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II – BIOHIDROLOGIA 2019

SUMÁRIO
1 Conceito: ...................................................................................................................................... 2
2 Propriedades ................................................................................................................................. 2
2.1 Densidade .............................................................................................................................. 2
2.2 Viscosidade ........................................................................................................................... 3
2.3 Tensão Superficial ................................................................................................................. 4
3 Pressão: ........................................................................................................................................ 5
3.1 Prensa Hidráulica .................................................................................................................. 6
3.2 Unidades de Pressão .............................................................................................................. 6
3.3 Pressão Atmosférica .............................................................................................................. 7
3.4 Pressão Hídrica da água sobre mergulhadores ...................................................................... 8
3.5 Medidores de Pressão ............................................................................................................ 8
3.6 Pressão Sanguínea ................................................................................................................. 8
3.7 Medidores de Pressão Sanguínea .......................................................................................... 9
3.7.1 Esfigmomanômetro de mercúrio. ................................................................................... 9
3.7.2 Esfigmomanômetro aneróide ....................................................................................... 10
3.7.3 Medidores do tipo eletrônicos/digitais. ........................................................................ 12
4 Fluxo .......................................................................................................................................... 14
4.1 Introdução ............................................................................................................................ 14
4.2 Teorema de Bernoulli .......................................................................................................... 15
4.3 Lei de Poiseulle ................................................................................................................... 16
4.4 Número de Reynolds ........................................................................................................... 17
4.4.1 Escoamento Laminar.................................................................................................... 17
4.4.2 Escoamento Turbilhonar .............................................................................................. 17

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1 Conceito:
Defini-se Biohidrologia como a parte da biofísica que estuda os fluídos em condições estáticas (hidroestática) e em
movimento (hidrodinâmica). Para a saúde, de uma forma geral, tanto a hidroestática como hidrodinâmica são de
grande importância, pois o corpo humano estático na água serve como hidroterapia, uma vez que a força do empuxo
reduz a ação da gravidade, o que pode ser útil em terapias para pacientes com torções, processos inflamatórios em
articulações e atletas. Os próprios fluídos do corpo, mesmo não estando exatamente estático, pode ser estudado como
tal em certas condições, facilitando a compreensão de fenômenos biológicos. A hidrodinâmica está presente na função
respiratória, o estudo de fluxo sanguíneo e outros fluídos.

Para se entender melhor biohidro, é necessário saber alguns conceitos. Por exemplo, fluídos que são substâncias que
não possuem forma definida, eles adquirem o formato do recipiente onde se encontram. Esse termo abrange tanto
líquidos como gases. No corpo humano podemos citar como exemplos de fluídos: ar que respiramos, sangue, linfa,
líquor, líquido amniótico, líquido sinovial, etc.

2 Propriedades
Para entender melhor a física que age sobre os fluídos, é bom lembrar algumas propriedades destes.

2.1 Densidade

A densidade (também massa volumétrica) de um corpo define-se como o quociente entre a massa e o volume desse
corpo. Desta forma pode-se dizer que a densidade mede o grau de concentração de massa em determinado volume. O
símbolo para a densidade é ρ (a letra grega ró) e a unidade SI é quilograma por metro cúbico (kg/m³).

m  kg 
  
V  m3 

A B

Ex. Encontre a densidade de:


a) Gordura
b) Músculo
c) Osso

2
2.2 Viscosidade

Resistência interna de um fluído. É a força que deve ser feita durante certo tempo para se deslocar uma área unitária de
um fluído (Heneine p. 7). É o atrito entre duas folhas imaginárias no líquido que se escoa.


F .t  N.s   kg 

ΔA  m 2   m.s 
ou

Aplicações:
Circulação sanguínea – diabetes.
Lubrificação das articulações
Medicamentos.

Ex – O que acontece com a viscosidade do sangue nas seguintes condições

a) Diabetes elevada
b) Desidratação
c) Aumento da temperatura corporal

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2.3 Tensão Superficial

Tensão superficial é um efeito físico que ocorre na interface


entre duas fases químicas. Ela faz com que a camada superficial
de um líquido venha a se comportar como uma membrana
elástica. Esta propriedade é causada pelas forças de coesão entre
moléculas semelhantes, cuja resultante vetorial é diferente na
interface. Enquanto as moléculas situadas no interior de um
líquido são atraídas em todas as direções pelas moléculas
vizinhas, as moléculas da superfície do líquido sofrem apenas
atrações laterais e internas. Este desbalanço de forças de atração
que faz a interface se comportar como uma película elástica como
um látex.
Por causa da tensão superficial, alguns objetos mais densos
que o líquido podem flutuar na superfície, caso estes se
mantenham secos sobre a interface. Este efeito permite, por
exemplo, que alguns insetos caminhem sobre a superfície da água
e que poeira fina não afunde. A tensão superficial também é
responsável pelo efeito de capilaridade, formação de gotas e
bolhas, e imiscibilidade entre líquidos polares e apolares
(separação de óleo e água).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_superficial

