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O ano de 2020 foi histórico na história da humanidade por ser o ano em que a

sociedade contemporânea se viu desafiada pela pandemia da COVID-19. O


impacto foi avassalador com um número expressivo de vítimas fatais em todo o
mundo, aliado com um movimento de forte regressão econômica global,
agravando as desigualdades sociais.

No âmbito escolar, todos os níveis de ensino, do básico ao superior foram


afetados. Muitas universidades tiveram que mudar seus métodos de ensino e
adicionar novas estratégias usando os avanços tecnológicos a seu favor. Um
dos efeitos da pandemia foi que muitas instituições de ensino e academias
tiveram uma diminuição dramática em suas populações estudantis. Isso levou
as instituições de ensino básico e superior à acelerar o processo de ensino a
distancia, que tinham uma rejeição bem grande por parte da sociedade
acadêmica e população em geral. Porém a pandemia fez essa rejeição reduzir
drasticamente por ser o único meio seguro para a realização das atividades de
ensino. Portanto as universidades passaram a usar métodos tecnológicos para
aprimorar o ensino remoto, facilitando a realização de suas atividades como
criação de textos científicos dos alunos e seus estudos. Em 2020, ferramentas
como: “TEEMS”, “MEET” e o “CANVAS” passaram a ser mais utilizadas,
tornando-as populares em sala de aula e até mesmo no ambiente de trabalho.

Essas ferramentas ajudaram professores e alunos a encontrar novas maneiras


de comunicação e do letramento acadêmico. No entanto, foram patenteadas
varias dificuldades entre professores e alunos. Durante a adaptação dessas
plataformas, muitos educadores tiveram que se empenhar para planejarem
suas aulas remotas, e alguns alunos sentiam-se desanimados e assoberbados
com a nova metodologia de ensino. A criação de sistemas híbridos de
aprendizagem possibilitou aos alunos uma maior adesão ao modelo “a
distancia” e com isso obtiveram uma maior autonomia na hora de estudar,
possibilitando a flexibilização das suas rotinas de estudo, algo até então
impensável nos métodos tradicionais. Com essa autonomia os alunos usam as
plataformas para desenvolver suas habilidades de escrita e se conectar com
ambientes virtuais, fazendo com que se desenvolvam novos gêneros textuais.

É importante que as faculdades incentivem os alunos a escrever textos


acadêmicos frequentemente, tornando a experiência cotidiana parte de sua
educação. Isso inclui incentivar os alunos a trabalhar em sua escrita em
ambientes presenciais e virtuais. Além disso, as faculdades precisam estimular
hábitos de alfabetização acadêmica por meio de interações diárias com outros
docentes. Ademais promover conversas sobre gênero de texto acadêmico
ajuda os alunos a entender problemas comuns de escrita. Ao analisar a leitura
por esse ângulo, aprendemos que escrever trabalhos para as universidades
não é só absorver informações, e sim explorar suas próprias ideias e
desenvolver uma estrutura lógica para elas. Conclui-se que é importante que
os alunos tenham a pratica da escrita para se interar mais sobre os assuntos
do mesmo gênero textual em seus trabalhos acadêmicos para que os ajudem
na construção de textos como, por exemplo, monografias e artigos.

REFERENCIAS:

Letramentos acadêmicos e multimodalidade em contexto de EaD


semipresencial | Scripta (pucminas.br). Acessado em 31/10/22
A ESCRITA NA UNIVERSIDADE: REFLEXÕES SOBRE OS TIPOS DE
LETRAMENTO E O DISCURSO ACADÊMICO-CIENTÍFICO ATUAL | Ideação
(unioeste.br) Acessado em 31/10/22
ASSIS, Juliana Alves; KOMESU, Fabiana; FLUCKIGER, Cédric. Práticas
discursivas em letramento acadêmico: questões de estudo: volume 4:
efeitos da Covid-19 em práticas letradas acadêmicas. Belo Horizonte: PUC
Minas, 2020. 

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