema de Padroado); sendo
permitido o culto de outras
religiões. CONSTITUIÇÃO
• Divisão do Poder: Executivo, DA
MANDIOCA
Legislativo, Judiciário e
Moderador;
• As províncias não tinham
autonomia política, sendo
administrados por presidentes
escolhidos pelo imperador.
Confederação
do Equador

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Reação ao forte centralismo de
D. Pedro I – Constituição de 1824

Fatores
Crise Econômica Crise social
da Fome e Miséria
no açúcar
Revolta

O movimento foi continuação da


Revolução Pernambucana de 1817.
Cipriano Barata e Frei Caneca
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Defesa de três poderes de Estado

Maior autonomia Criação de confederação


decisória para os Propostas republicana entre
governos provinciais províncias do norte.

Defesa da soberania nacional em


detrimento da soberania monárquica

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Confederação do Equador
Bandeira
Confederação do Equador
O Império Contra-Ataca

Contratação de Repressão Violenta


Mercenários
Execução do Padre Frei
Ataque na terra e no Caneca
mar

O abandono da elite
agrária da Revolta
Medo das ideias radicais
(democráticas), como o fim da
Escravidão
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Execução de Frei Caneco
Guerra da Cisplatina

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Guerra da
Razão da Guerra: Cisplatina

 Os habitantes da Cisplatina, porém, não aceitavam


pertencer ao Brasil, pois tinham idiomas e costumes
diferentes;
 Em 1825, sob a liderança de João Antonio Lavalleja, um
movimento de libertação foi articulado na província, apoiado
pela Argentina;
 Reagindo a revolta, D. Pedro I declarou guerra contra
Argentina.
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Batalha del Rincón de Las Gallinas

"Batalha del Rincón de las Gallinas", na qual o Exército brasileiro combateu


forças locais e das Províncias Unidas do Rio da Prata em 1825.
Desfecho da Guerra

 Uruguai conseguiu sua independência em


1828, a República Oriental do Uruguai;
 A Guerra aumentou da dívida externa do
Brasil;
 Outrossim, desgastou ainda mais a imagem
política de D. Pedro I.
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Fim do I Reinado
Abdicação de D. Pedro I

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Fatores da Abdicação: Abdicação de
D. Pedro I
 Fechamento da Assembleia Constituinte;
 A imposição da Constituição 1824;
 A violência utilizada contra os rebeldes da
Confederação do Equador;
 A falência do Banco do Brasil, em 1829;
 O descontentamento com os mortes e despesas
causados pela a guerra da Cisplatina;
 A sucessão do trono português;
 O assassinato do jornalista Líbero Badaró;
 Noite da agarrafada.
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Noite da Garrafada
Abdicação de D. Pedro I
Significado da Abdicação Fim do I Reinado

 A abdicação significou uma vitória para os setores


agrários e outros grupos sociais que se proclamavam
adeptos do liberalismo;
 Com a regência, durante a minoridade do segundo
imperador, o partido brasileiro chegou ao poder;
 Com astúcia, os setores mais privilegiados dirigiram a
oposição a D. Pedro I, utilizando as classes populares
como “massa de manobra”. A Chamada Jornada dos
Tolos.
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CONSIDERAÇÕES FINAS
Considerações Finais
 O governo de D. Pedro I pode ser associado a visão de uma moeda:
 de um lado, por suas tendências absolutista, um administração que
gerou uma grave crise política e econômica,
 de outro lado, por consolidar nosso processo de independência e
unidade política-territorial;
 Aliado ao grupo conservador, D. Pedro tomou medidas capazes de
manter no Brasil um liberalismo bem moderado, que garantisse a
superioridade do monarca sobre os representantes da nação.
Exercício de Fixação

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1) EsSa 2011- No dia 25 de março de 1824, D. Pedro I
outorgou a primeira Constituição brasileira, que tinha como
características o(a)

A) religião católica e voto universal.


B) Poder Moderador e Senado vitalício.
C) liberdade administrativa às províncias e voto censitário.
D) magistrados nomeados pelo imperador e religião
protestante.
E) voto extensivo às mulheres e Poder Moderador.
Resposta: B
Período O GOVERNO
Regencial DE
D.“republicana”
A experiência PEDRO I no Brasil

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Regência 1831-1840
“Instabilidade social e política”.

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Regência 1831-1840
“Instabilidade social e política”.