Tensão superficial em
Líquido Temperatura em °C
dyn/cm
Mercúrio 15 487
Éter etílico 20 17
Etanol 20 22,27
Acetona 20 23,7
Ácido acético 20 27,6
Glicerina 20 63
Solução aquosa de cloreto de sódio 20 82,55
Sacarose + água 20 76,45
Água 0 75,64
Água 25 71,97
Água 50 67,91
Água 100 58,85

Ex. Por que a tensão superficial entre o ar que respiramos e o sangue nos pulmões é baixa? O que pode acontecer para
mudar esta condição?

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3 Pressão:
Imagine dois corpos com formatos diferentes como na figura a seguir.
5 kg
Qual desses objetos pesa mais? O cone ou a esfera?
5 kg

Naturalmente, que seus pesos são iguais. Entretanto, se você


colocar a esfera na mão direita e o cone na mão esquerda, a mão
esquerda sentirá mais a ação do cone do que a mão direita. Por quê?
Se ambos têm a mesma quantidade de massa?

Isso se deve graças à pressão. A mesma quantidade de matéria está distribuída na mão direita por uma área maior
do que na mão esquerda. Isso seria como você estar em pé, sentado ou deitado. A sua massa corporal é a mesma em
qualquer uma dessas condições. Entretanto quando se está em pé a superfície de contato entre você e o chão é apenas
parte da área da planta do pé. Já quando se encontra deitado, a superfície de contato são área como, parte da região
occipital do crânio, regiões escapulares, glúteos e calcanhares.

A B C

Para sólidos, a pressão pode ser definida como, a quantidade de força que é exercida em uma área e é dada pela
Equação 01.


 F  N 
P 
ΔA   ouPa  (01)
 m2 
O fluído contido em um recipiente exerce sobre uma secção perpendicular de área “A” uma força “F”. Pode-se
caracterizar essa força por meio de pressão hidrostática, definida como:

F
A P
A
h 

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Sendo um líquido de densidade “" dentro de um recipiente de área “A” e tendo altura “h”, podemos dizer que
a pressão hidrostática que esse líquido exerce na base do recipiente é dada pela equação P = F/A. Entretanto, sabemos
que;  = m / V (variação da massa sobre variação do volume) e que F é m.g (produto da massa pela aceleração da
gravidade). Então podemos concluir que:

F m.g  .A.h.g
P      .g .h
A  A A

Ex.1 – Sabendo-se que a densidade do mercúrio é de 13,6 g/cm3 e que ao nível do mar este líquido fica suspenso 76 cm.
Qual a pressão que este exerce sobre sua base em N/m2? Adote g = 9,8 m/s2.

3.1 Prensa Hidráulica

A pressão aplicada a um fluido dentro de um recipiente fechado é transmitida, sem variação, a todas as partes do
fluido, bem como às paredes do recipiente.

Em um elevador hidráulico uma pequena força (F1)


aplicada a uma pequena área (A1) de um pistão é
transformada em uma grande força (F2) aplicada em
uma grande área (A2) de outro pistão (veja figura
F2 abaixo). Se um carro está sobre um grande pistão, ele
F1 pode ser levantado aplicando-se uma força F1
relativamente pequena, de modo que a razão entre a
força peso do carro (F2) e a força aplicada (F1) seja
A2 igual à razão entre as áreas dos pistões.
A1

h
F1 F
P1  P2 ou
 2
A1 A 2

Ex 2 – Se o raio de A1 for de 4,0 cm e o raio de A2 for de 2,0 cm e a Força F1 for de 50 N, qual será a intensidade da
força F2 no pistão?

3.2 Unidades de Pressão

Em Unidades do Sistema Internacional, onde;

F = Variação da força total aplicada à um elemento de área.


A = Elemento da área.

