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E. M. E. F. PLÁCIDO DE CASTRO.

Professor: CARLOS EDILON


Disciplina: MATEMÁTICA
Turma: 8º ANO
Aluno (a): Nº:
Data: / / ATIVIDADE 1 DIAGNÓSTICA

COMO ESTUDAR EM TEMPOS DE PANDEMIA


Um guia para professores e alunos interessados em ensinar e aprender nesse período de escolas
fechadas
A matemática de uma pandemia é clara: a não ser que pratiquemos distanciamento social radical, teremos
milhares de casos de Covid-19 no Brasil. Países que agiram rapidamente conseguiram evitar o colapso de seus
sistemas de saúde e reduziram taxas de mortalidade. No tabuleiro da saúde pública, escolas e universidades tornaram-
se peças centrais. 

Em diversos países, incluindo o Brasil, universidades e escolas estão transferindo suas aulas para plataformas
online. Dado que os estudantes estarão afastados das salas de aula por tempo indeterminado, é fundamental criar
estratégias para garantir que eles possam continuar aprendendo de forma saudável e viável durante a crise. Mas achar
que vamos mover a escola para dentro de casa em um passe de mágica é ilusão. É impossível conseguir “cobrir” o
mesmo currículo, é irreal achar que professores terão tempo para executar todos os seus planos de aula online e é
cruel exigir que crianças e adolescentes passem toda uma manhã em videoconferência.

E pais, provavelmente, não vão ter tempo ou formação para acompanhar as atividades das crianças por
semanas a fio. O primeiro passo, portanto, é ajustar nossas expectativas e entender que qualquer solução agora será
insuficiente e que nossas expectativas precisam ser realistas.

Mas como garantir que nossos alunos continuem aprendendo em meio ao isolamento físico, social e ao
fechamento de escolas e universidades? Como seguir adiante sem depender da cacofonia de “dicas e truques” que
hoje saturam a internet?

No Brasil, alunos mais carentes não têm como seguir cursos online. Além de terem menor acesso a internet e
computadores em casa, eles dispõem de menor espaço físico para assistir a aulas virtuais. Problema semelhante foi
identificado na cidade de Nova Iorque, onde aproximadamente 300 mil dos mais de um milhão de alunos da rede não
têm acesso domiciliar a computadores ou internet. Por isso, além de oferecer treinamento emergencial aos
professores, a prefeitura de Nova Iorque também decidiu disponibilizar roteadores wifi e computadores aos alunos
que mais precisam. Faremos isso no Brasil?

https://epoca.globo.com/como-estudar-em-tempos-de-pandemia-24318249, adaptado e
acessado em 08/02/2021

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