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Introdução: Regência

 A abdicação de D. Pedro I significou a


consolidação do processo de Independência;
 As regências foram marcadas por intensa
agitação política e social;
 Os debates giravam em torno da unidade
territorial, da centralização versus
descentralização, da organização das Forças
Armadas e do grau de autonomia das
províncias.
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Partidos Políticos

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“Restauradores ou Partidos
“Caramurus” Políticos
 Pretendiam restaurar a monarquia na mão de D. Pedro I;
 Defendiam uma monarquia forte, centralizada e
nacionalista;
 Reuniam-se na Sociedade Conservadora, e depois, a
Sociedade Militar;
 Eram compostos basicamente por burocratas de altos
cargos e comerciantes portugueses ligados ao antigo
comércio colonial, liderados por José Bonifácio de
Andrada;
 Dissolvido com a morte de D. Pedro I, em 1834.
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““Liberais Moderados ou Partidos
Chimangos” Políticos

 Representavam parcelas da aristocracia agrária do centro-


sul do país (Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo);
 Eram monarquistas, pois viam na figura do imperador a
proteção dos seus privilégios, mas defendiam o aumento
das atribuições e poder do Legislativo;
 Mostravam-se favoráveis à manutenção da ordem por
meio de um governo centralizado, destaque para Diogo
Antônio Feijó.

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“Os Liberais Exaltados ou Partidos
Jurujubas” Políticos

 Formado de pequenos proprietários e homens livres


destituídos de propriedades;
 Defendiam o direito de manifestação e reformas políticas,
desde uma monarquia descentralizada até a proclamação
da República;
 Essas concepções acabaram por gerar revoltas contra o
poder central em várias regiões, destaque para Cipriano
Barata.

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Charge

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Fase do Período Regencial

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A Regência costuma ser
dividido em três fases:

1. Regência Trina Provisória


2.Regência Trina Permanente
3.Regências Una

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“Regência Trina Provisória” Regência
 O Congresso estava em recesso;
 Anistia dos presos políticos de D. Pedro I;
 Criação do Ministério Brasileiro, destituído por D. Pedro I;
 Exoneração de Oficiais do alto posto do Exército;
 Aumento do poder do legislativo;
 Eleição da Regência Trina Permanente pelo o Congresso;
 Medidas de caráter liberal e antiabsolutista;
 Era o início do chamado avanço liberal, que durou até
1837.

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“Regência Trina Permanente” Regência
 Francisco de Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José
Costa Carvalho; ligados aos moderados;
 Avanço Liberal e descentralização de poder;
 Autonomia provincial;
 Surgimento das primeiras revoltas regenciais;
 Diogo Antônio Feijó Ministro da Justiça;
 Crise de Julho;
 Criação da Guarda Nacional;
 Descentralização do sistema judiciário (Criação do Código
de Processo Criminal; maior poder aos Juiz de Paz).
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Guarda Nacional
Ato Adicional de 1834:
Símbolo do Avanço Liberal
Ato Adicional de 1834: Avanço Liberal

 Francisco de Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José CA


nova legislação atribuiu poderes crescentes às províncias;
 Criadas Assembleias Legislativas Provinciais;
 Controle sobre os impostos e os gastos locais, bem como
nomear seus próprios funcionários;
 Extinção do Conselho de Estado (reduto dos políticos mais
conservadores);
 Conservadores chamavam-no de “código da anarquia”.

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Regência Una:

Diogo Feijó (1835-1837), progressista


Regência Una: Padre Feijó

 Feijó Assumiu em meio à agitação política e as revoltas


regenciais;
 Enfrentou uma forte oposição da Câmara do regressistas
em razão da descentralização do poder;
 Elites locais criticavam a autonomia;
 Forçado a renunciar em 1837;
 Fim do Avanço Liberal.

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Regência de Araújo de Lima
“Parar o carro revolucionário” Araújo Lima

 Regresso Conversador;
 Forte combate as revoltas regenciais;
 Criação do Ministérios das Capacidades;
 Lei Interpretação do Ato de 1834;
 Legislativo e Judiciário voltaram a ser subordinados ao
poder central;
 Fortalecimento do poder da Guarda Nacional;
 Fim da autonomia provincial.

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Novos Partidos Políticos
1840

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LIBERAIS versus

CONSERVADORES

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PARTIDOS POLÍTICOS

Liberais CONSERVADORES
Luzias Saquarema
• Liberais eram adeptos • Defendiam um Estado
da autonomia das centralizado e forte
províncias

“Nada mais semelhante que um conservador do que um liberal no


poder. Nada mais liberal que um conservador na oposição”.

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O
Golpe da GOVERNO
Maioridade DE
A voltaD.
dosPEDRO
liberais ao Ipoder

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Golpe da Maioridade Regência

 Antecipação da idade mínima legal para D. Pedro II


assumir o poder;
 Alteração de 18 para 15 anos de idade;
 Articulado pelo partido liberal e apoio da elite agrária
do Brasil;
 Tentativa de combater de forma sistemática as revoltas,
sobretudo, da Farroupilha;
 D. Pedro II assumi o trono do dia 23 julho de 1840,
dando início ao II Reinado .
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Exercício de Fixação