Essas unidades do Sistema Internacional (SI), no entanto, nem sempre são utilizadas. Por exemplo, a calibração
de pneus é expressa em lb/pol2 = psi, ou a pressão atmosférica é dada em atm (atmosfera). Existem ainda as unidades
dadas em função da altura de colunas de mercúrio ou água (mmHg e mmH 2O, respectivamente). Várias outras unidades
de pressão podem ser usadas, dependendo da região ou da intensidade deste fenômeno, mas uma unidade pode ser
Tabela I traz diversas unidades de pressão e como converter uma unidade em outra. A pressão pode ser classificada em:
estática, ou seja, que não sofre alterações ao longo do tempo, como por exemplo, um bloco de concreto agindo sobre
uma mesa, e dinâmica, que varia com o tempo, no caso, a pressão sanguínea, que varia de acordo com as contrações
produzidas pelo coração. Existem ainda, as pressões relativa e absoluta. A pressão absoluta (Pabs) significa a pressão de
um fluído sobre um valor referente de pressão no vácuo ou sobre o zero absoluto de pressão. A Pressão relativa (P rel)
representa o valor da pressão sobre o referente valor da pressão atmosférica, p. ex. (Figura 4). Ao nível do mar, o valor
da pressão atmosférica é de aproximadamente 760 mmHg, ou 14,7 lb/in2 (psi). Isso significa que, se a Pressão relativa
em um determinado recipiente é de 100 mmHg, e este se encontra próximo ao nível do mar, a pressão absoluta será de
860 mmHg.

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FIGURA 4 – PRINCIPAIS TERMOS USADOS PARA CLASSIFICAR PRESSÃO.

P rel
P absoluta

P atm

Tabela I – Unidades de medidas de pressão. (HALLIDAY et al., 1983).

Multiplique no
de lb/pol2 mmHg N/m2
Atm. Bar mmH2O
Por (psi) (Torr) (Pascal)
Para obter
Atm. 1 9,87 x 10-1 9,68 x 10-5 0,068 1,32 x 10-3 9,87 x 10-6
Bar 1,01 1 9,81 x 10-5 6,89 x 10-2 1,33 x 10-3 10-5
mmH2O 1,03 x 104 1,02 x 104 1 7,03 x 102 13,59 1,02 x 10-1
lb/pol2 (Psi) 14,70 14,50 1,42 x 10-3 1 1,93 x 10-2 1,45 x 10-4
mmHg (Torr) 760 750,06 7,36 x 10-2 51,72 1 7,50 x 10-3
N/m2 (Pa) 1,01 x 105 105 9,80 6,89 x 103 1,33 x 102 1

3.3 Pressão Atmosférica

É a pressão que as moléculas dos gases que compõem a


atmosfera terrestre faz no corpo humano. Ao nível do mar,
essa pressão é de 1 atm (760 mmHg). Na medida em que
subimos uma montanha, estes gases se tornam menos densos e
a altura da coluna de gás que age sobre nosso corpo fica cada
vez menor, reduzindo o valor da pressão atmosférica. A
pressão atmosférica é a pressão que as moléculas de ar fazem
sobre nosso corpo. Quanto mais alto menor é a coluna de ar
que age sobre o organismo, menor é a pressão atmosférica. Ao
nível do mar essa coluna é relativamente grande e, portanto,
maior a pressão atmosférica. Sob a água do mar, além da
pressão atmosférica soma-se a pressão hídrica.

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3.4 Pressão Hídrica da água sobre mergulhadores

É a pressão que um líquido exerce em um corpo. Quando estamos imersos na água, esse líquido faz uma pressão
no nosso corpo por todos os lados. Quanto maior a profundidade maior será a pressão hídrica. Ela é dada por P = d. g . h
(onde d é a densidade do líquido, g é a intensidade da gravidade e h é a altura da coluna de líquido que está sobre a
superfície). A cada 10 metros de profundidade a pressão do liquido do sobre o corpo aumenta 1 atm, ou seja mais 760
mmHg.

Ex. Calcule em mmHg qual a pressão sobre o corpo de um mergulhador que está a 100 m de profundidade.
Adote g = 10 m/s2 e densidade da água de 1.0 x 103 kg/m3.

Para os profissionais da saúde, essa pressão sempre deverá ser levada em consideração, tanto em estudos de
hidroterapia como em estudos de edemas e outros.

3.5 Medidores de Pressão

Praticamente, existem dois tipos de configurações para medir pressões estáticas e dinâmicas (COBBOL, 1974):
Manômetros e Transdutores elásticos.

Manômetros são as mais simples configurações utilizadas para medir a pressão estática. Um tubo em forma de
“U” (Figura 2.2 A) contendo um líquido (água, mercúrio, etc.) pode ser usado como manômetro. A diferença da 9altura
entre os níveis dos dois braços “h” indica a diferença de
pressão (P1 - P2) e é dependente da densidade do líquido P2
“” e da aceleração da gravidade “g” (Equação 02). P1
P 2

P1 - P2  ρ.g.h (02)

Nível de referência
Existem ainda os manômetros em forma de poço
ou cisterna (Figura 2.2 B) que possuem apenas um braço Nível de
de aferição e o outro é substituído por um reservatório do referência
líquido com uma abertura para receber a pressão P 1. A h P1
pressão age no reservatório promovendo uma elevação do
líquido acima do nível de referência. Os manômetros de
mercúrio, utilizados para medir pressão sanguínea são um
exemplo deste tipo de manômetro.

