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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ANANINDEUA


FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

ADRIANA THAIS BRITO OLIVEIRA


EVELY JAMILY ARAÚJO SIQUEIRA
DANIELA BEZERRANOBRE
GEANNE CRISTINE MIRANDA DOS SANTOS
HUSIN LIMA VERDE DOS SANTOS
JOAO VITOR OLIVEIRA LOPES

RELATÓRIO
RESISTORES

ANANINDEUA - PA
2022
ADRIANA THAIS BRITO OLIVEIRA
EVELY JAMILY ARAÚJO SIQUEIRA
DANIELA BEZERRANOBRE
GEANNE CRISTINE MIRANDA DOS SANTOS
HUSIN LIMA VERDE DOS SANTOS
JOAO VITOR OLIVEIRA LOPES

RELATÓRIO
RESISTORES

Relatório apresentado à Faculdade de Engenharia de


Materiais da Universidade Federal do Pará, como
requisito avaliativo da disciplina de Física Experimental.

Orientador: Profº. Dr. Marcos Benedito Caldas Costa

ANANINDEUA - PA
2022
SUMÁRIO

1. RESUMO………………………………………………………………………………..1
2. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………1
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL…………………………………………………2
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES……………………………………………………….4
5. CONCLUSÃO…………………………………………………………………………..6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.…………………………………………………
1. RESUMO
Este relatório tem o propósito de relatar o experimento executado durante a disciplina de
Física Experimental do curso de Engenharia de Materiais na universidade Federal do Pará – campus
de Ananindeua. Os procedimentos experimentais foram realizados com 4 resistores e teve por
objetivo o estudo de resistores elétricos em paralelo, em série e misto, e atrelar os conhecimentos
aprendidos em sala com a prática laboratorial. A prática teve por intuito analisar os valores entre
resistência teórica e experimental de cada circuito e resistor, além de, calcular a tolerância de
resistores de furo de passagem.
2. INTRODUÇÃO
Os resistores são componentes essenciais dos circuitos eletrônicos e desempenham um papel
vital na supervisão e controle da corrente elétrica. (Padilla, 2011). Este relatório explora as funções,
tipos, códigos básicos de programação e aplicações práticas de resistores e enfatiza a importância
desses componentes no projeto e otimização de circuitos.

São componentes que oferecem resistência elétrica no circuito limitando sua intensidade,
normalmente representado como R em formulas e com a unidade de medida em ohms (Ω) por serem
usados na microeletrônica contem cores indicando seu valor (PIRES et al, 2010).
“Os resistores na eletrônica são como obstáculos na vida; sua presença nos ensina a regular a
corrente dos desafios." - Albert Ohm

“A resistência em um circuito é a medida da persistência elétrica; da mesma forma, a


resistência humana é a medida da perseverança na jornada da vida." - Thomas Joule

“Assim como os resistores estabilizam a corrente, a resiliência estabiliza a jornada da


existência." - Marie Curie

“Os resistores são os guardiões da ordem no reino da eletrônica, controlando o fluxo de


energia como sábios reguladores da corrente." - Nikola Tesla

“Na sinfonia elétrica da vida, os resistores desempenham o papel crucial de ajustar as notas,
garantindo harmonia no concerto da existência." - Isaac Ohmton

"A resistência em um circuito é a dança equilibrada entre o desafio e a estabilidade, uma


coreografia elétrica que molda nosso caminho." - Ada Lovelace
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O Experimento de Resistores exige um componente chamado protoboard, também chamado
de matriz de contatos ou placa de prototipagem, consiste numa placa com furos e conexões internas
para montagem de circuitos, dessa forma, sendo então, utilizado para testes com componentes
eletrônicos. Utilizou-se também um multímetro que aferiu os dados de cada resistor para possível
comparação com os resultados teóricos.

A partir dos resistores dados, foi calculado teoricamente suas resistências individuais, em
paralelo, em série e mista tendo como base a tabela de cores (figura 2), anotou-se esses resultados,
após isso, os resistores foram dispostos no protoboard e medidos de forma padronizada, conforme a
figura abaixo.

