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Lecture Slides

Chapter 7

Shafts and Shaft


Components

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Sumário do Capítulo

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Projeto de árvores

 Seleção de Materiais
 Geometria
 Tensões e Resistência
◦ Resistência estática
◦ Resistência à Fadiga
 Deflexão e Rigidez
◦ Flexão
◦ Torção
◦ Rotação nos mancais
◦ Deflexão para carregamento lateral para eixos curtos
 Vibração devida a frequência natural

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Materiais para árvores

 Deflexão controlada primariamente pela geometria, não pelo


material
 Tensões controladas pela geometria, não pelo material
 Resistência controlada pelas propriedades do material

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Materiais para árvores

 Árvores normalmente são feitas de aço de baixo carbono,


estirados a frio ou laminados a quente, por exemplo, AISI
1020–1050.
 Propriedades de fadiga normalmente não melhoram
apreciavelmetne com alta liga ou tratamento térmico.
 Endurecimento superficial só é usado, tipicamente, quando a
superfície da árvore é carregada diretamente.

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Materiais para Árvores

 Aço estirado a frio para d < 3 in, tipicamente.


 Aço laminado a quente para diâmetros maiores. Deve ser
completamente usinado
 Para pequenas quantidades
◦ Usinagem em tornos é típica
◦ Mínima remoção de material pode ser um critério de projeto
 Para grandes quantidades
◦ Forjamento ou fundição são comuns
◦ Mínimo uso de material pode ser um critério de projeto

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Layout da Árvore

 Considerações
◦ Posicionamento
axial dos
componentes
◦ Absorção de cargas
axiais
◦ Dispositivos para
transmissão de
torque
◦ Montagem e
desmontagem

Fig. 7–1

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Posicionamento Axial dos Componentes

Fig. 7–2
Shigley’s Mechanical Engineering Design
Suporte de Cargas Axiais
 Cargas axiais devem ser transmitidas por um mancal para a
carcaça
 Normalmente um único mancal deve suportar a carga axial
 Permite tolerâncias maiores e evita o travamento

Fig. 7–3
Fig. 7–4 Shigley’s Mechanical Engineering Design
Transmissão de Torque

 Meios mais comuns para transmissão de torque


◦ Chavetas
◦ Estrias
◦ Parafusos
◦ Pinos
◦ Ajustes por interferência
◦ Ajustes cônicos
 Chavetas são umas das mais empregadas
◦ Montagem fácil por encaixe
◦ Orientação angular positiva
◦ “Fusível mecânico”

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Montagem e Desmontagem

Fig. 7–5

Fig. 7–6
Shigley’s Mechanical Engineering Design
Montagem e Desmontagem

Fig. 7–7

Fig. 7–8
Shigley’s Mechanical Engineering Design
Projeto de Árvores para Tensão
 As tensões são avaliadas apenas nos pontos críticos
 Os pontos críticos tipicamente são
◦ Na superfície externa
◦ Onde o momento de flexão é grande
◦ Onde existe torque
◦ Onde existe concentração de tensões

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Tensões em Árvores

 As equações de tensão são adaptadas à arvores por conveniência


 Cargas axiais são pequenas e constantes, tipicamente, e serão
ignoradas por hora
 Tensões média e alternada padrões
 Adaptadas a seções circulares

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Tensões em Árvores

 As tensões são combinadas em tensões equivalentes de von


Mises

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Tensões em Árvores

 Substituimos as tensões de von Mises em algum critério de


falha. Por exemplo, usando a linha de Goodman modificada,

 Para o projeto é útil resolver para d .

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Tensões em Árvores

 A mesma técnica pode ser usada com qualquer critério de falha


por Fadiga.
 As equações são referenciadas por DE, representando “Energia
de Distorção”, e o critério de fadiga usado. Por exemplo, DE-
Goodman, DE-Gerber, etc.
 Para análise, podemos usar estas equações customizadas, ou
fazer “na mão”, como visto no Capítulo 6.
 Para projeto, usar as equações customizadas para d é muito mais
conveniente.

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Equações de Projeto

 DE-Gerber

where

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Equações de Projeto
 DE-ASME Elliptic

 DE-Soderberg

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Tensões em árvores para rotação

 Para árvores com momento constante fletor constante e


momento de torção constantes
◦ A tensão de flexão é completamente reversa, já que um
element de tensão na superfície alterna completamente entre
tração e compressão a cada rotação
◦ A tensão de torção é constante
◦ As equações anteriores simplificam-se com Mm e Ta iguais a 0.