DIFERENTES TIPOS DE MANÔMETROS: (A) MANÔMETRO EM (A) (B)


FORMA DE “U”, (B) MANÔMETRO EM FORMA DE POÇO.

A maioria dos manômetros usa como referência a pressão atmosférica e dá como medida a pressão
manométrica, que é a diferença entre a pressão existente em certo compartimento e a pressão atmosférica do local.
Assim, a pressão manométrica será positiva se a pressão existente for maior que a atmosférica, e negativa se ocorrer o
contrário. Para se determinar a pressão absoluta basta somar à pressão manométrica a pressão atmosférica local.

3.6 Pressão Sanguínea

É a força variável que o sangue exerce nas paredes dos vasos sanguíneos. Fisiologicamente a pressão
sanguínea é maior nas proximidades do coração e à medida que afasta das artérias de grande para médio e pequeno
calibre ela reduz sua intensidade. Ao chegar nas arteríolas, capilares e vênulas a pressão cai a menos da metade.
Durante o retorno venoso a pressão continua reduzindo, porém, seu valor é muito baixo quando comparado com a
pressão arterial de forma que sua medida é feita usando manômetros de água e não de mercúrio. Veja tabela a seguir.

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Tabela – Variação da pressão de acordo com o diâmetro e tipo de vaso.

Vaso Diâmetro Pressão


(mmHg)
Art. aorta 25 100
Grandes artérias 8 99
Pequenas art. 2 97
Arteríolas 30 mm 46
Capilares 8 mm 23
Vênulas 20 mm 10
Pequenas veias 3 5
Grandes veias 10 2
Veia cava 30 0

Do ponto de vista da importância médica parece que a pressão arterial tem maior aplicação. Não que a pressão
venosa não seja aplicável. Valores extremos de pressão arterial podem levar o indivíduo ao enfarto, derrame cerebral e
até mesmo à morte. Em especial a hipertensão tem alcançado uma significativa atenção da saúde pública. Ligas
nacionais e internacionais juntaram esforços para classificar os níveis de hipertensos para traçar melhor futuros
tratamentos. Tabela 4.

3.7 Medidores de Pressão Sanguínea

Os Medidores de Pressão Sanguínea (MPS) que estão disponíveis no mercado podem ser divididos em dois
grupos: invasivos e não-invasivos (WEBSTER, 1978). Tanto um tipo quanto o outro apresenta vantagens e
desvantagens. Quanto aos medidores de pressão sanguínea não-invasivos, o mercado apresenta uma diversidade muito
grande de equipamentos. Os mais comuns no mercado podem ser classificados em três grupos: o esfigmomanômetro de
mercúrio, o esfigmomanômetro aneróide, e os do tipo eletrônico/digital. A seguir, é apresentada uma lista das principais
vantagens e desvantagens destes MPS e um pouco do seu funcionamento.

Não-Invasivos

3.7.1 Esfigmomanômetro de mercúrio.

O Esfigmomanômetro de mercúrio (Figura 2.4) é um dos mais antigos MPS


e até hoje tem sido bastante empregado. No entanto, logo após a introdução do
primeiro protótipo no mercado pela Riva-Rocci em 1896, muitos erros na avaliação
da Pressão Sanguínea, devido à problemas de desenho e técnicas, foram
identificados. Primeiro, von Recklinghausen e depois Janeway demonstraram que a
largura original da bainha de 5,0 cm resultou em medidas errôneas da pressão
sistólica (STEWART et al; 1994). Depois, outros trabalhos mostraram que o
comprimento tem maior importância do que a largura numa bainha que envolve
completamente o braço, promovendo leituras que correlacionam melhor com a
pressão intra-arterial. Além disso, é muito comum casos onde a bainha não seja do
tamanho adequado para todos os diâmetros de braços. Para resolver este problema a
British Hypertens Society recomenda que o tamanho padrão seja de 12 cm por 35

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cm, além de sugerir que outros dois tamanhos especiais sejam colocados no mercado sendo um para envolver braços de
crianças e outro para obesos.
Apesar de muito antigo, o esfigmomanômetro de mercúrio possui grandes vantagens como aparelho para medir
a pressão sanguínea:
 possui um longo aferidor de vidro e é fácil de ser lido;
 não requer reajuste;
 seu mecanismo simples tem consistência e aferição exatas;
 os modelos domésticos são leves e podem vir com tubo inquebrável;

