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O artigo 206° da Constituição de 1988 assegura ao cidadão brasileiro o direito a uma

educação pública de qualidade, dotada de aparatos tecnológicos e profissionais qualificados


que possibilitem ao estudante um aprendizado eficiente. No entanto, é perceptível que a
implementação deste direito não se dá na prática, refletindo em um ensino público precário
que não garante ao aluno as condições básicas para que esse possa aprender após a pandemia
do COVID - 19. Tal questão dificulta o acesso ao conteúdo dos alunos que possuem um
pequeno poder aquisitivo assim como as condições sanitárias e a infraestrutura das escolas
impedem o retorno seguro dos estudantes.
Conforme o pensamento de Karl Marx, a burguesia detentora dos meios de produção,
explora o proletariado que trabalha sob condições precária e recebe uma pequena parcela de
sua contribuição no setor industrial. Desta forma, as classes sociais dotadas de um baixo
poder aquisitivo sofrem com os danos causados pela pandemia do COVID –19,
especialmente no contexto escolar, em que os alunos da escola pública não possuem
condições para possuir aparelhos tecnológicos e assim acompanhar as atividades escolares.
Com isso, infere- se que os estudantes da rede pública ficarão atrasados com relação aos
alunos de escolas particulares, tendo resultados baixos nos vestibulares e comprometendo seu
ingresso no mercado de trabalho.
A série “Anne With na E” relata a intensa preocupação dos professores em manter o
aprendizado de seus alunos exitoso e duradouro, sendo assim a Sta. Stacy resolveu entregar
os materiais de estudo na residência dos seus alunos para evitar a evasão destes em um
contexto escolar. Entretanto, é perceptível que as redes de ensino público brasileiras não
detêm de um protocolo de biossegurança assim como uma infraestrutura que permita o
estudante exercer suas atividades diárias em um ambiente seguro. Com isso, percebe – se que
o estudante não terá garantias de um retorno seguro e não possuirá um acompanhamento
adequado que o permita uma aprovação nos vestibulares.
Portanto, a fim de minimizar os danos causados pela evasão escolar dos alunos do
setor público, é necessário a realização de investimentos nas escolas públicas e políticas
públicas que atentam as comunidades de baixo poder aquisitivo, por meio de propagandas,
sendo financiadas pelo Ministério da Educação, garantindo uma infraestrutura adequada para
que o aluno sinta- se seguro para realizar suas tarefas escolares com eficiência.

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