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Verificação de escoamento
 Sempre é necessário averiguar a falha estática, mesmo quando o
critério principal de projeto é a fadiga.
 O critério de Soderberg proteje automaticamente contra o
escoamento.
 O critério ASME-Eliptico considera o escoamento, mas não é
completamente conservador.
 Os critérios de Gerber e Goodman Modificado necessitam de uma
verificação explícita de falha por escoamento.

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Verificação de escoamento
 Usando o critério de von Mises,

 Uma verificação simplificada alternativa é obter uma estivamativa


conservadora de s'max somando s’a e s'm
s max
  s a + s m

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–1

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–1 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–1 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–1 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–1 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Estimativas da concentração de tensões.

 A análise de tensões em árvores depende fortemente da


concentração de tensões.
 Os fatores de concentração de tensões depende dos tamanhos,
que não são conhecidos durante a fase de projeto!
 No entanto, tipicamente chavetas e ressaltos tem proporções
padronizadas, o que permite que os fatores sejam determinados
antes das dimensões reais serem calculadas.

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Estimativas da concentração de tensões

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Redução de concentração de tensões em filetes

 Mancais normalmente precisam de cantos relativamente “vivos”


 Se o ressalto está em um local crítico, medidas podem ser
tomadas para reduzir a concentração
(a) Corte de raio grande na direção do ressalto
(b) Sulco de alívio do ressalto
(c) Sulco de alívio de raio grande

Fig. 7–9
Shigley’s Mechanical Engineering Design
Exemplo 7–2

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Fig. 7–10

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–2 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Considerações de deflexão

 O cálculo da deflexão em um ponto de interesse necessita da


especificação completa de todas as dimensões da árvore!
 Uma técnica usual é dimensionar as seções críticas para tensão,
estimar valores razoáveis para as demais e fazer a análise de
deflexões.
 A deflexão deve ser calculada em mancais e engrenagens, pelo
menos.

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Considerações de deflexão

 As deflexões permitidas dependem das especificações dos


fabricantes. Alguns exemplos na Tabela 7-2.

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Considerações de deflexão

 O cálculo de deflexões é simples, porém trabalhoso, entediante e


propenso a erros quando realizado manualmente.
 Cada ponto de interesse requer um novo cálculo de deflexão.
 Na prática moderna, tipicamente usamos computadores.
 Como opções existem programas especializados para cálculos de
árvores, para cálculos de vigas, e programas de elementos finitos.

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7-3

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–3 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–3 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–3 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–3 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–3 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Ajuste de diâmetros para deflexão permissível

 Se alguma deflexão for excessiva, como I é prpopocional a d4,


um novo diâmetro pode ser calculado com

 Analogamente, para inclinações,

 Devemos determiner a maior razão dnew/dold, e multiplicar todos


os diâmetros por esta razão.
 A restrição mais apertada vai ser obedecida estritamente, e as
demais serão satisfeitas com folga.

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–4

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Deflexão angular de árvores

 Para uma árvore escalonada onde cada trecho tem comprimento


li e está sujeita um torque Ti, a deflexão angular é calculada com:

 Se o torque é constante e o material é homogêneo

 Na práticas estas formulas subestimam levemente a deflexão.


 A rigidez torcional de uma árvore escalonada é dada por

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Velocidades Críticas
 Uma árvore com massa e rigidez tem uma velocidade crítica na
qual a operação se torna instável.
 Componentes adicionados à árvore tem velocidades críticas
ainda menores.
 Os projetistas devem garantir que a velocidade de operação seja
pelo menos o dobro da velocidade crítica.

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Velocidades Críticas
 Para uma árvore biapoiada, a primeira velocidade crítica é

 Para um conjunto de acessórios o método de Rayleigh fornece


como aproximãção

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Velocidade Crítica
 A equação (7–23) pode ser aplicada à uma árvore simples se esta
for dividida em seguimentos.

Fig. 7–12
Shigley’s Mechanical Engineering Design
Velocidade Crítica
 Um coeficiente de influência é a deflexão na posição I devido a
uma carga unitária na posição J.
 Da Tabela A–9–6 para uma viga biapoiada com uma carga
unitária

Fig. 7–13 Shigley’s Mechanical Engineering Design


Velocidades Críticas
 Por exemplo, para uma viga biapoiada com três cargas, as
deflexões correspondented à posição de cada carga são

 Se as forças são causadas apenas por forças centrífugas,

 Rearrumando,

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Velocidades Críticas
 Para soluções não triviais deste sistema o determinante da matriz
de coeficientes deve ser nulo.