Como desvantagens podemos citar:

 podem ser volumosos para carregar;


 a coluna de vidro pode se quebrar, derramando mercúrio, caso o vidro não seja inquebrável;
 deve ser colocado em uma superfície plana durante a medição;
 medidas devem ser feitas ao nível do olho para serem mais correta;
 a bainha pode ser difícil de colocar no braço do paciente com uma só mão;
 bulbo pode ser difícil de ser comprimido;

3.7.2 Esfigmomanômetro aneróide

O Esfigmomanômetro Aneróide (Figura 2.5), possui um funcionamento muito simples, e praticamente


mecânico. Um pequeno balão sofre deformações quando inflado, sua elevação faz mover um sistema de engrenagens
com um ponteiro fixo que marca a pressão. É um dos mais difundidos, suas vantagens são:

 leves e mais baratos;


 mais portátil que o esfigmomanômetro de mercúrio;
 aferição funciona em qualquer posição;
 alguns modelos são de fácil leitura;
 existem certas bainhas que podem ser colocadas com uma só mão;
 alguns pode já vir com estetoscópio ou acoplador para tal;
 podem apresentar deflação automática para aumentar a exatidão;
 pino de aferição para identificar a necessidade de ajuste;

Apesar das considerações acima, o esfigmomanômetro aneróide tem apresentado grandes problemas e desvantagens:

 delicado, de mecanismo mais complicado;


 deve ser calibrado a partir do esfigmomanômetro de mercúrio ao menos uma vez por ano;
 pode sofrer danos facilmente;
 requer reparos e reajustes;
 bulbo pode ser difícil de ser comprimido;
 pode não trabalhar muito bem com indivíduos que têm a audição
comprometida;

Contudo, apesar da grande utilização deste aparelho, a maioria vem


sendo empregada de forma inadequada, ora pela carência de técnica
apropriada, ora pela ausência de uma manutenção adequada. Para avaliar a
efetividade destes aparelhos, SPLADING et al. (1996) investigaram 350
esfigmomanômetros. O levantamento revelou que 41,82% possuíam erros
sistemáticos maiores que 4 mmHg (valor limite aceito pelo Inmetro segundo
autores), 28,18% puderam ser reajustados e 30% foram colocados fora de
circulação, pois não obtiveram, após o ajuste, um erro inferior ou igual ao
limite aceito. Também observou-se, que 38% possuíam erros de linearidade,
10,9% apresentaram erros de zero e 12,7% de erros de ganho.

Esfigmomanômetro aneróide, funcionamento à esquerda e aplicação à direita.

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A medida da pressão sanguínea indireta geralmente é feita com o esfigmomanômetro, ligado à uma bolsa, que
pode ser inflada através de uma pequena bomba de borracha, como indica a Figura 2.4. A bolsa é enrolada em volta do
braço, à um nível aproximadamente igual ao do coração, a fim de assegurar que as pressões medidas sejam mais
próximas às da aorta. A pressão do ar contido na bolsa é aumentada até que o fluxo sanguíneo através das artérias do
braço seja bloqueado. A seguir, o ar é gradualmente eliminado da bolsa ao mesmo tempo que se usa um estetoscópio
para ouvir a volta das pulsações ao braço (sons Korotkoff). Os primeiros sons ocorrem quando a pressão do ar contido
na bolsa é levemente menor que a máxima pressão sanguínea (Pressão Sistólica). Neste instante, o sangue começa a
fluir e os sons ouvidos através do estetoscópio são produzidos pelo fluxo sanguíneo na artéria. Assim, a altura da coluna
de mercúrio lida corresponde à pressão manométrica sistólica. A medida que o ar é eliminado, a intensidade do som
ouvido através do estetoscópio aumenta e logo depois vai diminuindo vagarosamente. A pressão correspondente ao
último som audível é a Pressão Diastólica, isto é, a menor pressão sanguínea (OKUNO, 1986).

Preparo do paciente para a medida da pressão arterial

1. Explicar o procedimento ao paciente


2. Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo
3. Evitar bexiga cheia
4. Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes
5. Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes
6. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado
7. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito
8. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4° espaço intercostal), apoiado,
com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido
9. Solicitar para que não fale durante a medida

1. Medir a circunferência do braço do paciente


2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao
braço
3. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da
fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm
4. Centralizar o meio da parte compressiva do
manguito sobre a artéria braquial
5. Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso
radial e inflar o manguito até seu desaparecimento,
desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da
medida)
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a
campânula do estetoscópio sem compressão
excessiva
7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo)
9. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é um som fraco seguido
de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação
10. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff)
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois
proceder à deflação rápida e completa
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV
de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero
13. Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas
14. Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente
15. Anotar os valores e o membro

11
3.7.3 Medidores do tipo eletrônicos/digitais.