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4) EsSa 2012- Em 1831, durante o Período
Regencial, em resposta às agitações militares e
populares, criou-se pelos moderados o (a)
A)Guarda Nacional.
B)Conselho de Estado.
C)Clube da Maioridade.
D) Regência Una de Feijó.
E) Código do Processo Criminal.
Resposta: A
Revoltas Regenciais
“O vulcão da anarquia ameaça devora o império”.
By Regente Diogo Feijó
RAZÕES DE TANTAS
O GOVERNO
REVOLTAS NO PERÍODODE
D. PEDRO I
REGENCIAL
Crise
Econômica

O preço das exportações brasileira caía, como:


• Açúcar em razão concorrência Antilhana e o açúcar de
beterraba da Europa;
• Assim como tabaco, algodão e o couro;
• Déficit constante da balança comercial;
• Aquisição de novos empréstimos para quitas as dívidas;
• Esgotamento das reservas de ouro no tesouro nacional.
Crise Social

• Miséria e fome tanto no campo quanto na cidade;


• Riquezas e poder político na mão da elite agrária;
• Sociedade escravista;
• Exploração e desigualdade social.
Crise Política

• Crítica à Constituição de 1824;


• Oposição ao forte centralismo do governo;
• Crítica ao sistema monárquico a favor de um República;
• Tripartição do poder: legislativo, judiciário e executivo;
• Defesa do federalismo, isto é, autonomia provincial;
• . Alguns movimentos defendiam ideias separatistas.
Revoltas
Regenciais
Cabanagem 1835-1840:
• Região do Norte – Grão-Pará
• Líderes: Malcher, Angelim e Vinagre;
• Revolta Liberal contra a nomeação de um
governador conservador
• Revolta Popular contra a exploração e miséria;
• A revolta que teve maior participação das camadas
mais pobres;
• Belém fora dominada por mais de um ano;
• O governo central reagiu com repressão violenta;
Balaiada (1838-1841)
• Região do Nordeste– Maranhão;
• Líderes: Manuel “Balaio, Cosme e Raimundo
Gomes;
• Causas: Rivalidades entre liberais e
conservadores;
• Estopim fora a prisão do irmão de Raimundo
Gomes.;
• De caráter também popular;
• A Repressão fora forte e violenta do governo
Regencial.
Sabinada (1837-1838)
• Região do Nordeste– Bahia;
• Líder: Dr. Sabino Álvares;
• Causas: insatisfação com o autoritarismo do poder
central;
• Participação das camadas médias da sociedade baiana
(oficiais militares, profissionais liberais etc...).
• A rebelião não se expandiu para outras regiões da
província e Salvador ficou isolada: escassez de farinha de
trigo e de mandioca.
As propostas dos
Revoltosos

Movimento filiado a tendência liberal Instituir uma república na Província


radical (exaltados, na Regência)

Forte oposição ao Governo Central da Regência


Escravos, fazendeiros e membros da alta sociedade
aderiram ao movimento em busca da autonomia política
Revolta do Malê (1835)
• Região do Nordeste– Bahia;
• O termo “Malê era o nome pelo qual os escravos africanos
de qualquer etnia adeptos da religião muçulmana;
• A Rebelião Malê foi um levante antiescravista liderado por
escravos
• A mais ampla e bem estruturada rebelião urbana de escravos
da história brasileira;
• A rebelião mobilizou aproximadamente 1.5000 negros,
organizados em uma sociedade secreta;
• A revolta fora delatada por uma ex-escrava.
Os objetivos
dos Revoltosos

Libertar os escravos Expandir a Rebelião Matar brancos


de Salvador até o Recôncavo Mulatos da Bahia
Baiano Instituir uma república na Província

O levante foi motivo de grande inquietação


para as camadas dominantes do país.
Farroupilha (1835-1845)
• Região do Sul – Rio Grande do Sul;
• Região produtora de Charque e de defesa militar;
• Líderes: Giuseppe Garibaldi e Bento Gonçalves;
• Considera a Revolta mais longa da história do Brasil;
• Causas: Causas: crítica política centralizadora e unitarista do
Governo Central; e diminuição do imposto sobre a Charque;
• Influência das lutas revolucionárias da América Espanhola;
• Revolta de caráter separatista;
Os objetivos
dos Revoltosos

Abolição Possibilidade Regime


Defesa do da Escravidão de separatismo Matar brancos
Federalismo MulatosRepublicano
da Bahia
Instituir uma república na Província

Revisão da política tributária imperial


relativa ao charque sulino
O Império Contra-Ataca 1842-45
• As forças do Governo Central fora comanda pelo futuro Duque de
Caxias;
• Caxias usou duas estratégias: isolou o Rio do Grande do Sul
e buscou negociar com os revoltosos.
Condições da trégua:
1. Tarifa de importação de 25% sobre a carne salgada da região do Prata.
2. Os revoltosos não seriam punidos e receberiam a anistia do imperador;
3. Os soldados e oficiais do exército farroupilha seriam incorporados ao exército
imperial, ocupando postos militares equivalentes;
4. Os escravos fugitivos que lutavam ao lado dos farroupilhas teriam direito a
liberdade.
FIM
O GOVERNO DE
D. PEDRO I

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