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ABAETETUBA-PA
2021
Ao contrário de alguns discursos proclamados no início da pandemia e consentidos por
uma porcentagem da população Brasileira, a COVID-19 não é considerada pelos estudiosos e
pesquisadores da área apenas como uma “gripezinha”. Isso se deve ao fato de que a pandemia
é responsável por um período que podemos comparar com a “Grande Depressão”, ocorrida
em 1929 – acontecimento este que desencadeou um período de instabilidade política e social,
tal como o COVID-19. Paralelamente, é importante ressaltar que a pandemia impossibilitou o
aprimoramento do sistema educacional, uma vez que o contágio se dá a partir do contato entre
os indivíduos. Dessa forma, fez-se necessário o afastamento por completo de toda a esfera
acadêmica, para que estes ficassem em isolamento domiciliar. Assim, as medidas
emergenciais adotadas, a exemplo a implantação do ensino emergencial, vulgo ensino
“terremoto”, foram de extrema relevância para dá sequência ao ensino-aprendizagem.
De acordo com a LDB/96, a educação escolar pública é dever do Estado, que garantirá a
efetivação dos padrões mínimos da qualidade do ensino, os quais serão estabelecidos com a
diversidade e a quantidade mínima, por aluno, dos recursos imprescindíveis ao
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. (art.4, IX). No entanto, a prática não
supera a teoria isso porque, atualmente, a nova modalidade de ensino remoto se demonstra
insuficiente, principalmente na questão do ensino de textos acadêmicos visto que os alunos
utilizam essa abertura tecnológica de forma não apreciativa – muitas das vezes não prestam
atenção e gazetam a aula abrindo uma nova aba de internet, assim, essa atitude desagradável
irá gerar uma sobrecarga por parte dos educadores. Além desse feito, outra pretensão que se
faz necessária é o ensino remoto com ênfase para a produção e interpretação de textos
acadêmicos para/com os estudantes portadores de deficiência, seja auditiva ou visual.
A excessiva demora do Governo Brasileiro para aceitar a pandemia como algo que iria
causar grande instabilidade em nossa sociedade, fez com que houvesse um atraso na adoção
de medidas restritivas e colaborativas, como a do ensino remoto – recurso este que já deveria
ser implantado, uma vez que vivemos na era da informatização. Insta ressaltar ainda que, para
uma sociedade acostumada, desde o meado do século XVIII, a frequentar uma sala de aula e a
poder usufruir das regalias oferecida por esta se adaptar ao ensino remoto foi e ainda é um
processo extremamente lento, que requer não somente ferramentas e investimentos, mas
também muita força de vontade por parte dos educadores e estudantes, principalmente aqueles
que trabalham e são PCD (Pessoas com deficiência), ponderando que o ensino remoto
destinadas a pessoas com algum grau de deficiência é muito dificultoso. Concluísse, portanto,
que o comprometimento do aluno com a educação por esse novo modelo de ensino
tecnológico não irá substituir o presencial e que tentar se retirar desse meio demonstrará o
desrespeito ao trabalho árduo dos educadores.