Devido a enorme variedade destes produtos, não se pode dizer que todos apresentam uma certa característica
ou falha especifica, assim sendo, serão citadas as principais vantagens e desvantagens de forma bem generalizada.

Vantagens:

 alguns tem o aferidor e estetoscópio contidos em uma só unidade;


 requerem pouca destreza manual;
 fáceis de serem usados;
 bons para pessoas como pouca audição;
 geralmente são fáceis de carregar;
 podem inflar e desinflar automaticamente;
 mostrador fácil de ser lido;
 podem vir com indicador de erros;
 podem medir o pulso e a freqüência cardíaca;

Desvantagens:

 de mecanismo complexo, frágeis e delicados;


 a exatidão pode ser influenciada pelos movimentos do corpo;
 devem ser checados e reajustados mais de uma vez por ano;
 podem ser caros;
 requer baterias, reparos e reajustes de fabricação;

Apesar do elevado número de MPS eletrônicos/digitais disponíveis comercialmente, pouquíssimos trabalhos


têm sido feitos para avaliar a efetividade e/ou funcionamento destes aparelhos em condições biológicas (O’BRIEN et
al., 1990). Três destes são mais comuns no mercado; os acústicos ou transdutores sonoros (TSD), o oscilométricos e o
fotopleitismográfico, que utiliza sensores ópticos.

Os medidores de pressão sanguínea indiretos aqui chamados de “acústicos” utilizam um microfone bastante
sensível para captar os sons de Korotkoff primeira e quinta fase e fornecer as pressões sistólica e diastólica
respectivamente. A maioria deles não é recomendada para pacientes que apresentam hipertensão sistólica isolada ou
distúrbios na complacência dos vasos. Estudos indicam que há uma boa correlação, aceita pela American Association
for Advancement of Medical Instrumentation (AAMI), entre as leituras obtidas por profissionais treinados e estes
aparelhos (PALATINI et al. 1994).

Os aparelhos chamados oscilométricos atuam de forma semelhante ao do esfigmomanômetro, sendo composto


de uma bainha que envolve o braço e um mecanismo para inflar e desinflar automaticamente. O aparelho conta com
sistema eletrônico que mede o sinal das oscilações da pressão exercida pela parede dos vasos na bainha, e este sinal é
processado por um conjunto de algoritmos fornecendo as pressões sistólicas e diastólicas além da frequência cardíaca e
outros parâmetros (KIM-GAU, 1996). KAUFMANN et al. (1996) verificaram a correlação entre equipamentos de
mesma marca e de marcas diferentes. Segundo autores, as concordâncias entre esses equipamentos são aceitáveis de
acordo com normas da AAMI. RITHALIA et al. (1994) estudaram a correlação entre os aparelhos oscilométricos e a
pressão intra-arterial. Foi obtida uma correlação de r = 0,99 para pressão sistólica, 0,97 para pressão diastólica e 0,99
para frequência cardíaca. Entretanto, lembram que todo cuidado deve ser tomado para que o braço do paciente
permaneça estacionário, pois pequenos movimentos podem provocar falsas leituras (RITHALIA et al., 1994). Um
aparelho do tipo oscilométrico pode ser visto na Figura 2.6.

FIGURA – MEDIDOR DE PRESSÃO SANGUÍNEA DO TIPO OSCILOMÉTRICO.

12
Diferente dos MPS convencionais, os medidores eletrônicos/digital fotopletismográficos medem a pressão na
artéria digital, por isso apresenta certas vantagens como a bainha sendo menor é mais fácil de ser inflada e menos
desconfortável. Utilizando um detector óptico, o aparelho é capaz de captar as variações do volume sanguíneo que
ocorrem durante a deflação da bainha. Isso faz com que o pulsar sanguíneo na falange
distal altere a absorção dos raios infravermelhos (IV) no sensor óptico (SANTIC et al.,
1995) (Figura 2.7). Um exemplo de medidor de pressão fotopletismográfico
eletrônico/digital pode ser visto na Figura 2.8.