 Expandindo o determinante,

 Reescrevendo a Eq. 7-27 em termos das raízes

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Velocidades Críticas
 Comparando as Eqs. (7–27) e (7–28),

 Definimos wii como a velocidade crítica se mi estivesse agindo


sozinha.
Da Eq. (7–29), 1
= mi ii
wii
2

 Assim, a Eq. (7–29) pode ser reescrita como

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Velocidades Críticas
 Note que
 A primeira velocidade crítica pode ser obtida da Eq. (7–30) como

 Extendendo esta ideia para um eixo com n-corpos, obtemos a


Equação de Dunkerley,

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Velocidades Críticas
 Como aparecem cargas na Eq. de Dunkerley, se cada carga puder
ser colocada em um posição conveniente e transformada em uma
carga equivalente, a velocidade crítica pode ser obtida pelo
somatório de todas as cargas equivalentes, todas aplicadas na
mesma posição.
 Para uma carga na posição 1, colocada no centro do vão, a carga
equivalente é

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–5

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–5

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–5 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–5 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–5 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–5 (cont.)

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Exemplo 7–5 (cont.)

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Exemplo 7–5 (cont.)

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Exemplo 7–5 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Parafusos de Fixação
 Parafusos de fixação resistem movimento axial e rotativo
 Criam uma força compressive e atrito
 A ponta do parafuso pode penetrar ligeiramente na árvore.
 Vários tipos estão disponíveis

Fig. 7–15
Shigley’s Mechanical Engineering Design
Parafusos de sustentação

 Resistência ao movimento axial do movimento do


componente relative à arvore é chamado de capacidade de
sustentação.
 Valores típicos mostrados na Tab. 7-4 são aplicáveis à
resistência axial e torcional
 Fatores de segurança típicos são 1.5 a 2.0 para carregamento
estático, e 4 a 8 para carregamento dinâmico
 O comprimento deve ser cerca de metade do diâmetro da
árvore

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Parafusos de sustentação

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Chavetas e Pinos

 Usadas para garantir


o posicionamento e
transmitir torque

Fig. 7–16

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Pinos cônicos

 Pinos cônicos são dimensionados pelo maior diâmetro


 O diâmetro na extremidade menor é dado por

 A Tabela 7–5 tamanhos padronizados da série em polegadas

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Chavetas

 Chavetas podem ser quadradas ou retangulares


 O diâmetro da árvore determina o tamanho da chaveta

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Chavetas
 Chavetas falham por cisalhamento ou compressão
 O comprimento da chaveta é escolhido para fornecer o fator de
segurança desejado
 O fator de segurança não deve ser muito grande, para que a
chaveta falhe primeiro
 O tamanho da chaveta é limitado ao tamanho do cubo
 O tamanho da chaveta não deve exceeder 1.5 o diâmetro do
eixo para evitar problemas com torção
 Múltiplas chavetas podem ser usadas para aumentar o torque
transmitido, orientadas a 90º uma da outra
 Tipicamente feitas de aço de baixo carbono laminado frio, com
dimensões ligeiramente menores que as nominais para facilitar
a inserção no rasgo
 Um parafuso de fixação pode ser usado para fixar a chaveta
para posicionamento axial e minimizar o jogo rotacional
Shigley’s Mechanical Engineering Design
Chaveta de cabeça de quilha

 Esta chaveta é afunilada para que a inserção seja fácil e a


fixação seja por atrito
 A cabeça simplifica a remoção
 A cabeça girando pode ser perigosa!

Fig. 7–17

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Chaveta Woodruff

 Chavetas Woodruff penetram mais fundo na árvore


 Úteis para árvores menores para prevenir a rotação da chaveta.
 Quando usadas próximas a um ressalto, a concentração de
tensões interfere menos com o ressalto do que uma chaveta
quadrada

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Woodruff Key

Shi
Woodruff Key

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Fatores de concentração para chavetas

 Para assentos de chaveta de extremidade fresada, com razão


r/d = 0.02, os gráficos de Peterson’s fornecem
◦ Kt = 2.14 para flexão
◦ Kt = 2.62 para torção sem a chaveta instalada
◦ Kt = 3.0 para torção com a chaveta instalada
 Manter o final do assento da chaveta a uma distância de d/10 do
ressalto previne que as duas concentrações de tensões combinem

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–6

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Exemplo 7–6 (cont.)

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Anéis de retenção
 Anéis de retenção podem ser usados no lugar de ressaltos para o
posicionamento axial, ao invés de ressaltos

Shigley’s Mechanical Engineering Design


Anéis de retenção
 Anéis de retenção devem ser bem assentado no fundo da ranhura
para suportar cargas axiais contra os lados da ranhura
 Isto requer cantos vivos no fundo da ranhura
 Fatores de concentração de tensão para ranhuras de fundo plano
estão disponíveis nas Tabelas A–15–16 e A–15–17.
 Os fatores típicos são altos, da ordem de 5 para flexão e
carregamento axial, e 3 para torção.

Shigley’s Mechanical Engineering Design

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