Figura 1- Medição da resistência experimental com o multímetro

Fonte: os autores, 2023


Figura 2- Tabela de acordo com o código de cores

Fonte: Guia experimento de física, 2023

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após o preenchimento da tabela de acordo com o código de cores(fig.3), foi possível
classificar os resistores, os resultados obtidos se encontram na tabela abaixo.
Figura 3- Tabela de classificação dos resistores

Fonte: os autores, 2023


Para calcular a resistência teórica, com base na tabela de código de cores, foram realizados os
seguintes cálculos:
𝑅1 = 2 2 ∗ 100 = 2200Ω
𝑅2 = 1 0 ∗ 1000 = 10000Ω
𝑅3 = 1 0 ∗ 1000 = 10000Ω
𝑅4 = 3 9 ∗ 100 = 3900Ω
Os resultados dos valores experimentais da resistência medidos com um multímetro foram:
𝑅1 = 2910Ω
𝑅2 = 1070Ω
𝑅3 = 10140Ω
𝑅4 = 3820Ω
Após a comparação dos valores de resistências teóricos e experimentais, concluiu-se que
valores experimentais das resistências estão dentro da tolerância especificada por cada resistor, isso
comprova que as medições são consistentes com os valores teóricos esperados, levando em
consideração as tolerâncias associadas.
Na segunda parte do experimento, foi obtido como resultado, tanto teórico como
experimental, as resistências equivalentes das associações em série, paralelo e mista.Abaixo estão os
cálculos das resistências obtidas:
1- Associação em série:

● Teórico:
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅4

𝑅𝑒𝑞 = 2200Ω + 10000Ω + 10000Ω + 3900Ω = 26100Ω

● Experimental- multímetro:
𝑅𝐸𝑥𝑝 = 26300Ω
Figura 4 – Circuito com associação em série

Fonte: os autores, 2023

2- Associação em paralelo:
● Teórico:
1 1 1 1 1
𝑅𝑒𝑞 = + + + = ∗ (𝑖𝑛𝑣. )
𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅4 𝑅𝑇
1 1 1 1
𝑅𝑒𝑞 = + + + = 1097,94Ω
2200Ω 10000Ω 10000Ω 3900Ω

● Experimental- multímetro:
𝑅𝐸𝑥𝑝 = 1097Ω

3- Associação mista:
● Teórico:
1 1
𝑅𝑒𝑞 = ( + ) + 𝑅3 + 𝑅4
𝑅1 𝑅2
1 1
𝑅𝑒𝑞 = ( + ) + 10000Ω + 3900Ω
2200Ω 10000Ω
𝑅𝑒𝑞 = 15703Ω

● Experimental- multímetro
𝑅𝐸𝑥𝑝 = 15760Ω
Figura 5 – Circuito com associação mista

Fonte: os autores, 2023


Os resultados experimentais são próximos aos valores teóricos, mas há algumas diferenças.
Essas discrepâncias podem ser atribuídas a fatores como a precisão dos componentes utilizados,
calibração do equipamento de medição e possíveis erros experimentais. Geralmente, pequenas
variações são esperadas.

No caso da associação em série, a resistência experimental é ligeiramente maior que a


teórica, indicando possíveis resistências adicionais no circuito ou variações nos valores nominais dos
resistores. Na associação em paralelo, os valores teóricos e experimentais são bastante próximos,
sugerindo uma boa concordância entre a teoria e a prática para essa configuração específica.

Quanto à associação mista, novamente, a diferença entre os valores teórico e experimental


pode ser devido a fatores experimentais ou a variações nos componentes. É importante considerar a
incerteza associada aos instrumentos de medição e as características específicas dos componentes ao
analisar as diferenças entre os resultados teóricos e experimentais.

5. CONCLUSÃO

Assim, vimos que ao analisar os valores da resistência das associações de resistores com o
voltímetro notou-se uma pequena variação entre os valores teórico e experimental das associações.
Com isso, pode-se concluir que é possível determinar a resistência de resistor tomando como base
intepretação das faixas de cores dispostas no resistor, e analisar a sua tolerância.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HALLIDAY, David.; RESNICK, Robert.; WALKER, Jearl. Fundamentos da Física. 8 ed. - Rio de
Janeiro: LTC, Vol. 1. 2008.
PADILLA, R. M. A. (2011). Estudo de Transporte de Carga de Polímeros de Polianilina (Dissertação
de Mestrado em Engenharia Elétrica, PUC-Rio). Rio de Janeiro. Disponível em:
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18472@1
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