FIGURA – ESQUEMA DO FUNCIONAMENTO DO SENSOR DE PRESSÃO DO TIPO FOTOPLETISMOGRÁFICO – MEDIDOR DE


PRESSÃO FOTOPLETISMOGRÁFICO ELETRÔNICO/DIGITAL

Invasivos

Quanto aos MPS invasivos, é muito difícil classificá-los do mesmo modo que os não-invasivos, pois os
aparelhos que fazem a medida da pressão sanguínea de forma invasiva fazem também a de diversos outros parâmetros
como pH, pressão de CO2 (PCO2), pressão de O2 (PO2), temperatura, etc. Tal fato parece bastante coerente quando se leva
em conta os riscos que o paciente corre quando se faz medidas invasivas apenas para se obter poucas informações.
Como é de se esperar, estes aparelhos são precisos em sua maioria, porém, utilizam um líquido de interface
(geralmente soro fisiológico heparinizado) entre o sangue e o elemento sensor. Este líquido apresenta certa
complacência além de sofrer ação do atrito ao percorrer o cateter, reduzindo o verdadeiro valor da pressão. Além disso,
a presença de microbolhas de ar no líquido funciona como filtro passa-baixas (SYKES et al., 1991). Isso seria evitado
se o sensor estivesse em contato físico direto com o sangue, no entanto, existem certos obstáculos, como riscos de
infecção, rejeição, tamanho do sensor e choque elétricos.
Existem basicamente três tipos de sensores para medir pressão sanguínea direta por efeitos elétricos: resistivos,
capacitivos e indutivos (GUYTON, 1993). Na Figura 2.10 A uma placa metálica é colocada a alguns milésimos de
centímetros acima de uma membrana. Quando a membrana se move para fora, a capacitância aumenta entre a placa e a
membrana e vice-versa. Essa alteração pode ser registrada por meios eletrônicos. Na Figura 2.10 B, uma pequena peça
de ferro repousa sobre a membrana, que pode ser deslocada para cima no interior de uma bobina. O movimento da peça
metálica altera a indutância da bobina, o que também é registrado eletronicamente. Finalmente, na Figura 2.10 C, uma
resistência muito delgada é conectada à membrana. Quando esse filamento é esticado ainda mais, ocorre um aumento na
resistência, e quando comprimido, diminui. Essa alteração pode ser medida mais uma vez, eletronicamente.

transdutor

FIGURA 2.10 – TIPOS DE SENSORES DE MPS DIRETA, A) CAPACITIVO B) INDUTIVO C) RESISTIVO.

13
Como vantagem dos MPS direta sobre os medidores de forma indireta pode citar:

 Apresentação de um sinal contínuo no tempo, promovendo um número maior de informações;


 Medidas mais precisas;
 Podem ser utilizados juntamente com outros sensores para obter outros parâmetros;

Como desvantagens:

 Apresenta uma técnica de difícil aplicação;


 Geralmente requer um meio líquido de interface, o que pode permitir a infusão de bolhas de ar na corrente
sanguínea causando riscos ao paciente;
 Aumenta os riscos de infecções;
 Susceptibilidade a interferências eletromagnéticas e radiofrequência.

4 Fluxo

4.1 Introdução

Comumente as pessoas têm dificuldades em entender a diferença entre velocidade e fluxo (vazão). Antes de fazer
essa diferenciação, é preciso rever alguns conceitos:

 Escoamento permanente: se a velocidade do fluído for constante em relação ao tempo, ou seja, se todos os
elementos infinitesimais de V do fluído que passarem por um determinado ponto O 1 tiver sempre a mesma
velocidade (ver figura 01).
 Líquido incompressível: se sua densidade não varia ao longo do fluxo, caso contrário ele é compressível.
 Fluído ideal: se o fluído for incompressível e não apresentar resistência ao movimento.

v2
O2
R R A
O1 v1
x1  x2
A
t1 x t2

Fig. 01 – Escoamento Permanente.

1º. Velocidade é variação da posição de um móvel sobre variação do tempo.

x
v m/s
t
2º. Fluxo (vazão)  variação de volume sobre variação de tempo.

V 3
Q m /s ou l /s
t
Uma vez feita essas observações, veja a figura a seguir.

Observe a partícula na posição x1 no instante t1. Note que após t ela se encontra na posição x2 no instante t2
percorrendo x. Portanto a velocidade da partícula será:

14
v = x /t

Isso é diferente de fluxo porque diz respeito unicamente à partícula desenhada. Agora imagine que o tubo
esteja cheio dessas partículas e que todas o percorrem com velocidades constantes. Haverá então um fluxo (vazão)
Q que é dado por:

Q = V / t

Note que V quer dizer volume e não velocidade e que pode ser dado pelo produto da área da base A pela
altura x (coloque o tubo na vertical para ver isso).

V = A. x

então

V A.x
Q 
t t

Como x/t é igual a velocidade v temos que: Q = A.v , ou seja, a área vezes a velocidade da partícula. Note
que nesse caso consideramos todas as partículas caminhando uniformemente a uma mesma velocidade.

4.2 Teorema de Bernoulli

Agora, veja um esquema mais complexo.

A1 P1

v1

x1
A2
v2 P2

x2

h1
h2

Se o fluído for ideal e o escoamento permanente, o fluxo será constante ao longo do tubo, pois não haverá
perda de fluído. Então temos Q1 = Q2, ou seja, A1.v1 = A2.v2. Sendo A2 menor que A1, quanto mais estreito for o tubo
mais rápido o fluído escorrerá. Uma vez que as partículas estão em movimento, apresentam uma energia cinética. Ec =
½ m.v2, entretanto, não é de interesse medir essa energia de uma massa como um todo, mas sim, de uma relação
massa/volume, ou seja, densidade.

mv 2 Ec mv 2 Ec v 2
Ec     
2 V V2 V 2

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Como os tubos encontram-se desnivelados, existe também, uma energia potencial gravitacional. Ep g = m.g.h
que também é de interesse na relação massa/volume.

Ep g m.g.h Ep g
Ep g  m.g.h      .g.h
V V V
Também, existe o trabalho realizado sobre o líquido (força x deslocamento) que pode ser medido na relação
massa/volume da seguinte maneira.

T F .x T F .x F
T  F .x      P
V V V A.x A
Então, temos 3 formas diferentes de energia agindo sobre o fluído que podem promover o escoamento. A
energia cinética, a energia potencial e a pressão. Pela teoria da conservação da energia, nada se perde dentro do tubo,
apenas há transformação de uma energia em outra. Então temos.

Ec1 + Epg1 + P1 = Ec2 + Epg2 + P2

1 2 1
v1   .g .h1  P1  v 22   .g.h2  P2
2 2

4.3 Lei de Poiseulle

Quando os Fisiologistas colocam que a velocidade do sangue é diretamente proporcional à quarta potência do
raio ele está se referindo à lei de Poiseulle que diz: V(r) = C.(R2 – r2). Para entender essa lei, temos que nos livrar da
condição estabelecida anteriormente que acredita que o escoamento é perfeito e que não existe resistência da parede dos
vasos sobre o líquido. Isso ocorre sim e no vaso sanguíneo não é diferente.
1 P 2
v(r ) 
4. x

R  r2 
Observe o esquema da figura a seguir. Existem 3 partículas P1, P2 e P3. Todas estão no mesmo instante t1 no
mesmo plano porem, distantes rn do eixo central do vaso. Mesmo que o fluxo seja constante, essas partículas, em
condições reais, vão apresentar velocidades diferentes. Quanto mais se aproximam das paredes, menor será a velocidade
que eles apresentam, pois existe maior resistência enquanto que a medida que se afastam das paredes a resistência é
menor. Logo encontrar sua maior velocidade no centro. Acompanhe isso na lei acima.

Quando é necessário fazer um estudo levando-se em conta todo o sangue sem pensar nas partículas ou
hemácias, faz-se uma média das velocidades e trabalha-se como se todas as partículas andassem a essa velocidade. Mas
quando se quer estudar o movimento das partículas do sangue em um único vaso, levamos em consideração a Leis de
Poiseulle.

r3 P3
R P2
r2
r1
P1
A

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4.4 Número de Reynolds

4.4.1 Escoamento Laminar

Ocorre quando as partículas de um fluido se movem ao longo de trajetórias bem definidas,


apresentando lâminas ou camadas (daí o nome laminar) cada uma delas preservando sua
característica no meio. No escoamento laminar a viscosidade age no fluido no sentido de amortecer
a tendência de surgimento da turbulência. Este escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades
e em fluídos que apresentem grande viscosidade.

4.4.2 Escoamento Turbilhonar

Ocorre quando as partículas de um fluido não se


movem ao longo de trajetórias bem definidas, ou
seja, as partículas descrevem trajetórias irregulares,
com movimento aleatório, produzindo uma
transferência de quantidade de movimento entre
regiões de massa líquida. Este escoamento é
comum na água, cuja a viscosidade e relativamente
baixa

O número de Reynolds (abreviado como Re) é um


número adimensional usado em mecânica dos fluídos para o cálculo do regime de escoamento de
determinado fluido dentro de um tubo ou sobre uma superfície. É utilizado, por exemplo, em
projetos de tubulações industriais e asas de aviões. O seu nome vem de Osborne Reynolds, um
físico e engenheiro irlandês. O seu significado físico é um quociente entre as forças de inércia e as
forças de viscosidade

O número de Reynolds em Tubos

Re < 2000 – Escoamento Laminar.


Re .
vc 
D.

ρ = massa específica do fluido


µ = viscosidade dinâmica do fluido
v = velocidade do escoamento
D = diâmetro da tubulação

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